Marcelo segue “atentamente” caso Galamba: “Mantém-se tudo o que disse há 15 dias”
O Presidente da República reitera que mantém "tudo o que disse há 15 dias" e que está "a acompanhar atentamente" a evolução económica, política e social do país.
O Presidente da República mantém “tudo o que disse há 15 dias” acerca do caso Galamba e assegurou estar “a acompanhar atentamente tudo que se passa no país” nos planos económico, político e social. “Quando for necessário, se for necessário, e nos termos em que necessário, eu faço uma declaração”, atirou Marcelo Rebelo de Sousa.
“Tudo o que disse há 15 dias mantém-se exatamente nos termos em que disse. E, se houver necessidade de me pronunciar outra vez sobre esta matéria e de todas as matérias do país, faço eu. Não tenho porta-vozes“, afirmou o Chefe de Estado em declarações aos jornalistas, naquilo que foi interpretado como uma reação a uma notícia do Expresso desta sexta-feira.
O semanário avançou que o Presidente da República está a seguir as audições da comissão de inquérito à TAP e que a falta de alternativa política deixou de ser a prioridade na avaliação do Chefe de Estado sobre uma eventual dissolução da Assembleia da República. O foco passou a ser “o prestígio das instituições”, disse uma fonte próxima de Belém ao Expresso. Neste contexto, de acordo com o jornal, se o ministro das Infraestruturas cair, não cai sozinho: leva o Governo todo.
"Tudo o que disse há 15 dias mantém-se exatamente nos termos em que disse. E, se houver necessidade de me pronunciar outra vez sobre esta matéria e de todas as matérias do país, faço eu. Não tenho porta-vozes.”
Esta sexta-feira, a partir de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que não fez “nenhuma declaração a nenhum órgão de comunicação social” e que, “quando quiser fazer”, fará a todos. “Quando for necessário, se for necessário, e nos termos em que necessário, eu faço uma declaração”, rematou.
Há cerca de duas semanas, Marcelo Rebelo de Sousa afastou o cenário de eleições antecipadas, mas deixou duros recados ao Governo e assumiu uma “divergência de fundo” com a decisão de António Costa de manter João Galamba como ministro das Infraestruturas, depois de este ter pedido a demissão.
Agora, o Chefe de Estado vem reiterar que não mudou “um milímetro a posição” e que acompanha “atentamente” a parte económica, política e social do país. “Neste momento, entendo que não me devo pronunciar”, concluiu.
(Notícia atualizada pela última vez às 14h57)
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