Greve no setor automóvel dos EUA alargada na GM e Stellantis
Enquanto as negociações com a Ford avançam, na GM e na Stellantis "ainda precisam de um grande impulso", dizem os sindicatos.
O sindicato norte-americano United Auto Workers (UAW) alargou esta sexta-feira a greve no setor automóvel ao anunciar que dezenas de instalações da General Motors (GM) e da Stellantis vão começar a parar a partir da tarde. A paralisação começa às 12:00 locais (17:00 em Lisboa).
O presidente do sindicato, Shawn Fain, disse que, enquanto as negociações com a Ford avançam, na GM e na Stellantis “ainda precisam de um grande impulso” e acusou estes dois construtores automóveis de recusarem todas as propostas apresentadas pelo sindicato.
Fain precisou que 38 centros de distribuição de peças da GM e da Stellantis nos Estados Unidos foram convocados para aderir à greve que teve início há uma semana, quando pararam três fábricas de montagem dos três grandes fabricantes automóveis norte-americanos.
A greve nas três fábricas, que começou no passado dia 15, quando expiraram os acordos coletivos sem acordo para os próximos, vai continuar, adiantou. O sindicato exige, nomeadamente, um aumento salarial de 40% em quatro anos, correspondente ao que os dirigentes dos grupos beneficiaram nos últimos quatro anos.
Fain justificou o alargamento da greve apenas na GM e Stellantis salientando que embora a negociação com a Ford não tenha terminado, o UAW reconhece “que pelo menos a Ford leva a sério a possibilidade de chegar a um acordo”.
O dirigente sindical convidou também o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que já manifestou apoio aos grevistas, a juntar-se a um piquete de greve. Esta semana, Biden usou uma gravata vermelha na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque em solidariedade com os grevistas, disse a Casa Branca.
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