Comissão de inquérito à TAP reduz tempo de perguntas dos deputados para acelerar trabalhos

Segunda grelha de tempos para questões dos deputados será usada na audição de três ex-presidentes da Parpública na próxima semana.

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP decidiu esta quinta-feira, sob proposta do presidente, criar uma segunda grelha para as questões dos deputados com tempos mais curtos, de forma a acelerar os trabalhos, tendo em conta a extensa lista de audições previstas. Será aplicada na audição de três antigos presidentes da Parpública na próxima semana.

De forma a conseguir agendar um maior número de audições por semana, o presidente, o socialista Jorge Seguro Sanches, propôs uma grelha B para as inquirições na CPI. O depoente poderá fazer uma intervenção inicial de cinco minutos, “embora não limitada”. Segue-se uma ronda de três minutos para cada grupo parlamentar, com resposta imediata, e uma segunda de dois minutos. A audição termina com uma ronda final em que qualquer deputado se pode inscrever.

Na próxima quarta-feira será ouvido o presidente da comissão de vencimentos e na quinta-feira três antigos presidentes da Parpública, a quem já será aplicada a nova grelha.

A comissão parlamentar de inquérito para “avaliar o exercício da tutela política da gestão da TAP” foi proposta pelo Bloco de Esquerda e aprovada pelo Parlamento no início de fevereiro com as abstenções de PS e PCP e o voto a favor dos restantes partidos. Nasceu da polémica sobre a indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis para deixar a administração executiva da TAP em fevereiro de 2022, mas vai recuar até à privatização da companhia em 2015.

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Governo aprova aumento extra de 1% na Função Pública

O aumento de 1% será pago a partir de maio com retroativos a janeiro. A este acresce também a subida do subsídio de refeição para seis euros. Programa de Estabilidade também foi aprovado.

Já foi aprovado em Conselho de Ministros o aumento extraordinário de 1% para a Função Pública, segundo anunciou a ministra da Presidência esta quinta-feira. O aumento é aplicado a toda a tabela remuneratória única, com retroativos a janeiro, e a este acresce também a subida do subsídio de refeição para seis euros.

A média dos aumentos da Função Pública passa a ser de 4,6%, sinalizou Mariana Vieira da Silva, sendo que a dimensão do aumento depende do salário de cada funcionário público: “Há muitos trabalhadores com aumentos superiores a 6%”, diz, e alguns têm mesmo um aumento de 9,1%.

Este aumento intercalar surgiu depois da inflação do ano passado ter sido mais elevada do que o previsto. “O Governo quando em outubro assinou um acordo plurianual com os sindicatos visava garantir previsibilidade e assegurar que recuperávamos a valorização salarial real”, explica Mariana Vieira da Silva, tendo também previsto que se iriam “avaliar, à medida que o ano decorria as capacidades que o Estado tinha de atualizar o acordo”.

Assim, acrescentaram “mais 1%” à valorização salarial já prevista e “com isso há mais trabalhadores a recuperarem o valor da inflação nos salários”, salienta a ministra.

É de recordar que o Governo decidiu que os retroativos do aumento de 1% na Função Pública não vão ter retenção na fonte de IRS. “Prevê-se, ainda, a dispensa de retenção na fonte de IRS para os montantes da atualização intercalar das remunerações referentes aos meses de janeiro a abril de 2023”, realça ainda o Executivo, em comunicado.

Desta forma, os funcionários não têm de fazer descontos do montante relativo aos retroativos, sendo o acerto feito depois na altura de fazer o IRS. Já para os aumentos a partir de maio há uma nova tabela de retenção na fonte, que fica em vigor apenas dois meses, já que em julho já estava previsto um novo modelo de retenção na fonte que já vai acomodar aumentos salariais.

Neste Conselho de Ministros, foram também aprovadas as Grandes Opções para 2023-2026, assim como assim como o Programa de Estabilidade (PE) e o Programa Nacional de Reformas (PNR) para 2023, que serão apresentados na segunda-feira ao Parlamento e em conferência de imprensa.

“Estes três documentos apresentam a estratégia de ação política do Governo para o desenvolvimento de Portugal, descrevendo as políticas públicas que respondem aos principais desafios económicos e sociais que o país enfrenta tendo em conta duas dimensões: uma resposta de curto prazo atenta a desafios imediatos, nomeadamente os efeitos da manutenção da instabilidade geopolítica decorrente da agressão russa à Ucrânia; e uma resposta de médio e longo prazo focada em objetivos orientados para a aceleração da mudança de modelo de desenvolvimento económico, social e territorial do país”, adianta ainda o Executivo, em comunicado divulgado ao final da tarde.

(Notícia atualizada às 18h30 com o comunicado do Conselho de Ministros)

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Kiev pede a França envio de caças F-16

  • Lusa
  • 13 Abril 2023

A Ucrânia colocou os aviões de caça como prioridade, para tentar convencer os aliados a aceitar este pedido.

O comandante-em-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Valeri Zaluzhni, pediu pessoalmente ao chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas francesas, Thierry Burkhard, o envio de caças F-16.

Burkhard – que está de visita ao território ucraniano pela primeira vez – reuniu com o chefe das Forças Armadas ucranianas, num encontro em que discutiram a situação na frente de batalha e as necessidades do Exército ucraniano para repelir as tropas russas.

No relato feito por Zaluzhni, durante a reunião o comandante-em-chefe ucraniano referiu a necessidade de poder contar com projéteis de artilharia e outras munições, equipamentos de defesa aérea e caças F-16. “A França concordou em continuar a cooperação e manter o diálogo no futuro. Da nossa parte, as Forças Armadas ucranianas estão prontas para compartilhar a experiência com aliados na condução de uma guerra em larga escala”, relatou Zaluzhni.

Depois de conseguir que a Alemanha desbloqueasse o fornecimento de tanques Leopard para as Forças Armadas da Ucrânia, Kiev colocou os aviões de caça como prioridade, para tentar convencer os aliados a aceitar este pedido.

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“Opiniões há muitas, quem tem de decidir é o presidente”, diz Marcelo sobre eleições antecipadas

Marcelo Rebelo de Sousa não comenta as declarações do presidente do PSD a afirmar-se enquanto alternativa, defendendo que já "disse o que tinha a dizer".

O Presidente da República não volta atrás nas declarações em que afasta, por agora, a dissolução da Assembleia, mesmo depois do líder do PSD assegurar que está pronto para ser “alternativa” ao Governo. Marcelo Rebelo de Sousa afirma mesmo que “opiniões há muitas, quem tem de decidir é o Presidente”.

Após as polémicas que surgiram na comissão de inquérito à TAP, algumas vozes têm-se elevado na defesa da dissolução da Assembleia da República, ou mesmo demissão do Governo. No entanto, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou, na segunda-feira, que não faz sentido (eleições antecipadas) neste ano que é decisivo“. Um dos pontos mencionados pelo Presidente para esta recusa foi a ausência de uma alternativa política.

Luís Montenegro reagiu às declarações, na quarta-feira, assegurando que o PSD está pronto para governar, enquanto alternativa ao atual Governo, e que não está “no bolso de ninguém“. Isto depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter dito que “o Presidente não está no bolso, nem da oposição, nem do Governo”, referindo-se às pressões para usar a “bomba atómica”.

Agora, os jornalistas pediram a Marcelo uma reação à afirmação do líder do PSD como alternativa mas o Presidente apenas reiterou que “disse o que tinha a dizer e está dito”. “Se eu um dia tiver alguma coisa a dizer sobre isso, uma posição do Presidente diferente, eu direi”, garantiu, recusando assim mudar o discurso.

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Cabaz de bens essenciais recuou 56 cêntimos na última semana

Deco revela que preço de um cabaz de produtos essenciais ficou 56 cêntimos mais barato na última semana, passando a custar 226,42 euros. Está cerca de oito euros mais barato, face ao valor recorde.

Depois da subida da semana passada, o preço do cabaz de bens essenciais voltou a descer ligeiramente. Na última semana, recuou 56 cêntimos, passando a custar 226,42 euros, segundo as contas realizadas pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco).

Entre 5 e 12 de abril, isto é, a semana anterior à entrada em vigor da isenção do IVA em alguns produtos alimentares, o cabaz de bens alimentares monitorizado pela Deco – que monitoriza 63 produtos alimentares, recuou 0,25% (menos 56 cêntimos), passando de 226,98 euros para 226,42 euros. Ainda assim, está cerca de oito euros mais barato, face ao valor recorde atingido há cerca de um mês (a 15 de março estava nos 234,84 euros). Só este ano, o preço deste cabaz já encareceu cerca de sete euros (3,2%).

Evolução do cabaz da Deco até 12 de abril de 2023Fonte: Deco

Na última semana, o iogurte líquido de morango e carapau foram os produtos que mais subiram de preço, com aumentos de 18% (mais 37 cêntimos e 78 cêntimos, respetivamente). Segue-se o peixe espada preto (16%), a farinha para bolos (13%), os medalhões de pescada (12%), o fiambre da perna extra (9%), o arroz agulha e o peito de peru fatiado (ambos 8%), o feijão cozido (7%) e a batata vermelha (6%).

Se compararmos com há um ano (a 13 de abril 2022) este cabaz ficou 24,74 euros mais caro, isto é, um aumento de 12,27%. Já se a comparação for feita com o dia anterior ao início da guerra na Ucrânia (a 23 de fevereiro de 2022) a diferença é ainda maior: encareceu 42,79 euros, o que representa um aumento de 23,30%.

Assim desde o início da guerra na Ucrânia e a passada quarta-feira, a mercearia continua a ser a categoria de produto que mais aumentou de preço — uma cesta destes produtos disparou 29,28% (mais 12,34 euros) para 54,49 euros. Seguem-se os laticínios que aumentaram 26,23% (mais 3,01 euros) para 14,49 euros; a carne, que aumentou 24,85% (mais 8,01 euros), totalizando 40,26 euros; o peixe que disparou 21,58% (mais 13,02 euros) para 73,33 euros; os congelados, cujo aumento foi de 19,01% (mais 2,63 euros) para 16,48 euros; e, por fim a fruta e legumes, cuja cesta aumentou 16,03% (mais 3,78 euros) para 27,39 euros.

A taxa de inflação em Portugal recuou para 7,4% em março, menos 0,8 pontos percentuais em relação ao mês anterior, à boleia da descida dos preços dos produtos energéticos e dos produtos alimentares não transformados, confirmou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. Foi o quinto mês de descidas no índice de preços no consumidor, que, apesar de continuar num nível historicamente elevado, está no valor mais baixo em quase um ano.

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Responsáveis do BCE admitem subida dos juros de 25 pontos base em maio

O debate para a decisão a tomar na próxima reunião do BCE ainda está a decorrer, mas os responsáveis estão a considerar um aumento mais curto do que o último, que foi de 50 pontos base.

As autoridades do Banco Central Europeu (BCE) estarão a convergir para um aumento de 25 pontos base na taxa de juros em maio, após uma subida de 50 pontos base na última reunião, segundo avança a Reuters (conteúdo em inglês). Mesmo assim, continuam a existir outras opções em cima da mesa, pelo que a decisão ainda não é certa.

Nas últimas seis reuniões do banco central, os governadores decidiram subir as taxas de juro em pelo menos 50 pontos base, tendo em vista combater a inflação que se mantém persistente nos países da Zona Euro. No entanto, a inflação tem vindo a abrandar e há fatores que podem levar a uma abordagem mais cautelosa, segundo avançam fontes citadas pela agência de notícias.

Em causa está a turbulência na banca que se viveu no mês passado, com algumas repercussões nos mercados. Além disso, as últimas subidas de juros ainda não produziram todo o efeito na economia, pelo que poderão não ser necessários aumentos tão grandes.

O debate ainda está em curso entre os responsáveis do BCE, mas a pesar na decisão está também o facto de que o pico das taxas de juros, o máximo que querem atingir, se está a aproximar. A reunião do Conselho do BCE está marcada para 4 de maio e até lá ainda vão ser conhecidos dados sobre a inflação e a banca que vão pesar na decisão.

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Medidas fiscais para o interior concederam benefícios de 40 milhões

  • Lusa
  • 13 Abril 2023

Entre os benefícios fiscais em causa está a taxa reduzida de IRC dirigida a micro, pequenas e médias empresas, que abrangeu cerca de 30 mil empresas.

A despesa fiscal com benefícios concedidos às famílias e empresas no interior ascendeu a cerca de 40 milhões de euros, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Ministério das Finanças. Esta informação surge no dia em que os secretários de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Santos Félix, e do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, se deslocaram a Vila Real para apresentaram a edição deste ano do Guia Fiscal do Interior.

Entre os benefícios fiscais em causa está a taxa reduzida de IRC dirigida a micro, pequenas e médias empresas (PME) cuja direção efetiva esteja sediada no interior, com o Ministério das Finanças a referir que em 2021 (último ano para o qual existem dados disponíveis) esta medida abrangeu cerca de 30 mil empresas.

Ao abrigo desta medida, as empresas qualificadas como micro, pequenas ou médias, bem como as empresas de pequena-média capitalização (‘Small Mid Cap’) com direção efetiva nos territórios do interior, pagam uma taxa de IRC de 12,5% nos primeiros 50 mil euros de matéria coletável (contra os 17% pagos pelas restantes que integram estas categorias) e podem considerar a 120% os encargos correspondentes à criação líquida de postos de trabalho.

Entre os benefícios fiscais do interior estão ainda a dedução majorada nas despesas com arrendamento, atribuída a famílias que se mudem para estas regiões, sendo-lhes permitido deduzir 15% dos gastos até ao limite de 1.000 euros. Esta majoração é atribuída por três anos e compara com o limite de 502 euros dedutível para os restantes arrendamentos de habitação própria e permanente.

No caso dos estudantes deslocados que frequentam estabelecimentos de ensino localizados no interior, as despesas de educação são dedutíveis em 30% do seu valor até ao limite de 800 euros, podendo este subir até aos 1.000 euros se a diferença for devida a rendas pagas (com o limite máximo, neste caso, de 300 euros).

A estes juntam-se ainda outros benefícios como o regime fiscal de apoio ao investimento ou à isenção de IMT e IMI que é conferida a imóveis localizados em áreas florestais, bem como a majoração dos gastos, em IRC e IRS, com manutenção e defesa da floresta.

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Inscrições para Prémio Autarquia do Ano abertas até 28 de abril

  • BRANDS' ECO
  • 13 Abril 2023

As inscrições para a 4ª Edição do Prémio Autarquia do Ano continuam abertas até ao dia 28 de abril.

A quarta edição do Prémio Autarquia do Ano continua com as suas inscrições abertas, o que dá oportunidade a todas as autarquias do país de verem as suas iniciativas premiadas.

As Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia que desejarem ver o seu projeto inscrito nesta edição têm até ao dia 28 de abril para se inscreverem e têm mais de 100 categorias disponíveis, que abrangem diversas áreas e setores de atuação.

O Prémio Autarquia do Ano nasceu com o objetivo de homenagear os municípios e freguesias que se destacam pelas suas práticas inovadoras e de gestão rigorosa do interesse público, encontrando-se agora na sua quarta edição.

A Cerimónia de Entrega de Prémios tem também já data marcada para o dia 18 de maio, no Grémio Literário, em Lisboa. Este evento será à porta fechada para todas as Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia de Portugal que se encontrem inscritas, assim como todo o painel de jurados.

Sobre o Lisbon Awards Group

O Prémio Autarquia do Ano é uma marca registada do Lisbon Awards Group, entidade privada com fins lucrativos, que é responsável por vários prémios e conferências nos mais diversos setores de atividade. No portfólio do Lisbon Awards Group, incluem-se, por exemplo, os Prémios Lusófonos da Criatividade, o Lisbon International Advertising Festival, o Porto Law Summit e o Lisbon Law Summit, entre outros.

Pode acompanhar as novidades através do site, do facebook ou do instagram do evento.

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Estudantes da Universidade do Porto já podem combinar boleias através de ‘app’

  • Capital Verde
  • 13 Abril 2023

A "boleias FEPianas" passaram da página do Facebook para uma aplicação móvel. Estudantes da Universidade do Porto lançam app de boleias que assenta na partilha de veículo e das despesas.

A Associação de Estudantes da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (AEFEP) lançou uma aplicação de boleias que assenta na partilha de um veículo e das despesas de uma viagem entre os passageiros. O objetivo passa por promover uma alternativa de mobilidade mais económica e ecológica para a comunidade da Universidade do Porto.

Na nota divulgada esta quinta-feira, a associação de estudantes estima que a Ushare by AEFEP possa beneficiar 40 mil pessoas entre estudantes, docentes e colaboradores, sendo o projeto um “reflexo do compromisso da AEFEP com a sustentabilidade ambiental”.

A aplicação móvel surge como uma reestruturação de um “antigo hábito” dos estudantes da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, explica o comunicado. Na página do Facebook da instituição, os estudantes organizavam as chamadas “boleias FEPianas”, em que os estudantes combinavam boleias entre si.

Mantendo o mesmo conceito, agora com recurso às novas tecnologias de comunicação, “a AEFEP lança esta solução económica de transporte e amiga do ambiente”, dizem, que pretende não só melhorar a mobilidade urbana, mas também “constituir uma experiência social”.

Os estudantes que queiram aderir ao serviço, terão apenas que instalar a app e fazer o registo recorrendo ao e-mail institucional da Universidade do Porto. Depois de encontrar — ou se for condutor, disponibilizar — boleias para um determinado destino, é estabelecido um contacto com os passageiros ou o condutor para combinar os detalhes do percurso.

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“É necessário um reforço muito substancial de investimento nas redes [de distribuição]”, alerta E-Redes

Um estudo da Eurelectric estima que as necessidades de investimento médio anual para a União Europeia e Reino Unido se situem entre os 34 e 39 mil milhões.

A E-Redes prevê que seja necessário um investimento “substancialmente” maior nas redes de distribuição ao longo dos próximos anos, de forma a permitir a transição energética para um mundo mais descarbonizado. Existem, contudo, algumas soluções paralelas, como a criação de um mercado mais flexível, no qual os consumidores têm um papel mais ativo, e a empresa também está a apostar nestas soluções. Está a ser preparado um leilão no verão para permitir um avanço neste tipo de solução.

“É necessário um reforço muito substancial de investimento nas redes [de distribuição] se quisermos garantir que estas não vão condicionar o ritmo da transição energética”, sublinhou, em representação da E-Redes, Rui Gonçalves, numa conferência organizada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), sob o tema “Descentralização e Flexibilidade — A Emergência dos Mercados Locais de Energia”.

O plano de investimentos para 2026-2030 ainda não está concluído, pelo que o cenário para Portugal não é para já conhecido. No entanto, Rui Gonçalves apontou para um estudo da Eurelectric, associação do setor elétrico, que estima que as necessidades de investimento médio anual para a União Europeia e Reino Unido se situem entre os 34 e 39 mil milhões, no horizonte de 2022 a 2030, um número que compara com média de 23 mil milhões registada nos últimos cinco anos. Ou seja, as necessidades de investimento vão ser cerca de 1,6 vezes maiores.

Perante necessidades aumentadas de investimento, surgem geralmente preocupações com o impacto tarifário, reconhece, mas coloca a questão prontamente em perspetiva: “Se analisarmos o peso da infraestrutura de redes na energia, vemos que o preço do custo de capital representa menos de 10% do que é o preço médio pago pelos clientes finais de energia”, o que resulta em “impactos tarifários muito moderados”. “Não me parece que seja por isso que devemos condicionar o ritmo da transição energética”, conclui.

Uma realidade que vê como potencialmente disruptiva, e que poderá pressionar a rede elétrica de forma algo imprevisível, é a do aumento da adesão à mobilidade elétrica. A decisão a nível europeu de aprovar a proibição da venda de carros a combustão até 2035 vem dar força a este fenómeno, acredita. Outra dificuldade que os operadores enfrentam é conseguirem mão-de-obra qualificada para responder rapidamente às novas necessidades.

Leilão à porta para redes mais flexíveis

Tendo em conta a dificuldade da rede, nos termos atuais, em dar resposta às necessidades energéticas que se anteveem – já que descarbonização é em muitos casos sinónimo de eletrificação – a E-Redes está a dinamizar um piloto que pretende dar uma maior flexibilidade às redes. Esta flexibilidade é conseguida por exemplo através da disponibilidade de alguns consumidores em reduzir o respetivo consumo quando a rede se encontra sobrecarregada. Neste âmbito, a empresa espera lançar um leilão ainda este verão.

Identificámos oito oportunidades concretas para contratação destes serviços [de flexibilidade]. Situações reais que se inserem em diferentes casos de uso”, indicou Rui Gonçalves. A E-Redes espera que os interessados em prestar estes serviços de flexibilidade se inscrevam numa plataforma. Agora, a empresa de distribuição está a trabalhar no regulamento do leilão e nas minutas de contratos para diferentes tipos de produtos.

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Europa financia consórcio com 1,5 milhões de euros para residências de jornalistas de ciência

Durante a vigência do programa serão financiadas entre 30 a 40 residências em toda a Europa por períodos de entre três e cinco meses.

O Conselho Europeu de Investigação (European Research Council – ERC) atribuiu 1,5 milhões de euros a um consórcio europeu para financiar residências de jornalistas de ciência em instituições de investigação. António Granado e Ana Sanchez, professores da Universidade Nova de Lisboa, integram o consórcio.

Com a denominação de Frontiers, o projeto funcionará entre 2023 e 2027 visando a promoção da independência jornalística e a cobertura de investigação de ponta, refere em comunicado a Universidade Nova de Lisboa.

“É um orgulho enorme para a Nova ver os resultados da colaboração entre duas das suas escolas, a FCSH e o ITQB, incluindo o seu Mestrado em Comunicação de Ciência e o seu “spin-off”, o programa ‘90 Segundos de Ciência’, reconhecidos internacionalmente, ao mais alto nível europeu, com um financiamento do ERC”, diz João Sàágua, reitor da universidade, citado no comunicado.

A comissária europeia para Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel, citada em comunicado da ERC, refere que “para se comunicar investigação eficazmente e para se combater a desinformação, precisamos de jornalistas profissionais e comprometidos. Eu congratulo esta iniciativa porque quanto mais informarmos sobre os benefícios da ciência, mais fortes serão os laços que unem cidadãos e investigadores. Eu acredito que esses laços são uma peça-chave para o futuro da ciência e fico contente que os jornalistas estejam a contribuir para esse esforço“.

Os jornalistas interessados poderão concorrer a nível europeu a três fases de candidatura a serem anunciadas, sendo que as propostas vão ser objeto de avaliação por parte de uma comissão independente. Durante a vigência do programa serão financiadas entre 30 a 40 residências em toda a Europa por períodos de entre três e cinco meses.

Segundo avançou António Granado ao Público, para participarem no programa, terão de ser os jornalistas a apresentar uma candidatura para a realização de uma residência numa instituição de ciência europeia. Ou seja, “a ideia deve partir do jornalista e o consórcio providenciará as condições financeiras à sua execução”, explica o professor da Nova e ex-jornalista.

Ao mesmo jornal, a professora Ana Sanchez adiantou que “as propostas dos jornalistas poderão abranger todo o tipo de trabalhos jornalísticos, projetos de livros ou qualquer outro tipo de produções de divulgação de ciência de ponta”, acrescentando que se espera que ao longo do tempo também “o público e os decisores políticos possam ter um contacto mais concreto com a ciência europeia.”

O objetivo da iniciativa passa por financiar as estadias dos jornalistas de modo a apoiá-los a si e às instituições de acolhimento para que haja uma formação em cobertura científica independente e eticamente responsável que seja capaz de capaz de promover uma aprendizagem mútua entre jornalistas e investigadores.

O Frontiers vai também propor um conjunto de um conjunto de princípios éticos, de boas práticas e de diretrizes para as bolsas jornalísticas, bem como irá desenvolver um modelo de sustentabilidade a longo termo, explica o Conselho Europeu de Investigação.

“As instituições científicas de qualquer área do conhecimento serão convidadas a manifestar o seu interesse em receber os jornalistas e a criar as condições necessárias à realização do projeto”, explica também a Universidade Nova de Lisboa, sobre quem recai a responsabilidade da comunicação do projeto e da realização da conferência final. Nessa sessão será apresentado um guia, baseado na experiência do projeto, para que “possa ser usado por outras instituições interessadas em replicar um projeto de residências semelhante”.

O consórcio do Frontiers, além da Universidade Nova de Lisboa, conta com a Universidade Pompeu Fabra (Espanha), o Centro para a Ética em Ciência e Jornalismo (Itália) e a empresa Enspire Science (Israel) como elementos integrantes.

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Veículos autónomos poderão baixar prémios

  • ECO Seguros
  • 13 Abril 2023

Prémios de seguro de frota automóvel podem baixar à medida que as tecnologias autónomas e outras tecnologias inteligentes melhoram e há menos acidentes, de acordo com o Moody's.

Os segurados poderão ter prémios de seguro de frota automóvel mais baixos à medida que as tecnologias autónomas e outras tecnologias inteligentes melhoram e há menos acidentes, de acordo com um relatório do Moody’s Investors Service emitido nesta quarta-feira.

À medida que os veículos autónomos avançados se tornam predominantes, é provável que a frequência de acidentes caia precipitadamente ao longo do tempo, o que poderia, em última análise, traduzir-se em custos de perdas e prémios significativamente mais baixos para as seguradoras de automóveis“, diz o relatório sobre veículos autónomos.

“É provável que os lucros também diminuam, uma vez que a maioria das seguradoras estabelecem metas de lucro como percentagem dos prémios”, diz o relatório.

A responsabilidade civil automóvel também poderia mudar, diz o relatório. “Reguladores, legisladores e tribunais terão de determinar como as responsabilidades por acidentes causados por veículos autónomos são partilhadas entre fabricantes de automóveis, empresas tecnológicas, condutores, e as suas seguradoras”, diz o relatório.

“Algumas, embora de menor dimensão, a procura de coberturas de seguro específicas relacionadas com automóveis, tais como a responsabilidade por produtos para os fabricantes de automóveis, poderá manter-se”.

Num relatório separado sobre veículos elétricos, a Moody’s diz que estes são mais caros de reparar, e a colocação de baterias e cabos elétricos torna-os mais prováveis do que os veículos com motor de combustão interna a serem uma perda total, mesmo em pequenas colisões.

À medida que a quota da frota de veículos elétricos aumenta, “as seguradoras terão de incorporar proativamente a alteração da composição da frota na parte de responsabilidade dos seus planos de preços, que cobre os danos a veículos de terceiros”, diz o relatório.
O relatório diz que os incêndios com veículos elétricos “são muito mais difíceis de conter do que os incêndios com gasolina” e que uma parte maior destes incêndios ocorre quando um veículo é estacionado, “o que pode danificar casas e empresas”.

“Os reguladores das seguradoras e os tribunais terão de determinar quem será responsável por estes sinistros”, diz o relatório.

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