TAP pagou educação dos filhos de gestores entre 2016 e 2022
Entre 2016 e 2022, a companhia aérea pagou um subsídio de frequência escolar a quatro gestores executivos que variou entre 15 mil e 36 mil euros por ano, por cada filho.
A TAP pagou um subsídio de frequência escolar para apoiar a educação dos filhos de quatro administradores executivos entre 2016 e 2022. Os beneficiários foram David Pedrosa, filho do ex-acionista da companhia aérea Humberto Pedrosa; Antonoaldo Neves, ex-presidente executivo; Raffael Quintas Alves, ex-responsável financeiro; e Christine Ourmières-Widener, ex-presidente executiva.
Este pagamento é revelado no relatório preliminar da comissão parlamentar de inquérito à TAP e variava entre 15 mil e 36 mil euros por ano, noticia o Correio da Manhã. O subsídio começou a ser pago a partir de 2016, após a venda da TAP à Atlantic Gateway, de David Neeleman e Humberto Pedrosa, em novembro de 2015. David Pedrosa, que tinha um salário de 30 mil euros mensais, foi o primeiro gestor a ter este subsídio para os filhos, tendo recebido 24 mil euros por ano em 2016 e 2017 e, a partir de 2018, 18.500 euros por filho.
A Antonoaldo Neves foram atribuídos 36 mil euros de subsídio logo em 2017, ano em que foi nomeado para a presidência da comissão executiva da TAP, passando a receber 18.500 euros por filho em 2018, quando ganhava 45 mil euros por mês de salário. Raffael Quintas Alves, cujo salário era de 20 mil euros por mês, recebeu 18.500 euros por dependente entre 2018 e 2021. Christine Ourmières-Widener tinha um subsídio de frequência escolar para os filhos de 15 mil euros por ano, sendo que ganhava 36 mil euros por mês.
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