Mais de 13 mil sócios do Benfica em fila de espera para comprar Red Pass

No ano passado o clube encarnado esgotou o Red Pass, vendendo 45 mil bilhetes de época para os jogos no estádio da Luz, altura em que criou a lista de espera para a compra de Red Pass.

A lista de espera para a renovação do Red Pass do Sport Lisboa e Benfica para a época 2023/24 ascende a mais de 13 mil sócios, revela o clube lisboeta.

O período de renovação para os sócios que já tinham Red Pass na época anterior abriu esta sexta-feira às 10h00 e decorre até dia 10 de julho.

O Red Pass permite ter um lugar no Estádio do Sport Lisboa e Benfica, dando acesso aos jogos das competições nacionais, ou seja, aos jogos da Liga Portuguesa, da Taça de Portugal e da Taça da Liga. Os preços variam entre 96 e 420 euros.

Já o Red Pass Total, que também dá acesso às competições europeias, pode ser adquirido por valores entre os 148 e os 550 euros.

Os preços “foram definidos com base na assiduidade, em que os sócios com Red Pass que assistiram a mais de 80% dos jogos, na 2.ª volta, vão ter um preço menor que os que assistiram a menos de 80%”, explica-se no site do clube.

A renovação pode ser feita no site oficial, nas Benfica Official Stores e nas Casas do Benfica com sistema de bilhética.

No ano passado o clube encarnado esgotou o Red Pass, vendendo 45 mil bilhetes de época para os jogos no estádio da Luz, altura em que criou a lista de espera para a compra de Red Pass para a presente temporada.

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João Manso Neto ganha CEO Award. Alberto Castro tem prémio de carreira

Na 35ª edição dos IRGAwards 2023, o economista Alberto Castro foi distinguido com o Lifetime Achievement Award. Veja os momentos mais importantes do evento deste ano.

IRGA Awards 2023 - 08JUN23

João Manso Neto, presidente executivo do Greenvolt, ganhou a categoria de CEO Award na 35º edição dos prémios IRGAwards, promovido pela consultora Deloitte e que tem o ECO como parceiro de media. O vencedor do CFO Award foi
Rui Teixeira (EDP) e na categoria de IRO Award ganhou Cláudia Falcão (Jerónimo Martins).

Sustainability Initiative Award

  • O projeto vencedor do Sustainability Initiative Award da 35ª edição dos IRGAwards é: SIBS: Projeto MB Way Ser Solidário – “Ajudar é tão fácil”

Transformation Award

  • O projeto vencedor do Transformation Award da 35ª edição dos IRGAwards é: Navigator: Projeto From Fossil to Forest
IRGA Awards 2023 - 08JUN23
Lifetime Achievement Award: Alberto CastroHugo Amaral/ECO

 

Veja na fotogaleria alguns dos momentos da edição 2023 dos IRGA Awards

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SATA já transportou um milhão de passageiros e espera “novo recorde” em 2023

  • Lusa
  • 30 Junho 2023

A marca de um milhão de passageiros foi atingida cerca de dois meses mais cedo do que em 2022 e antes do prazo previsto para este ano.

As companhias de aviação da SATA já transportaram um milhão de passageiros este ano, o que representa um crescimento de 34% face ao período homólogo, revelou esta sexta-feira a transportadora, que espera atingir um “novo recorde” em 2023.

“As companhias aéreas do grupo SATA voltam a superar-se, ao atingirem a simbólica marca de um milhão de passageiros transportados em 2023, cerca de dois meses mais cedo do que em 2022 e antes do prazo previsto para este ano“, adianta o grupo em nota de imprensa.

Segundo a SATA, a “evolução representa um crescimento de 34% face ao período homólogo” de 2022, estando em “perspetiva” um “novo recorde” no número de passageiros transportados até ao final do ano.

“É esperado que o verão IATA de 2023 volte a confirmar a atração pelas rotas servidas pela SATA Air Açores e Azores Airlines, nomeadamente no arquipélago dos Açores que é o destino natural das duas companhias aéreas do grupo SATA, esperando-se alcançar um novo recorde de passageiros transportados”, lê-se no comunicado.

O grupo SATA integra a companhia Azores Airlines, que opera de e para fora dos Açores, e a SATA Air Açores, responsável pelas ligações interilhas.

Em 2022, as companhias aéreas do grupo açoriano já tinha atingido em 31 de julho um milhão de passageiros transportados naquele ano, dez semanas mais cedo do que em 2021 e dias antes do ocorrido em 2019.

Esta sexta-feira, o grupo de aviação açoriano realça que as companhias já tinham evidenciado em 2022 uma “retoma extraordinária”, evocando dados da Organização da Aviação Civil Internacional que colocam a SATA, “em termos de passageiros transportados, muito acima da Europa e do resto do mundo”, como uma variação de 14,5% de 2022 para 2019 (ano pré-pandemia de covid-19).

Segundo a SATA, os resultados decorreram do alargamento de acordos com parceiros aéreos, do aumento da disponibilidade de oferta ‘online’ através da presença em motores de busca de viagens globais e das ações de promoção, desenvolvidas ao longo de todo o ano, com operadores turísticos e agentes de viagens.

Em março, foi aberto o concurso para a privatização da Azores Airlines, com um período de 90 dias para a apresentação de propostas (até 20 de junho), prazo que foi, em maio, prorrogado até 31 de julho, na sequência de “pedidos informais e formais” de possíveis interessados, segundo o Governo Regional.

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Plano de Energia e Clima revisto com “grande ambição”. APA e DGEG reforçadas para acelerar licenciamento

"Já estamos a conversar com o Ministério das Finanças para reforçar os quadros da Agência Portuguesa do Ambiente e da Direção-geral de Energia e Geologia", adianta ao ECO o ministro Duarte Cordeiro.

O ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, avalia que o Plano Nacional da Energia e Clima (PNEC) “mostra uma grande ambição”, uma vez que prevê a duplicação da capacidade instalada renovável face ao dia de hoje e um aumento de 50% em relação à atual versão do PNEC. Os apoios estão a ser reavaliados e deverá existir um reforço nas equipas responsáveis pelo licenciamento dos projetos de energia.

Este crescimento deverá ser impulsionado sobretudo pela capacidade solar, quer a centralizada como a descentralizada. E na vertente eólica deverá ser conseguido o salto sobretudo com a substituição das torres eólicas existentes por outras mais potentes, indicou o ministro, em declarações ao ECO/Capital Verde, a propósito da revisão do PNEC, cuja primeira versão foi publicada esta sexta-feira.

Ao mesmo tempo, Duarte Cordeiro acredita que o Governo está a ser conservador no que diz respeito à ambição no eólico offshore, já que só planeia instalar, até 2030, dois dos dez gigawatts que deverão ser atribuídos em leilão — e também no que toca à bombagem. “Temos projetos que, se se concretizarem, ultrapassarão o PNEC”, afirma.

As metas delineadas na versão mais recente do PNEC são calculadas tendo por base, por um lado, a procura crescente que se prevê que exista para a energia limpa. Esta será motivada pelo crescimento da mobilidade elétrica, dos projetos de hidrogénio verde e também dos projetos económicos e industriais que estão a ser negociados pelo Ministério da Economia, “muito concentrados em Sines”, indica o ministro.

Por outro lado, a oferta também é naturalmente considerada, entre os leilões de energia solar previstos e os acordos coma REN ara o desenvolvimento de projetos solares. “Já temos assegurada uma parte significativa da energia que sinalizámos”, garante o governante.

Licenciamento com reforço na força de trabalho

Por outro lado, adiantou, o ministro diz que já está “conversar com o Ministério das Finanças no sentido de reforçar os quadros da APA [Agência Portuguesa do Ambiente] e da DGEG [Direção-geral de Energia e Geologia]“. Duarte Cordeiro não dá mais detalhes, já que decorre ainda o processo de negociação. O objetivo é criar mais capacidade para apoiar projeto os projetos de licenciamento.

Questionado sobre eventuais novos apoios ou incentivos, de forma a permitir a concretização das metas, o ministro afirma que está a ser analisado se aqueles que foram criados “são suficientes ou não”, referindo-se, por exemplo, ao apoio específico para municípios em função da capacidade renovável instalada.

Os trabalhos de revisão do Plano irão continuar nos próximos meses, tendo em vista a submissão de uma versão final à Comissão Europeia, até 30 de junho de 2024.

 

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VdA assessora a Arrow e a Norfin na compra dos Hotéis Dom Pedro no Algarve e Madeira

A equipa multidisciplinar da VdA envolvida na operação foi liderada pelos sócios Jorge Bleck, Tiago Correia Moreira e Pedro Corrêa de Oliveira. A TELLES assessorou o Grupo Saviotti.

A Vieira de Almeida (VdA) assessorou a gestora britânica Arrow e a Norfin na aquisição dos ativos do Grupo Hoteleiro Dom Pedro no Algarve e na Madeira. De acordo com informações recolhidas pelo ECO, o negócio foi avaliado em cerca de 250 milhões de euros.

A equipa multidisciplinar da VdA foi liderada pelos sócios Jorge Bleck, Tiago Correia Moreira e Pedro Corrêa de Oliveira das áreas de Corporate e M&A, Bancário & Financeiro e Imobiliário & Urbanismo, respetivamente.

Envolvidos na operação estiveram ainda a associada coordenadora Cristina Melo Miranda e o associado Francisco Estácio, ambos da equipa de Corporate M&A, e a associada coordenadora Lisa Ventura Lopes, da área de Imobiliário & Urbanismo.

Ao todo foram adquiridos seis hotéis: o Dom Pedro Portobelo, o Dom Pedro Marina e o Dom Pedro Vilamoura, em Vilamoura; o Dom Pedro Lagos, em Lagos; o Dom Pedro Machico e o Dom Pedro Garajau, ambos na Madeira. A que se juntam cinco campos de golfe em Vilamoura: Old Course, Pinhal, Laguna, Millenium e Victoria.

A TELLES assessorou o Grupo Saviotti. A equipa foi liderada por Mariana Ferreira Martins, sócia da área de Corporate, Transacional e Private Equity, contando ainda com a colaboração de Nuno Marques e Leonor Dias do Carmo, respetivamente of counsel e associada da mesma área.

(Notícia atualizada no dia 4 de julho)

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“Portugal tem-se tornado cada vez mais um hub para atividade digitais da Nestlé”, diz CEO

Em Portugal, a multinacional estima contratar este ano cerca de uma centena de pessoas, em linha com o número de contratações do ano anterior.

Portugal está a transformar-se cada vez mais num hub para atividades digitais da Nestlé, servindo mercados europeus, garante Mark Schneider, CEO mundial da Nestlé. A multinacional abriu em Braga um novo Business Center (NBS).

“Portugal para nós, sobretudo na área de Lisboa, tem-se tornado, cada vez mais, um hub para atividade digitais para serviços que estão para além de Portugal, que são feitos para as operações europeias. Tiro o chapéu. Este mercado tem-se desenvolvido muito para atrair talento digital. É uma oportunidade da qual queremos tirar benefícios”, refere o CEO mundial da companhia, num encontro com jornalistas.

Depois de Lisboa, a multinacional decidiu abrir na zona norte do país um segundo business center para a prestação de serviços para a Nestlé na Europa.

O NBS conta com cerca de 600 colaboradores de 40 diferentes nacionalidades. Esta expansão é alavancada pelos novos serviços fornecidos ao Grupo Nestlé, como marketing digital, contacto com clientes e consumidores.

Em Portugal, adianta Anna Lenz, a empresa estima contratar este ano cerca de 100 pessoas, em linha com o número de contratações do ano anterior.

Depois do investimento de 25 milhões de euros na linha de bebidas de cereais em Avanca, Mark Schneider não adiantou novos planos de investimento da companhia no mercado nacional, onde tem duas fábricas.

“Não tenho num investimento específico para anunciar, mas é importante frisar que nos últimos três anos investimos mais de 200 milhões em Portugal. Temos investido continuamente antes disso e vamos continuar a investir à medida que o negócio cresce”, garante o gestor.

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#46 Os banqueiros centrais são sádicos? E qual é a agenda de Marcelo e Costa com o BCE?

  • ECO
  • 30 Junho 2023

O episódio #46 d'O Mistério das Finanças foi marcado pelos juros. Com o BCE em Sintra, a discussão andou à volta da resposta dos banqueiros à inflação. E Sebastião Bugalho fez o mistério-sombra.

Os banqueiros centrais são sádicos? A pergunta é de Pedro Santos Guerreiro no episódio #46 d’O Mistério das Finanças, o podcast semanal do ECO. Numa semana marcado marcada pela reunião do BCE em Sintra, a discussão andou à volta dos juros, claro. Por isso, nos mistérios da semana, os jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro antecipam o orçamento do Estado generoso em 2024 e os lucros dos privados que pressionam os preços. No mistério-sombra, o comentador da CNN, Sebastião Bugalho, pergunta porque é que Marcelo e Costa criticam o BCE em vez de pedirem contas à CGD. E há ainda, claro, a boa e má moeda, João Manso Neto e Edmundo Martinho.

O Mistério das Finanças é um podcast semanal do ECO, apresentado pelos jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro, disponível em áudio e vídeo nas principais plataformas.

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Hotéis Dom Pedro no Algarve e Madeira vendidos à britânica Arrow por 250 milhões

Britânicos da Arrow fecharam a compra de seis hotéis e cinco campos de golfe do grupo Dom Pedro, num negócio avaliado em 250 milhões de euros. Dom Pedro Lisboa mantém-se nas mãos da família Saviotti.

A gestora britânica Arrow Global concluiu a aquisição dos hotéis e campos de golfe Dom Pedro em Vilamoura, Lagos e Madeira ao grupo Saviotti, num negócio avaliado em cerca de 250 milhões de euros, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO.

Seis hotéis passam para as mãos da gestora que está em Portugal desde 2013, segundo anunciou esta sexta-feira: o Dom Pedro Portobelo, o Dom Pedro Marina e o Dom Pedro Vilamoura, em Vilamoura; o Dom Pedro Lagos, em Lagos; o Dom Pedro Machico e o Dom Pedro Garajau, ambos na Madeira. A que se juntam cinco campos de golfe “emblemáticos” em Vilamoura: Old Course, Pinhal, Laguna, Millenium e Victoria.

A Arrow, que recusou comentar o valor da operação, adiantou ainda que o Dom Pedro Lisboa não está incluído no negócio e continuará a ser propriedade da família Saviotti.

“Estamos muito satisfeitos que Stefano Saviotti, um pioneiro no desenvolvimento de Vilamoura, nos tenha confiado a aquisição da maioria dos ativos da Dom Pedro em Portugal”, referiu o responsável da Arrow John Calvão, em comunicado.

“Estamos empenhados em continuar a trabalhar com uma marca de grande tradição e significado para o país. Ao colocar os ativos Dom Pedro sob nossa gestão, juntamente com a anterior aquisição de Vilamoura World, expressamos a nossa dedicação inabalável em posicionar Vilamoura e Portugal como um destino líder global”, acrescentou.

Quanto ao grupo Saviotti, com mais de 50 anos de atividade na indústria hoteleira em Portugal, centrará a sua atividade na unidade hoteleira Dom Pedro em Lisboa e nos empreendimentos imobiliários e turísticos em Portugal e no Brasil. “Espero que a Arrow Global continue a melhorar o legado do Grupo Dom Pedro em Vilamoura e na Ilha da Madeira”, disse Stefano Saviotti, presidente do Grupo Dom Pedro.

A Arrow indica que quer modernizar os hotéis e os campos de golfe “com o objetivo de atrair mais clientes e diversificar a base geográfica para mercados com maior poder de compra, como é o mercado norte-americano”. “O nosso objetivo é continuar a crescer e a contribuir para o desenvolvimento da hotelaria e turismo nacionais, com particular destaque para Vilamoura. Esta aquisição permite-nos alavancar sinergias na região”, salienta João Bugalho, CEO da Arrow Global Portugal.

A gestão hoteleira ficará a cargo de Francisco Moser, CEO de Hospitality da Arrow Global Portugal. Junta-se ao grupo Nuno Sepúlveda, ex-diretor geral do Costa Navarino Golf, na Grécia, que assume o cargo de CEO de Desporto & Lazer.

Em Portugal, a Arrow Global possui diversos projetos, entre os quais a gestão de Vilamoura World, onde se desenvolvem e comercializam unidades residenciais, o projeto de ampliação e modernização da Marina de Vilamoura, a criação de um centro desportivo e a modernização do centro hípico.

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AMP aponta entrada da nova rede metropolitana de autocarros do Porto para outubro

  • Lusa
  • 30 Junho 2023

O presidente da Área Metropolitana do Porto anunciou que a UNIR, a nova rede de autocarros, deverá estar no terreno em outubro.

“Neste momento, tudo leva a crer que no mês de outubro (…) tenhamos tudo pronto, em todos os lotes, para arrancar” a UNIR, a nova rede metropolitana de autocarros, avançou esta sexta-feira o presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP). Eduardo Vítor Rodrigues apontou

O também presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia falava aos jornalistas no final da reunião do Conselho Metropolitano, que reúne os 17 autarcas da AMP.

Desde 1 de maio que decorre o período de transição de seis meses para a implementação da nova rede, que se seguiu ao recebimento do visto do Tribunal de Contas dos contratos dos cinco lotes postos a concurso, englobando 16 municípios (no Porto, a Sociedade de Transportes Coletivo do Porto opera em exclusividade).

A 24 de março foi apresentada a nova marca dos transportes públicos rodoviários da AMP, que se vai chamar UNIR, numa cerimónia que também incluiu a divulgação do design dos novos autocarros, que deverão ser sobretudo azuis, pretos e brancos em todo o território.

Em causa está o concurso público de 394 milhões de euros que acaba com um modelo de concessões linha a linha herdado de 1948 e abrange uma nova rede uniformizada de 439 linhas, incluindo bilhete Andante.

O principal problema da qualidade de vida na área metropolitana – além, claro, da pobreza e do desemprego – é claramente a questão dos transportes públicos [rodoviários que] estão num processo de degradação intencional, fruto de empresas que agora aproveitam para se vingarem nos clientes de terem perdido o concurso.

Eduardo Vítor Rodrigues

Presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP)

Quanto à contratação de motoristas para operar nos lotes, Eduardo Vítor Rodrigues disse que “há realidades um pouco diferentes”, com lotes onde “a situação está muito estabilizada e há uma transferência quase total de trabalhadores”, e outros onde as empresas que operam atualmente transporte urbano passarão para o segmento turístico, mantendo os motoristas.

Reconhecendo que motoristas de pesados de passageiros “são um bem escasso” neste momento, o líder da AMP descartou qualquer “despedimento coletivo de motoristas” na transição entre operadores.

Relativamente à criação de uma empresa metropolitana de transportes para gerir a rede, Eduardo Vítor Rodrigues salientou a importância de ter “uma visão integrada” quer “na bilhética, quer na operação”.

Na verdade o ideal era que já estivesse criada”, frisou o autarca, tendo a expectativa de que “na reunião de julho [do Conselho Metropolitano], isso seja deliberado“, seja pelo sim ou pelo não, apesar de observar um “consenso” favorável entre os autarcas.

Para Eduardo Vítor Rodrigues, “o principal problema da qualidade de vida na área metropolitana – além, claro, da pobreza e do desemprego – é claramente a questão dos transportes públicos [rodoviários que] estão num processo de degradação intencional, fruto de empresas que agora aproveitam para se vingarem nos clientes de terem perdido o concurso”.

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Medina tem excedente de 722 milhões de euros até maio

Finanças assinala, no entanto, que “começa a refletir-se de forma mais evidente o impacto na despesa” das mais recentes medidas anti inflação e do aumento intercalar para os funcionários públicos.

Portugal registou um excedente de 722 milhões de euros nas contas públicas até maio. As receitas foram superiores às despesas por conta do aumento do encaixe fiscal e das contribuições fiscais, adianta o Ministério das Finanças em comunicado divulgado nesta sexta-feira.

A diferença entre receitas e despesas não é maior apenas porque estão contabilizados 3.018 milhões de euros relativos à transferência do Fundo de Pensões da Caixa Geral de Depósitos para a Caixa Geral de Aposentações. “Apesar de a operação em causa ser neutra no saldo na ótica de contas nacionais, assumindo uma natureza financeira, releva para a execução na ótica da contabilidade pública”, sinaliza o gabinete de Fernando Medina. Sem este efeito, o saldo orçamental seria positivo em 3.740,70 milhões de euros.

Para o excedente orçamento contribui um aumento de 7,7% na receita face à subida de 4,8% nas despesas. A receita fiscal somou 8,1% e as contribuições para a Segurança Social cresceram 11,6%. Do lado dos gastos, registou-me um agravamento de 7,5% nas despesas com pessoal e de 5,7% na compra de bens e serviços. A verba para os investimentos aumentou em 4,8%, por conta do agravamento dos preços das obras públicas.

O Ministério das Finanças sinaliza, no entanto, que houve um recuo do saldo positivo face a abril (962 milhões de euros), por conta do abrandamento do crescimento da receita (9,5%) e uma aceleração da despesa (3,6%). “Começa a refletir-se de forma mais evidente o impacto na despesa das medidas de reforço de rendimentos anunciadas no final de março e em abril”, como o aumento intercalar de 1% nos salários da Função Pública e do subsídio de refeição, bem como “medidas de apoio direcionadas às famílias”, como a isenção de IVA num conjunto de 44 produtos, em vigor até outubro.

“A aceleração da despesa tenderá a continuar nos próximos meses, refletindo a globalidade das medidas, bem como o reflexo da inflação nos contratos públicos“, acrescenta o gabinete de Fernando Medina.

Crise inflacionista e energética custa 790 milhões ao Estado

As medidas para mitigar o efeito da crise energética e inflacionista custaram ao Estado 789,6 milhões de euros em maio, segundo a Síntese da Execução Orçamental, divulgada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO). “Em maio, a execução reportada das medidas adotadas no âmbito da mitigação do choque geopolítico, levou a uma redução da receita em 557 milhões de euros e a um aumento da despesa total em 232,6 milhões de euros”, revelou a síntese.

Do lado da receita, destacam-se os impactos associados à perda de receita fiscal, nomeadamente a redução do ISP (Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos) equivalente à descida do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) para 13%, no montante de 257,2 milhões de euros, bem como a suspensão da taxa do carbono ISP, que representou 130,4 milhões de euros, e a devolução da receita adicional de IVA via ISP (122,4 milhões de euros).

No que se refere à despesa, os maiores contributos foram das medidas de apoio extraordinário às famílias mais vulneráveis, que somaram 83 milhões de euros, dos apoios a setores de produção agrícola (52,9 milhões de euros) e do complemento ao apoio extraordinário para crianças e jovens (49,2 milhões de euros).

Recuo nos pagamentos em atraso

Por outro lado, os pagamentos em atraso das entidades públicas atingiram os 633,9 milhões de euros até maio, uma descida de 70,4 milhões de euros em comparação com o período homólogo, de acordo com a síntese de execução orçamental. Em comparação com o mês anterior, verificou-se um aumento de 95,2 milhões de euros.

De acordo com o documento, a evolução homóloga é justificada pela diminuição registada nos hospitais EPE de 151,8 milhões de euros e pelos aumentos ocorridos na administração central, excluindo o subsetor da saúde, (40,2 milhões de euros), na administração regional (39,4 milhões de euros) e nas entidades públicas reclassificadas (4,5 milhões de euros).

Já para a variação mensal contribuíram, sobretudo, os hospitais EPE, com um aumento de 88 milhões de euros, e a administração pública, excluindo o subsetor da saúde, com 12,1 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 17h20 com mais informação)

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“Não beneficiámos da inflação. Fomos vítimas da inflação”, garante CEO da Nestlé

Dependendo da evolução da inflação, as descidas de preços poderão ocorrer em 2024, aponta Mark Schneider, CEO mundial da Nestlé, que está de visita a Portugal.

A Nestlé não lucrou com a subida de preços, tendo também a multinacional sofrido com o impacto da subida da energia e das matérias-primas. “A nossa margem bruta desceu, o que significa que aumentámos menos o preço dos produtos do que a inflação”, disse Mark Schneider, CEO mundial da Nestlé, num encontro com jornalistas. “Não beneficiamos da inflação. Fomos vítimas da inflação”, diz. Descidas de preços, dependendo da evolução da inflação, só para 2024.

No ano passado, o impacto da inflação — a maior em 50 anos, como lembra o CEO — levou a multinacional a aumentar os preços dos produtos, à semelhança de outros gigantes, como a Unilever. No entanto, o gestor lembra que “não foram apenas as grandes empresas a aumentar preços”.

“Todas as companhias tiveram de aumentar os preços”, reajustando à subida dos preços da energia, das matérias-primas e na cadeia de abastecimento. Frisando, por outro lado, que, no caso da Nestlé, esse aumento foi feito com “responsabilidade”, com a companhia a absorver parte do aumento dos preços.

Nos resultados do ano passado, o crescimento da companhia foi mais impulsionado pelo aumento de preços. Mas, dependendo da evolução da inflação, a expectativa para 2024 é que haja um maior equilíbrio entre o mix de crescimento da companhia impulsionado pelos preços e volume de vendas.

“O meu entendimento é que esta isenção de impostos cobre um lote reduzido de produtos, não tendo um impacto direto na Nestlé”, reagiu o gestor sobre a decisão do Governo português de reduzir o IVA de um conjunto de mais de 40 produtos, escusando-se a fazer mais comentários sobre a intervenção do Executivo de António Costa na escalada de preços pela via fiscal.

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Universidade Católica e Germano de Sousa assinam protocolo de colaboração

Alunos da Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa vão ter laboratório de ensino de medicina laboratorial, numa parceria com o centro de medicina laboratorial Germano de Sousa.

A Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa (UCP) e o centro de medicina laboratorial Germano de Sousa assinaram um protocolo de colaboração para a implementação de um laboratório de ensino de medicina laboratorial.

Integralmente equipado pelo centro de medicina laboratorial Germano de Sousa, o laboratório visa proporcionar o ensino desta disciplina num modelo totalmente integrado, ao longo do curso, aos alunos da Faculdade de Medicina da UCP.

“São duas entidades de reconhecido valor que se juntam para aumentar a qualidade do ensino da Faculdade de Medicina da Católica (…). As competências da Germano de Sousa são a medicina laboratorial e era por isso importante que os alunos crescessem num ambiente em que pudessem aprender o diagnóstico laboratorial e vivê-lo“, frisa a administradora do Grupo Germano de Sousa, Maria José Rego de Sousa, citada em comunicado.

António Medina de Almeida (diretor da Faculdade de Medicina da UCP), Maria José Rego de Sousa (administradora do Grupo Germano de Sousa), Isabel Capeloa Gil (reitora da Universidade Católica Portuguesa) e professor Germano de Sousa.UCP

Uma parceria que, nas palavras do diretor da Faculdade de Medicina da UCP, António Medina de Almeida, representa uma “inovação muito grande em ensino, que é a possibilidade de ter um laboratório de diagnóstico, acessível aos alunos desde o 1.º ano, e que permite não só o contacto com resultados, mas também com as técnicas diagnósticas”.

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