Área Metropolitana de Lisboa decide como usar os 120 milhões do PT2030

  • Lusa
  • 26 Junho 2023

Grande parte dos projetos refere-se à reabilitação do espaço público, à mobilidade sustentável e à adaptação às alterações climáticas. AML alerta para baixar taxa de cofinanciamento.

A Área Metropolitana de Lisboa aprovou, nesta segunda-feira, o seu Instrumento Territorial Integrado (ITI), um documento que define onde devem ser aplicados 120 milhões de euros do Portugal 2030 destinados à coesão territorial da região.

Numa nota, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) destacou que grande parte dos projetos refere-se à reabilitação do espaço público, à mobilidade sustentável e à adaptação às alterações climáticas, e alertou que a baixa taxa de cofinanciamento e os valores finais atribuídos à região pelo PT 2030 fazem com que os montantes disponibilizados fiquem “muito aquém das reais necessidades” do território.

Segundo a AML, o instrumento aprovado tem como objetivos “aumentar a competitividade a partir da regeneração urbana, acelerar a descarbonização e reduzir a vulnerabilidade climática, reduzir o insucesso e o abandono escolar e promover a inclusão social e a diversidade, como resposta aos fluxos migratórios internacionais e ao agravamento das fraturas socioterritoriais”.

Cerca de 75% dos 120 milhões de euros serão aplicados em prioridades como o desenvolvimento social, económico e ambiental integrado e inclusivo, na cultura e no património cultural, no turismo sustentável e na segurança nas zonas urbanas (40 milhões); na mobilidade urbana multimodal sustentável e na transição para uma economia com zero emissões de carbono (36 milhões); e na adaptação às alterações climáticas, prevenção de riscos de catástrofe e resiliência (14 milhões).

Grande parte dos projetos refere-se a intervenções urbanas (19%), como a requalificação e construção de equipamentos escolares e outros equipamentos de espaços públicos das cidades, seguidas de ações na área da mobilidade sustentável (16,2%) e adaptação às alterações climáticas (15,6%).

Segundo a AML, também estão em causa medidas para a igualdade de acesso a serviços de educação (12,5%), projetos de conservação da natureza, biodiversidade e património (11,5%) e ações de participação ativa, igualdade de oportunidades e não discriminação de grupos vulneráveis (10%).

“Os municípios e a Área Metropolitana de Lisboa, contudo, não deixaram de realçar a baixa taxa de cofinanciamento destes fundos (40% na área metropolitana de Lisboa, quando noutras regiões do país atinge percentagens muito superiores), e o facto dos valores finais atribuídos à região metropolitana de Lisboa pelo PT2030 terem ficado muito aquém das reais necessidades sentidas em todas as áreas e em todo o território”, destacou.

O plano aprovado vigora até 2026, com grande parte dos projetos a terem início em 2023 (42%) e 2024 (34%).

Os fundos mobilizados em 2023 e 2024 representam, respetivamente, 35% e 38% do total, acrescentou a AML.

Os Instrumentos Territoriais Integrados são documentos onde os municípios de uma determinada unidade territorial estabelecem as estratégias, as prioridades e os objetivos comuns, assim como as ações a desenvolver, para aplicação de fundos comunitários destinados à coesão territorial.

O processo de construção deste instrumento foi articulado durante mais de dois anos com os municípios, a Área Metropolitana de Lisboa e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo.

Fazem parte da AML os concelhos de Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira

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Casio aposta na agência GCI para assessoria, RP e marketing de influência

A GCI vai ainda ser responsável por "implementar ações de comunicação que visem exponenciar a visibilidade e a notoriedade da empresa, com foco na marca G-Shock, uma das principais apostas da Casio".

A GCI é a nova agência da Casio, marca japonesa de produtos como relógio, calculadores ou instrumentos musicais. A GCI, do GCI Media Group, vai atuar no âmbito da assessoria mediática, relações-públicas e marketing de influência.

A agência vai também ser responsável por implementar ações de comunicação, com o objetivo de “exponenciar a visibilidade e a notoriedade da empresa, com foco na marca G-Shock, uma das principais apostas da Casio“, explica-se em nota de imprensa.

“A parceria com a Casio vem reforçar a nossa carteira de clientes no segmento da tecnologia e lifestyle, áreas nas quais apresentamos provas de experiência e capacidade de inovação, ao longo de todos estes anos de existência”, diz André Gerson, General Manager do GCI Media Group, citado em comunicado.

Segundo André Gerson, esta colaboração “é entusiasmante na medida em que os produtos comercializados pela Casio vão desde relógios de pulso, calculadoras, instrumentos musicais, máquinas fotográficas, projetores, entre outros, exigindo, portanto, um pensamento estratégico em comunicação muito diversificado e com um potencial criativo enorme”.

A Oppo, Puma, Lelo, Intimina ou Daikin, são algumas das marcas que também fazem parte da carteira de clientes da GCI.

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Vista Alegre leva festa a Ílhavo

A marca Vista Alegre coloca Ílhavo em festa com as celebrações em honra de Nossa Senhora da Penha de França, promovendo música, teatro, desporto ou promoções nas suas peças de porcelana.

A Vista Alegre vai levar a festa até Ílhavo, com a marca a promover uma programação que envolve romaria, festividades religiosas, animação infantil, desporto, concertos, teatro e descontos especiais nas lojas. As festividades decorrem em honra de Nossa Senhora da Penha de França que é venerada na sua capela no Lugar da Vista Alegre, como padroeira da fábrica de porcelana. A festa celebra-se entre 30 de junho e 3 de julho.

A Festa da Vista Alegre vai assim, uma vez mais e durante quatro dias, juntar “milhares de pessoas” no terreiro da fábrica que se encontra a um ano de assinalar dois séculos de existência. Durante estes dias de festa serão vendidas peças da Vista Alegre com “preços especiais”.

“De sublinhar, ainda que as lojas da Vista Alegre, da Bordallo Pinheiro, e Outlet, de Ílhavo (localizadas junto da fábrica) estarão durante a festa com descontos de 30, 20 e 10% respetivamente (exceto edições limitadas, numeradas, edições especiais, e produtos que já se encontram em promoção)”, explica-se em nota de imprensa.

Da programação musical destaca-se o espetáculo de entrada livre do grupo Ala dos Namorados (1 de julho, 22h00), que vai apresentar o seu novo álbum. Tiago Silva, conhecido pela sua participação no programa The Voice, também marca presença com uma atuação no dia 2 de julho (22h00).

Há também espaço para a peça Defuntos & Companhia, naquela que é uma comédia interpretada no Teatro Vista Alegre pelo Grupo de Teatro da Ribalta (30 de junho, 21h30). Os bilhetes têm um custo de cinco euros por pessoa.

Dentro do panorama desportivo, este ano é disputado um jogo de veteranos entre as equipas do Sporting Club da Vista Alegre e o Clube Desportivo de Tondela, no Campo de Futebol Municipal da Vista Alegre (1 de julho, 17h00).

A programação completa pode ser consultada aqui.

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UTAO conclui que ir aos mercados ficava mais caro para o Estado do que recorrer a Certificados de Aforro

  • ECO
  • 26 Junho 2023

UTAO comparou os custos de financiamento do Estado com Obrigações do Tesouro e Certificados de Aforro e concluiu que, ao financiar-se junto das famílias, pagaria sempre menos do que ir ao mercado.

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) concluiu que é mais caro para o Estado financiar-se no mercado obrigacionista do que pedir emprestado aos aforradores individuais.

Num relatório sobre “Condições dos mercados, dívida pública e dívida externa”, a UTAO comparou o custo para o Estado do financiamento obtido através de Obrigações do Tesouro (OT) e através de Certificados de Aforro (CA). O motivo da análise foi, precisamente, a decisão do Governo de lançar uma nova série deste procudo de dívida para o retalho (Série F) com uma remuneração mais baixa do que a anterior (Série E).

Tendo definido uma metodologia para essa análise, incluindo o regime fiscal aplicável, a UTAO conclui que “as OT são a opção mais cara para o Estado em cada trimestre dos dez anos da sua vida”.

O relatório revela ainda que “o serviço da dívida cresce linearmente ao longo dos 40 trimestres” e que “a Série E e as OT chegam ao fim da vida no 40.º trimestre com um encargo líquido acumulado de 35,16 euros e 35,9 euros, respetivamente.”

Fonte: UTAO

Por via da análise efetuada, a unidade que responde ao Parlamento, concluiu também que “a Série F é a opção de financiamento mais barata em cada trimestre até meados do 53.º trimestre de vida”. “No final deste período, o juro acumulado desde o início é 35,8 euros por cada 100 euros de capital inicial”, acrescenta.

Uma terceira conclusão é que, “sob hipótese de manutenção dos investimentos pelos prazos máximos possíveis, a Série F é a que atribui ao aforrador de 100 euros iniciais um valor nominal mais elevado: 42,15 euros contra 35,49 euros da OT, e 35,16 euros da Série E”.

No início deste mês, o Governo anunciou de surpresa a suspensão da Série E e, ao mesmo tempo, o lançamento de uma nova série deste instrumento que apresenta uma remuneração base máxima mais baixa que a anterior: 2,5% face a 3,5% da série anterior.

Na semana passada, no Parlamento, o secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, lembrou que “são os impostos dos portugueses que pagam os Certificados” e disse que a lei-quadro da dívida pública determina que o IGCP deve fazer uma gestão eficiente da dívida pública, com vista à redução dos encargos no médio prazo e a promoção da sua sustentabilidade, para justificar a decisão.

A notícia sobre as conclusões do relatório da UTAO foi avançada primeiro pelo Jornal de Negócios.

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Governo pode esticar até 35 milhões apoio aos agricultores devido à seca

  • Lusa
  • 26 Junho 2023

Maria do Céu Antunes diz que o pacote financeiro de apoio aos agricultores devido à seca pode atingir 35 milhões de euros, mediante disponibilização de mais 200% sobre os 11,6 milhões previstos.

O Governo disse esta segunda-feira que o apoio aos agricultores portugueses devido à seca pode ascender aos 35 milhões de euros, complementando com verbas nacionais a proposta da Comissão Europeia de 11,6 milhões com verbas da reserva agrícola europeia.

“Estamos particularmente satisfeitos hoje porque numa reunião técnica foi aprovada, para ser submetido a aprovação final no dia 15 de julho, aquilo que é uma proposta que nós temos vindo a defender […] para acionamento da reserva agrícola para fazer face àquilo que são os prejuízos causados pelo impacto das alterações climáticas”, nomeadamente da seca, declarou a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.

Falando aos jornalistas portugueses no Luxemburgo, à margem do Conselho de Pescas e no dia em que Bruxelas propôs um montante total de 330 milhões de euros a 22 Estados-membros por fenómenos climáticos adversos, a governante vincou que o executivo está já a “preparar e a utilização desses 11,6 milhões de euros para, quando sejam aprovados, […] começar a operacionalizar todo o processo”, tendo em vista “ter até setembro […] todo o processo concluído”.

Além disso, “a aprovação dá-nos a possibilidade, […] como no passado já aconteceu, da disponibilização de mais 200% sobre este montante para fazer face ao impacto destas situações que decorre exclusivamente do Orçamento do Estado”, podendo assim estar em causa “um pacote financeiro de cerca de 35 milhões de euros”, adiantou Maria do Céu Antunes.

Esta segunda-feira, a Comissão Europeia propôs então um apoio de 11 milhões de euros para os agricultores em Portugal, de um total de 330 milhões de euros para 22 Estados-membros da UE afetados por fenómenos climáticos adversos, como seca.

Ao todo, o novo pacote de apoio (que é mobilizado com base numa reserva de crise) consistirá em 330 milhões de euros para 22 Estados-membros e, desta verba, cerca de 11,6 milhões de euros dizem respeito a Portugal e à sua situação de seca.

Caberá às autoridades nacionais distribuir estas verbas “diretamente aos agricultores para os compensar pelas perdas económicas devidas às perturbações do mercado, às consequências dos elevados preços dos fatores de produção e da rápida descida dos preços dos produtos agrícolas e, se for caso disso, pelos prejuízos causados pelos recentes fenómenos climáticos, particularmente graves na Península Ibérica”, de acordo com a instituição.

A proposta surge depois de os Estados-membros terem partilhado com Bruxelas as suas avaliações das dificuldades enfrentadas pelos respetivos setores agrícolas e será votada a 15 de julho numa reunião do comité para a organização comum dos mercados agrícolas.

O setor agrícola tem estado sob pressão desde a pandemia de covid-19 e o aumento dos preços da energia e dos fatores de produção agrícola, como os fertilizantes, na sequência da invasão russa da Ucrânia, cenário ao qual se tem juntado a severa seca na Península Ibérica.

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Exploração laboral da construção é “muito mais grave” do que na agricultura, diz sindicato

  • Lusa
  • 26 Junho 2023

Segundo o líder do Sindicato da Construção, existem milhares de trabalhadores da construção civil a viver em caves em todo o país, pagando 200 a 300 euros de renda.

O presidente do Sindicato da Construção disse esta sexta-feira que a exploração laboral no setor é ainda mais extensa do que na agricultura, havendo milhares de emigrantes a viver em caves, longe do olhar público, onde pagam rendas de 200 a 300 euros.

“Os problemas do setor da construção civil não são comparáveis aos da agricultura, são muito mais graves. Nas décadas de 1960, 1970 e 1980 os trabalhadores da construção ficavam em casernas, que se viam, hoje as casernas são subterrâneas e estamos a falar de milhares de trabalhadores”, disse Albano Ribeiro à Lusa no final de uma reunião com o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, em Lisboa, onde alertou para estes problemas.

Segundo o dirigente sindical do Sindicato da Construção de Portugal (filiado na CGTP), milhares de trabalhadores vivem nessas caves em todo ao país onde, dormem, comem e fazem a comida, pagando 200 a 300 euros de renda.

Ao Governo, o dirigente sindical pediu uma maior intervenção da Autoridade para a Condições do Trabalho (ACT), sobretudo nas pequenas obras, onde está o essencial do problema, referindo que 80% dos acidentes de trabalho ocorrem em pequenas obras, onde a ACT raramente faz inspeções. Albano Ribeiro disse à Lusa que, no encontro, o secretário de Estado comprometeu-se com maior intervenção da ACT.

A maioria dos trabalhadores vítimas da “escravatura moderna” são de países da Ásia, como Índia, Bangladesh e Nepal, mas também há da América do Sul, como Colômbia ou Peru, explicou.

Quanto a trabalhadores originários de países africanos de língua portuguesa e do Brasil, disse que “não são presas tão fáceis” da exploração laboral porque, desde logo, falam a língua.

O Sindicato da Construção considera que outro dos problemas é que a grande maioria dos trabalhadores emigrantes não é qualificada, muitos nunca trabalharam no setor da construção, o que coloca até problemas de segurança nas construções, e que hoje na reunião com o Governo saiu também o compromisso de serem revitalizados centros de formação para trabalhadores da construção civil.

O Sindicato da Construção de Portugal propôs ainda que haja reuniões com industriais e agentes do setor (privados e públicos) para que sejam tomadas medidas contra a exploração de trabalhadores, desde logo dando-lhes “os mesmos direitos e mesmos deveres dos trabalhadores portugueses”.

Albano Ribeiro disse que o Governo também concordou com esta iniciativa e que lhe caberá a sua agilização. “Com estes encontros sabemos que não vamos resolver todos os problemas, mas muitos problemas serão resolvidos. Os trabalhadores que chegam a Portugal têm de ser formados, não sabem o que é ser carpinteiro, ferrageiro, pintor. Não vamos resolver os problemas todos, mas vai haver um avanço de qualidade e sobretudo no respeito como seres humanos”, afirmou.

O Sindicato da Construção estima que, em Portugal, tendo em conta as obras contratadas e anunciadas, há falta de 90 mil trabalhadores da construção civil e quando a obra do Aeroporto de Lisboa for adiante faltarão ainda mais 15 mil. Atualmente, a fileira da construção emprega mais de 400 mil pessoas.

O presidente do sindicato considerou ainda que os trabalhadores portugueses que foram para o exterior (nos últimos sete anos saíram 16 mil engenheiros civis, afirmou) não irão voltar tendo em conta os baixos salários que se perpetuam e defendeu que o Contrato Coletivo de Trabalho seja revisto para que melhores salários funcionem como atrativo. Pelo CCT do setor, um operário qualificado (carpinteiro ou pintor) ganha 780 euros.

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Control promove “mega ativação” no Nos Alive

A Control vai oferecer aos festivaleiros uma "experiência imersiva", bem como gel, preservativos, sex toys, t-shirts, vendas para os olhos ou produtos da nova coleção premium Soul Vibes.

Control: Your Vibe é o nome da “mega ativação” que a Control vai levar ao Nos Alive. “Sê tu próprio, vive a tua vibe” é a mensagem que a marca quer transmitir aos festivaleiros na 15ª edição do festival, que regressa ao Passeio Marítimo de Algés nos dias 6, 7 e 8 de julho.

Com a nova ativação da Control, além de querermos trazer boa disposição aos festivaleiros, queremos também incentivá-los a expressarem-se de uma forma autêntica e a abraçarem as suas próprias vibrações“, refere Patrícia Nunes Coelho, diretora de marketing da Control, citada em comunicado.

A ativação combina música, gaming e beleza, com a marca a oferecer uma experiência imersiva centrada na individualidade e na autoexpressão. Durante os três dias do evento, os visitantes são desafiados a colocarem à prova o seu sentido rítmico, num jogo inspirado no “Band Hero”.

“O jogo, que agradará a entusiastas da música e gamers, trará um elemento extra de diversão e emoção ao Nos Alive, oferecendo prémios incríveis aos melhores classificados – geles, preservativos, sex toys, t-shirts, vendas para os olhos e até produtos da nova coleção premium Soul Vibes”, adianta-se em nota de imprensa.

A marca vai também promover uma “verdadeira make-up station, onde duas maquilhadoras vão estar ao dispor dos festivaleiros para criar a maquilhagem “perfeita” que os “ajudará a libertar a sua criatividade, a viver a sua própria vibe e a brilhar noite e dia”.

Este regresso da marca aos festivais de verão “reflete o seu compromisso em envolver-se com o seu público de uma forma inovadora. Ao juntar música, gaming e beleza, a Control pretende interagir com os festivaleiros a um nível mais profundo e a criar memórias duradouras no ambiente vibrante do Nos Alive”, acrescenta ainda a marca em nota de imprensa.

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Na bandeira da inclusão, quão inclusivos somos?

  • Trabalho
  • 26 Junho 2023

Em junho, celebra-se em (quase) todo o mundo o mês Pride, uma iniciativa a que muitas empresas se têm juntado. Altura para refletir sobre o tema da inclusão e o que mais podem fazer as empresas.

Apesar de melhorias, em Portugal, apenas 44% das pessoas da comunidade LGBTQIA+ se sentem confortáveis em assumir a sua orientação sexual ou identidade de género no mundo corporativo. E, pelo menos, 4% diz ter sofrido violência verbal em ambiente de trabalho — em mais de 40% dos casos abusos vindos de chefias — com 6% a sentir-se discriminado no momento do recrutamento, valor que dispara para 50% no caso da pessoa trans.

O que podem (e devem) fazer as empresas para promover uma maior inclusão da comunidade no mundo do trabalho? Que benefícios um ambiente mais diverso tem na produtividade e inovação das organizações?

 

Foto: Rahul Pandit

 

Estes serão alguns dos temas em debate na talk “Na bandeira da inclusão, quão inclusivos somos?” com Rita Távora, country talent development manager da IKEA, Vânia Beliz, psicóloga clínica, e moderação de Ana Marcela, diretora executiva do Trabalho by ECO.

Assista à conversa na íntegra a 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBT.

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“A questão da desinformação é uma questão global”, diz Gustavo Cardoso

  • Lusa
  • 26 Junho 2023

"Se nós não estudarmos essa realidade, também não vamos conseguir antecipar situações que vamos ter que viver também nos nossos próprios países", refere o coordenador português do Iberifier

O coordenador português do Iberifier, Gustavo Cardoso, diz, em entrevista à Lusa, que muito daquilo que é utilizado para desinformação em Portugal e Espanha “é experimentado noutras latitudes e longitudes”, daí a importância de alargar as fronteiras do estudo.

O Iberifier é um projeto que visa combater a desinformação e integra 23 centros de investigação e universidades ibéricas, as agências noticiosas portuguesa, Lusa, e espanhola, EFE, e ‘fact checkers‘ como o Polígrafo e Prova dos Factos – Público, de Portugal, e Maldita.es e Efe Verifica, de Espanha.

A questão da desinformação é uma questão global, não é uma questão dos países que falam português ou dos países que falam espanhol”, começa por dizer o professor catedrático do ISCTE e coordenador para Portugal do Iberifier.

No âmbito do projeto ibérico do Iberifier, o que se tentou fazer no primeiro conjunto de anos de trabalho “foi mapear, por um lado, quais são os meios de comunicação social que existem em atuação em Portugal, em Espanha e depois começar a lidar com as questões da desinformação”.

Embora “seja um projeto sobre desinformação, a sua base é a informação, ou seja, onde é que está a produção de conteúdos jornalísticos para que, depois, então, possamos ir lidar com a questão” da desinformação, prossegue o também investigador do CIES – ISCTE.

Agora, “nesta segunda fase, existe o objetivo de tentar levar para outras zonas geográficas, nomeadamente para os países de expressão portuguesa e também para os países de expressão espanhola na América Latina, África e, no caso português, também Timor“.

Gustavo Cardoso sublinha a “singularidade” da dinâmica ibérica na Europa, onde “a maior parte dos países não tem uma característica de meios jornalísticos na língua fora do país, fora do contexto continental europeu”.

Para Gustavo Cardoso, no quadro atual” da União Europeia, “claramente o português e o espanhol (…) são destinos importantes por duas razões”.

A primeira é porque “muito daquilo que é utilizado para desinformação, por exemplo, em Portugal e Espanha, também é experimentado noutras latitudes e longitudes”, elenca.

Portanto, “se nós não estudarmos essa realidade, também não vamos conseguir antecipar situações que vamos ter que viver também nos nossos próprios países, é uma continuidade, mas alargando as fronteiras de onde se pretende fazer o trabalho com o Iberifier”, refere Gustavo Cardoso.

Depois, “há uma outra dimensão que o Iberifier” tem e que “inclui a Lusa como agência de notícias, inclui também ‘fact checkers’ em Portugal e em Espanha”, como o Polígrafo e a Maldita, universidades, associações, entre outros, ou seja, “um conjunto diferente de instituições da sociedade”.

O que “estamos a tentar fazer também nesta parte dois é colocar a trabalhar em conjunto, por exemplo, ‘fact checkers‘ e outras entidades, nomeadamente para tentar compreender os circuitos de circulação da desinformação, não para saber quem faz, mas sim, como é que se propaga”, explica o investigador.

Ou seja, “tentar estudar, tipificar as rotas da desinformação” porque se “se nós compreendermos melhor como é que funciona a desinformação, também será mais fácil explicar às pessoas para que elas próprias tomem as suas devidas medidas para lidar com estes fenómenos“, defende.

O Iberifier, vinca, “não pretende criar uma entidade que vá lidar com as questões sobre a desinformação”.

O que “queremos é compreender o que é que é preciso explicar às pessoas para que possam atuar elas próprias e, por isso, estamos a falar também de uma outra dimensão do projeto, que é a literacia e, portanto, a literacia para os media é uma literacia para a desinformação de alguma maneira“, sublinha.

O consórcio Iberifier é um dos 14 observatórios multinacionais de meios digitais e desinformação promovido pela Comissão Europeia, tem como coordenador Ramón Salaverría, da Universidade de Navarra, e inclui, entre outras, a Universidade Carlos III, de Santiago de Compostela, de Espanha, e ISCTE — Instituto Universitário de Lisboa e Universidade de Aveiro, de Portugal.

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“Quando alguma coisa corre mal, enforquem o banqueiro”

Miguel Maya é um dos nomeados dos IRGAwards 2023, na categoria de CEO Award. Em entrevista ao ECO, explica a liderança em tempos de crise e lamenta os ataques à banca, "um alvo fácil". Veja o video.

Miguel Maya é um dos quatro nomeados na categoria de CEO Award no âmbito dos IRGAwards 2023, uma iniciativa promovida pela Deloitte (o ECO é parceiro de media). Em entrevista ao ECO, o presidente do BCP explica as condições para a liderança nestes tempos de incerteza — “uma enorme preocupação com a inovação e capacidade de adaptação” –, mas admite que, como se dizia numa máxima antiga, “quando uma coisa corre mal, enforquem o banqueiro”. E a máxima continua válida, lamenta. Mais à frente, acrescenta, “quando há muitos temas preocupantes na sociedade portuguesa, e volto ao crescimento económico, é bom encontrar um alvo fácil que mobilize as pessoas e desvie as atenções“.

O gestor, presidente executivo do BCP desde 2018, lembra que o desenvolvimento social é indispensável, mas não é possível sem desenvolvimento económico. Quando a economia não cresce, há um paradigma que se cria… para um beneficiar, tem de se tirar aos outros, isto é um jogo de soma nula, é péssimo para todos”. Assim, diz Maya, “a classe política deveria claramente motivada em aumentar a receita, não é a aumentar os impostos, é aumentar a receita, é a capacidade da economia em gerar valor”.

O evento deste ano — agendado para o dia 28 de junho em Lisboa — é inspirado no tema ‘Building better futures, Together’, num contexto de desafios como as tensões militares, inflação, desaceleração económica, segurança, ameaças cibernéticas, crise climática e transição energética.

António Lagartixo, CEO e managing partner da Deloitte, salienta, em comunicado, que “o crescente aumento de tensões geopolíticas em diferentes regiões do globo e a agudização dos índices macroeconómicos e financeiros, colocam-nos perante uma conjuntura de grande incerteza e volatilidade”.

Os nomeados da 35ª edição dos IRGAwards são os seguintes (por ordem alfabética):

Nomeados ao CEO Award

  • António Rios de Amorim (Corticeira Amorim)
  • João Manso Neto (Greenvolt)
  • Miguel Maya (Banco Comercial Português)
  • Paulo Macedo (Caixa Geral de Depósitos)

Nomeados ao CFO Award

  • Ana Luísa Virgínia (Jerónimo Martins)
  • Cristina Rios de Amorim (Corticeira Amorim)
  • Miguel Bragança (Banco Comercial Português)
  • Rui Teixeira (EDP)

Nomeados ao Investor Relations Officer Award

  • Cláudia Falcão (Jerónimo Martins)
  • Bernardo Collaço (BCP)
  • Miguel Viana (EDP)
  • Otelo Ruivo (Galp)

Os vencedores da 35ª edição dos IRGAwards serão deliberados pelo Júri, liderado por Vítor Bento e que integra Álvaro Nascimento, António Esteves, Céline Abecassis-Moedas, Duarte Pitta Ferraz, João Moreira Rato, Luís Amado, Nuno Fernandes e Patrícia Teixeira Lopes.

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Portuguesas Coverflex, Fraudio e Holywally vão integrar programa de inovação da Visa

O programa proporciona ao ecossistema fintech acesso à infraestrutura da Visa, incluindo sessões de mentoria individuais, aconselhamento, ferramentas tecnológicas e acesso a clientes.

A Coverflex, a Fraudio e a Holywally são as três portuguesas selecionadas para integrar a edição de 2023 do Visa Innovation Program Europe (VIPE), entre Portugal e Espanha. Ao todo, foram selecionadas oito fintechs para participarem no programa que proporciona ao ecossistema fintech o acesso à infraestrutura da Visa, incluindo sessões de mentoria individuais, aconselhamento, ferramentas tecnológicas e acesso a clientes para validar a sua proposta de valor. Dedomena AI, Dogood people, Goscore, Reveni e Toqio são as espanholas selecionadas.

“Estamos muito orgulhosos por termos o Visa Innovation Program Europe 2023 em Portugal e Espanha e, assim, alargar esta trajetória de sucesso a nível internacional. Com este projeto, a Visa pretende continuar a ligar o ecossistema fintech, atuando como uma rede aberta e disponível, proporcionando-lhes a visibilidade necessária para que possam escalar os seus negócios. Em suma, com este programa queremos continuar a contribuir para o desenvolvimento dos pagamentos do futuro”, comenta Gonçalo Santos, country manager da Visa em Portugal, em comunicado.

Em Portugal, onde de um total de 111 candidaturas foram selecionadas três, o programa terá o apoio da Hackquarters e da Fintech Solutions.

“Na Hackquarters, que orgulhosamente apoia o ecossistema de startups, somos apaixonados por ajudar empreendedores ambiciosos a estabelecerem contacto com os parceiros corporativos certos. (…) Ao ajudar as startups fintech a expandir os seus negócios, o Visa Innovation Program Europe fornece acesso a uma rede global de inovação, financeira e com experiência comercial, ao mesmo tempo que apresenta excelentes exemplos que repensam toda a ligação com o cliente”, afirma Kaan Akın, CEO e fundador da Hackquarters.

António Veiga Ferrão, diretor executivo da Fintech Solutions, denota ainda que “as startups selecionadas permitem aos seus clientes oferecer novos contextos de utilização e experiências inovadoras”. “Mas o desafio ainda agora começou e durante os próximos meses vamos trabalhar arduamente com as startups selecionadas e o ecossistema que a VISA proporciona. É também muito positivo estar a trabalhar a nível ibérico, e aproveitar os fortes laços entre Portugal e Espanha”, acrescenta.

O programa, que desde 2018 já recebeu mais de mil candidaturas, contou nesta edição com mais de 300, oriundas da Grécia, Chipre, Malta, Turquia, Espanha, Itália e Portugal.

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Hearts & Science é a nova agência de meios com um “ADN próprio” do Omnicom Media Group

A agência conta com a Costa Verde como cliente local e a JLR como global. O que distingue esta nova agência é "um posicionamento, ADN e mindset diferente", garante Mariana Lorena.

Hearts & Science Portugal é a terceira e nova agência do Omnicom Media Group no mercado nacional. A agência é liderada por Mariana Lorena, até então diretora da Fuse (cargo agora ocupado por Carlota Vasconcelos), e quer usar a data, a tecnologia, a criatividade e a emoção para potenciar a atração entre as marcas e o consumidor. A apresentação decorreu esta segunda-feira, em Lisboa.

Mariana Lorena sublinhou que o objetivo da nova agência não é trabalhar uma única marca, e adiantou ao +M que a Costa Verde, marca da área da cerâmica, é o primeiro cliente a nível local – que será o foco da agência -, estando a mesma no entanto aberta a trabalhar marcas globais.

Na verdade, foi a integração da JLR na lista de clientes da Hearts & Science como primeiro cliente a nível global, em todos os mercados onde existe a marca, que acabou “por precipitar aquilo que já estava a ser pensado e falado, que era a abertura da Herts & Science cá em Portugal“, explicou Mariana Lorena ao +M.

Algo que acabou por se tornar realidade em abril deste ano, depois de a primeira Hearts & Science ter sido criada nos Estados Unidos em 2016 e de já ter trabalhado com marcas como TikTok, New York Times, Toshiba, P&G, entre outras.

Embora sendo uma agência de meios “de serviço completo”, com o objetivo de falar com todas as tipologias de audiências – independentemente da geração em que se inserem -, a Hearts & Science nasceu com a geração alpha e na era da big data, da tecnologia inteligente e do consumidor 5.0, observa Mariana Lorena.

Portanto todo o seu ADN, todo o seu propósito, é pensado com o intuito de resolver os desafios que lhe são colocados ao nível do marketing e da comunicação devido a estas transformações e a estas alterações. Obviamente que todas as agências se estão a adaptar a esta nova era, mas a verdade é que para a Hearts & Science isto é da sua génese, é do seu ADN, e portanto a sua abordagem é naturalmente diferente“, refere a diretora da agência.

A líder da agência em Portugal acrescenta que esta se propõe a utilizar estas ferramentas relacionadas com as novas tecnologias “para olhar para a media de uma forma diferente, para conseguir requalificar a media de uma forma diferente e com isso criar ligações mais profundas e mais diferenciadas com os seus anunciantes”.

“Acreditamos que ao utilizar estas ferramentas [big data e tecnologia inteligente] e ao aplicarmos isto aos meios, conseguimos ajudar as marcas a trabalhar mais do que a estratégia de media pura e dura, conseguimos ajudá-las a trabalhar a sua estratégia de comunicação como um todo“, explicou ao +M.

A criação desta nova agência assenta em seis pilares, segundo Mariana Lorena. O primeiro está relacionado com as tendências nos consumos dos meios, pelo que “faremos sempre um esforço grande para estar a par da evolução no consumo dos meios”, assegurou.

O segundo está relacionado com o “poder da data“, explicando a diretora da nova agência que existe uma “grande preocupação” em utilizar a data da melhor forma possível porque “só assim podemos criar campanhas que sejam cada vez mais especializadas e segmentadas”, que é aquilo que as pessoas procuram, apontou.

Esta preocupação surge também tendo em conta que os “dados demográficos não são suficientes, temos de usar a data“, explicou ainda Mariana Lorena. O caso de um homem inglês, de 75 anos, rico e que vive num castelo – que tanto pode representar o rei de Carlos III como uma pessoa tão díspar como o músico Ozzy Osbourne – foi o exemplo escolhido para ilustrar o argumento.

O compromisso com a inovação é outro dos pilares sobre os quais assenta a nova agência, a qual faz um “grande esforço” para estar a par das mais recentes novidades tecnológicas, utilizando as ferramentas mais sofisticadas para encontrar soluções diferenciadoras.

O quarto ponto prende-se com o propósito das marcas. Tendo em conta que muitas vezes este não está relacionado com o produto da marca mas com causas que são relevantes para um determinado target, a agência assume que tem de ser capaz de conseguir identificar essas causas. Neste ponto, o brand content e a ativação de marca são vistos como “abordagens indispensáveis” pela Hearts & Science. A adaptação e agilidade, tendo em conta o período muito dinâmico em que nasce, é outra capacidade assumida pela agência.

O último pilar, menos relacionado em específico com esta agência do Omnicom Group Portugal, está relacionado com as redes e recursos, tendo em conta que a nova agência beneficia do facto de se encontrar inserida num grupo “com a dimensão e expertise do Omnicom Group”, disse Mariana Lorena.

Na apresentação, Mariana Lorena resumiu a nova agência numa simples equação: “Hearts + Science = More Value“.

É com “brio, profissionalismo, gosto e alegria muito forte” que a nova agência do grupo chega a Portugal – um mercado no qual, pela escala, a dificuldade de criar e gerir novas agências é particularmente acentuada -, refere Luís Mergulhão, CEO e presidente do Omnicom Media Group Portugal, numa breve intervenção inicial.

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