Novobanco adia negócio de 365 milhões devido à incerteza no imobiliário
Incerteza em torno do imobiliário, em particular ao nível do licenciamento, deixa investidores internacionais de pé atrás. Novobanco adia a venda do “Projeto Eleanor”, com ativos em Lisboa e Algarve.
O Novobanco adiou a venda do “Projeto Eleanor”, composto por quatro ativos imobiliários (dois em Lisboa e dois no Algarve). O cronograma previa que a venda dos ativos fosse concluída a 30 de novembro, mas os investidores interessados não terão avançado com propostas vinculativas satisfatórias, noticia esta quinta-feira o Jornal Económico (acesso pago).
Fontes do setor indicam que, pelo menos, os projetos de maior dimensão, quer económica quer de volumetria de construção, apresentam riscos de licenciamento significativos. O terreno das Amoreiras, considerado a “joia da coroa” do portefólio, foi o primeiro ativo a cair devido à preocupação com o risco de licenciamento na Câmara de Lisboa.
Entre os interessados no “Projeto Eleanor”, que entrou no mercado em setembro, encontravam-se a Bain Capital, a Kronos, a Vanguard Properties, a Quest Capital, a Sixth Street e a Norfin. O portefólio, que além do terreno das Amoreiras incluía ainda um terreno nos Olivais Sul e outros dois no Algarve — o de Benagil e em Arade — está avaliado em 365 milhões de euros.
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