Grupo EAD entra em Espanha com aquisição da catalã Deletedoc

Com esta aquisição, a firma portuguesa posiciona-se como "único operador de cariz ibérico" e passa a ter capacidade para triturar mais de 4.000 toneladas de papel e cartão por ano.

A portuguesa EAD – Empresa de Arquivo de Documentação acaba de comprar a espanhola Deletedoc, empresa especialista em destruição de documentos, reciclagem de papel, digitalização e gestão de documento. O valor da aquisição não foi divulgado.

Com esta aquisição, o grupo português liderado por Paulo Veiga posiciona-se como “único operador de cariz ibérico” e passa a ter uma capacidade para triturar mais de 4.000 toneladas de papel e cartão por ano.

“A aquisição consistiu na compra de uma unidade de negócio do centro de trabalho especial, CET Javier Aguilar, em Barcelona, acabando por constituir uma empresa mantendo um nome muito semelhante à unidade de negócio que é de elite”, adianta Paulo Veia, CEO do Grupo EAD, em comunicado enviado às redações.

A marca espanhola, que emprega 26 pessoas, tem centros de operações em Barcelona, Madrid, Valência e Bilbau. “Nós quisemos manter a marca de elite, que passa a fazer gestão documental global, pois vão ser agregadas novas competências que a EAD pode dar ao nível da digitalização e custódia de artigos, algo que a empresa também já faz, mas em pequena quantidade”, esclarece.

Vamos continuar a olhar para o mercado espanhol com muita atenção, numa perspetiva de fazer outro tipo de aquisições neste mercado.

Paulo Veiga

CEO do grupo EAD

Com esta aquisição, a portuguesa EAD, que prevê faturar 1,5 milhões de euros este ano, passará a ter centros de operações em Valência, Bilbau e Madrid. Ficará sediada em Barcelona, onde dispõe de dois centros de operações.

Paulo Veiga, CEO do grupo EAD, com Ramon Ferrer, diretor-geral da Deletedoc

Em relação ao modelo de gestão da congénere espanhola, Paulo Veiga esclarece que o atual gestor, Ramon Ferrer, passará a diretor geral da empresa, ficando o conselho de administração sob alçada portuguesa. Não vai haver reestruturação, pois, de acordo com o plano de vendas o objetivo é faturar em 2024 mais 500 mil euros e, para isso, vamos ter de contratar mais pessoas, privilegiando a contratação de pessoas com deficiência”, afirma.

Paulo Veiga realça, por outro lado, que vão “continuar a olhar para o mercado espanhol com muita atenção, numa perspetiva de fazer outro tipo de aquisições neste mercado”.

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