Regulador suíço diz que publicitar Mundial do Qatar como neutro em carbono é “falso e enganador”

  • Capital Verde
  • 27 Junho 2023

A Comissão Suíça para Justiça na Comunicação Comercial ordenou à FIFA, que tem sede em Zurique, que parasse de descrever o Mundial de futebol, no Qatar, como “neutro em carbono”.

A Comissão Suíça para Justiça na Comunicação Comercial​ (SLK, na sigla em alemão) ordenou à FIFA, que tem sede em Zurique, que parasse de publicitar o Mundial de futebol, no Qatar, como sendo evento neutro em carbono, por considerar a mensagem como “falsa e enganadora”. Para a associação ambientalista Zero, que divulga a informação, esta terça-feira, um comunicado, “esta é uma vitória contra o greenwashing com implicações a nível mundial para os megaeventos, empresas e legisladores”.

Esta decisão surgiu em resposta a uma queixa apresentada em novembro pela Associação de Defesa do Clima Avocats.e.s pour le Climat) em nome da Alliance Climatique (Suíça) e de quatro organizações da sociedade civil europeia, que tinham apresentado queixas na sua própria jurisdição e que foram reencaminhadas para a Suíça. As queixas basearam-se nas conclusões da investigação da Carbon Market Watch, de que a Zero faz parte, sobre as alegações climáticas do torneio. Segundo a associação, uma das principais razões pelas quais a alegação de neutralidade carbónica do Campeonato do Mundo do Qatar “foi exagerada” deve-se à subestimação das emissões atribuíveis associadas à construção dos novos estádios permanentes, que foram subestimadas por um fator de oito.

“Tal foi possível através de uma manobra de contabilização criativa das emissões, em que apenas foram consideradas as emissões associadas a algumas semanas, quando o alegado tempo de vida dos estádios do campeonato é de 60 anos”, explica o comunicado. Ademais, acrescentam, “outras fontes de emissões foram provavelmente igualmente subestimadas, como as relacionadas com os voos de vaivém para os jogos do Campeonato do Mundo”.

Para a associação ambientalista Zero, “é impossível, por uma série de razões”, que um evento desportivo à escala mundial anule o seu impacto climático através de compensações de carbono. Um dos principais problemas prende-se com a qualidade e a falta de benefícios climáticos dos créditos de carbono utilizados para neutralizar o impacto climático do Mundial de futebol.

“Os créditos de carbono utilizados provêm, predominantemente, de projetos de energias renováveis que já não são aceites pelos principais organismos de normalização no mercado do carbono porque se tornaram economicamente viáveis por direito próprio e, por isso, o seu financiamento através de créditos de carbono não oferece qualquer benefício adicional para o clima”, explica a ONG liderada por Francisco Ferreira. Além disso, apesar de a FIFA se ter comprometido a comprar e a utilizar créditos suficientes para cobrir a totalidade das emissões do Campeonato do Mundo, tal ainda não aconteceu, reportam.

As contas dos ambientalistas sugerem que a FIFA utilizou créditos que representam pouco menos de 1,1 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono. Isto equivale a menos de um terço das estimativas da própria FIFA sobre a pegada de carbono do Campeonato do Mundo que, segundo a entidade, seria de cerca de 3,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono.

Além disso, a FIFA anunciou que iria compensar metade do impacto climático do Campeonato do Mundo através de reduções de emissões conseguidas por uma central de energia solar. “No entanto, este projeto não está registado em nenhuma norma do mercado de carbono existente e, por conseguinte, não gerou quaisquer créditos de carbono”, denuncia a Zero.

Para Francisco Ferreira a decisão do regulador suíço vem sustentar o combate contra o greenwashing, ou seja, falsa aparência pública de sustentabilidade e “envia um sinal aos governos e às entidades reguladoras para que se mobilizem e imponham
uma proibição total no uso de termos que impliquem a neutralidade carbónica ou climática de produtos (bens e serviços) ou empresas”.

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José Tavares é o novo COO da SAP em Portugal

Na nova função, o profissional assume a condução e otimização das operações em Portugal, com foco no planeamento e implementação da estratégia de crescimento da empresa no território nacional.

A SAP Portugal acaba de anunciar a nomeação de José Tavares para o cargo de chief operating officer (COO) da subsidiária. Com esta nova função, José Tavares assume a condução e otimização das operações em Portugal, com enfoque no planeamento e implementação da estratégia de crescimento sustentado da empresa no território nacional.

“[Este é] um desafio entusiasmante, numa era onde a tecnologia oferece desafios que há poucos anos estavam na esfera da ficção científica, mas que, atualmente, nos deixam na expectativa do que pode ser anunciado amanhã. Com a equipa da SAP, quero continuar a promover a dinâmica de crescimento sustentado que tem sido a regra da empresa nestas três décadas em Portugal. Para tal, sei que terei comigo profissionais reconhecidos pela sua experiência e elevado conhecimento, capazes de responder adequadamente à evolução da operação da SAP em Portugal, agora e no futuro”, afirma o novo COO, em comunicado.

Nos últimos três anos, José Tavares liderou a equipa especialista de soluções SAP em Portugal.

“O José Tavares tem uma vasta experiência na aplicação das TI em benefício do negócio. Essa experiência resulta, igualmente, numa sólida competência e num conhecimento que poucos têm do setor, das suas dinâmicas, bem como das soluções adequadas a cada setor de atividade. Esta evolução no interior da nossa organização é natural e inevitável. Queremos ter entre nós os profissionais de excelência, capazes de responder aos desafios da Transformação Digital, da Cloud e da IA. Que tenham um mindset direcionado para o crescimento sustentável do negócio”, diz, por seu turno, Nuno Saramago, diretor-geral da SAP Portugal.

Licenciado em Sistemas de Informação e Gestão, pela Universidade do Minho, e com uma experiência de mais de duas décadas na SAP, José Tavares tem desenvolvido as suas funções em inúmeras responsabilidades profissionais, que vão desde a consultoria às áreas de pré-vendas e vendas, com uma experiência internacional na Europa do Sul, Médio Oriente e África.

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6ª sessão do Ciclo de Conversas debate sequestro de carbono

  • BRANDS' ECO
  • 27 Junho 2023

A sexta sessão do Ciclo de Conversas, lançado pelo Município do Porto, aconteceu na passada quinta-feira, dia 22 de junho, e abordou o tema "O sequestro de carbono".

O Porto Innovation Hub recebeu, na passada quinta-feira, dia 22 de junho, o sexto momento do Ciclo de Conversas, promovido pela Câmara Municipal do Porto, no âmbito do Pacto do Porto para o Clima.

Esta foi a sexta de um ciclo de dez sessões, que teve como tema do debate o “Sequestro de Carbono”. A discussão centrou-se, por isso, em abordar soluções naturais para o sequestro de carbono, entre as quais as árvores, os solos, as massas de água e o oceano, que podem ser fundamentais nessa função, ao mesmo tempo que são soluções multifuncionais, económicas e imediatamente disponíveis para uma economia de baixo carbono.

Nesta sessão ficou evidente que o Porto tem apostado nas soluções naturais para sequestrar o carbono da cidade, nomeadamente através da preservação e expansão da área verde urbana, através da criação de mais parques e jardins, aos quais se soma a plantação de árvores em espaços verdes e arruamentos.

Neste debate foram, ainda, discutidas as soluções tecnológicas que podem ser desenvolvidas para a mesma finalidade. Nesse sentido foram abordados os investimentos que têm sido feitos pelo mundo no desenvolvimento de tecnologias de sequestro de carbono, entre as quais constam algumas que pretendem capturar o CO2 no ponto de emissão, submetê-lo a um processo químico, transformá-lo e armazená-lo em formações geológicas em profundidade. Foram, também, mencionadas tentativas de capturar o dióxido de carbono diretamente do ar e os desafios significativos em termos de viabilidade económica de todas estas soluções.

A discussão desta sexta sessão centrou-se, por isso, em tentar perceber em que ponto se encontra a investigação sobre as possibilidades de sequestro de carbono, o desenvolvimento de tecnologias e o potencial das soluções de base natural como importante sumidouro de CO2, mesmo em área urbana.

O debate, moderado por Marta Pinto, Chefe da Divisão Municipal de Gestão Ambiental da Câmara Municipal do Porto, contou com a participação de Isabel Sousa Pinto, Professora na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e Diretora no CIIMAR; José Paulo Silva, Diretor da Port’Ambiente (grupo Veolia); e João Sousa Soutinho, Presidente e Co-fundador da VERDE – Associação para a Conservação Integrada da Natureza.

Pode assistir a toda a conferência no vídeo abaixo:

Pode, ainda, ouvir a conferência em podcast aqui:

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Portugal procura adiar reembolso de dívida para os próximos 10 e 30 anos

O Estado realiza amanhã uma operação de troca de dívida para adiar parte dos 36 mil milhões de euros de dívida que vence nos próximos três anos para 2032 e 2052. Deverá pagar entre 3% e 3,5%.

O Estado vai novamente ao mercado de obrigações depois de quase quatro meses ausente. Desde o tempo da troika que Portugal não esteve tanto tempo ausente dos mercados.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) anunciou esta terça-feira que amanhã (28 de junho) vai realizar uma operação de troca de dívida que envolverá a recompra de três linhas obrigacionistas com maturidade em 2025, 2026 e 2027, pela venda de duas linhas obrigacionistas com maturidade em 2032 e 2052.

Recorde-se que desde 8 de março que Portugal não realiza uma emissão de Obrigações do Tesouro e desde 17 de maio que não emite Bilhetes do Tesouro, muito por conta da corrida aos Certificados de Aforro desde o início do ano.

Com a operação prevista para amanhã, o IGCP procura alongar o reembolso da dívida pública, que atualmente apresenta a duração de 7,2 anos, excluindo os empréstimos da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional.

A obrigação com maturidade a 12 de abril de 2052 (que atualmente serve de benchmark para a emissão a 30 anos da República) está a negociar com uma yield de 3,46%.

A obrigação com maturidade a 16 de julho de 2032 (que serve de benchmark para emissões a dez anos) está a transacionar no mercado secundário com uma yield de 3%.

As emissões que amanhã serão recompradas apresentam atualmente um salvo-vivo superior a 36 mil milhões de euros. Cerca de 40% deste montante está concentrado na obrigação com maturidade a 15 de outubro de 2025.

O IGCP não revela um objetivo para o montante de dívida que pretende recomprar. A última operação de troca de dívida, que foi realizada a 10 de maio deste ano, contou com um movimento de 875 milhões de euros.

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Presidente ucraniano celebra “avanço em todas as direções” de exército do país

  • Lusa
  • 27 Junho 2023

As forças ucranianas já terão recuperado 300 km2 na ofensiva de verão, o que é "mais território do que a Rússia capturou nas ofensivas de inverno", segundo o ministro da Defesa britânico.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou na segunda-feira o “avanço em todas as direções” do exército ucraniano, no âmbito da ofensiva para recuperar os territórios ocupados pela Rússia.

Hoje [segunda-feira] os nossos guerreiros avançaram em todas as direções e este é um dia feliz. Desejo que os rapazes tenham mais dias como este”, disse Zelensky durante um discurso, citado pela agência de notícias Europa Press.

“Obrigado por terem feito tudo o que estava ao vosso alcance para salvar as vidas dos nossos guerreiros (…) Foi um dia muito ocupado, um dia de muitas emoções. Tive a honra de agraciar os nossos guerreiros, de lhes agradecer pessoalmente, de lhes apertar a mão”, acrescentou.

O ministro da Defesa do Reino Unido afirmou, na segunda-feira, na rede social Twitter, que a Ucrânia já recuperou 300 quilómetros quadrados na ofensiva de verão, o que é “mais território do que a Rússia capturou nas ofensivas de inverno“.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas — 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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+M

ICA disponibiliza perto de 30 milhões para 31 concursos, regulamento publicado esta terça-feira

No total foram abertos 31 concursos e foi disponibilizada uma verba de 29,650 milhões de euros. Um aumento de cerca de 6,75 milhões de euros face aos concursos de 2022.

O Regulamento Geral Relativo aos Programas de Apoios Financeiros para 2023 do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) foi publicado esta terça-feira em Diário da República.

As candidaturas aos apoios por parte do ICA abriram este ano a 26 de abril. Nos últimos anos, os concursos de apoio financeiro ao cinema e audiovisual têm sido publicados entre fevereiro e março, o que não aconteceu este ano, tendo motivado apelos públicos por parte de associações de cinema e audiovisual.

No total foram abertos 31 concursos e foi disponibilizada uma verba de 29,650 milhões de euros. Um aumento de cerca de 6,75 milhões de euros face aos concursos de 2022 (que totalizaram 22,9 milhões de euros).

“Este ano temos, pela primeira vez desde 2012, o apoio do orçamento do Ministério da Cultura para cobrir parte das despesas de funcionamento do ICA e tivemos uma enorme crescimento de receitas este ano e vamos refletir isso nos concursos que vamos abrir”, havia dito o presidente do ICA, Luís Chaby Vaz, em abril, à Lusa.

O crescimento das receitas do ICA decorre, em parte, da cobrança da taxa aplicada aos operadores de serviços audiovisuais a pedido por subscrição, como as plataformas de streaming.

Aos concursos podem-se candidatar as “entidades registadas na qualidade de empresas cinematográficas e/ou audiovisuais no Registo das Empresas Cinematográficas e Audiovisuais mantido pelo ICA”, lê-se no documento publicado em DR esta terça-feira.

Podem também candidatar-se “pessoas singulares ou coletivas não constituídas como empresa cinematográfica e/ou audiovisual, nomeadamente realizadores, argumentistas, associações e estabelecimentos de ensino, devendo, para efeitos de candidatura, proceder ao registo na página da Internet do ICA, mediante o preenchimento de formulário próprio”.

Os concursos promovidos pelo ICA para atribuição de apoio financeiro compreendem cinco fases, a apresentação e instrução das candidaturas, a admissão das candidaturas, a avaliação e seleção, a decisão e, por fim, a contratualização.

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Coviran fecha 2022 com vendas de 213,8 milhões em Portugal

Dos 1.786 milhões de euros em vendas brutas registadas pela Coviran em 2022, Portugal contribuiu com 213,8 milhões. Rede de origem espanhola tem 281 postos de venda e emprega 1.807 pessoas no país.

A rede de supermercados Coviran fechou o ano de 2022 com vendas brutas de 1.786 milhões de euros. Deste total, 213,8 milhões de euros correspondem ao desempenho registado em Portugal, 7% acima do período homólogo.

De acordo com a nota divulgada esta terça-feira, os resultados anuais chegam depois da aprovação das contas na assembleia-geral de sócios. O resultado antes dos impostos do exercício de 2022, ascendeu a 1,88 milhões de euros, atingindo um resultado líquido de 1,02 milhões de euros.

Com 281 pontos de venda em Portugal, que integram um total de 2.730 locais espalhados pela Península Ibérica, Ceuta e Ilhas, a retalhista alimentar indica ter mantido deste lado da fronteira o quarto lugar no ranking do setor por número de estabelecimentos, sendo também o segundo da lista no modelo de proximidade.

Prometendo ser “mais sustentável, rentável e competitivo”, a gigante tem como objetivo abastecer os 2.730 supermercados que detém, “sobretudo em Espanha e Portugal”. Atualmente, a cooperativa trabalha com 2.274 fornecedores na Península Ibérica. Como parte da estratégia, a cadeia de supermercados continuou a reforçar a sua rede logística neste último ano, adaptando o número de plataformas de distribuição, avançando nos seus processos de automatização e digitalização. Terminou o ano com 26 plataformas próprias, três delas em Portugal.

Naquele ano, a retalhista espanhola conseguiu “consolidar um quadro estável”, assegurando 15.121 postos de trabalho, dos quais 1.807 em Portugal.

Na nota divulgada, o CEO da gigante, José António Benito, destaca que 2022 ficou marcado pelos “bons resultados obtidos” pela Coviran, “e pelo esforço para conter a inflação através da eficiência e da otimização dos recursos face à redução das margens e da rentabilidade em benefício dos seus sócios e clientes.”

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Albufeira tem primeira frota de autocarros 100% elétrica do país

  • BRANDS'Local Online
  • 27 Junho 2023

O concelho de Albufeira, no Algarve, é o primeiro a nível nacional com uma frota de transportes urbanos 100% elétrica, depois de substituir as antigas 10 viaturas a diesel por 23 autocarros elétricos.

A renovação da frota da rede GIRO, que arrancou no final do ano passado, traz consigo não só inúmeras vantagens ambientais, como melhorias substanciais no serviço de transportes urbanos naquele que é um dos concelhos mais turísticos do país.

O GIRO começou em 2004, com apenas três circuitos, mas tem agora 11 linhas e mais paragens, que passaram de 135 para 218. José Carlos Rolo, presidente da autarquia, disse ao ECO que a operação permitiu mais do que duplicar o número de lugares disponíveis, de 496 para 1331: “Independentemente do combustível usado e das questões ambientais, houve uma melhoria da rede. As linhas foram alteradas e os locais a partir dos quais se poderá aceder a este tipo de transporte são agora muito mais distantes e houve uma expansão não só a nível longitudinal, como a nível transversal”.

Quando arrancou, há quase 20 anos, a rede GIRO era gerida pela autarquia, que não aumentou o tarifário durante 10 anos. Mas, após a sua concessão a privados, os tarifários tiveram de ser revistos. De acordo com o autarca, para além da ampliação da rede, haverá também a melhoria de condições para os passageiros, com a criação de novos abrigos, por exemplo, e uma transição digital, com o lançamento de uma bilheteira online, uma aplicação móvel e a disponibilização de mais informação nas plataformas digitais, nomeadamente o mapa da rede e a previsão de horários de chegada dos autocarros.

Para José Carlos Rolo, a operação levada a cabo na frota de transportes públicos representa mesmo um ponto de viragem no concelho, cuja população praticamente triplica no verão: “Esta nova versão vem não só melhorar muito o concelho em termos ambientais, como mudar a forma como as pessoas encaram a mobilidade em Albufeira”.

Em termos ambientais, a quantidade de dióxido de carbono lançada para a atmosfera passa de 6.436,55 quilos emitidos por cada mil quilómetros percorridos nos autocarros a diesel para apenas 671,60 quilos por cada mil quilómetros nos autocarros elétricos. Não só o planeta agradece, como os utilizadores dos transportes públicos em Albufeira, cujo número tem vindo a aumentar. “O GIRO é muito utilizado pelos estudantes, sobretudo na época escolar. Há sobretudo residentes, mas também vejo cada vez mais turistas parados nos abrigos à espera do autocarro, porque agora passa também por zonas turísticas”, salienta.

O passo seguinte é divulgar o mapa e os circuitos da rede através de desdobráveis a distribuir pelos hotéis e alojamentos do concelho, para que a informação possa chegar a ainda mais turistas. A renovação da rede GIRO é apenas uma etapa na política de mobilidade sustentável que a Câmara de Albufeira quer desenvolver, embora haja alguns obstáculos por enfrentar, como a orografia, as ruas estreitas da baixa da cidade e, ainda, o intenso movimento de tráfego, quer de viaturas, quer de peões, sobretudo na época alta.

“Gostaria de pensar que, se houvesse espaço, poderíamos partir para uma solução de corredores dedicados, assim como outro tipo de transportes. Já pensei nos transportes suspensos, por exemplo, mas isso tinha de ser objeto de um estudo muito profundo e com técnicos e empresas especializadas na matéria”, considera o autarca.

Um dos principais problemas é na área onde se concentra o comércio, onde as ruas são muito estreitas e os passeios praticamente inexistentes, zona que no futuro terá de ser intervencionada para tentar minimizar os constrangimentos, acrescenta. “Também temos de apostar na construção de mais alguns parques de estacionamento devidamente localizados, para servir as pessoas, não só os residentes e os trabalhadores no concelho, mas também os turistas”, remata José Carlos Rolo.

Sem possibilidade de construir vias cicláveis, devido à falta de espaço, e também, para já, sem faixas dedicadas a transportes públicos, haverá, no futuro, necessidade de desenvolver novos projetos para melhorar a mobilidade em Albufeira.

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Native nasce no Belas Clube de Campo com assinatura da Born

Com um investimento de 50 milhões de euros, “Urban natural living” é o conceito do novo empreendimento do Belas Clube de Campos. Duarte Vilaça explica a criação da marca.

O promotor imobiliário Kronos Homes está a lançar um novo projeto imobiliário situado no Belas Clube de Campo. Com um investimento inicial de 50 milhões de euros, a nova marca, a Native, foi criada pela Born.

“Urban natural living” é o novo conceito do espaço. “Trata-se de uma mudança significativa no posicionamento de um empreendimento histórico da área metropolitana de Lisboa. A nova oferta do Belas Clube de Campo reflete o contexto do mercado de Lisboa, a transformação das acessibilidades ao empreendimento e evolução das aspirações das jovens famílias da região”, explica Duarte Vilaça, sócio fundador da Born.

A Native integra espaços co-working, co-kitchen e kids club, aos quais se juntam os campos de padel, ténis, piscina, golfe, escola e restaurantes, e pretende posicionar-se como “uma primeira opção para as famílias que procuram uma oferta contemporânea, espaço e proximidade à natureza”.

O naming escolhido cruza referências tecnológicas e naturais, em linha as aspirações dos consumidores de hoje. A identidade visual reflete um ambiente mais urbano e contemporâneo, em linha com o projeto de arquitetura e com o ecossistema de amenities do Native”, prossegue Duarte Vilaça.

O processo de criação do naming e identidade visual teve início em setembro, explica ao +M. “Envolveu varias fases de trabalho com o cliente e principais stakeholders, como arquitetos, mediadores, moradores e comerciantes, além de outros intervenientes do processo de comunicação“, descreve o responsável. “Foi um processo bastante colaborativo e só assim poderia ser dada a ambição colocada por todos os intervenientes”, diz.

A fase inicial do projeto envolveu a equipa de brand strategy da Born, e passou então por ouvir os principais stakeholders do projeto, acompanhado por um processo de benchmarking à oferta Imobiliária de Lisboa, recorda o Duarte Vilaça. Esta “foi fundamental para que, em conjunto com a Kronos e a Planbelas, fosse decidida a estratégia de comunicação”, assegura.

De seguida a agência apresentou diferentes opções de naming, seguindo-se a identidade visual do Native. A fase seguinte foi a materialização dos suportes de comunicação above e below the line do evento e campanha de lançamento.

Nesta fase entraram duas novas agências, a Hill+Knowlton na assessoria mediática e a Zyrgon na vertente digital.

“Native – O melhor da cidade chegou ao campo” é o filme que acompanha o lançamento do empreendimento, com criatividade da Born e produção e realização de Hugo Moura.

A divulgação do empreendimento será feita sobretudo no digital. Sem revelar valores de investimento, Duarte Vilaça refere apenas que “os projetos imobiliários são de médio prazo, pelo que a dimensão da campanha pode ser monitorizada à medida que as vendas vão acontecendo“.

Este projeto foi ganho pela Born na sequência de uma consulta ao mercado. “Houve uma consulta ao mercado, feito a várias agências, centrada essencialmente em credenciais e visão estratégica para o projeto”. Este tipo de consultas, diz, é cada vez mais frequente. “Felizmente”, acrescenta. “É uma evolução muito positiva porque dispensa a apresentação de criatividade, já que esta requer sempre uma validação estratégica.

O empreendimento conta com uma oferta inicial de 80 unidades entre apartamentos e townhouses, com a assinatura dos arquitetos Miguel Saraiva e Eduardo Capinha Lopes. O investimento inicial situa-se nos 50 milhões de euros, devendo duplicar nos próximos 5 anos.

“O setor imobiliário tornou-se extremamente competitivo e de elevada relevância para o consumidor português. O papel das marcas e da comunicação na construção de confiança para a escolha de destinos alternativos ao centro de Lisboa tornou-se mais crítico do que nunca”, acredita o fundador e diretor criativo da agência.

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Novos contratos de arrendamento caíram 1,7% no primeiro trimestre. Renda mediana subiu 9,4%

  • Joana Abrantes Gomes
  • 27 Junho 2023

A quebra homóloga de 1,7% no número de novos contratos nos primeiros três meses do ano foi acompanhada por um aumento de 9,4% do valor da renda mediana face ao mesmo período do ano anterior.

Entre janeiro e março deste ano, foram celebrados 24.300 novos contratos de arrendamento, o que representa uma quebra de 1,7% face ao período homólogo, quando foram assinados 24.727 novos arrendatários, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). Já em comparação com os três meses anteriores, o número de novos contratos de arrendamento cresceu 7,4%.

Os dados provisórios das rendas da habitação ao nível local, publicados esta terça-feira, mostram que, no primeiro trimestre de 2023, o valor mediano das rendas dos novos contratos cifrou-se em 6,74 euros por metro quadrado. Este montante traduz um aumento homólogo de 9,4%, mas uma queda de 2,5% face ao último trimestre do ano passado, a primeira desde o início de 2022.

Evolução da taxa homóloga da renda mediana e do número de novos contratos

Fonte: INE

A renda mediana aumentou em 13 das 25 sub-regiões do país analisadas pelo INE, com destaque para o Alentejo Litoral e Terras de Trás-os-Montes, onde subiu 12,8% e 11,5%, respetivamente. Pelo contrário, o maior decréscimo verificou-se na Região Autónoma dos Açores (-8,0%), sendo que a renda mediana também caiu nas áreas metropolitanas de Lisboa (-1,2%) e do Porto (-4,3%).

No que toca às sub-regiões onde se praticaram as rendas mais altas no primeiro trimestre, a Área Metropolitana de Lisboa continua a destacar-se das restantes: os arrendatários pagaram, em média, 10,38 euros por metro quadrado. Seguem-se o Algarve (7,81 euros/m2), a Região Autónoma da Madeira (7,73 euros/m2) e a Área Metropolitana do Porto (7,29 euros/m2). O valor das rendas nestas zonas situou-se acima do valor nacional, assinala o gabinete estatístico.

Na comparação homóloga, a renda mediana aumentou nas 25 sub-regiões analisadas. O INE destaca, com crescimentos superiores a 15%, o Alentejo Litoral (+25,6%), Beiras e Serra da Estrela (+17,6%), Região de Aveiro (+16,9%), Região de Coimbra (+16,8%), Região de Leiria (+16,7%), Alentejo Central (+16,0%) e Viseu Dão Lafões (+15,9%). Nas quatro sub-regiões com rendas acima do valor nacional, os aumentos da renda mediana foram de 12,6% para a Área Metropolitana de Lisboa, 10,8% no Algarve, 10,3% na Área Metropolitana do Porto e 9,8% na Madeira.

Houve também um aumento da renda mediana nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, dos quais três tiveram crescimentos homólogos acima de 20%: no Porto, onde se pagaram 11,25 euros por metro quadrado (+22,1%); em Lisboa (14,50 euros/m2; +20,6%) e em Barcelos (4,79 euros/m2; +20,4%).

“Tal como em trimestres anteriores, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, com exceção de Santa Maria da Feira (4,70 euros/m2) e Gondomar (6,36 euros/m2), registaram rendas medianas superiores à nacional”, nota ainda o INE.

(Notícia atualizada às 12h24)

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Nova IMS passa a usar IA generativa da Microsoft na sala de aula

O objetivo é promover a inovação pedagógica e potenciar as oportunidades da inteligência artificial generativa. Alunos e professores vão poder aceder à tecnologia da Microsoft Azure OpenAI.

A Nova Information Management School (Nova IMS), da Universidade Nova de Lisboa, decidiu passar a disponibilizar aos seus professores e alunos o acesso à tecnologia da Microsoft Azure OpenAI em contexto sala de aula. O objetivo é promover a inovação pedagógica e potenciar as oportunidades da inteligência artificial (IA) generativa, sabe o Trabalho by ECO.

“A inteligência artificial generativa é uma revolução única do século XXI e parece-nos extremamente relevante tirar partido desta ferramenta a nosso favor para promover uma mudança positiva. O objetivo da utilização da tecnologia Microsoft Azure OpenAI é colocar à disposição dos professores e alunos da Nova IMS esta capacidade, assim como promover a capacitação dos professore para poderem inovar nas práticas pedagógicas que adotam por forma a integrá-la como instrumento de aprendizagem”, explica Miguel de Castro Neto, diretor da Nova IMS.

“A Nova IMS olha para a IA como uma oportunidade para promover a inovação pedagógica e não como uma preocupação e uma ameaça que temos de combater”, conclui.

Miguel de Castro Neto, diretor da Nova IMS

A utilização da IA surge no contexto do protocolo celebrado entre a NOVA IMS e a Microsoft e da convicção partilhada de que a IA generativa é uma oportunidade para garantir que o seu potencial de inovação está também presente na sala de aula do ensino do século XXI, para um novo mundo do trabalho que vai mudar com resultado desta disrupção.

O protocolo de colaboração entre as duas entidades pretende promover a aproximação entre a universidade e as empresas, a necessidade de desenvolver mecanismos de cooperação e intercâmbio para tirar partido desta tecnologia disruptiva e respetiva aplicação nos ambientes académico e empresarial.

Pretende também desenvolver atividades nas áreas da inteligência artificial, gestão de Informação, tecnologias e sistemas de informação e ciência de dados, reunindo docentes, discentes e colaboradores das duas entidades; promover a colaboração em atividades profissionais e académicas; e estabelecer mecanismos de cooperação que viabilizem a participação conjunta em projetos técnico-científicos e académicos.

O protocolo de colaboração tem ainda como objetivos desenvolver nos futuros licenciados e mestres uma cultura de cooperação e responsabilidade, aberta à partilha de informação e à melhoria contínua em contexto empresarial; realizar estudos e projetos (por exemplo, teses de mestrado) aplicados às reais necessidades das organizações; e colaborar na comunicação através de meios online e tradicionais sobre os projetos de ambas as partes.

ChatGPT. Nova SBE já está a mudar forma de avaliar

A inteligência artificial é um tema que tem gerado bastante discussão no seio das escolas, com vários países e empresas a banir o uso do ChatGPT na educação ou em contexto de trabalho. Um estudo da Unesco, com mais de 450 escolas e universidades revelou que menos de 10% desenvolveram políticas sobre o uso deste tipo de aplicações de IA generativa. Na Europa planeia-se regulação sobre esta temática.

Em contexto educativo, em Portugal apesar de ainda se estar a tentar perceber quais são exatamente as implicações do uso do ChatGTP no ensino superior, as universidades estão preocupadas com o seu impacto nos modelos de avaliação mais tradicionais.

Na semana passada, na talk “Escolas de gestão nacionais no top mundial. E agora?”, organizada pelo Trabalho by ECO, Pedro Oliveira, dean da Nova School of Business and Economics (Nova SBE), avançou que a Nova SBE já procedeu a algumas mudanças neste campo, reduzindo o tempo de apresentação de uma tese e aumentando o tempo de discussão da mesma.

“Não existe uma maneira tecnicamente viável de perceber se um texto foi escrito pelo ChatGPT ou por uma pessoa. (…) Claro que isto levanta enormes desafios para as universidades. Temos de avaliar alunos e, tradicionalmente, quando eles submetem um relatório ou teses, avaliamos lendo aquilo que escreveram”, começou por explicar.

“Na defesa de uma tese, por exemplo, temos de passar mais tempo na defesa do que a ler a tese. Deixou de ser tão importante aquilo que o aluno nos apresenta por escrito e passou a ser mais importante o sentido crítico do aluno a defender um qualquer argumento. Curiosamente, já está a aumentar o poder da oralidade”, defendeu Pedro Oliveira, durante a sua intervenção.

Na prática, a escola de economia e gestão portuguesa diz ter já reduzido o tempo que os alunos costumavam passar na apresentação de uma tese e, ao mesmo tempo, aumentado o tempo dedicado à discussão da mesma. O objetivo é acomodar os impactos do ChatGPT na avaliação dos estudantes e comprovar que os argumentos apresentados são, de facto, do aluno, e não de um robô.

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GoodHabitz junta-se à Zeitreel para apoiar reinserção social de mulheres em risco

A Zeitreel arrancou com um piloto que pretende apoiar reinserção socioprofissional de mulheres em risco de exclusão social da zona do Porto. A GoodHabitz vai contribuir com os seus cursos de formação.

A GoodHabitz juntou-se à iniciativa Reborn, um projeto piloto de responsabilidade social desenvolvido pela Zeitreel (antiga Sonae Fashion), que tem como objetivo apoiar a reinserção socioprofissional de mulheres em risco de exclusão social da zona do Porto, acolhidas pela associação Incorpora, e que decorre há cerca de quatro meses. A GoodHabitz tem disponibilizado os seus cursos de formação às participantes, para as ajudar no desenvolvimento de competências necessárias para a sua reintegração.

“Sabemos o poder que a formação e consequente desenvolvimento de competências, tem na vida das pessoas e, por isso, não hesitámos quando tivemos a oportunidade de nos juntarmos a este projeto piloto da Zeitreel. Os nossos cursos podem fazer a diferença na vida destas pessoas e promover o seu empoderamento e autoestima, tendo em vista a sua reinserção mais qualificada, tornando-as elegíveis e visíveis profissionalmente numa sociedade que muitas vezes não esteve disponível para as ajudar”, refere Cláudia Cerqueira, porta-voz da GoodHabitz em Portugal, em comunicado.

São mais de 100 os cursos de desenvolvimento pessoal que permitem a estas mulheres prepararem-se para o regresso ao mercado de trabalho, aumentando a sua empregabilidade, como literacia financeira ou competências interpessoais. Os cursos surgem como complemento às sessões de grupo e individuais, promovidas pela Zeitreel, cujo foco são temas fundamentais para a reinserção social destas mulheres.

“Foi com grande entusiasmo que recebemos a GoodHabitz como parceira neste projeto tão bonito. Ao longo destes quatro meses, temos vindo a desenvolver um conjunto de iniciativas que têm vindo a empoderar e a transformar a vida destas mulheres. E sem dúvida que a possibilidade de acesso aos conteúdos GoodHabitz tem contribuído imenso para o sucesso deste projeto”, afirma Mónica Ovaia, responsável pela área de learning & development na Zeitreel.

No decorrer do projeto, as participantes serão acompanhadas por colaboradoras de diferentes departamentos das diversas empresas da Zeitreel, que se juntam ao Reborn de forma voluntária para partilhar o seu conhecimento profissional e pessoal. Marcas do grupo Zeitreel, como a MO e Salsa Jeans, uniram-se também ao projeto Reborn, doando roupas e acessórios.

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