Há 50 interessados no leilão de eólico offshore. Conheça a lista
Da lista constam empresas individuais e consórcios de mais de 10 países. Ao todo são 50 as entidades que submeteram o interesse em avançar com projetos de energia eólica offshore no país.
São 50 as entidades que submeteram o interesse em avançar com projetos de energia eólica offshore em Portugal. “Cinquenta entidades, entre empresas individuais e consórcios, de mais de 10 países, formalizaram a sua manifestação de interesse para o desenvolvimento de centros eletroprodutores baseados em fontes de energias renováveis de origem ou localização oceânica”, anunciou o Ministério do Ambiente, através de um comunicado, esta quarta-feira.
Na página da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) está disponível a lista dos interessados, que pode consultar abaixo:
As empresas e consórcios vão ser convidadas a participar na fase de diálogo, que irá decorrer em janeiro de 2024, indica ainda o ministério. O primeiro leilão de energia eólica offshore estava planeado para ser lançado até ao final do ano e, de acordo com a secretária de Estado da Energia, Ana Fontoura Gouveia, em declarações ao ECO/Capital Verde, este procedimento tem precisamente início com a fase de manifestação de interesse.
“No atual contexto político, optámos por alargar o período associado à fase de diálogo. A fase de diálogo irá permitir uma discussão com a indústria (por exemplo sobre o modelo de leilão, os critérios de qualificação, os critérios não preço, entre outros)”, explicou ainda a responsável pela pasta de Energia.
O Governo colocou em consulta pública até 13 de dezembro a nova versão do Plano de Afetação para Exploração de Energias Renováveis Offshore (PAER). Viana do Castelo (Norte e Sul), Leixões, Figueira da Foz, Ericeira e Sines são as zonas escolhidas para a exploração, num total de 10 gigawatts (GW) a leiloar até 2030.
Alguns dos interessados que constam da lista já tinham comunicado publicamente as respetivas intenções.
É o caso da Greenvolt e Bluefloat. “A Greenvolt traz o expertise [perícia] de desenvolvimento e licenciamento local, bem como o forte reconhecimento da sua marca em Portugal, enquanto a Bluefloat Energy contribui com um vasto conhecimento técnico no eólico flutuante e um conhecimento único nesta tecnologia”, introduziram, em abril. No mesmo mês, em exclusivo para o ECO/Capital Verde, a Repsol admitiu igualmente estar de olho no leilão de eólico offshore em Portugal.
Também a Galp e Totalenergies já tinham desvendado a aliança em junho, com condições semelhantes: a parceria irá beneficiar da “forte presença e conhecimento do mercado português da Galp” e das “competências da TotalEnergies em projetos eólicos offshore de grande escala”.
Já os alemães da BayWa r.e tinham manifestado interesse e instalar um parque em Viana do Castelo, “primeiro projeto eólico flutuante não subsidiado do mundo”, em outubro do ano passado, mas a empresa já se tinha manifestado inquieta no início deste ano com a demora do procedimento, noticiou o Expresso.
(Notícia atualizada pela ultima vez às 17h15)
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