STCP gasta mais 14 milhões com energia em 2022

Empresa intermunicipal de transportes da região do Porto teve lucros de 84 mil euros em 2022. Espera reforçar a frota com mais 48 autocarros elétricos até ao final deste ano.

A STCP gastou mais 14 milhões de euros com a energia em 2022 face a 2021. A empresa intermunicipal de transportes da região do Porto apresentou lucros de 84 mil euros – o mesmo nível de 2021 – mas teve um forte crescimento das despesas, segundo as contas aprovadas nesta segunda-feira em assembleia geral.

Os gastos operacionais aumentaram para 79,7 milhões de euros, mais 15,8 milhões de euros face a 2021. Os custos com o gasóleo, gás natural e eletricidade para os veículos representaram grande parte do agravamento das despesas, no montante de 14 milhões de euros. Logo a seguir vieram os gastos com pessoal, que aumentaram 1,2 milhões de euros, para cerca de 34,2 milhões de euros, por conta dos aumentos salariais de 2%.

As receitas da STCP foram de 69,3 milhões de euros, mais 8,1 milhões face a 2021, por conta do crescimento de 11,8 milhões de euros na faturação com o transportes. O aumento não foi mais expressivo porque houve um recuo de 5,7 milhões nas compensações de serviço público.

Em 2022, o investimento da STCP foi de 2,8 milhões, focado em obras: requalificação da estação de recolha da Via Norte e na renovação do posto de abastecimento de gás de Francos.

No final do ano, a STCP conta ter na frota 48 novos autocarros standard elétricos e instalar 24 carregadores duplos. Nos primeiros dias de 2023, a transportadora rodoviária adjudicou um contrato de 19,26 milhões de euros com a empresa Energia Fundamental, que representa a Zhongtong Bus. A primeira das 48 novas unidades chega em setembro de 2023 e as restantes entregas, faseadas, ficarão concluídas até novembro deste ano.

Dos 48 novos autocarros – todos com 12 metros de comprimento e cerca de 370 quilómetros de autonomia –, metade vai substituir frota em fim de vida; as restantes unidades vão reforçar o parque de material da transportadora.

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Depois do chumbo à OPA, lucros da Sonaecom caem 75% no primeiro trimestre

Empresa de tecnologias, telecomunicações e media do grupo Sonae encolhe lucros para 5,2 milhões no primeiro trimestre. Vendas subiram para quatro milhões, impulsionadas pelo Público e Bright Pixel.

A Sonaecom, que no mês passado viu a OPA cair por terra, registou um resultado líquido de 5,2 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, o que significa uma descida de 75% face aos quase 21 milhões de lucro que tinha obtido entre janeiro e março do ano passado.

Em comunicado enviado esta segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa de tecnologias, telecomunicações e media do grupo Sonae justifica que o resultado no arranque de 2023 foi “negativamente impactado pelos impactos cambiais no justo valor do portefólio registado nos resultados indiretos”.

Nos primeiros três meses de 2023, o volume de negócios consolidado cresceu de 3,7 para quatro milhões de euros, impulsionado pela área de media – as receitas do jornal Público subiram 4% neste período, embora aponte uma “queda de rentabilidade” por via dos custos diretos, sobretudo papel e energia – e pelos investimentos em tecnologia (Bright Pixel).

Nesta área do investimento tecnológico, até março investiu 14 milhões de euros em três participações minoritárias, entre as quais destaca a plataforma de machine learning Seldon e a plataforma automatizada para prevenção de ciberataques PicNic, que conduziram a aumento do NAV (net asset value) e do capital investido no portefólio ativo para 316 milhões e 148 milhões de euros, respetivamente.

no setor das telecomunicações, em que a Nos registou um aumento das receitas consolidadas para 381 milhões de euros, “o valor mais elevado de depreciações, devido aos elevados níveis de CAPEX registados em 2021 e 2022, conjuntamente com custos de financiamento mais elevados, conduziram a um declínio de 15,1% no resultado líquido atribuível aos acionistas”.

Em meados de abril, a Sonae anunciou o fim da OPA à Sonaecom. A operação foi chumbada pelos pequenos acionistas que não aceitaram vender as suas ações à Sonae por 2,5 euros. O grupo liderado por Cláudia Azevedo conseguiu comprar menos de 12% das ações de que necessitava para lançar uma aquisição potestativa. Na próxima sexta-feira, a Sonaecom, que teve um lucro consolidado de 143 milhões em 2022, vai pagar aos acionistas um dividendo de 3 cêntimos por ação.

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Nelson Furtado substitui Júlia Pinheiro como diretor da SIC Mulher e SIC Caras

O profissional vai substituir na direção dos dois canais Júlia Pinheiro, que durante cinco anos acumulou a função nos dois canais com a exigente apresentação diária do programa "Júlia".

  • Nelson Furtado, editor executivo da SIC Mulher e da SIC Caras desde 2018, é o novo diretor dos dois canais da Impresa. O anúncio foi feito ao final da tarde desta quinta-feira.
  1. Nelson Furtado, de 41 anos, é o novo diretor da SIC Mulher e SIC Caras. Editor Executivo dos respetivos canais desde 2018, tem já bastante experiência em gestão e produção de canais temáticos e vai dar sequência ao bom trabalho que tem sido efetuado por si e toda a equipa”, refere a estação em comunicado.

O responsável entrou nos canais de cabo da SIC como estagiário em 2005. Após o estágio passou a supervisor producer na SIC Radical e seis meses depois a produtor e coordenador editorial da SIC Comédia. No final de 2006 Nelson Furtado assumiu a função de head producer and programming supervisor da SIC, que desempenhou até 2018.

O profissional vai substituir Júlia Pinheiro na direção dos dois canais. “Júlia Pinheiro, que durante cinco anos acumulou a função nos dois canais com a exigente apresentação diária do programa “Júlia” e moderação do podcast “A Noite da Má Língua”, terá novas funções numa área de Novos Talentos, que está a ser desenvolvida e será divulgada oportunamente”, justifica a Impresa.

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Preço do cabaz de produtos com IVA zero já subiu face a 18 de abril

  • Lusa
  • 8 Maio 2023

A compra de 46 produtos alimentares de várias categorias, que integram o cabaz do IVA zero, custa 158,44 euros, mais cerca de dois euros face a 18 de abril, data de entrada em vigor da medida.

Um conjunto de bens alimentares que cabem no cabaz com IVA zero continuava esta segunda-feira a custar menos do que custaria sem esta medida, mas já está dois euros mais caro do que quando a isenção entrou em vigor.

Segundo a recolha de preços efetuada pela Lusa no site de uma cadeia de distribuição do retalho alimentar, a compra de 46 produtos alimentares de várias categorias que integram o cabaz do IVA zero custa 158,44 euros, mais cerca de dois euros do que os 156,44 euros que custava no dia 18 de abril.

Para este agravamento do custo do cabaz contribuíram, tendo em conta os produtos em análise, o saco de batata de 3,0 quilos, cujo preço aumentou 11 cêntimos desde aquela data de entrada em vigor da isenção do IVA, bem como a cebola nova (cujo preço por quilo está agora nove cêntimos mais caro), o alho francês (mais 10 cêntimos), a alface lisa (mais 75 cêntimos), o quilo de brócolos (mais 62 cêntimos) ou a laranja (mais 28 cêntimos).

O peito de frango (cujo preço está agora 31 cêntimos por quilo mais caro) é outro dos produtos que contribuiu para o agravamento do preço deste cabaz, desde o dia 18 de abril até hoje.

Mas entre as frutas, legumes, carne, peixe, laticínios, leguminosas, óleos, azeite, margarina, ovos, massa, arroz e conservas de atum que compõem o cabaz de 46 produtos cujos preços de hoje foram comparados com os anteriores, há também cinco artigos cujo preço se reduziu, sendo a descida de maior valor a verificada num pacote de massa esparguete da marca própria da distribuição – que recuou de 1,21 euros em 18 de abril para 0,75 euros hoje.

Já os preços de produtos como arroz agulha e arroz carolino, courgete, espinafres congelados, bananas, leite meio-gordo (considerando a marca própria da distribuição), ovos, bifana, prema de peru, bacalhau, sardinha, azeite, manteiga ou iogurte vegetal mantiveram-se inalterados.

Os preços com IVA indicados no mesmo site no dia em que a medida entrou em vigor, para os 46 produtos considerados ascendia, então, a 166,87 euros – um valor ainda assim ligeiramente mais baixo do que o observado em 28 de março, no site da mesma cadeia de retalho.

A lista de produtos alimentares isentos de IVA – na sequência de um pacto tripartido assinado entre o Governo e os setores da produção e da distribuição alimentar – inclui legumes, carne e peixe nos estados fresco, refrigerado e congelado, assim como arroz e massas, queijos, leite e iogurtes e frutas como maçãs, peras, laranjas, bananas e melão, três tipos de leguminosas, ou ainda, entre outros, bebidas e iogurtes de base vegetal.

Os produtos foram escolhidos tendo em conta o cabaz de alimentação saudável do Ministério da saúde e os dados das empresas de distribuição sobre os produtos mais consumidos pelos portugueses. Esta medida, que visa combater os efeitos da alimentação no rendimento das famílias, estará em vigor até ao final de outubro, com o Governo a estimar que terá um contributo de 0,2% na redução da taxa de inflação em 2023.

Apesar de o retalho alimentar dispor de até 15 dias para refletir no preço de venda aos consumidores a redução de 6% para 0% na taxa do IVA naquele cabaz de 46 produtos (dois dos quais incluídos durante a fase de discussão no parlamento) em muitas insígnias a medida começou a ser aplicada no dia em que entrou em vigor.

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Universidade de Aveiro envolvida em três projetos europeus de tecnologia 6G

  • Lusa
  • 8 Maio 2023

Universidade de Aveiro está envolvida em três projetos de investigação e desenvolvimento tecnológico para redes 6G, que contam com financiamento europeu.

A Universidade de Aveiro anunciou, esta segunda-feira, que está envolvida em três projetos de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&DT) para redes 6G, que contam com financiamento europeu.

O coordenador dos três projetos e professor do Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática (DETI), Rui Aguiar, acredita que a 6.ª geração das tecnologias de comunicação sem fios, com suporte a redes de internet móvel, “estará provavelmente disponível comercialmente pelos anos de 2030“.

Rui Aguiar, que é também o coordenador da Linha de Redes e Serviços do Instituto de Telecomunicações (IT-Aveiro), adianta que os três projetos, que arrancaram este ano, “cobrem uma diversidade de áreas associadas ao desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação e incluem algumas das instituições europeias de referência na área”.

Os três projetos de I&DT, com a participação da UA, designam-se “SNS OPS“, “RIGOUROUS”, e “IMAGINEB5G”, e são financiados pela União Europeia, no âmbito do programa “Smart Networks and Servisses”.

O investigador da Universidade de Aveiro antevê que a nova tecnologia 6G “irá desenvolver ainda mais a ligação entre a sociedade e as comunicações, permitindo, por exemplo, a introdução de realidade virtual e de holografia”. Entende, por isso, que este é mais um passo depois das “comunicações móveis tradicionais de 4G que permitiram aceder à Internet em Banda Larga a partir dos telemóveis”. E ainda depois das “novas redes 5G, que estão a ser gradualmente instaladas em Portugal, que trazem a possibilidade de usar serviços críticos (caso do controlo de robots) ou grandes redes de sensores para a Internet das Coisas (por exemplo, nas Cidades Inteligentes) “, completa.

Desvendando cada um dos projetos, Rui Aguar adianta que o “IMAGINEB5G” “age como interface para as diferentes indústrias poderem explorar as novas tecnologias de comunicação em âmbitos experimentais, em plataformas instaladas nas regiões de Oslo, Nice, Valência e Aveiro (esta última baseada na plataforma 5GAIner), cobrindo áreas como a indústria, os serviços de emergência e saúde, ou a educação”.

O projeto contempla operadores como a Telenor ou a Telefonica e empresas de referência como a Nokia, a Airbus ou a Samsung. No grupo de entidades portuguesas coordenadas pelo IT incluiu-se ainda a Altice Labs, a Ubiwhere e a AltranPortugal.

Já o projeto “RIGOUROUS” “irá cobrir os maiores desafios de cibersegurança, incluindo aspetos como privacidade e confiança que irão afetar as futuras redes e serviços”. Vai explorar áreas de “aprendizagem-máquina e inteligência artificial, de forma a criar um sistema de serviços que seja capaz de responder de reagir aos novos ataques de segurança”.

Participam no projeto “RIGOUROUS” multinacionais como a Orange, a Lenovo, ou a Rhea, e um conjunto de universidades consideradas de referência na investigação para sistemas 6G, como a Universidad de Murcia (Espanha) e a Universidade de Oulo (Finlândia).

O terceiro projeto, o “SNS OPS”, visa a integração de diferentes atividades de investigação europeia, mediante a criação de programas comuns estruturados, desenvolvimento de ‘roadmaps’, além da realização de eventos de disseminação e discussão. Envolve a 6G SNS Infrastructure Association e companhias como a Nokia, Ericsson, Alcatel e Thales

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Alas diferentes ou outras visões. Há socialistas que defendem uma remodelação do Governo

Figuras do PS como o presidente e atuais e antigos deputados têm avançado com apelos à remodelação do Governo. Dentro do partido "é natural que haja alas diferentes", defende politólogo.

Muito tem acontecido na política nos últimos dias e a oposição tem criticado a decisão de António Costa de manter João Galamba como ministro das Infraestruturas. Mas não é só do “outro lado” que têm vindo as reações, sendo que vários socialistas se têm pronunciado, alguns sobre as condições de Galamba para desempenhar o cargo mas a maioria a apelar ou a sugerir uma remodelação mais alargada no Executivo. Pode ser uma demonstração das várias alas do partido ou sinais de diferentes visões sobre a organização do Governo, apontam politólogos.

Um dos apelos veio mesmo do topo: Carlos César, presidente do PS, defendeu uma remodelação do Governo e recomendou ao primeiro-ministro que avalie a necessidade de “algum refrescamento” no seu Executivo, porque “alguns ministros não cumpriram as expectativas”. Declarações que surgiram logo após as explicações de Galamba relativamente à polémica com o seu ex-adjunto.

António Costa decidiu não seguir o conselho do presidente do PS e rejeitou a demissão de Galamba, sem avançar também com mexidas no Governo. Carlos César voltou então a expressar a sua opinião, defendendo neste sábado a necessidade de o partido estar atento à atuação do Governo de maioria socialista para mudar e melhorar, se for preciso, “políticas ou de políticos”.

César não é o único a pensar assim dentro do partido. Poucos dias depois, Vitalino Canas defendeu que “tem de haver alguma coisa que mude um bocadinho o rumo do Governo”, em declarações à Renascença. “Seguramente, haverá já dentro do PS uma forte corrente a pensar que tem de haver alguma coisa que mude aqui um bocadinho o rumo do Governo”, disse mesmo o antigo deputado.

Manifestações dessa corrente têm surgido, por exemplo pela voz de João Soares, ex-presidente da Câmara de Lisboa, que na altura expressou concordância com Carlos César. Entretanto, voltou a pronunciar-se este domingo, na RTP, reiterando que João Galamba devia demitir-se de novo e dizendo que “obviamente tem que haver uma mexida no Governo”. “Eu sou do PS e há coisas que não estão bem”, acrescentou.

A deputada socialista Alexandra Leitão também começou por defender, no programa Princípio da Incerteza, uma “espécie de reset” no Governo. Após os acontecimentos, a antiga ministra avançou ainda com um artigo de opinião no Expresso onde argumenta que após um “braço de ferro”, e sem a “necessária remodelação, o Governo continua politicamente enfraquecido, quer setorialmente, quer pela falta de coesão que tem demonstrado”.

Dentro do PS há também quem não peça especificamente uma remodelação, mas que considera que Galamba não tem condições para continuar no Governo, como é o caso de Álvaro Beleza, presidente da Sedes, Associação para o Desenvolvimento Económico e Social. Em entrevista à TSF, defendeu que o ministro “não tem condições políticas” e por isso “está a prazo”.

Esta demonstração de divergência dentro do partido “pode dever-se a dois fatores principais”, segundo aponta ao ECO Hugo Ferrinho Lopes, investigador de doutoramento em Política Comparada no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa. Por um lado, às “clivagens dentro do partido, querendo salvaguardar interesses de representação interna”.

Por outro, os apelos podem advir da “própria visão e discordância com a estrutura e funcionamento do governo, o que é relevante, uma vez que nos mandatos anteriores António Costa não só conseguiu ter o partido pacificado, como também os (anteriores) parceiros à esquerda”.

“Neste momento, tem várias frentes de combate: a competição interpartidária, com o BE e o PCP a assumirem uma oposição clara, a competição intrapartidária, quer por interesses no âmbito deste mandato, quer posicionamentos políticos para o futuro do PS no pós-Costa, e ainda a relação de forças com Belém”, acrescenta o investigador.

Já o politólogo José Adelino Maltez destaca ao ECO que “cada um tem o seu estilo, as suas posições políticas e o seu espaço”. Dentro do partido, “é natural que haja a ala esquerda” e até quem tem “saudades da geringonça”, bem como outras, e “tudo pode acontecer: até pode haver ala de gente que quer o PS ancorado ao centro e não se importava de bloco central”, alvitra.

Assim, o politólogo destaca que o PS “é muito plural” e que se tem visto cada vez mais figuras a “assumir-se por uma solução centrista”. “Estão a construir-se alternativas”, aponta, algo que será mais possível perceber em altura de eleições.

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Ministra desafia produtores de cereja do Fundão a instalar túneis fotovoltaicos

  • Lusa
  • 8 Maio 2023

Ministra da Agricultura disponível para abrir aviso específico de apoio à cobertura de pomares de cereja com uma película que produza energia e proteja o fruto de condições meteorológicas adversas. 

A ministra da Agricultura manifestou-se disponível para abrir um aviso específico de apoio à cobertura de pomares de cereja com uma película que produza energia e proteja o fruto de condições meteorológicas adversas. Para Maria do Céu Antunes, aumentar o sistema de túneis, não com plástico, mas com filmes fotovoltaicos, seria uma garantia de “ganho de produtividade e de produção de energia limpa”.

A governante indicou aquela disponibilidade ao lançar o desafio, durante o leilão das primeiras cerejas deste ano — cerca de um quilo, com um total de 33 unidades de grande calibre. Foi vendido, por 660 euros, a Miguel Caniça, empresário que em junho começa a produzir empadas ultracongeladas e pastéis de cereja.

Podemos duplicar a produtividade destes pomares e estamos, por outro lado, a criar condições para a sustentabilidade económica e ambiental deste setor.

Maria do Céu Antunes

Ministra da Agricultura e da Alimentação

A ministra da Agricultura e da Alimentação aludiu ainda às previsões de produtores que apontam para quebras até 70% na produção deste ano, devido às baixas temperaturas registadas em noites consecutivas, na altura da floração e às grandes amplitudes térmicas, para referir que são necessárias “medidas estruturais”, que vão além dos seguros e do Fundo de Emergência Rural.

Maria do Céu Antunes enfatizou a importância de “proteger os pomares e ganhar competitividade“, realçando: “Podemos duplicar a produtividade destes pomares e estamos, por outro lado, a criar condições para a sustentabilidade económica e ambiental deste setor”.

Segundo a ministra, há verbas para esse efeito, no âmbito do Plano Estratégico Nacional da Política Agrícola Comum, que contempla apoios para “investimento verde” e para “tudo aquilo que for para utilizar melhor os recursos”.

Se conseguíssemos chegar a 5%, 6% da nossa área de produção, cerca de cem hectares que estivessem já cobertos, já seria uma grande ajuda para, em complemento com as outras áreas de inovação que estamos a desenvolver, continuarmos a ter níveis de produtividade maiores.

Paulo Fernandes

Presidente da Câmara Municipal do Fundão

“Há soluções nos Estados Unidos da América, no Canadá, e estamos disponíveis para trazer essa solução também para Portugal, não só para esta região, mas para outros territórios”, reforçou Maria do Céu Antunes, que espera, dentro de um ano, estar novamente no Fundão a ver os primeiros túneis sustentáveis implementados.

A governante destacou ainda os 20 milhões de euros que, anualmente, “ficam na economia local” com a fileira e que a Cereja do Fundão representa 60% da quota nacional de produção do fruto.

O presidente da Câmara Municipal do Fundão, Paulo Fernandes, vê “com muito bons olhos a possibilidade de haver apoios significativos” para a instalação de túneis que ajudem a minimizar riscos, com essas características, acrescentando já existirem coberturas em cerca de 10 a 15 hectares de pomares.

“Vamos ver como podemos ajudar para que haja uma percentagem interessante. Se conseguíssemos chegar a 5%, 6% da nossa área de produção, cerca de cem hectares que estivessem já cobertos, já seria uma grande ajuda para, em complemento com as outras áreas de inovação que estamos a desenvolver, continuarmos a ter níveis de produtividade maiores“, frisou o autarca.

Segundo o presidente da Câmara Municipal do Fundão, existem no concelho cerca de dois mil hectares de cereja e tem havido um esforço “não tanto na área de produção, mas sobretudo na requalificação e modernização dos pomares“.

A notoriedade da marca Cereja do Fundão, realçou o edil, tem ajudado os produtores e permitido dar uma maior sustentabilidade às produções, através do reinvestimento no setor. Paulo Fernandes destacou ainda a aposta no desdobramento de produtos derivados da cereja fresca. A ministra da Agricultura acentuou, por sua vez, que se trata de uma “imagem de marca que tem sabido inovar, renovar-se, a nível turístico e gastronómico”.

A campanha de promoção da Cereja do Fundão prevê, entre outras iniciativas, a realização da Festa da Cereja, em Alcongosta, aldeia do concelho, entre 9 e 11 de junho, a experimentação de apanha de cereja, a viagem de comboio junto aos pomares, além de piqueniques, voos em balão de ar quente ou apadrinhamento de cerejeiras.

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Critical Manufacturing lança campanha para recrutar 200 pessoas até ao final do ano

A campanha, assinada pela Bazooka, procura comunicar o "verdadeiro impacto" que o software Manufacturing Execution System (MES) da empresa tem na sociedade.

Com o objetivo de continuar a sua “missão de angariação de talento”, a Critical Manufacturing conta com uma nova campanha de recrutamento, idealizada pela agência Bazooka. O objetivo passa pela angariação de 200 pessoas até ao final do ano.

“Desde o início, sentimos que a Critical Manufacturing, por ser uma empresa de software de gestão da produção, automação e analytics para indústrias tecnológicas avançadas, ou seja, algo um pouco complexo de explicar, tinha dificuldade em comunicar a real influência que o seu trabalho tem no dia-a-dia de cada um de nós”, refere Raquel Belard, fundadora da Bazooka e gestora do projeto na agência, citada em comunicado.

“Por isso é que achámos que seria importante, nesta fase, descomplicar essa mensagem, para que todos tenham noção dos avanços que esta empresa proporciona à sociedade, sobretudo o target que lhe interessa contratar, e que acreditamos que agora sentir-se-á ainda mais motivado para se juntar à ‘causa”, complementa Raquel Belard.

A campanha procura assim comunicar o “verdadeiro impacto” que o software Manufacturing Execution System (MES) tem na sociedade.

Para isso recorreu a várias situações do dia a dia, de modo a demonstrar que alguns dos benefícios quotidianos ao alcance da sociedade só são possíveis através dos produtos desenvolvidos, que “não existiriam sem a ajuda do MES da empresa tecnológica”, refere-se em comunicado.

A televisão inteligente onde se viu o “penálti decisivo”, o aparelho de ar condicionado que refrescou o ambiente quando as temperaturas eram mais altas ou o teste serológico que ajudou a conter a pandemia, são alguns dos benefícios tornados possíveis através da ajuda dada pelo software da empresa, conforme é exposto nas imagens da campanha.

A campanha vai estar presente no digital, em outdoors e mupis. As imagens contam ainda a missão da empresa “Leading the next Industrial Revolution” e faz um apelo de candidatura a potenciais interessados: “join us“.

Em 2022, a Bazooka já tinha desenvolvido uma campanha de comunicação para a Critical Manufacturing, sob o mote “What You See Is What You Get”.

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Clientes têm de analisar bem condições dos depósitos bancários, recomenda Deco

  • Lusa
  • 8 Maio 2023

A Deco considera ainda que, nos próximos meses, é "provável que as taxas dos depósitos num pequeno grupo de bancos se aproximem da remuneração dos certificados de aforro".

A associação de consumidores Deco advertiu que os clientes bancários têm de estar atentos às condições dos depósitos, para compreenderem bem as ofertas mais atrativas de alguns bancos, considerando que os certificados de aforro ainda continuam a ser mais vantajosos.

Em comunicado divulgado esta segunda, a Deco refere que os clientes não se devem deixar “enganar pela subida das taxas dos depósitos a prazo” e que nas ofertas de novos depósitos, com melhores remunerações, devem ler bem as condições desse produto financeiro.

“Muitas vezes estas contas oferecem taxas de juro acima dos 2%, uma percentagem considerada muito atrativa em termos de retorno de investimento. Contudo, é nas entrelinhas que se distinguem as melhores escolhas, mediante as necessidades pessoais de cada consumidor – quer sejam imediatas ou futuras”, referiu a Deco em comunicado.

A associação detalha os vários pontos a que os clientes devem estar atentos: as taxas de rendimento, que variam consoante o tempo de permanência do dinheiro, o montante e que podem ser fixas ou crescentes e até depender da contratação de outros produtos; o prazo da poupança (varia, geralmente, entre um a cinco anos); a mobilização (ou seja, quanto tempo o dinheiro tem de estar no bancos sem o cliente poder mexer nele); qual o montante mínimo exigido no depósito.

Citado no comunicado, o especialista em assuntos financeiros da Deco Proteste, António Ribeiro, afirmou que “estas novas contas servem, sobretudo, para aliciar novos clientes e fazem-no com um discurso muito focado nas taxas máximas oferecidas”, mas que é “importante sensibilizar os consumidores para todas as variáveis que acompanham este tipo de ofertas bancárias e que podem influenciar a decisão de investimento”.

Ainda segundo o responsável da Deco, apesar das melhores ofertas de alguns bancos, os Certificados de Aforro são, “atualmente, a melhor aplicação de poupança, com boas perspetivas de rendimento”. Em março, a taxa bruta dos certificados de aforro atingiu o limite máximo de 3,5%, o que corresponde em termos líquidos 2,5%.

A Deco considera ainda que, nos próximos meses, é “provável que as taxas dos depósitos num pequeno grupo de bancos se aproximem da remuneração dos certificados de aforro”. A taxa de juro dos novos depósitos a prazo de particulares registou em março a maior subida desde 2011, para 0,90%, mas Portugal mantém o segundo valor mais baixo entre os países da área do euro, segundo o Banco de Portugal (BdP).

Por causa da ainda baixa remuneração dos depósitos muitos clientes estão a investir nos certificados de aforro (títulos de dívida pública destinados ao público em geral). No primeiro trimestre, os certificados de aforro captaram uma média de 117,9 milhões de euros por dia, quase dez vezes mais do que os 18,5 milhões de euros diários de novas subscrições registados no trimestre homólogo de 2022.

Estes valores constam da apresentação de resultados do primeiro trimestre dos CTT, com a empresa a referir que o crescimento verificado deriva “de uma nova conjuntura de taxas de juro que posiciona melhor a dívida pública enquanto alternativa de investimento”. No final de abril, o valor total que os aforradores tinham investido em certificados de aforro ascendia a 28.642 milhões de euros.

A subida das Euribor, nomeadamente do indexante a três meses – que é usado na fórmula de cálculo da taxa de juro dos Certificados de Aforro – tem aumentado a procura por este produto de investimento, numa altura em que as taxas de juro oferecidas pela banca para os depósitos a prazo registam valores inferiores à remuneração destes títulos de dívida pública.

Os principais bancos têm vindo a apresentar os resultados do primeiro trimestre, estando os lucros a ser beneficiados pelas altas taxas de juro nos empréstimos e lenta subida nos depósitos, segundo analistas contactados pela Lusa.

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Novo uniforme da MultiOpticas é desenhado por estudantes do IADE

A marca não mudava as fardas das equipas desde 2012. Agora vão ser produzidos cerca de três mil uniformes para os colaboradores de 200 lojas.

Os mais de 900 colaboradores da MultiOpticas vão contar com uma nova farda, criada por estudantes do IADE. A proposta criativa foi a vencedora, entre as 12 apresentadas por estudantes do mestrado de Branding e Design de Moda, no âmbito do desafio lançado pela marca.

“Os uniformes são um tema que impactam muito as nossas pessoas de loja e a nossa organização, pois falamos de imagem e da forma como se apresentam. Se os nossos colaboradores não se sentem bem com as fardas que vestem, dificilmente vão prestar o melhor atendimento ao cliente”, refere Andreia Silva, business partner do departamento people & culture da GrandVision Portugal, dona da marca MultiOpticas.

É essencial que os embaixadores da nossa marca se sintam bem com o que usam e, por isso, decidimos recorrer a jovens e criativos para desenhar esta nova imagem onde a constante modernização da marca e a evolução das nossas lojas são refletidas neste novo design“, complementa Andreia Silva.

Já para Carlos Rosa, diretor do IADE, este desafio “contribui para que a marca IADE continue a ter os níveis de reputação que tem tido nos últimos anos. Para além da valorização do portfólio esta experiência é fundamental pois dá a oportunidade de os estudantes representarem a camisola que vestem“.

Esta iniciativa “reforça o compromisso da marca para com as equipas, com o intuito de inovar os uniformes e, assim, proporcionar um fardamento onde os colaboradores se sintam confortáveis e que ao mesmo tempo reflitam a evolução do conceito de loja e do posicionamento da MultiOpticas“, explica-se em nota de imprensa.

A marca não mudava as fardas desde 2012. Agora vão ser produzidos cerca de três mil uniformes – com design e produção nacional – de modo a vestir “a rigor” os funcionários das mais de 200 lojas da marca.

No total foram apresentadas 12 propostas criativas, sendo que para os modelos das duas propostas finalistas foi feito um protótipo.

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Não há tempo a perder para regular Inteligência Artificial na UE, avisa Bruxelas

  • Lusa
  • 8 Maio 2023

Margrethe Vestager apelou à aprovação, “rapidamente”, do texto 'Lei AI' que está a ser objeto de intensos debates no Parlamento Europeu.

A vice-presidente da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, defendeu esta segunda-feira que a União Europeia (UE) “não pode perder tempo” para regular as tecnologias de Inteligência Artificial (IA).

Numa conferência de imprensa em Berlim, com o ministro da Economia alemão, Robert Habeck, a também comissária europeia para a Concorrência apelou à aprovação, “rapidamente”, de um texto que está atualmente a ser objeto de intensos debates no Parlamento Europeu. “É importante atuar rapidamente. Precisamos que a nossa legislação se adapte [às novas tecnologias]”, afirmou.

“Não há tempo a perder”, acrescentou, manifestando a esperança de que a “Lei IA”, um texto elaborado pela Comissão Europeia, seja aprovado antes do final do ano, aguardando-se que o Parlamento Europeu vote uma posição comum numa reunião que se realizará quinta-feira, a que se seguirão negociações com a Comissão e os Estados-membros.

A UE tem vindo a trabalhar há anos num projeto de regulamento sobre as tecnologias de IA, que será a primeira grande legislação do mundo a regular o setor. O objetivo é permitir a inovação, garantindo simultaneamente a segurança e os direitos dos utilizadores. A Comissão Europeia apresentou o projeto em abril de 2021 mas, desde então, as discussões têm-se arrastado no Parlamento Europeu, onde estão em confronto os defensores de uma regulamentação severa e os que propõem uma abordagem mais leve para incentivar o desenvolvimento da IA.

No final de 2022, a chegada do Chat GPT (um sistema de Inteligência Artificial que responde, via mensagem escrita, às mais variadas perguntas ou pedidos) provocou uma grande agitação no debate, com muitos eurodeputados preocupados com o facto de o texto, que foi redigido antes do aparecimento desta ferramenta, se tornar obsoleto.

A nova legislação “poderá aplicar-se a tecnologias de IA como o GPT Chat”, defendeu Vestager. “No entanto, não será o fim da história da IA, mas sim um começo muito, muito sólido”, admitiu. A “Lei da IA” incide sobre as utilizações da Inteligência Artificial, algumas das quais serão proibidas, como a vigilância “generalizada” de uma população ou a manipulação do “comportamento, opiniões ou decisões dos cidadãos”.

Outros seriam apenas regulamentados, como a “identificação biométrica remota de pessoas em locais públicos” ou como os sistemas para dar prioridade a serviços de emergência, acesso a instituições de ensino ou ferramentas de recrutamento.

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Governo vai reabrir processos negociais nas empresas públicas

  • Lusa
  • 8 Maio 2023

"A posição transmitida pelo Governo corresponde, genericamente, à reivindicação central das organizações sindicais, mas agora falta saber os conteúdos a discutir empresa a empresa", indica a Fectrans.

O Governo vai reabrir os processos negociais nas empresas públicas, tendo em conta a atualização intercalar que foi feita na Administração Pública, de acordo com um comunicado divulgado esta segunda-feira pela Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).

A entidade, que esteve esta segunda numa reunião no Ministério das Infraestruturas, destacou que “foi transmitida a orientação genérica do Governo, no sentido de serem reabertos os processos negociais”. “Foi transmitido pelo Governo que a atualização intercalar que foi feita na Administração Pública será vertida nas orientações para negociação nas empresas públicas, no âmbito da revisão do despacho de novembro passado, que impôs os atos de gestão efetuados pelas empresas”, disse a Fectrans.

O Governo levou a cabo uma atualização salarial intercalar na Administração Pública de 1%. Segundo a Fectrans, que citou o representante do Governo, “a reabertura dos processos de negociação deve também ser no sentido de se passar à revisão das tabelas de carreiras”.

Assim, referiu, a Fectrans aguarda que, “rapidamente, as administrações marquem reuniões (na CP está marcada com o SNTSF/FECTRANS, para quarta-feira, dia 10, às 11h15m) e se passe à negociação efetiva destas matérias”.

“A posição transmitida pelo Governo corresponde, genericamente, à reivindicação central das organizações sindicais, mas agora falta saber os conteúdos a discutir empresa a empresa”, indicou.

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