Número de portugueses com mais de 65 anos que acedem à internet duplicou em cinco anos

Entre os que têm mais de 65 anos e acedem à internet, 35% diz utilizar o smartphone para o fazer, a mesma percentagem daqueles que assume já ter feito compras online.

O número de portugueses com mais de 65 anos que acede à internet praticamente duplicou em cinco anos. Entre 2018 e 2022, a percentagem de idosos com hábitos de navegação online cresceu 20 pontos percentuais, alcançando a marca de 41%.

Estas são algumas das conclusões do Bareme Internet, da Marktest, divulgado a propósito do Dia Mundial da Internet, que se assinala esta quarta-feira, dia 17 de maio.

Segundo o estudo, em média, 81% dos portugueses já acedia regulamente à Internet em 2022, percentagem que é total (100%) entre os portugueses da geração Z (entre os 15 e 24 anos) e geração Y (25 a 44 anos). Os valores, no entanto, recuam nas idades seguintes, para uma média de 84% entre a geração X (idades compreendidas entre os 45 e os 64 anos).

Em termos de evolução no acesso à internet nos últimos cinco anos, por estratos sociais, esta foi maior junto da classe D, crescendo de 28% em 2018 para 49% em 2022. Entre as restantes classes sociais, os indicadores médios mantém-se elevados, entre os 99% (classe A-B), 96% (classe C1) e 88% (classe C2).

Nos mais jovens, da geração Z, a totalidade utiliza o telemóvel para se manter online, valor que recua apenas dois pontos percentuais na geração Y e que cai para os 81% na geração X. Entre os mais velhos, com mais de 65 anos, apenas 35% daqueles que acedem à internet usam smartphones para o fazer.

Conforme referido pela Marktest em comunicado, e através do cruzamento entre os dados do Bareme Internet com os dados do Barómetro E-Commerce, verifica-se que também são os mais jovens aqueles que mais compram online.

Em média, 61% dos portugueses assumiu já ter feito compras online. Como seria de esperar é assim também entre as gerações mais novas que as percentagens apresentam valores mais altos, nomeadamente na geração Z (92%) e Y (90%). Este hábito não é tão comum entre a geração X e aqueles que têm mais de 65 anos, com os valores a recuarem para os 52% e os 35%, respetivamente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Graphenest levanta 1,8 milhões para expandir soluções sustentáveis “aos quatro cantos do globo”

A clean tech de Sever do Vouga (Aveiro) é responsável pela criação de tecnologia e soluções com base em grafeno para a indústria, como como termoplásticos e tintas sustentáveis.

A Graphenest levantou 1,8 milhões de euros para expandir as soluções “mais económicas e sustentáveis” com base em grafeno “aos quatro cantos do globo”. O investimento na startup de Sever do Vouga foi liderado pelo GED Tech Seed Fund da GED Ventures Portugal e acompanhado pela Portugal Ventures.

O investimento captado nesta ronda de financiamento “vai permitir reforçar e intensificar a Investigação e Desenvolvimento que a empresa tem vindo a desenvolver, assim como levar as tecnologias proprietárias que permitem soluções mais sustentáveis e económicas, aos quatro cantos do globo”, referem os fundadores da Graphenest, Vítor Abrantes, Bruno Figueiredo e Rui Silva, citados em comunicado.

A clean tech de Sever do Vouga (Aveiro), fundada em 2015, é responsável pela criação de tecnologia e soluções com base em grafeno — forma cristalina de carbono que é excelente condutor de calor e eletricidade — para a indústria.

A empresa pretende “ser líder no fabrico industrial de materiais condutores com base em grafeno para a proteção contra interferência eletromagnética, criando soluções de alto valor acrescentado e contribuindo, desta forma, para impulsionar a próxima geração de produtos mais sustentáveis“.

“Trata-se de mais um investimento ‘com propósito’ pois o grafeno será um elemento fundamental para diversas áreas estratégicas da nossa sociedade, como Mobilidade, Telecomunicações, Eletrónica, Medicina e Energia, e temos a Graphenest, uma empresa nacional, a desenvolver tecnologia e a produzir soluções com base em grafeno, como termoplásticos e tintas sustentáveis que servem estas indústrias, reduzindo o seu peso e os custos de produção”, diz Francisco Lino Marques, partner e membro do Conselho de Administração da GED Ventures Portugal, que liderou a ronda.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP Renováveis aumenta capacidade do parque da Alta da Coutada para 187 MW

Com a instalação de mais seis turbinas eólicas, o parque da Alta da Coutada passa a ter uma capacidade instalada de 187 MW, potência suficiente para abastecer 130 mil famílias.

O parque eólico de Alta da Coutada da EDP Renováveis aumentou a capacidade instalada para 187 megawatts (MW), passando, desta forma, a ter potência suficiente para fornecer energia limpa a 130 mil casas.

A valorização do projeto da energética acontece depois de terem sido instaladas seis turbinas eólicas que resultaram no aumento de 12% da produção anual do complexo eólico da EDP Renováveis na Serra da Padrela, nos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e Valpaços, no distrito de Vila Real, refere o comunicado divulgado esta terça-feira.

Com esta adição, estima-se que o parque passe a produzir mais de 420 gigawatts/hora (GWh) de energia renovável por ano, “o suficiente para fornecer cerca de 130 mil casas com eletricidade produzida sem emissões de carbono”, lê-se na nota.

As turbinas agora adicionadas têm capacidade de responder às necessidades de 15 mil casas médias. A cada ano, o projeto deverá evitar a emissão de 170 mil toneladas de CO2 para a atmosfera.

O parque, que entrou em operação em 2010, contava com 72 aerogeradores e 165,6 MW de capacidade instalada, sendo já um dos maiores a operar em Portugal. Com o sobreequipamento agora realizado, entram em funcionamento mais seis máquinas com capacidade extra total de 21,6 MW, “dando um contributo adicional à produção renovável naquele local e à transição energética do país”, escreve o comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Buscas às câmaras de Gaia e do Porto abrangem projetos imobiliários de 300 milhões de euros

  • Lusa
  • 16 Maio 2023

As buscas realizadas esta terça-feira pela PJ nas câmaras de Gaia e do Porto, que culminaram com a detenção de sete pessoas, abrangem projetos imobiliários de 300 milhões de euros.

As buscas realizadas esta terça-feira pela Polícia Judiciária (PJ) nas câmaras de Gaia e do Porto, que culminaram com a detenção do vice-presidente do município gaiense e de mais seis pessoas, abrangem projetos imobiliários de 300 milhões de euros.

A Operação Babel “centra-se na viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário”, explica a PJ, em comunicado.

Inicialmente a agência Lusa deu conta de seis detidos, mas os inspetores da PJ efetuaram sete detenções, incluindo a do vice-presidente da câmara de Vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo (PS), que tem o pelouro do Planeamento Urbanístico e Política de Solos, Licenciamento Urbanístico, Obras Municipais e Vias Municipais.

Nesta fase, foram já constituídos 12 arguidos, estando os detidos, um titular de cargo político [vice-presidente da autarquia de Gaia], dois funcionários de serviços autárquicos, um funcionário de Direção Regional de Cultura do Norte, dois empresários e um profissional liberal, indiciados pela prática dos crimes de recebimento ou oferta indevidos de vantagem, corrupção ativa e passiva, prevaricação e abuso de poder praticados por e sobre funcionário ou titular de cargo político”, refere a PJ.

Esta força de investigação criminal acrescenta que se encontram “igualmente indiciadas práticas dirigidas ao benefício de particulares no setor do recrutamento de recursos humanos e prestação de serviços, por parte do executivo municipal visado, bem como a existência de fenómenos corruptivos ao nível dos funcionários de outros serviços nos quais os referidos promotores imobiliários possuíam interesses económicos”.

Além de vice-presidente no executivo liderado por Eduardo Vítor Rodrigues (PS), Patrocínio Azevedo, de 48 anos, é ainda presidente da Comissão Política Concelhia do PS Gaia.

Fonte da Câmara do Porto confirmou anteriormente a realização das buscas da PJ no município, acrescentando que foram apreendidos os telemóveis do vereador do urbanismo, Pedro Baganha, e de uma chefe de divisão do urbanismo.

A PJ indica que a operação desencadeada na manhã desta terça-feira “tem por base uma investigação dirigida à deteção e recolha de prova da prática de fenómenos de índole corruptiva, bem como reiterada viciação de procedimentos de contratação pública em setores de atividade específicos, com vista a beneficiar determinados operadores económicos”.

O comunicado diz ainda que, “no decurso das diligências foram apreendidos elementos documentais e digitais relativos à prática dos factos com possível alcance probatório”.

Durante a operação policial, segundo a PJ, foram efetuadas 55 buscas domiciliárias e não domiciliárias, em várias zonas do território nacional, em autarquias e diversos serviços de natureza pública, bem como a empresas relacionadas com o universo urbanístico.

A operação policial surge na sequência de um inquérito crime titulado pelo Ministério Público — Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional do Porto – durante a qual os inspetores da PJ deram cumprimento a mandados de detenção e de buscas, no âmbito de investigação criminal de corrupção e criminalidade económico-financeira.

Nesta operação estiveram envolvidos magistrados do DIAP Regional do Porto, 130 investigadores criminais da Diretoria do Norte da PJ e de diversas unidades orgânicas, bem como peritos informáticos e financeiros, contando com o apoio da Unidade de Segurança da PJ.

Os detidos vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal do Porto para aplicação de medidas de coação.

Câmara do Porto garante que buscas não visam município mas empresas privadas

A Câmara Municipal do Porto garantiu esta terça-feira que as buscas da PJ nos serviços municipais do urbanismo não visam o município, mas empresas privadas com processos urbanísticos ali a tramitar. “A Câmara Municipal do Porto informa, de acordo com o que pode apurar até ao momento, que as buscas da Polícia Judiciária que esta manhã ocorreram nos serviços municipais do Urbanismo não visam o município”, sublinhou a autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira, em comunicado enviado às redações.

Segundo o município, as buscas da PJ visam empresas privadas que têm processos urbanísticos a tramitar na câmara, assim como em outras autarquias sem, contudo, referir quais. Além disso, a autarquia confirmou que, neste momento, a PJ está a analisar dois telemóveis, sem avançar a quem pertencem.

Anteriormente, fonte da Câmara do Porto confirmou terem sido apreendidos os telemóveis do vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, e de uma chefe de divisão do Urbanismo. “A Câmara Municipal do Porto mantém-se colaborante com a investigação”, vincou.

À porta do município, e quando questionado pelos jornalistas sobre o porquê de lhe ter sido apreendido o telemóvel, Pedro Baganha disse apenas que a PJ está a efetuar várias diligências de recolha de informação digital em postos de trabalho e em telefones.

Garantiu ainda que não foi constituído arguido, reforçando que a operação prende-se com empresas privadas e não com a Câmara Municipal do Porto. “Eu não sou arguido”, disse aos jornalistas.

Em resposta ao ECO, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia garante que forneceu todos os “elementos solicitados” no âmbito deste processo, que “decorre alegadamente de uma denúncia anónima e visa aspetos basicamente ligados a dossiers dos serviços municipais do urbanismo”.

“Como é evidente, todos os elementos foram fornecidos e o presidente da Câmara Municipal deu indicação expressa aos serviços para a cedência de todos os elementos necessários às averiguações legais. As questões ficaram devidamente documentadas, mantendo-se os serviços em disponibilidade total para colaborar com a Justiça e com a investigação”, referiram.

Operação Babel da PJ incluiu buscas na Metro do Porto

A Polícia Judiciária realizou também esta terça-feira buscas na Metro do Porto no âmbito da operação Babel, centrada “na viciação de normas e instrução de processos urbanísticos”, confirmou à Lusa fonte da empresa.

Contactada pela Lusa, fonte da Metro apenas confirmou a presença da PJ nas instalações da empresa no âmbito desta operação policial, que incluiu buscas nas câmaras de Vila Nova de Gaia e do Porto e que culminou em sete detidos, entre os quais o vice-presidente gaiense, Patrocínio Azevedo (PS).

(Notícia atualizada às 15h41)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ana Rita Cacela é a nova diretora de recursos humanos da sociedade de advogados CMS

Desde 2020 na sociedade de advogados, a profissional tem reforçado a área de formação e desenvolvimento de recursos humanos.

Na CMS desde 2020, Ana Rita Cacela acaba de ser promovida na liderança do departamento de recursos humanos da sociedade de advogados. Com mais de 11 anos de experiência profissional nas áreas de formação e desenvolvimento de recursos humanos, em empresas de grande dimensão como a REN e as Águas de Portugal, a profissional integrou a CMS há mais de três anos, onde tem desenvolvido e profissionalizado a estrutura.

“É com grande satisfação que abraço este desafio na CMS e agradeço a confiança depositada. Fazer parte desta grande equipa tem sido, sem dúvida, um percurso muito enriquecedor e cheio de desafios estimulantes”, afirma a nova gestora de pessoas, citada em comunicado.

“Quero saudar a Rita pelo seu percurso na CMS. Ao chegar à CMS aceitou o desafio de fortalecer a área de formação e desenvolvimento de recursos humanos, demarcada pelo desenvolvimento e implementação de práticas relacionadas com a captação, retenção e desenvolvimento de talento, com impacto na cultura, clima e estratégia da nossa organização. Esta nomeação é o claro reconhecimento de todo o valor que tem aportado à sociedade”, acrescenta José Luís Arnaut, managing partner da CMS.

Ana Rita Cacela é licenciada em Psicologia pelo ISPA, mestre em Psicologia Social e Organizacional pelo ISCTE e detentora de uma pós-graduação em Gestão pela Católica Lisbon School of Business and Economics. Tem ainda formação em Gestão de Projetos, Coaching e Competências pedagógicas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP reúne especialistas em Madrid para debater o futuro do planeta

  • Conteúdo Patrocinado
  • 16 Maio 2023

“We Choose Earth” vai realizar-se a partir do Teatro EDP Gran Via, em Madrid, a 22 de junho, e contará com Amal Clooney, Celine Costeau, Peter Frankopan e Adam Grant, entre outros.

Alguns dos maiores especialistas mundiais sobre o futuro do planeta e algumas das vozes mais influentes contra as alterações climáticas vão reunir-se no dia 22 de junho no Teatro EDP Gran Vía, em Madrid. Amal Clooney, Adam Grant, Céline Cousteau e Peter Frankopan são algumas das caras conhecidas que vão participar no evento “We Choose Earth“.

A EDP organiza num dos seus principais mercados, Espanha, esta conferência global para promover um debate urgente e profundo sobre temas que têm impacto no dia-a-dia da Sociedade, de forma aberta e para o público em geral. A empresa assumiu que vai ser 100% verde até 2030 e liderar a transição para fontes limpas de energia e, por isso, quer promover um movimento de proteção do planeta no qual líderes, organizações e a sociedade em geral têm um papel fundamental.

Neste evento, haverá momentos de debate aprofundado e partilha de reflexões estratégicas sobre o futuro do planeta, as principais adversidades energéticas e ambientais e também sobre as inúmeras oportunidades que estes desafios apresentam. O programa pode ser visto no site da EDP.

Esta é a primeira vez que estas personalidades se juntam num mesmo evento, que contará com um programa com debates e apresentações sobre a transição energética e as alterações climáticas, bem como sobre um olhar sobre os mais recentes avanços e as estratégias no domínio da sustentabilidade.

Especialistas, inovadores, cientistas, artistas, cantores e líderes mundiais vão reunir-se em Madrid, para sublinhar a urgência de agir para salvar o planeta.

Em concreto, estarão em destaque: a harmonia e o equilíbrio entre os fatores humanos e ambientais; a importância da equidade, da justiça ambiental e da sustentabilidade para a sociedade; as diferentes dimensões a partir das quais se pode abordar a emergência climática; a necessidade de agir contra a poluição dos oceanos; os desafios e as oportunidades para as empresas nestes domínios, são alguns dos temas que serão abordados durante o evento de 22 de junho.

Já é possível adquirir bilhetes para assistir ao vivo (disponíveis no site da EDP) e participar deste debate. Porque a EDP acredita que a transição energética deve ser justa e estar ao serviço de todas as comunidades, todas as verbas angariadas serão destinadas a diferentes organizações sociais que atuam na proteção do planeta, nas causas sociais e na transição energética: ECODES, La España Azul y Ecomar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

2ª sessão do Ciclo de Conversas no Porto debate mobilidade sustentável

  • Conteúdo Patrocinado
  • 16 Maio 2023

A segunda sessão do Ciclo de Conversas, lançado pelo Município do Porto, aconteceu na passada quinta-feira, dia 11 de maio, e abordou o tema “Mobilidade Sustentável”.

O Porto Innovation Hub recebeu, na passada quinta-feira, dia 11 de maio, o segundo momento do Ciclo de Conversas promovido pela Câmara Municipal do Porto, no âmbito do Pacto do Porto para o Clima.

Esta foi a segunda de um ciclo de dez conferências, que teve como tema do debate a “Mobilidade Sustentável”. A discussão desta segunda conversa centrou-se, por isso, no papel determinante da mobilidade para a gestão das cidades, bem como a necessidade fundamental de se descarbonizar os meios de transporte para se conseguir atingir os objetivos climáticos do Porto.

A descarbonização progressiva da frota da STCP, as inovações aplicadas aos meios de mobilidade suave no Porto bem como novas soluções no âmbito da logística urbana foram alguns dos temas em debate nesta sessão do Ciclo de Conversas. Abordou-se, ainda, o forte compromisso do município do Porto em promover a maior utilização do transporte público, que manifesta na gratuitidade dos transportes públicos até aos 18 anos, bem como nas intervenções que decorrem na cidade, com destaque para a expansão da rede de Metro do Porto ou o novo projeto do Metrobus, que são cruciais para uma mobilidade mais limpa.

O debate foi moderado Teresa Stanislau, Membro do Conselho de Gerência da STCP Serviços, e contou com a participação de Carlos Abreu, Diretor da Unidade de Manutenção da Frota da STCP; Fabrizio Curtale, Diretor da Bird Portugal; e Francisco Travassos, Diretor de Expresso e Logística dos CTT e CEO da Locky.

Pode assistir a toda a conferência no vídeo abaixo:

Pode, ainda, ouvir a conferência em podcast, aqui:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

UE recebeu 25 propostas para fornecimento de 13,4 mil milhões de m3 de gás

  • Lusa
  • 16 Maio 2023

Bruxelas revela ter recebido 25 propostas para fornecimento de mais de 13,4 mil milhões de metros cúbicos de gás, no âmbito do primeiro concurso para aquisição conjunta ao nível.

A Comissão Europeia anunciou esta terça-feira ter recebido propostas de 25 empresas para fornecimento de mais de 13,4 mil milhões de metros cúbicos de gás, no âmbito do primeiro concurso para aquisição conjunta ao nível da União Europeia (UE).

“Após termos lançado o primeiro concurso para aquisição conjunta de gás ao nível da UE, no âmbito da Plataforma Energética da UE, hoje tenho o prazer de anunciar a reação positiva que tivemos por parte do mercado [já que] fornecedores internacionais de confiança responderam à nossa procura agregada de cerca de 11,6 mil milhões de metros cúbicos de gás com propostas de fornecimento de um volume total de mais de 13,4 mil milhões de metros cúbicos“, indicou o vice-presidente da Comissão Europeia para as Relações interinstitucionais, Maros Sefcovic.

Numa declaração à imprensa em Bruxelas, o responsável falou num “êxito notável”, que contou com propostas de “25 fornecedores que apresentaram as suas ofertas, ultrapassando a procura coletiva” estipulada inicialmente.

“Demonstra que fizemos bem em reunir a nossa procura, em utilizar o poder de atração coletivo da Europa e em trabalhar em conjunto para encher as nossas reservas de gás para o próximo inverno”, adiantou Maros Sefcovic.

Neste processo, a Comissão Europeia desempenha o papel de agregadora de propostas, cabendo agora às respetivas partes concluir os seus acordos, nomeadamente com a prestadora de serviços Prisma.

Após este primeiro concurso, em junho haverá uma segunda ronda de agregação da procura e de concursos, à qual se seguirão mais três rondas até ao final do ano.

No final de abril, a Comissão Europeia lançou esta terça-feira o primeiro convite à apresentação de propostas de empresas da UE para futuras compras conjuntas de gás, um “processo inédito” para o bloco se “preparar para o próximo inverno”, assegurando reservas.

As empresas interessadas e registadas neste mecanismo tiveram de responder a este primeiro pedido de agregação da procura, para depois serem agregados os volumes necessários e colocados a concurso no mercado global.

A ideia é que, através do mecanismo AggregateEU, se consiga corresponder a procura coletiva europeia às ofertas dos fornecedores internacionais de gás, para que depois as empresas participantes entrem em negociações com os fornecedores sobre as condições contratuais de compra e entrega do gás.

Os primeiros acordos de compra estão previstos para antes do verão, sendo que a Comissão Europeia não desempenhará qualquer papel nas negociações.

Previsto está que sejam efetuados novos concursos numa base regular, de dois em dois meses, durante os próximos 12 meses.

Até agora, mais de 100 empresas já se registaram na Plataforma Energética da UE, enquanto outras estão em vias de se inscrever.

A iniciativa surge depois de os Estados-membros da UE se terem comprometido, no final do ano passado, a participar em compras conjuntas de gás para um mínimo de 15% dos seus objetivos nacionais de armazenagem, o que representa cerca de 13,5 mil milhões de metros cúbicos de gás por ano.

Os objetivos de armazenamento de gás e de aquisição conjunta de gás foram acordados como medidas de emergência devido à crise energética acentuada pela guerra da Ucrânia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vodafone já só espera concluir compra da Nowo no segundo semestre

A Vodafone atualizou o calendário da compra da Nowo, esperando agora concluir a compra no segundo semestre. Grupo deixa de divulgar resultados desagregados em Portugal.

A Vodafone já só espera fechar a compra da Nowo na segunda metade deste ano, um adiamento face ao calendário original. Quando anunciou a operação, tinha apontado a conclusão do negócio para o primeiro semestre.

A informação consta do relatório com os resultados preliminares do grupo britânico, divulgado esta terça-feira. A empresa não explica o que motivou a decisão, lembrando apenas que a transação “está dependente da aprovação regulatória”.

Revelada a 30 de setembro de 2022, a aquisição da Nowo pela Vodafone aos espanhóis da MásMóvil está a ser analisada pela Autoridade da Concorrência (AdC), que terá de emitir um parecer que é vinculativo se for negativo.

No dia 5 de abril, passados vários meses da notificação da operação, o regulador decidiu dar início a uma “investigação aprofundada”. A decisão implica que a AdC tem receios de que o negócio possa constituir uma ameaça à concorrência.

Concretamente, o início de uma investigação aprofundada à concentração entre a Vodafone e a Nowo pode significar que a Vodafone terá de propor compromissos para mitigar os riscos detetados pela AdC. No limite, se a AdC entender que os riscos são demasiado grandes, pode acabar por chumbar a operação.

A Anacom, o regulador das comunicações, pôde emitir um parecer não vinculativo e tornou público que fez múltiplos reparos à operação. Entre outras coisas, a Anacom recomendou à AdC que obrigue a Nowo a devolver licenças 5G que adquiriu numa fase do leilão de espetro que estava vedada à Vodafone.

À luz destas informações, Luís Lopes, que assumiu em abril o cargo de CEO da Vodafone Portugal, disse na semana passada, durante um debate, que as “preocupações” da AdC serão “devidamente endereçadas”, sem dar mais detalhes.

Resultados melhoram em Portugal

O Grupo Vodafone apresentou resultados do ano fiscal completo esta terça-feira. A subsidiária portuguesa viu as receitas totais aumentarem cerca de 6,5%, para 1.235 milhões de euros, no ano fiscal concluído em março. O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) ajustado cresceu mais de 11%, para 444 milhões.

A Vodafone refere, no relatório global, que “as receitas de serviço cresceram devido ao forte ritmo comercial” e dá nota de 183 mil novos clientes móveis e de 48 mil fixos no período. O investimento cresceu de 232 milhões para 323 milhões de euros nos 12 meses em análise.

No âmbito de uma ampla reestruturação, devido a resultados pouco satisfatórios para a companhia nos principais mercados, sobretudo na Alemanha, a Vodafone anunciou ainda que vai despedir 11 mil trabalhadores ao longo dos próximos três anos. A nova CEO, Margherita Della Valle, não afasta também um cenário de venda da operação em Espanha, que em janeiro foi integrada no chamado Europe Cluster, liderado por Serpil Timuray. A unidade foi colocada sob “revisão estratégica”, anunciou a gestora. Desde 1 de abril que a Vodafone Espanha é liderada por Mário Vaz, até então CEO da Vodafone Portugal.

No global, o Grupo Vodafone viu os lucros aumentarem de 2,773 mil milhões para 12,335 mil milhões de euros no ano fiscal de 2023. As receitas cresceram apenas 0,3% em termos homólogos, para 45,706 mil milhões. Os investidores estão a castigar a empresa na bolsa: os títulos afundam 6,6%, para 84,04 libras.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

União Europeia aperta regras para transferências de criptoativos

  • Lusa
  • 16 Maio 2023

A União Europeia atualizou esta terça-feira as regras sobre transferências de criptoativos, de modo a garantir que possam ser rastreadas, no âmbito do combate à criminalidade.

A União Europeia (UE) atualizou esta terça-feira as regras sobre transferências de criptoativos, de modo a garantir que possam ser rastreadas, no âmbito do combate à criminalidade.

Num comunicado, o Conselho da UE adianta ter alargado aos criptoativos as regras relativas à transferência de fundos, garantindo a transparência financeira das operações, assegurando que não sejam utilizados para fins criminosos.

Ao abrigo das novas regras, os prestadores de serviços de criptoativos são obrigados a recolher e a tornar acessíveis determinadas informações sobre os originadores e os destinatários das transferências de criptoativos que processam, independentemente do montante a transacionar.

Esta medida, considera o Conselho, assegura a rastreabilidade das transferências de criptoativos, por forma a melhor poder identificar eventuais transações suspeitas e a bloqueá-las.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marina de Vilamoura vai ter sistema de videovigilância em 2024

"Para uma região turística, geradora de tanta riqueza, a componente da segurança é extremamente sensível”, frisa o autarca socialista Vítor Aleixo, que prevê alargar a videovigilância em Quarteira.

A Marina de Vilamoura vai ter um sistema de videovigilância em funcionamento no próximo ano, que envolve a instalação de 42 câmaras de vídeo e mais de meia centena de sensores para recolha de informação. Este sistema vai abranger os locais públicos na zona envolvente e as vias de acesso a este espaço de recreio, num investimento na ordem dos 900 mil euros da Câmara Municipal de Loulé. O próximo passo será alargar a videovigilância à cidade de Quarteira.

Fruto da assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal de Loulé e a GNR, esta medida visa reforçar a segurança de pessoas e bens, e a tranquilidade pública. “Vamos esperar que tudo corra bem e que essa seja uma mais-valia para prevenir e fazer diminuir a delinquência. Para uma região turística, geradora de tanta riqueza, a componente da segurança é extremamente sensível”, frisa o autarca socialista Vítor Aleixo.

Já Carlos de Almeida, responsável pelo Comando Territorial da GNR de Faro, destaca, por seu turno, que a videovigilância irá “otimizar os recursos disponíveis”, permitindo privilegiar o “empenhamento operacional flexível que proporciona uma resposta pronta e oportuna, constituindo-se como um importante mecanismo complementar da atividade policial nas dimensões preventiva e reativa”.

Vamos esperar que tudo corra bem e que essa seja uma mais-valia para prevenir e fazer diminuir a delinquência. Para uma região turística, geradora de tanta riqueza, a componente da segurança é extremamente sensível.

Vítor Aleixo

Presidente da Câmara Municipal de Vilamoura

O centro de monitorização ficará alojado no quartel da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Vilamoura, sendo possível a sua visualização na sala de situação do Comando Territorial de Faro.

“Além dos locais públicos na zona envolvente da Marina, a implementação, ativação e gestão deste sistema vai alargar-se às vias de acesso a este espaço de recreio náutico”, adianta a autarquia liderada por Vítor Aleixo.

Numa segunda fase do projeto, as duas entidades deverão alargar a videovigilância à cidade de Quarteira por ser uma “área urbana de grande concentração humana”, avança autarquia.

O autarca de Loulé ressalva, contudo, que a privacidade dos cidadãos não será posta em causa. “A proteção de dados e a anonimização é uma garantia, até porque a Lei assim o prevê e, portanto, a privacidade das pessoas será sempre salvaguardada.”

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Galp na corrida à compra de ativos da EDP Renováveis em Espanha

  • Capital Verde
  • 16 Maio 2023

Em Espanha, foi colocada à venda uma carteira de ativos renováveis avaliados em mais de mil milhões. Galp está na corrida para compra de projetos da EDP Renováveis e do fundo Ardian.

A Galp, Naturgy, Cubico, Verbund e Statkraft estão na corrida à compra de uma carteira de ativos da EDP Renováveis e Ardian. De acordo com a notícia avançada pelo Cínco Dias, em causa estão projetos avaliados em mais de mil milhões de euros.

Uma das operações em curso diz respeito ao Projeto Sorolla da EDP Renováveis. A empresa está a vender uma carteira de 256 MW de ativos eólicos em Espanha por cerca de 500 milhões. Os portugueses, que estão a ser aconselhados pelo Santander no decorrer deste processo, colocam o fundo britânico Cubico como favorito à compra destes ativos, segundo o jornal. Interessados estão também a Galp, a Naturgy, a Statkraft e austríaca Verbund.

Está em causa também a venda da carteira de renováveis do fundo Ardian. São 422 MW em energia eólica adquirida em 2019, que faziam parte da extinta Renovalia. Segundo a publicação espanhola, o Santander e o BBVA estão a coordenar o processo avaliado em cerca de 800 milhões. Os finalistas, que deverão apresentar as suas propostas finais nos próximos dias, são a Galp, a Naturgy e a empresa nórdica Statkraft.

Segundo o Cínco Dias, o setor das renováveis tem sido uma das áreas em destaque no mercado espanhol de fusões e aquisições nos últimos meses, sendo caracterizado pelo jornal como uma autêntica “tábua de salvação” neste mercado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.