UE pedala nas exportações de bicicletas. Vendas cresceram 22% no ano passado
O aumento geral do valor comercial das bicicletas na UE "pode ser atribuído a um aumento no negócio de bicicletas elétricas, que são normalmente mais caras", aponta a Eurostat.
O mercado europeu de bicicletas cresceu em 2022. Segundo o Eurostat, a União Europeia (UE) exportou 1,1 mil milhões de euros em bicicletas (elétricas e não elétricas), naquele que é um crescimento de 22% face a 2021. As importações, com um valor superior ao dobro das exportações, chegaram a 2,5 mil milhões de euros, ou seja, mais 32% face ao período homólogo.
O aumento geral do valor comercial das bicicletas “pode ser atribuído a um aumento no negócio de bicicletas elétricas, que são normalmente mais caras”, aponta o Eurostat. Os dados de 2022 mostram que a UE exportou 365 mil bicicletas elétricas (mais 16% face a 2021) e importou 1,2 milhões (+16%).
Já entre as bicicletas convencionais, a UE exportou 1 milhão (numa quebra de 31% em relação a 2021) e importou 5,2 milhões (-9%).
O principal destino das exportações de bicicletas convencionais da UE foi a Suíça — país que absorveu 25% das exportações, em valor — seguida pelo Reino Unido (23%) e os Estados Unidos da América (7%).
A Suíça (38%) e o Reino Unido (27%) foram igualmente os maiores importadores das bicicletas elétricas exportadas pela UE, seguidos pelos EUA (13%) e a Noruega (9%).
O mercado asiático lidera entre os fornecedores de bicicletas da UE, tanto em bicicletas convencionais como elétricas.
Em 2022, no que concerne a bicicletas não elétricas, a UE importou maioritariamente do Camboja (30%), Taiwan (23%), China (11%), Bangladesh (10%) e Turquia (6%).
Já quanto a bicicletas elétricas, mais de metade das importações foram feitas do Taiwan (56%), seguindo-se o Vietname (14%), Suíça (13%), China (8%) e Turquia (5%).
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