Allianz Portugal renova parceria com surfista Teresa Bonvalot

  • ECO Seguros
  • 25 Junho 2023

Com a renovação, a Allianz Portugal reafirma o seu compromisso com o surf, a sustentabilidade e o apoio aos talentos nacionais.

A Allianz Portugal anunciou oficialmente a renovação da parceria com a reconhecida surfista, atleta olímpica, Teresa Bonvalot. A iniciativa integra a estratégia global do grupo Allianz, no âmbito dos movimentos olímpico e paralímpico, que visa reforçar a longa relação da Allianz Portugal com o surf nacional.

A renovação da parceria com Teresa Bonvalet faz parte da estratégia global do grupo Allianz, no âmbito dos movimentos olímpico e paralímpico, do qual se identificam como ‘top partners’.

“Estamos entusiasmados para continuar a acompanhar o percurso Olímpico da Teresa, agora rumo aos Jogos de Paris em 2024. Em 2021 já surfámos juntos até Tokio, quando o surf foi modalidade olímpica pela primeira vez, e sabemos que temos tudo para chegar muito mais longe”, disse José Francisco Duarte Neves, Board Member CMO, Allianz Portugal.

Com esta iniciativa, a Allianz Portugal reafirma o seu compromisso com o desporto, a sustentabilidade e o apoio aos talentos nacionais. A parceria com Teresa Bonvalot fortalece ainda mais a presença da seguradora no cenário do surf e reafirma o seu papel de destaque nos movimentos olímpico e paralímpico.

 

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Crise revela “fissuras reais” no poder político russo, dizem EUA

  • Lusa
  • 25 Junho 2023

A rebelião promovida pelo grupo paramilitar Wagner revelou "fissuras reais" no poder político na Rússia, atingindo o Presidente do país, Vladimir Putin, disse o chefe da diplomacia norte-americana.

A rebelião promovida pelo grupo paramilitar Wagner revelou “fissuras reais” no poder político na Rússia, atingindo o Presidente do país, Vladimir Putin, declarou o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken.

“[A rebelião] desafiou diretamente a autoridade de Putin. Portanto, isto levanta verdadeiras questões e revela fissuras reais” ao mais alto nível do Estado russo, disse o secretário de Estado norte-americano ao canal de televisão CBS.

Os Estados Unidos, que mantiveram intensas consultas com os seus aliados europeus nas últimas 24 horas sobre a crise na Rússia, tinham ​​​​​até agora recusado comentar diretamente a rebelião. O próprio Blinken discutiu, no sábado, a situação na Rússia com seus homólogos dos países do G7, bem como com a Polónia e a Turquia.

À televisão norte-americana, Blinken declarou, entretanto, ser “muito cedo” para especular sobre o impacto da crise na Rússia ou a guerra na Ucrânia.

“Na medida que a atenção da Rússia é desviada (…), isso cria uma vantagem adicional” para a Ucrânia, enquanto decorre a contraofensiva dos ucranianos, referiu o secretário de Estado norte-americano. “É muito cedo para saber como isto vai acabar. É um quadro em evolução”, sublinhou.

Blinken afirmou que o facto de haver alguém dentro do poder na Rússia a questionar diretamente a autoridade de Putin “é algo muito poderoso.”

“Tiveram de defender Moscovo contra os mercenários que eles mesmos criaram”, referiu Blinken, insistindo no “fracasso estratégico” do Presidente russo na Ucrânia.

O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, suspendeu no sábado as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou, no sábado, de rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma “ameaça mortal” ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma “guerra civil”.

No final do dia de sábado, em que foi notícia o avanço de forças da Wagner até cerca de 200 quilómetros de Moscovo, Prigozhin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.

Antes, o chefe do grupo paramilitar acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando “um número muito grande de vítimas”, acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.

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Bastonária dos advogados mantém protestos em frente a tribunais do país

Em causa o protesto relativo à aprovação da proposta de lei relativa aos Estatutos dos advogados e à lei dos Actos Próprios, necessária para a concretização da nova lei das ordens profissionais.

No seguimento das medidas aprovadas na Assembleia Geral Extraordinária de 6 de junho passado, a bastonária da Ordem dos Advogados estará presente num protesto junto de quatro tribunais, até ao dia 13 de julho. Em causa o protesto relativo à aprovação da proposta de lei relativa aos Estatutos dos advogados e à lei dos Actos Próprios, necessária para a concretização da nova lei das ordens profissionais.

O Governo aprovou a 16 de junho o diploma que altera os estatutos de 12 ordens profissionais, adaptando-os ao estipulado no regime jurídico de criação, organização e funcionamento das associações públicas profissionais.

A proposta de lei será agora submetida ao Parlamento e altera os estatutos da Ordem dos Médicos Dentistas, Ordem dos Médicos, Ordem dos Engenheiros, Ordem dos Notários, Ordem dos Enfermeiros, Ordem dos Economistas, Ordem dos Arquitetos, Ordem dos Engenheiros Técnicos, Ordem dos Farmacêuticos, Ordem dos Advogados, Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução.

No caso concreto da Ordem dos Advogados, na proposta agora apresentada, e por comparação à primeira remetida à Ordem dos Advogados no dia 7 de junho, verificaram-se algumas alterações. Quer no que toca aos Estatutos da Ordem dos Advogados, quer no que toca à Lei dos Atos Próprios dos Advogados e Solicitadores.

Assim sendo, Fernanda de Almeida Pinheiro estará nos seguintes locais:

  • 27 de junho – Setúbal, Palácio da Justiça (Rua Cláudio Lagrange);
  • 6 de julho – Porto, Palácio da Justiça (Campo dos Mártires da Pátria);
  • 12 de julho – Faro, Palácio da Justiça (Av. 5 de Outubro);
  • 13 de julho – Coimbra, Palácio da Justiça (Rua da Sofia).

“Desde já convidamos todos os colegas a juntarem-se a estas iniciativas, contra a alteração do Estatuto da Ordem dos Advogados e da Lei dos Atos Próprios, e em defesa do Estado de Direito Democrático e dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos”, diz o comunicado da Ordem dos Advogados. “Oportunamente informaremos de novas diligências de protesto, reiterando a nossa determinação na aplicação das medidas sufragadas na referida Assembleia, porque sem advogados não há Justiça e sem Justiça não há Democracia”, concluiu.

Já na altura da aprovação do diploma – que agora segue para discussão e aprovação no Parlamento – a líder dos 38 mil advogados mostrou-se contra a versão aprovada em Conselho de Ministros. Segundo a bastonária, “as referidas alterações apenas se verificam porque a advocacia, unida, fez ouvir a sua voz, demonstrando junto do poder político e da opinião pública o risco que a primeira proposta do Governo representava para os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos”. Mas admitem que, “no entanto, consideramos que, apesar das referidas alterações, esta proposta ainda não defende devidamente os cidadãos nem o interesse público da profissão, existindo ainda linhas vermelhas que não podem ser ultrapassadas”.

“Não aceitamos sequer que um Governo que paga 805 euros a um funcionário judicial em início de carreira, tenha estatuto moral para exigir que advogados em prática individual, que muitas vezes têm dificuldade em pagar as próprias contas, sejam obrigados a pagar um valor mínimo bem superior àquele”, diz a bastonária.

Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados, em entrevista ao ECO/Advocatus - 17JAN23
Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

Fernanda de Almeida Pinheiro e o seu Conselho Geral exigem ainda a este governo que “apresente estudos do impacto que as medidas ora propostas terão na sociedade portuguesa, bem como no exercício das profissões, uma vez que, ao contrário do veiculado pelo governo, não se pode legislar para “depois logo se ver”, numa total irresponsabilidade que desprotege por completo os cidadãos portugueses”.

Posto isto, a OA reitera a determinação em manter a aplicação das medidas de protesto sufragadas na Assembleia Geral de 6 de junho, de modo a mostrar o “veemente repúdio pelas propostas mantidas nesta iniciativa legislativa e que ultrapassam as linhas vermelhas por nós apresentadas”.

Que mais medidas de protesto estão agendadas pela Ordem dos Advogados?

Fernanda de Almeida Pinheiro pretende ainda exercer o direito constitucional de resistência contra o novo regime das ordens profissionais. E ainda tomará um conjunto de medidas, todas elas aprovadas na AGE de 6 de junho.

A saber: a realização de uma carta aberta subscrita por todos os advogados, dirigida ao Conselho de Ministros, ao Presidente da República e à Comissão Europeia (já enviada), uma campanha de sensibilização junto da opinião pública, nomeadamente através dos meios de comunicação social, com a mesma finalidade do ponto anterior, reunião com o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, a presidente do Supremo Tribunal Administrativo e a Procuradora Geral da República, para expor as medidas de protesto adotadas pela advocacia.

E ainda a presentação por cada advogado, pelo menos em cinco processos em que tenha intervenção, de declaração de protesto (em requerimento escrito ou verbal), solicitar à Provedoria da Justiça e ao Presidente da República que seja requerida a fiscalização preventiva da constitucionalidade, intentar ação judicial junto do TJUE, advertir a Ministra da Justiça que os advogados podem parar a Justiça, não comparecendo em nenhum ato urgente no âmbito do processo penal, nomeadamente em primeiro interrogatório de arguido detido, pelo tempo que se revelar necessário.

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Nove formas simples de poupar água em casa

Conheça algumas estratégias para diminuir o consumo de água em sua casa.

Numa altura em que a situação de seca afeta o país, e sendo esta uma situação cada vez mais frequente face às alterações climáticas, importa relembrar algumas das formas mais simples e eficazes para baixar o consumo deste recurso escasso.

Descubra no vídeo algumas dicas:

http://videos.sapo.pt/Gz1zHouO7NQQDbPZ7ELD

 

 

 

 

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2022 com recorde de ciberataques em Portugal. Banca foi o principal alvo

  • Lusa
  • 25 Junho 2023

As vítimas de incidentes de cibersegurança mais relevantes foram os setores da banca (sobretudo clientes), da educação, tecnologia e ensino superior, dos transportes, da saúde e da comunicação social.

O ano 2022 foi dos que registou maior número de ciberataques “de grande impacto social e nas infraestruturas e serviços”, segundo o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), que aponta uma “perceção elevada” de risco de cibersegurança em Portugal.

“Ao longo de 2022, ocorreram diversos ciberataques de grande impacto social e nas infraestruturas e serviços em Portugal. Poderá ter sido dos anos com o maior número de incidentes com este nível de efeito, desde que há registos, resultando numa visibilidade muito grande do tema na opinião publicada”, lê-se na 4.ª edição do “Relatório Cibersegurança em Portugal – Riscos & Conflitos”, a que a agência Lusa teve acesso.

Segundo o CNCS, as ciberameaças que mais afetaram o ciberespaço de interesse nacional em 2022 foram o ‘ransomware’ (‘software’ nocivo usado para bloquear dados de computadores e servidores e usado por ‘hackers’ para exigir resgates), a cibersabotagem/indisponibilidade, o ‘phishing’ (‘emails’ fraudulentos)/‘smishing’ (SMS fradulentos)/‘vishing’ (‘pishing’ através do telefone), a burla ‘online’, outras formas de engenharia social e o comprometimento de contas/tentativa de ‘login’.

As vítimas de incidentes de cibersegurança mais relevantes foram os setores da banca (sobretudo clientes), da educação e ciência, tecnologia e ensino superior, dos transportes, da saúde e da comunicação social. Entre os subsetores da Administração Pública, o relatório destaca a Administração Pública Local como “alvo com maior número de incidências”.

Já os principais agentes de ameaça a atuar no ciberespaço de interesse nacional em 2022 foram os cibercriminosos, os atores estatais e os ‘hacktivistas’ (ativistas políticos ou sociais usam ataques cibernéticos para declarar o apoio às suas causas ou atacar quem lhes é contrário).

Analisando os incidentes que mais marcaram o ano passado, o CNCS aponta, no primeiro trimestre, o “ataque disruptivo ao grupo Impresa”; o caso que afetou a Vodafone e “provocou interrupções nos serviços da empresa de telecomunicações sentidas por muitos utilizadores”; o ataque de ‘ransomware’ ao Laboratório Germano de Sousa, que deixou os respetivos serviços inacessíveis aos clientes; e um outro ataque de ‘ransomware’ à Sonae MC, que resultou na indisponibilidade do respetivo cartão de cliente.

Ainda referido é o ataque de ‘ransomware’ ao Hospital Garcia de Orta, em abril; outro ataque de ‘ransomware’ à Eletricidade dos Açores, em maio; o aumento de atividade ligada ao Emotet, em julho (um ‘malware’ que se distribui via ‘emails’ fraudulentos e pode colocar em causa informação bancária, por exemplo); o ataque de ‘ransomware’ à TAP, em agosto, que resultou na exposição de dados dos clientes da companhia aérea; e a intrusão numa plataforma da Segurança Social, em novembro, através do comprometimento de conta, “sem efeitos relevantes nos dados dos cidadãos, mas com impacto em termos de alarme social”.

Como resultado, o CNCS nota que “a perceção de risco de alguma entidade no ciberespaço de interesse nacional poder sofrer um incidente de cibersegurança aumentou em 2022 e 2023”, ao mesmo tempo que diminuiu “a perceção de que o ciberespaço está mais resiliente a ciberataques”.

Como principais tendências nacionais em termos de ameaças ao ciberespaço no presente e futuro próximo, o Centro Nacional de Cibersegurança destaca “a crescente ‘profissionalização’ do cibercrime, a incerteza resultante da guerra na Ucrânia e algumas ciberameaças específicas, tais como o ‘ransomware’, o DDoS (impede o funcionamento de ‘sites)’ o ‘malware’ (‘software’ nocivo) de furto de credenciais e os ‘smishing/ vishing/spoofing’ oportunistas relativamente ao uso massificado do telemóvel”.

“Os principais desafios ao ciberespaço de interesse nacional em 2023 e 2024 prendem-se com o aumento da superfície de ataque, a sofisticação de alguns agentes de ameaça, a dificuldade em imputar responsabilidades e a falta de literacia e de especialistas em cibersegurança”, enfatiza.

Como cenário persistente, o CNCS diz manterem-se “as ameaças típicas do contexto geopolítico e estratégico atual, devido ao prolongamento da guerra na Ucrânia”, prevendo que este cenário “se mantenha e possa mesmo agudizar-se” enquanto o conflito não terminar.

Paralelamente, aponta as ameaças emergentes que têm vindo a surgir “em resultado da disponibilização de plataformas de IA [inteligência artificial] para o público em geral e o seu potencial de utilização para o desenvolvimento de ferramentas úteis na realização de ações maliciosas no ciberespaço”.

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BEI disponível para financiamento adicional aos projetos do PRR

  • ECO
  • 25 Junho 2023

Ricardo Mourinho Felix explicou que a instituição já manifestou junto do governo português a disponibilidade mas que o Governo ainda não tomou "nenhuma opção".

O Banco Europeu de Investimento (BEI) está disponível para apoiar Portugal, com financiamento adicional dos projetos do PRR, mas o Governo português ainda não decidiu avançar. Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, o vice-presidente do BEI, Ricardo Mourinho Felix, explicou que a instituição já manifestou junto do governo português a disponibilidade e o interesse em apoiar o país nos empréstimos necessários à concretização de projetos do âmbito do PRR que precisem de financiamento, nomeadamente por causa dos custos do impacto da inflação.

Advocatus Summit 2021 - 20/21MAI21
Ricardo Mourinho Félix, Vice-Presidente do BEIHugo Amaral/ECO

Há países que já decidiram avançar, mas Portugal, segundo Mourinho Felix, ainda não tomou essa opção, não fez nenhum pedido nem apresentou nenhum projeto. Há apenas conversas para saber se há condições para vir a formalizar a apresentação de um projeto. O vice-presidente do BEI diz que o que não gostava que acontecesse é que os projetos ficassem pelo caminho ou não concluídos na sua totalidade por falta de dinheiro.

Este ano o BEI espera vir a financiar projetos em Portugal num montante aproximado ao do ano passado, ou seja de 1,7 milhões de euros. No próximo semestre espera que avancem projetos num montante global de 900 milhões de euros, entre os quais o Hospital Oriental de Lisboa. Só no primeiro semestre deste ano, os financiamentos do BEI com energias renováveis e eficiência energética – uma das principais áreas de atuação do banco – chegaram aos 17 mil milhões de euros e só na Península Ibérica, com projetos como os da REN, da Galp e da Iberdola.

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Governo britânico tem um “plano que vai funcionar” para baixar a inflação

  • Lusa
  • 25 Junho 2023

O primeiro-ministro britânico avançou este domingo que o governo tem "um plano que vai funcionar” para baixar a inflação de 8,7% no Reino Unido.

O primeiro-ministro britânico avançou este domingo que o governo tem “um plano que vai funcionar” para baixar a inflação de 8,7% no Reino Unido, apoiando o Banco de Inglaterra na subida das taxas de juro para 5%.

Numa entrevista à BBC, Rishi Sunak foi questionado sobre a última medida do Comité de Política Monetária do Banco de Inglaterra, que anunciou, na quinta-feira, um aumento de meio ponto nas taxas de juro para o nível mais elevado desde 2008.

“Acredito que o historial do Banco de Inglaterra, incluindo o do governador [Andrew Bailey], durante um longo período de tempo, tem sido apoiado por uma gestão adequada da inflação e as pessoas devem estar confiantes de que esta descerá para o objetivo [de 2%]”, indicou.

O primeiro-ministro britânico reiterou que o banco tem o seu “apoio total” e frisou que “não há alternativa à redução da inflação”, que se encontra em “níveis historicamente elevados”, de acordo com a Agência de Estatísticas Nacionais (ONS).

O presidente do Conselho de Administração admitiu que a decisão de aumentar as taxas de juro foi difícil e “pouco popular”, embora tenha dito que “é a coisa certa para o país a longo prazo”.

“Nunca disse que não ia ser difícil, mas quero garantir às pessoas que temos um plano, que o plano vai funcionar e que vamos ultrapassar isto”, referiu Sunak, reiterando que “as taxas de juro são uma consequência da inflação elevada”.

Neste sentido, o líder do partido conservador deu ainda nota de que “devemos ter muito claro que o que prejudica os cidadãos, o que causa desafios na sua vida quotidiana e nos seus orçamentos, é a inflação”.

Considerando os últimos indicadores económicos, os analistas previram que as taxas atingiriam 6% no início de 2024 – que seria o nível mais alto das duas últimas décadas – o que, por sua vez, desencadeou receios quanto às consequências do aumento do custo das hipotecas no país.

O Instituto de Estudos Fiscais do Reino Unido (IFS), um influente grupo de reflexão britânico, alertou para o facto de o aumento das taxas de juro poderem fazer com que cerca de 1,4 milhões de britânicos, com hipotecas, percam 20% do seu rendimento disponível.

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Prigozhin vai para Bielorrússia. Kremlin garante que Grupo Wagner não será perseguido criminalmentete

  • Lusa
  • 25 Junho 2023

O Kremlin anunciou que o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgueni Prigozhin, protagonista de uma tentativa de rebelião armada na Rússia, partirá para a Bielorrússia.

O Kremlin anunciou no sábado à noite que o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgueni Prigozhin, protagonista de uma tentativa de rebelião armada na Rússia, partirá para a Bielorrússia, assegurando que a justiça russa não o perseguirá criminalmente nem aos seus combatentes.

“O processo criminal contra ele será arquivado. E ele irá para a Bielorrússia”, declarou à imprensa o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, sobre o dirigente do grupo de mercenários russo.

“Ninguém perseguirá [os combatentes que o seguiram], tendo em conta os seus feitos na frente” de batalha ucraniana, acrescentou Peskov.

Prigozhin suspendeu as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade estratégica no sul do país para a guerra na Ucrânia.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou como rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma “ameaça mortal” ao Estado russo e uma traição, garantindo que não iria deixar acontecer uma “guerra civil” e que os responsáveis pagariam por isso.

Ao fim do dia em que foi notícia o avanço de forças do grupo Wagner até cerca de 200 quilómetros de Moscovo, Prigozhin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.

Antes, o chefe do grupo paramilitar acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando “um número muito grande de vítimas”, acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.

A rebelião abortada do grupo paramilitar Wagner não afetará “de forma alguma” a intervenção militar da Rússia na Ucrânia, garantiu hoje o porta-voz da presidência Russa, enquanto as tropas de Kiev estão na ofensiva há várias semanas.

“Em nenhuma circunstância vai afetar a intervenção militar”, disse Dmitri Peskov, quando questionado pela imprensa sobre as possíveis consequências da rebelião falhada para os planos do Kremlin na Ucrânia.

“A operação militar especial continua. As nossas tropas conseguiram repelir a contraofensiva da Ucrânia”, acrescentou.

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Combatentes do grupo Wagner retiram-se da região de Voronezh e Lipetsk

  • Lusa
  • 25 Junho 2023

A operação antiterrorista mantém-se na região de Moscovo e arredores, apesar de o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, ter anunciado um acordo que travou a marcha das suas tropas.

Os combatentes do grupo de mercenários russo Wagner estavam a retirar-se da região russa de Voronezh, palco da marcha abortada a caminho de Moscovo, anunciou este domingo de manhã o governador daquela cidade próxima da fronteira com a Ucrânia.

“As unidades do grupo paramilitar Wagner estão a concluir a sua retirada do território da região de Voronezh”, escreveu o governador Alexander Gusev no Telegram, garantindo que tudo está a correr “normalmente, sem incidentes”.

Ao início da tarde de sábado, o governador daquela região russa tinha anunciado “medidas de combate” face ao avanço da Wagner, após este grupo paramilitar ter reivindicado, na sexta-feira, a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para a guerra na Ucrânia, seguindo caminho para norte, através de Voronezh, em direção a Moscovo.

Os combatentes do grupo de mercenários deixara, também a região de Lipetsk, a sul de Moscovo, onde haviam entrado no sábado durante a marcha rebelde em direção à capital russa, anunciaram as autoridades locais.

“As unidades do grupo paramilitar Wagner, que ontem [sábado] pararam na região de Lipetsk, deixaram o território”, disse a assessoria de imprensa das autoridades regionais ao Telegram. A capital regional de Lipetsk está localizada a 400 quilómetros de Moscovo.

Ao final da tarde de sábado, o chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, acabou, contudo, por suspender as movimentações da rebelião contra o comando militar russo, depois de ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou de rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma “ameaça mortal” ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma “guerra civil”.

Antes, o chefe do grupo paramilitar acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando “um número muito grande de vítimas”, acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.

A operação antiterrorista mantém-se este domingo na região de Moscovo e arredores, apesar de o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, ter anunciado um acordo que travou a marcha das suas tropas até à capital russa.

Várias patrulhas das forças da polícia ainda estavam posicionadas ao longo da estrada principal que sai de Moscovo, no sul da capital, observou um jornalista da agência de notícias AFP.

Na região de Moscovo, mantinham-se as restrições de tráfego na estrada que liga Moscovo a Rostov – onde no sábado os paramilitares do grupo Wagner tomaram o controlo do quartel-general militar -, segundo um comunicado da agência Avtodor, responsável pelas estradas na Rússia.

O Comité Nacional Antiterrorista (NAK) ordenou no sábado um “regime de operação antiterrorista” em Moscovo e arredores, bem como na região de Voronezh, fronteira com a Ucrânia, após Yevgeny Prigozhin anunciar a marcha dos seus combatentes em direção à capital russa.

Este regime antiterrorista confere poderes acrescidos à polícia, nomeadamente para a realização de operações. Assim, troços importantes da estrada que liga Rostov a Moscovo foram bloqueados e foram realizadas operações para a verificação de identidade e veículos.

O autarca de Moscovo, Sergei Sobyanin, decretou que na segunda-feira será um dia de folga, face à “difícil” situação.

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Comboio do Plano Ferroviário Nacional “atrasado” para 2024

LNEC apenas vai concluir avaliação ambiental estratégica no final deste ano, atirando para 2024 discussão e aprovação do plano estratégico para futuro da rede ferroviária nacional.

O comboio do Plano Ferroviário Nacional (PFN) partiu em abril de 2021 e deveria ter chegado ao destino em meados de 2022. No entanto, a palavra “atraso” encaixa cada vez mais no projeto que pretende definir as linhas de comboios a construir ou a manter até 2050. A mais recente previsão aponta para que o documento final seja finalmente sujeito à aprovação do Parlamento durante o ano de 2024.

A culpa é da demora na elaboração da avaliação ambiental estratégica, a cargo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). “Prevê-se que este processo esteja concluído até ao final do ano”, responde ao ECO fonte oficial do laboratório público. Também o Instituto da Mobilidade e dos Transportes está a participar nesta etapa do PFN, como assinalou na terça-feira o ministro das Infraestruturas, João Galamba, durante a cimeira da CNN Portugal dedicada à mobilidade.

A avaliação ambiental estratégica é a última etapa antes de o PFN ser aprovado, já em 2024, pelo Governo em Conselho de Ministros e de ser sujeito à discussão e votação da Assembleia da República.

O LNEC e o IMT estão a avaliar os 619 contributos entregues no final de fevereiro para melhorar o PFN, cuja versão preliminar foi apresentada em novembro de 2022. Na altura, o documento previa, por exemplo, comboios de alta velocidade nas dez maiores cidades portuguesas, uma nova ponte ferroviária sobre o rio Tejo e ligações sobre carris em todos os distritos. Na versão final, “há linhas que podem ser antecipadas [nos prazos]” e passaram a surgir linhas “que não foram incluídas” no rascunho do documento, assinalou João Galamba.

Portugal nunca teve um plano definidor da rede ferroviária, ao contrário do que acontece com as estradas: o primeiro plano rodoviário data de 1945, elaborado pelo então ministro Duarte Pacheco, tendo sido publicadas duas revisões, em 1985 e no ano 2000.

Comboio de atrasos

O PFN tem acumulado atrasos desde o início. As sessões regionais organizadas nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) apenas decorreram na segunda quinzena de julho desse ano — quando estavam inicialmente previstas para o período entre abril e junho.

Também foi apenas em julho que foi oficialmente criado o grupo de trabalho para elaborar o plano ferroviário, com um prazo de 12 meses, “prorrogável por uma vez, por um período máximo de 12 meses”. Ora, o mandato do grupo de trabalho terá de ser prolongado por mais alguns meses, por conta destes atrasos.

Depois dos primeiros contributos da sociedade civil, a versão preliminar do documento foi apresentada em novembro de 2022. Já em fevereiro de 2023 ficou fechada a segunda ronda de recolha de contributos, cujos números foram divulgados em março. O comboio do PFN tenta agora chegar à estação da avaliação ambiental, antes de rumar ao Palácio de São Bento.

Construção por fases no Norte do país

Uma das principais discussões dos últimos meses está relacionada com a construção de uma nova linha ferroviária que ligue o Norte de Portugal à capital espanhola.

Há duas décadas que se fala na construção de uma linha de alta velocidade entre Aveiro e Salamanca, com passagem pela cidade de Viseu. O projeto da alta velocidade foi cancelado, entretanto, mas Portugal tentou duas vezes obter financiamento para a ligação Aveiro-Mangualde. A proposta foi chumbada nas duas ocasiões por causa da avaliação negativa entre custo e benefício.

Na versão preliminar, PFN defende construção de nova linha de comboio até Bragança mas sem ligação a Espanha e à rede ferroviária local.

Num local onde já existe a Linha da Beira Alta, o PFN voltou a pôr em cima da mesa a construção de uma linha de alta velocidade na região, na configuração Aveiro-Viseu-Guarda-Vilar Formoso. Mais a norte, a Associação Vale d’Ouro defende a construção da Linha de Trás-os-Montes: Nesta travessia, a ligação entre Porto e Bragança demora 1 hora e 15 minutos; da cidade Invicta até Madrid bastariam duas horas e 45 minutos.

O Governo não assume preferências em relação a este corredor ferroviário. No entanto, a construção poderá ter várias etapas. “São obras que, com grande probabilidade, só se iniciarão para lá de 2030 e isso não significa que tenha de se completar uma antes de iniciar a outra. No dia em que o país decidir iniciar esse investimento serão obras feitas de forma faseada e, provavelmente, em simultâneo. Ambas as linhas estarão no PFN”, assumiu o secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, na quarta-feira, durante uma audição parlamentar.

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Telecom ucraniana reconstrói redes com tecnologia chinesa

  • ECO
  • 25 Junho 2023

A maior empresa de telecomunicações da Ucrânia quer investir 600 milhões de dólares nos próximos três anos, recorrendo a empresas que estão a ser banidas das redes de 5G na União Europeia.

A maior empresa de telecomunicações da Ucrânia está a planear um investimento de 600 milhões de dólares (548 milhões de euros) nos próximos três anos na reconstrução das redes e de infraestruturas com o recurso a empresas chinesas, revela a agência Bloomberg. O presidente executivo da Kyivstar, Oleksandr Komarov, revelou em entrevista que vai recorrer a fornecedores como a Huawei e a ZTE para reconstruir as infraestruturas críticas do país.

A escolha de fornecedores chineses para a reconstrução das redes de telecomunicações da Ucrânia surge no momento em que a União Europeia está a pressionar os Estados-membros a banir empresas como a Huawei das redes de 5G, consideradas de “alto risco”, quer das operações ‘core’, quer das consideradas ‘não essenciais’, E Estados como Portugal já avançaram mesmo com decisões legais para afastar empresas chinesas. E quando o processo de adesão da Ucrânia à União Europeia está aberto formalmente no âmbito do apoio do Ocidente para responder à invasão russa.

A redução da dependência de tecnologia chinesa não poderá ser imediata, afirma o CEO da companhia que é controlada por uma empresa sediada nos Países Baixos, e exigirá um plano conjunto desenvolvido pela União Europeia, EUA e pela própria Ucrânia, acrescentou Oleksandr Komarov na entrevista à Bloomberg.

Komarov esteve em Londres para participar numa conferência de reconstrução da Ucrânia na qual também participaram líderes políticos internacionais como o secretário de Estado Antony Blinken e a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen. O gestor, naquela entrevista, admite que, a prazo, a Ucrânia poderá passar a usar tecnologia de países ocidentais. “Como parte da União Europeia, seguiremos todas as leis e políticas [da União], não há dúvida“, acrescentou.

Neste momento, revela Komarov à Bloomberg, a Huawei e a ZTE têm quase 100% das infraestruturas rádio — incluindo antenas — e menos de 30% das redes ‘core’, mais sensíveis. No total, as empresas chineses têm cerca de 60% do mercado de telecomunicações.

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Grupo Wagner suspende movimentações após negociar com Lukashenko

Joe Biden, conversou com o homólogo francês, Emmanuel Macron, e com os governantes de Alemanha, Olaf Scholz, e Reino Unido, Rishi Sunak, sobre a rebelião na Rússia, anunciou a Casa Branca.

O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, aceitou suspender as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, depois de ter negociado com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko. Prigozhin mandou derrubar a coluna, de forma a evitar o derrame de sangue.

Já o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com o homólogo francês, Emmanuel Macron, e com os governantes de Alemanha, Olaf Scholz, e Reino Unido, Rishi Sunak, sobre a rebelião na Rússia, anunciou a Casa Branca.

“Os líderes falaram sobre a situação na Rússia. Afirmaram o seu apoio inabalável à Ucrânia”, adiantou a Casa Branca num breve comunicado.

Um porta-voz de Washington esclareceu ainda que Biden tem estado a receber informações sobre “os acontecimentos na Rússia”.

“O presidente e a vice-presidente [Kamala Harris] vão continuar a ser informados ao longo do dia”, disse a mesma fonte.

Antes, o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, dialogou com os seus colegas dos países do G7 e da União Europeia (UE).

De acordo com o Departamento de Estado dos Estados Unidos, o secretário de Estado dos Estados Unidos conversou com os ministros dos Negócios Estrangeiros de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido, e com o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell.

Na conversa, Blinken reiterou que “o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia não vai mudar”.

“Os Estados Unidos vão permanecer em estreita coordenação com os aliados e os parceiros à medida que a situação se desenvolve”, acrescentou o Departamento de Estado norte-americano em comunicado.

O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou este sábado de madrugada e a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma “ameaça mortal” ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma “guerra civil”.

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