Cofina distribui 3 milhões em dividendos

  • + M
  • 6 Abril 2023

A última vez que a Cofina remunerou os seus acionistas através de dividendos foi em 2016, quando pagou 15 cêntimos por ação.

A Cofina vai distribuir 3,1 milhões de euros em dividendos ou três cêntimos por ação. A proposta vai ser discutida em assembleia-geral no próximo dia 28 de abril.

A última vez que a Cofina remunerou os seus acionistas através de dividendos foi em 2016, quando pagou 15 cêntimos por ação. As ações da Cofina fecharam esta sexta-feira com uma queda de 0,7% nos 0,28 euros, que conferem aos títulos uma taxa de dividendo de 10,6%.

A Cofina, recorde-se, fechou 2022 com lucros de 10,451 milhões de euros, um crescimento de 147,4% em relação ao exercício de 2021. “O crescimento das receitas de publicidade e de produtos de marketing alternativo, em 5% e 9,5% respetivamente, mais do que compensaram a quebra verificada nas receitas de circulação, conduzindo a Cofina a um incremento de receitas para 76 milhões de euros face aos 75,8 milhões registados um ano antes”, justificava a empresa no relatório enviado à CMVM. As receitas de circulação registaram no último ano um recuo de cerca de 8,5%, para 29,6 milhões de euros.

A Cofina registou então receitas de 76 milhões de euros, um crescimento residual de 1,2%. As receitas de publicidade situaram-se nos 28,1 milhões (+5%) e as de marketing alternativo e outros nos 18,3 milhões (+9,5).

Em 2022, a empresa registou um EBITDA operacional de 13,6 milhões de euros (-8,2%) e um EBITDA de 8,9 milhões de euros, uma quebra de 35,4%. Este foi “fortemente impactado pelo reconhecimento de imparidades de goodwill e de custos não recorrentes, afirma a Cofina.

O EBITDA TV foi de cerca de cinco milhões de euros (+0,3%) e o da área de imprensa, que inclui também a BOOST (Eventos, Activation e Publishing) foi de 8,6 milhões (-12,5%).

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Berlusconi diagnosticado com leucemia

  • ECO
  • 6 Abril 2023

O antigo primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi está internado, desde quarta-feira, numa unidade de cuidados intensivos de um hospital em Milão e foi diagnosticado com leucemia.

O antigo primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi está internado numa unidade de cuidados intensivos de um hospital em Milão e foi diagnosticado com leucemia, avança a Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Berlusconi, de 86 anos, está internado na unidade de cuidados intensivos do hospital San Raffaele, em Milão, desde quarta-feira, depois de ter dado entrada na unidade hospitalar com problemas respiratórios.

Os dois médicos que estão a fazer o acompanhamento do ex-primeiro-ministro revelaram ainda que tinha Berlusconi tinha sido diagnosticado com leucemia.

Nos últimos meses o ex-chefe de Governo teve vários problemas de saúde, sendo que um dos mais recentes aconteceu em 2020, quando apanhou Covid e esteve internado durante 10 dias.

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Ministro da Defesa confirma preparativos para contraofensiva ucraniana

  • Lusa
  • 6 Abril 2023

A preparação inclui o treino de tropas e a avaliação de como "fornecer o equipamento militar proveniente" dos aliados da Ucrânia.

O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, confirmou esta quinta-feira, em Atenas, que o exército ucraniano está a preparar-se para uma contraofensiva contra as forças russas.

A preparação inclui o treino de tropas e a avaliação de como “fornecer o equipamento militar proveniente” dos aliados da Ucrânia, disse Reznikov aos jornalistas no final de um encontro com o homólogo grego, Nikos Panagiotopoulos.

O ministro não referiu prazos para o início da contraofensiva e, segundo o secretário do Conselho de Defesa e Segurança da Ucrânia, Oleksii Danylov, apenas um número muito reduzido de pessoas conhece os detalhes da operação. “A data do início de certas operações militares e ações militares só é conhecida por um círculo muito pequeno de pessoas”, disse Danylov, citado pela agência noticiosa ucraniana UNIAN.

Os meios de comunicação social gregos noticiaram que a visita de Oleksii Reznikov visava pedir mais ajuda militar à Grécia, mas nem ele nem Panagiotopoulos se referiram à questão. Reznikov limitou-se a agradecer a Panagiotopoulos o equipamento militar já enviado, segundo a agência espanhola EFE.

Antes desta reunião, a Grécia tinha deixado claro que não iria entregar tanques Leopard a Kiev, com a justificação de que o país precisa deles para a sua estratégia de defesa. No final de 2022, Atenas enviou 40 veículos de combate de infantaria BMP-1 de fabrico soviético para a Ucrânia, como parte de um acordo rotativo com a Alemanha, que por sua vez enviou 40 tanques Marder para a Grécia.

Reznikov disse que a Ucrânia pretende continuar a cooperação com a Grécia após a guerra iniciada com a invasão russa em 24 de fevereiro de 2022. O ministro ucraniano precisou que a Grécia poderá ajudar a Ucrânia a desenvolver “as suas capacidades navais”, dada a sua vasta experiência nos campos náutico e marítimo.

Panagiotopoulos disse que a Grécia aderiu a todas as sanções contra a Rússia, “apesar dos custos para a economia grega”, e condenou mais uma vez a “guerra cruel” desencadeada pela invasão russa da Ucrânia.

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Que setor agrícola temos depois de um ano de guerra?

  • ECO
  • 6 Abril 2023

Os impactos da guerra no setor agrícola foram o mote da conferência "Que agricultura temos hoje?", organizada pela CAP e pelo ECO, que decorreu hoje no CCB.

O setor agrícola tem vindo a sentir um aumento nos custos de produção desde que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia começou, há pouco mais de um ano. Consequentemente, esta situação reflete-se na subida dos preços dos produtos, que ainda não estagnou.

Mas será a guerra a única justificação para o aumento dos preços? O que é que realmente tem afetado a agricultura e o custo dos alimentos? Como funciona a produtividade do setor e a autonomia estratégica do país? Qual a relevância de matérias-primas como os fertilizantes e herbicidas? Estes e outros temas estiveram hoje, em debate, na conferência “Um ano de guerra. Soberania Alimentar. Que agricultura temos hoje?”, organizada pela CAP e pelo ECO, no CCB.

Na abertura do evento, Álvaro Beleza, presidente da SEDES, destacou a importância de Portugal ter uma autonomia militar e industrial, mas também agrícola: “A agricultura é relevante pela necessidade que temos de ter autonomia para nos podermos alimentar. A economia, hoje, dada pela indústria agroalimentar portuguesa desenvolveu-se imenso e é relevante por outra coisa muito importante: porque são os agricultores que ocupam o território e são os agricultores que estão no campo, que descarbonizam e que fazem a transição ambiental”.

No primeiro debate da conferência, moderado por Mónica Silvares, editora do ECO, foram abordadas as razões que têm levado ao aumento dos preços. E, quanto a isso, Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, deixou claro que a guerra não é única razão. “A vida mudou, mas começou a mudar com a pandemia, depois com a crise energética, com a neutralidade carbónica e, depois, sim, com os efeitos da guerra”, disse.

IVA Zero é solução?

“A agricultura não é uma máquina de fazer prego. Quando se começa, tem de se acabar. Ou seja, não se pode interromper, independentemente de os preços se alterarem. E isso gera um problema”, continuou o presidente da CAP, ao mesmo tempo que salientou que a medida IVA Zero, que entrará em vigor dia 18 de abril, “não soluciona a questão”.

Por sua vez, Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED, considera que a medida será uma ajuda, mas alertou para o facto de que não garante a estabilização dos preços. Isto porque, mesmo tirando o valor do IVA, ao continuar a haver um incremento nos preços para a produção, o valor final dos alimentos continuará a oscilar.

Portugal é um pequeno país de economia aberta. É uma batalha perdida achar que um país com economia aberta vai conseguir estabilizar os preços. E, se o produtor paga mais por tudo o que aumentou e não tem apoios, vai ter de aumentar os preços”, acrescentou João Duque, economista, que se revelou otimista relativamente ao comportamento da inflação nos próximos tempos, uma vez que considera que “os efeitos da guerra já entraram na normalidade”.

Ou seja, para o economista, “a instabilidade da Ucrânia passou a ser estabilidade”. “Se compararmos os preços do início deste ano com o do ano anterior, vamos perceber uma grande diferença, mas acredito que, à medida que o tempo avançar, as variações relativas vão ser menores do que as do início do ano”, explicou.

A tecnologia como aliada no setor agrícola

No segundo debate do evento, também moderado por Mónica Silvares, foram apresentadas as dificuldades que os agricultores têm para poderem exercer a sua atividade em Portugal. Em comum, todos os convidados deste painel revelaram a insatisfação que sentem devido às exigências burocráticas para o setor agrícola e à legislação em torno dos fertilizantes e herbicidas.

“Sem fertilizantes e sem herbicidas não havia comida no mundo para alimentar a população que há hoje”, começou por dizer Luís Mira, secretário-geral na CAP. Nesse sentido, o responsável da CAP falou da tecnologia como um aliada para esta questão, uma vez que permitiria “colocar o adubo, os herbicidas e os medicamentos somente nas quantidades necessárias”.

A mesma opinião foi partilhada por Felisbela Torres de Campos, presidente da ANIPLA, que destacou que essa tecnologia já existe, “mas não pode ser aplicada porque o agricultor não tem acesso a ela”. “A regulamentação não é ágil o suficiente para se fazer a implementação destas novas tecnologias”, disse.

“A legislação que um agricultor tem de conhecer ocupa um grande tempo que poderia ser usado para se tornar mais sustentável e para chegar ao que as pessoas querem. Tem de ter ajuda, não o consegue fazer sozinho”, acrescentou Gabriela Cruz, presidente da APOSOLO.

Fertilizantes e herbicidas – os inimigos da saúde ou da carteira?

Ainda dentro deste tema, João Coimbra, diretor da ANPROMIS, realçou o problema das restrições ambientais: “A Europa tem as maiores restrições ambientais e isso torna tudo mais caro”. O responsável deu até o exemplo de um herbicida utilizado há 20 anos, que custava sete euros por hectare, e que teve de ser substituído por um herbicida alternativo que custa 77 euros por hectare.

“Isto não é justo para o agricultor porque, quando houve falta de milho em Portugal, importou-se milho com aquele herbicida. E eu até admito que seja mais barato importar do Brasil ou da África do Sul, mas então não proíbam às pessoas que aqui estão de usarem as mesmas ferramentas”, afirmou.

As restrições apresentadas são, de acordo com a presidente da ANIPLA, “um obstáculo à inovação”: “Tudo o que é inovação acontece no resto do mundo, mas não chega à Europa precisamente pela parte regulatória”.

Exemplo disso é a solução de aplicação de agroquímicos com drones, que ainda não está legalizada na Europa, mas que já se pratica em muitos países. “Pedem-nos 50% de redução de agroquímicos, mas não nos deixam usar ferramentas que até os reduziriam em 95%. E o agricultor não quer reduzir 50%, quer reduzir 100% porque os agroquímicos são muito caros”, revelou o diretor da ANPROMIS.

No encerramento da conferência, Pedro do Carmo, presidente da Comissão Parlamentar da Agricultura e Pesca, alertou para a necessidade de se olhar para “a agricultura, os agricultores e a produção como a solução e não como o problema”. “É importante salvaguardar a soberania alimentar. Temos de responder com manutenção de dinâmicas positivas no interior rural. A produção, a distribuição e o consumo têm de estar alinhados”, concluiu.

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Continente eliminou toneladas de sal e açúcar dos seus produtos em três anos

Para além da redução de sal, gorduras e açúcar, a marca encontra-se a trabalhar na redução de outros ingredientes que podem ter impacto negativo na saúde, como os intensificadores de sabor.

Os planos de otimização nutricional que o Continente desenvolveu em mais de 538 produtos de marca própria permitiram a redução de 860 toneladas de açúcar e de 120 toneladas de sal, em três anos. Com esta ação, a insígnia eliminou ainda o óleo de palma em 92 produtos.

Estes resultados são apresentados no âmbito do Dia Mundial da Saúde, assinalado no dia 7 de abril.

Os iogurtes, cereais de pequeno-almoço, bolachas, refrigerantes, batatas fritas, polpas de tomate e sopas de take away são outros produtos destacadas em comunicado de imprensa que sofreram reduções mais significativas, ainda que graduais, “para que o consumidor não sentisse uma grande diferença no sabor”.

Para além da redução de sal, gorduras e açúcar, a marca identificou ainda outros ingredientes que podem ter impacto negativo na saúde dos clientes, como os intensificadores de sabor (como o glutamato monossódico, gorduras hidrogenadas, entre vários aditivos), pelo que “está a trabalhar na sua minimização ou mesmo eliminação sempre que possível“, explica-se em nota de imprensa.

“Paralelamente, o Continente continua a apostar na literacia nutricional dos consumidores através do Semáforo Nutricional na frente das embalagens, que mostra informação simplificada sobre os nutrientes que, em excesso, podem ser um problema grave para a saúde. Através de um código de cores, o semáforo apresenta a concentração de açúcar, sal, gorduras e gorduras saturadas (verde – baixa, amarelo –moderada e vermelho – elevada). Uma dica essencial para escolhas equilibradas é optar mais vezes por alimentos com mais verdes ou amarelos e menos com ‘sinais vermelhos'”, refere-se na mesma informação.

Tânia Lucas, diretora de marcas próprias do Continente explica que esta aposta numa alimentação saudável “não termina nestas medidas”, afirmando que a marca Continente Equilíbrio “continua a crescer e passou recentemente a incluir produtos específicos de alimentação infantil – iogurtes, sumos, cereais -, que podem facilitar os lanches das crianças. Já a marca Continente do Bebé tem opções de alimentação mais saudável para os primeiros 1.000 dias desde o nascimento”, acrescentando que “estamos atentos às necessidades de todos os consumidores e novidades continuarão a surgir”.

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Número de entidades candidatas à consignação do IRS supera este ano as 4.700

  • Lusa
  • 6 Abril 2023

A lista inclui mais de 1.600 associações, cerca de uma centena de casas do povo, vários centros sociais, de dia, paroquiais, infantis ou comunitários, fundações, entre outros.

Mais de 4.700 entidades integram a lista de entidades a quem os contribuintes podem atribuir 0,5% do seu IRS ou doar o benefício fiscal do IVA durante o processo da entrega da declaração, que decorre até 30 de junho. A lista disponibilizada no Portal das Finanças indica que este ano as entidades que cumprem todos os requisitos para serem candidatas a uma parcela do seu IRS ascendem a 4.741, um número que supera as candidatas do ano passado.

Entre estas entidades (cuja lista pode ser consultada em info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/apoio_contribuinte/IRS/Pages/IRS_entidades_beneficiarias_consignacao.aspx) incluem-se mais de 1.600 associações dedicadas a diversos fins, cerca de uma centena de casas do povo, vários centros sociais, de dia, paroquiais, infantis ou comunitários, fundações, cooperativas, coros, creches ou misericórdias.

De acordo com dados facultados à Lusa pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) em 2022 (relativamente aos rendimentos auferidos em 2021), os contribuintes consignaram cerca de 29,1 milhões de euros em IRS e cerca de 1,4 milhões de euros através do benefício fiscal em sede de IVA. “A consignação resultou da decisão de cerca de 860 mil agregados” e chegou a um total de 4.566 entidades, segundo os mesmos dados.

A escolha da ou das entidades beneficiárias desta consignação do imposto pôde ser feita no Portal das Finanças, até 31 de março, ou pode ocorrer no momento do preenchimento da declaração anual do IRS ou da sua confirmação – para quem está abrangido pelo IRS automático.

Em causa estão dois tipos de consignação: 0,5% do IRS liquidado ou a atribuição do benefício fiscal em sede de IVA obtida através das despesas em cabeleireiros e salões de beleza, reparações de carros e motas, restauração e hotelaria e veterinários. O impacto no bolso dos contribuintes sobre as doações através da consignação de 0,5% da coleta do IRS e da atribuição de parte da poupança fiscal do IVA das faturas é diferente.

Enquanto no primeiro caso, o dinheiro é subtraído à receita que reverteria para o Estado, sem ter, por isso, qualquer impacto no imposto do contribuinte (seja no que tenha a pagar ou no reembolso a receber), no segundo, o valor é efetivamente oferecido por quem doa. A entrega da declaração arrancou no dia 1 de abril e termina em 30 de junho.

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Arcádia aposta na Adagietto para gestão das redes sociais

A Adagietto considera que a Arcádia tem um enorme potencial para explorar nas redes sociais e acredita que irá conseguir aproximar a marca "ainda mais" dos portugueses.

A Arcádia, a mais antiga marca portuguesa de chocolates artesanais, conta agora com a Adagietto como agência de comunicação. A agência fica incumbida de planear a estratégia de comunicação, implementá-la nas redes sociais, criar conteúdos e assegurar a estratégia de paid media.

“Estamos com excelentes expectativas em começar esta relação com a Adagietto, que escolhemos após um rigoroso processo de seleção. A marca Arcádia é o nosso maior ativo, que cuidamos de uma forma muito especial, e por isso tem uma história que já conta com 90 anos. Confiamos que, com a Adagietto, a nossa marca está em boas mãos e que este é o inicio de uma parceria duradoura, com muito sucesso”, refere Francisco Bastos, administrador da Arcádia, citado em nota de imprensa.

Já por parte da Adagietto, João Pedro Ferreira, managing partner da agência, afirma que “a Arcádia é uma marca com muitos anos de história, mas que procura sempre inovar e fazer diferente. E a Adagietto identifica-se muito com esta forma de pensar e ambição. É uma marca muito acarinhada em Portugal, com várias histórias interessantes para contar e com um enorme potencial para explorar nas redes sociais. Acreditamos que o trabalho desenvolvido irá conseguir aproximá-la ainda mais dos portugueses e enaltecer todas as suas criações”.

A Arcádia, na família Bastos desde a sua criação em 1933, celebra 90 anos em 2023, ano no qual confia assim a estratégia e conteúdos de Instagram, Facebook e LinkedIn à Adagietto, bem como a estratégia de paid media em redes sociais e GoogleAds.

“Conhecida pelos bombons e pelas línguas de gato, a Arcádia mantém o constante desejo de inovação, aliado à tradição. Isto tem permitido apresentar criações que fazem parte do imaginário nacional e da mesa das famílias portuguesas, e mostrar que o negócio da marca vai muito além do chocolate. Neste momento, a Arcádia posiciona-se como uma marca portuguesa de chocolates, doces e cafetaria”, lê-se em comunicado.

A empresa conta atualmente com 39 lojas abertas em 15 cidades de Portugal.

 

*título retificado no dia 11 de abril

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Altri dá mais ações da Greenvolt e dividendo até 25 cêntimos

  • ECO
  • 6 Abril 2023

Cada 100 títulos da Altri dão direito a 11 ações da Greenvolt. Papeleira de Paulo Fernandes vai dar ainda um dividendo até 25 cêntimos por ação.

Tal como em 2022, a Altri ALTR 1,64% vai voltar a pagar aos seus acionistas um dividendo em espécie, composto por títulos da Greenvolt, e um dividendo em dinheiro num valor por ação até 25 cêntimos, segundo anunciou esta quinta-feira.

A Altri vai entregar o número máximo que ações que detém direta e indiretamente na Greenvolt com o objetivo de concluir a separação dos dois negócios do papel e energias renováveis.

Deste modo, a Altri, que detém diretamente 3,17% do capital da Greenvolt, vai adquirir à Celbi títulos representativos de 13,47% da empresa de energias renováveis. No final, ficará a deter no final 16,64% da Greenvolt, posição que será entregue aos acionistas sob a forma de dividendo em espécie utilizando um fator de 0,112877, que determina quantas ações da Greenvolt serão atribuídas a cada acionista da Altri.

Altri avança mais de 1%

Com este fator, cada 100 títulos da Altri dão direito a 11 ações da Greenvolt, que resulta do arredondamento de 11,2877 ao número inteiro inferior.

Ao número de ações a receber por cada acionista da Altri será deduzido o imposto que, no caso de um investidor particular é de 28%, pelo que em vez de 11 títulos, esse investidor terá direito a oito ações da Greenvolt.

O remanescente resultante do arredondamento de 8,1271, ou seja, os 0,1271, será pago em dinheiro, considerando a cotação de fecho em bolsa das ações da Greenvolt no dia útil anterior à data da colocação à disposição.

Adicionalmente, os acionistas da Altri receberão um dividendo em dinheiro, num montante total de 51,3 milhões de euros, que corresponderá a 0,25 euros por ação.

Na proposta que vai levar à assembleia geral de acionistas, agendada para 28 de abril, a Altri explica que se os fundos distribuíveis correspondentes à distribuição em espécie através de ações da Greenvolt excederem 199,5 milhões de euros, o dividendo em numerário será diminuído pela importância correspondente ao excedente, com arredondamento por defeito num mínimo de 0,01 euros por ação.

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Economia global deve crescer abaixo dos 3% este ano, diz diretora-geral do FMI

  • Lusa
  • 6 Abril 2023

Esta previsão "torna ainda mais difícil reduzir a pobreza, curar as feridas da crise da covid-19 e garantir novas e melhores oportunidades para todos", alerta Kristalina Georgieva.

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou esta quinta-feira que a economia mundial deverá crescer abaixo dos 3% este ano, menos que os 3,4% em 2022, o que aumenta o risco de fome e pobreza global.

A chefe do FMI estima que o crescimento deverá ser de 3% durante os próximos cinco anos, configurando-se como a previsão “de crescimento a médio prazo mais baixa desde 1990 e bem abaixo da média de 3,8% das últimas duas décadas”. “Isto torna ainda mais difícil reduzir a pobreza, curar as feridas da crise da covid-19 e garantir novas e melhores oportunidades para todos”, acrescentou a responsável búlgara.

No seu discurso de antevisão das Reuniões de Primavera do FMI/Banco Mundial, que decorrem entre 10 e 16 de abril, Georgieva assinalou que “cerca de 90% das economias desenvolvidas têm uma projeção de um declínio da sua taxa de crescimento” prevista para este ano e que a Índia e a China deverão representar cerca de metade do crescimento global em 2023.

As reuniões vão decorrer num cenário em que bancos centrais por todo o mundo têm insistido no aumento das taxas de juro para o controlo da inflação e que uma crise da dívida atinge as economias emergentes.

O combate à inflação tornou-se, segundo Georgieva, “mais complexo com as recentes pressões no setor bancário” nos Estados Unidos da América e na Suíça, elementos que a diretora-geral do FMI considerou serem “lembretes de como é difícil passar de um prolongado período de taxas de juro baixas e ampla liquidez para taxas de juro altas e liquidez mais escassa”.

A economista pediu para que haja uma ajuda às economias emergentes através de um apoio ao peso da dívida, que “tem sido dificultada pelos choques nos últimos anos”, e pela garantia de que o FMI continue numa posição em que as possa apoiar no futuro.

“Cerca de 15% dos países com rendimentos mais baixos já estão em situação de endividamento e outros 45% enfrentam vulnerabilidade elevada relacionada com a dívida”, alertou, registando ainda que cerca de um quarto das economias emergentes estão em risco de incumprimento.

A diretora-geral do FMI alertou que o caminho para um regresso a um crescimento robusto é “áspero e nebuloso” e que “agora não é o momento para ser complacente”. “Estamos num mundo mais propenso ao choque e temos de estar preparados para isso”, insistiu.

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Operação Vórtex: Ex-presidente da Câmara de Espinho vai continuar em prisão preventiva

  • Lusa
  • 6 Abril 2023

O tribunal rejeitou o requerimento apresentado pela defesa para o arguido ser libertado, por entender que continuam os perigos de atividade criminosa e perturbação do inquérito.

O ex-presidente da Câmara de Espinho, Miguel Reis, arguido na operação Vórtex, vai continuar em prisão preventiva a aguardar o início do julgamento, informou esta quinta-feira fonte da defesa.

Segundo a mesma fonte, o Tribunal de Instrução Criminal do Porto rejeitou o requerimento apresentado pela defesa para o arguido ser libertado, por entender que continuam os perigos de atividade criminosa e perturbação do inquérito.

A mesma fonte acrescentou que ainda que não há decisão do recurso apresentado pela defesa para o Tribunal da Relação do Porto do despacho que aplicou a medida de coação de prisão preventiva ao arguido.

O ex-presidente da Câmara de Espinho Miguel Reis (PS), que renunciou ao mandato para o qual foi eleito em 2021, é o único arguido do processo Vórtex que se encontra detido preventivamente. O empresário Francisco Pessegueiro, que também esteve em prisão preventiva, viu entretanto alterada a medida de coação para prisão domiciliária.

Outros três arguidos, o chefe da Divisão de Urbanismo e Ambiente daquela autarquia do distrito de Aveiro, um arquiteto e outro empresário, aguardam o desenrolar do processo em liberdade.

Um destes arguidos ficou ainda suspenso do exercício de funções públicas e outro ficou obrigado a pagar uma caução no valor de 60 mil euros, no prazo de 10 dias.

Os cinco arguidos foram detidos a 10 de janeiro por suspeitas de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências, no âmbito da Operação Vórtex.

Em março passado, Joaquim Pinto Moreira, que foi presidente da Câmara de Espinho entre 2009 e 2021, também foi constituído arguido no âmbito deste processo, após ter sido ouvido no Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto. O ex-autarca, que ficou sujeito à medida de coação menos gravosa (Termo de Identidade e Residência), pediu a suspensão do mandato como deputado do PSD, que já foi aceite pelo parlamento.

A operação Vórtex está relacionada com “projetos imobiliários e respetivo licenciamento, respeitantes a edifícios multifamiliares e unidades hoteleiras, envolvendo interesses urbanísticos de dezenas de milhões de euros, tramitados em benefício de determinados operadores económicos”.

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Cascais inaugura campo de basquetebol 3×3

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  • 6 Abril 2023

O campo, instalado no âmbito da medida 3x3 BasketArt do Programa Nacional de Promoção do Basquetebol, encontra-se em Carcavelos e foi inaugurado esta terça-feira.

No âmbito do Programa Nacional de Promoção do Basquetebol, a Federação Portuguesa de Basquetebol criou a medida 3×3 BasketArt, na qual Cascais se candidatou como parceiro na promoção de hábitos saudáveis de vida dos portugueses através da prática informal do basquetebol.

Na passada terça-feira, dia 4 de abril, o município e a freguesia inauguraram o requalificado espaço desportivo exterior exclusivamente destinado à prática do basquetebol no formato 3×3 no campo de jogos da Quinta do Barão, em Carcavelos. Neste campo, a obra de arte ficou a cargo do artista @oats.ink na qual retratou Mery Andrade, ex-atleta lusa.

Mery Andrade, internacional portuguesa em 129 ocasiões entre 1991 e 2010 (6.ª atleta mais internacional do basquetebol português), é uma das duas portuguesas que jogaram na WNBA. Em mais de cinco anos na principal liga norte-americana, Mery defendeu as cores das Cleveland Rockers e das Charlotte Sting. Posteriormente, entre 1999 e 2015 jogou como profissional na Europa, nos campeonatos de Itália e de Portugal, onde brilhou pela formação da Quinta dos Lombos em 2013/2014, contribuindo para as conquistas da Taça Vitor Hugo, Taça Federação e Liga Feminina, enquanto treinava a equipa Sub-14 Feminina. Desde 2015 que abraça a carreira de treinadora nos Estados Unidos da América.

Esta inauguração marcou também o lançamento de um projeto-piloto, quer para a Federação Portuguesa de Basquetebol com a empresa Equip, parceiro oficial da FIBA, quer para o município de Cascais, que será o primeiro em Portugal a receber uma estação de bolas de basquetebol que ficarão à disposição para quem quiser utilizar este campo da Quinta do Barão.

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PSD quer saber quantos recibos verdes existem no Estado

  • Lusa
  • 6 Abril 2023

Os sociais-democratas querem ainda saber qual o rendimento médio dos jovens entre os 18 e 35 anos que estão em regime de prestação de serviços.

O PSD quer saber quantas pessoas trabalham para o Estado a recibos verdes, por escalões etários, e o rendimento médio dos jovens entre os 18 e 35 anos que estão nesta condição laboral em setores públicos.

Num requerimento assinado pelo vice-presidente da bancada do PSD e líder da Juventude Social Democrata (JSD), Alexandre Poço, juntamente com outros dois deputados do partido, os sociais-democratas pedem à ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, o número de prestações de serviços em entidades da administração direta e indireta do Estado, bem como no setor empresarial público, por escalões etários.

Os sociais-democratas querem ainda saber qual o rendimento médio dos jovens entre os 18 e 35 anos que estão em regime de prestação de serviços, quer em entidades da administração direta e indireta do Estado, quer no setor empresarial do Estado”.

No requerimento, os deputados citam dados da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), segundo as quais “a 30 de junho de 2022 existiam 17.274 prestações de serviços (vulgo recibos verdes) em entidades da Administração Pública, o valor mais elevado desde que há registo”.

“Em declarações à imprensa, o Ministério da Presidência afirmou que o Governo deseja que a ‘externalização dos serviços seja residual e excecional’. Contudo, o que deveria ser exceção tem, cada vez mais, se tornado regra: em sete anos de governação socialista, o número de trabalhadores a recibos verdes aumentou cerca de 14% na Administração Pública”, sustentam.

Os sociais-democratas alertam que as gerações mais novas são as mais afetadas pela precariedade, sustentando que “em 2021 a proporção de vínculos não permanentes entre os jovens portugueses era superior à média europeia”.

“Deste modo, importa conhecer a estrutura etária da distribuição do número de pessoas em prestações de serviços em entidades da administração direta e indireta do Estado e no setor empresarial do Estado”, lê-se no requerimento.

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