Sergio Ermotti prepara partida da Swiss Re

  • ECO Seguros
  • 13 Abril 2023

Assim que Sergio Ermotti tiver trocado o cargo de Presidente da Swiss Re com o de CEO do UBS, o vice-presidente assumirá a liderança da resseguradora.

Na reunião geral anual da Swiss Re, nesta quarta-feira, Sergio Ermotti foi reeleito Presidente do Conselho de Administração mas vai retirar-se após uma “curta fase de transição” para se tornar o CEO responsável pela criação do novo gigante bancário UBS.

Sergio Ermotti agradeceu aos acionistas pelo seu apoio nos últimos dois anos e pela compreensão pela candidatura à reeleição de curto prazo, de acordo com declarações da Swiss Re.

Sergio Ermotti disse que apoio e compreensão dos acionistas permitia que a transição fosse gerida eficientemente, de acordo com as melhores práticas de governação empresarial e no interesse de todos os envolvidos.

Jacques de Vaucleroy, nomeado Vice-presidente, liderará o Conselho de Administração da resseguradora como “Lead Independent Director” até que um novo Presidente seja eleito numa Assembleia Geral Extraordinária, de acordo com nota da resseguradora.

Os acionistas também aprovaram a reeleição de todos os outros membros propostos para o Conselho de Administração durante o mandato de um ano. Vanessa Lau e Pia Tischhauser foram eleitas novos membros do Conselho de Administração.

Foi aprovada a compensação do Conselho de Administração e do Conselho Executivo para o próximo ano comercial até à Assembleia Geral Anual de 2024. Em 2022, Ermotti foi compensado com 3,8 milhões de francos suíços pela presidência. A compensação total do Conselho de Administração ascendeu a 9,5 milhões de francos suíços. O CEO Christian Mumenthaler recebeu um salário de 6,1 milhões de francos suíços em 2022. O pagamento de um dividendo ordinário de 6,40 dólares por ação foi também aprovado.

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UE aprova nova verba de mil milhões para entrega de munições a Kiev

  • Lusa
  • 13 Abril 2023

O total da contribuição da UE para a Ucrânia através do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz Europeu ascende já a 4,6 mil milhões de euros.

O Conselho da União Europeia (UE) adotou esta quinta-feira mil milhões de euros ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz Europeu (MEAP) para entregar munições às Forças Armadas ucranianas.

Esta medida, segundo um comunicado, permitirá à UE reembolsar os Estados-membros pelas munições de artiharia doadas à Ucrânia a partir das reservas existentes ou da redefinição das prioridades das ordens existentes durante o período de 09 de fevereiro a 31 de maio de 2023.

Somando a verba aprovada esta quinta com as sete parcelas anteriores, o total da contribuição da UE para a Ucrânia através do MEAP ascende já a 4,6 mil milhões de euros.

O MEAP foi criado em 2021 para apoiar parceiros da UE nas áreas militar e da defesa, com o principal objetivo de prevenir os conflitos, preservar a paz e reforçar a segurança e a estabilidade internacionais.

A invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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Dificuldades no suporte IT aos seus colaboradores? Experis quer ajudá-lo

A proposta da empresa do universo ManpowerGroup pretende funcionar como uma extensão da equipa de IT da organização, ajudando-a a melhorar o apoio técnico.

A Experis decidiu lançar um novo serviço de service desk para apoiar as organizações a gerir as necessidades de apoio técnico e a oferecer serviços digitais sem fricções, num contexto de escassez de talento tecnológico. Esta nova proposta funciona, assim, como uma extensão da equipa de IT da empresa.

“Hoje, os profissionais acedem a uma maior diversidade de aplicações e dispositivos que devem estar sempre disponíveis e operacionais, quer sejam estes ferramentas corporativas ou da propriedade do utilizador e independentemente dessa utilização se verificar no local de trabalho, em casa ou no exterior. Ao mesmo tempo, as áreas de IT sentem uma grande pressão para minimizar o custo do downtime para a empresa, enquanto lidam com pedidos de maior complexidade e são solicitadas para oferecer um contributo cada vez mais importante para a transformação digital de empresas e negócios”, começa por justificar Nuno Ferro, operations director da Experis Portugal.

“Estes dois cenários, aliados à elevada escassez de perfis tecnológicos, faz com que as lideranças de IT, sintam hoje fortes desafios na entrega do apoio desejado aos profissionais das suas organizações. O Service Desk da Experis permite-nos apoiar o contínuo crescimento e adaptação aos novos modelos de trabalho dos nossos clientes, ao mesmo tempo que garantimos a continuidade das suas atividades core. As nossas equipas de profissionais qualificados estão disponíveis 24//365, atuando como uma extensão da equipa de IT da empresa”, continua, em comunicado.

Focado na resolução de incidências de hardware, software, ou mesmo de equipamento POS (pontos de venda), o serviço está disponível em mono ou multi-idioma, em mais de 20 línguas.

“O suporte da Experis oferece ainda uma atuação proativa, através da constante manutenção e monitorização da rede das organizações, que permite antecipar e resolver a incidência sem impacto para os utilizadores, ao mesmo tempo que potencia a análise de dados, o machine learning e a automação para implementar processos de atuação inovadores que aceleram a entrega de soluções e proporcionam uma experiência de suporte de alta qualidade”, detalha a empresa.

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Unespa altera presidência após 20 anos

  • ECO Seguros
  • 13 Abril 2023

Mirenchu Del Valle substituirá Pilar González de Frutos, que se reformará após 5 mandatos no cargo.

O Comité Executivo da Unespa, associação que representa os seguros em Espanha, nomeou, nesta quinta-feira, Mirenchu del Valle como futura presidente do coletivo.

Pilar González de Frutos foi a presidente da Unespa durante 20 anos. A partir de maio, a organização vai ter outra liderança.

A Assembleia Geral Ordinária terá lugar a 4 de maio, altura em que os vários órgãos diretivos (Presidência, Comité Executivo e Conselho de Administração) serão renovados. Del Valle substituirá Pilar González de Frutos, que se reformará após 20 anos (5 mandatos) no cargo.

Licenciada em Direito pela Universidade Complutense de Madrid (UCM) e Mestre em Direito Comunitário pelo Instituto de Estudos Europeus da Universidade Livre de Bruxelas, Del Valle é a Secretária-Geral da Unespa desde 1996, à qual aderiu em 1988 como Chefe das Relações Internacionais. Entre 2016 e 2018 foi presidente do Grupo de Partes Interessadas de Seguros e Resseguros (IRSG) da Autoridade Europeia de Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA).

A Unespa é a associação que representa os seguros em Espanha. É membro da Confederação Espanhola de Organizações de Empregadores (CEOE) e da Insurance Europe, entre outras instituições.

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Consórcio português desenvolve fibras para têxteis a partir de madeira de eucalipto

Consórcio entre o CeNTI, o CITEVE e a empresa Caima desenvolve fibras para têxteis a partir de madeira de eucalipto. Para minorar dependência de mercado externo e reduzir pegada ambiental.

Investigadores portugueses estão a desenvolver fibras para têxteis, a partir de madeira de eucalipto, que podem ser rastreadas e apresentam propriedades funcionais antibacterianas, antiestáticas e retardância à chama. E que surgem como alternativa às fibras celulósicas têxteis até então importadas, sobretudo da Ásia, e deste modo evitar uma maior dependência do mercado estrangeiro.

O projeto chama-se Fiber4Fiber – pasta solúvel de Eucalyptus globulus para o desenvolvimento de novas fibras processadas de base celulósica e reúne, em consórcio, a empresa Caima — líder na produção de pasta de celulose de Eucalyptus globulus para aplicação têxtil –, o CeNTI – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (Braga) e o CITEVE – Centro Tecnológico Têxtil e de Vestuário (Vila Nova de Famalicão).

Até à data já foram produzidas fibras de Lyocell, as primeiras a serem desenvolvidas em território nacional, segundo o consórcio português. Em teste estão também fibras de Lyocell funcionalizadas, com propriedades antibacterianas e retardância à chama, assim como uma solução de rastreabilidade.

“O projeto Fiber4Fiber está, assim, a contribuir para enriquecer o conhecimento técnico do setor, bem como a valorizar os recursos naturais nacionais“, avança o grupo, que ainda não tem data para a introdução destas fibras celulósicas no mercado. Ainda assim, acredita que a procura pelas fibras rastreáveis se fará sentir a nível global. “Estando as empresas a sentir pressão acrescida para confirmar a origem das suas matérias-primas, pelo que existe uma apetência para este tipo de soluções inovadoras e inclusivamente mais ecológicas”, argumentam.

A inexistência, a nível nacional, de processos de transformação da pasta [de celulose] em fibra é um fator limitativo a nível técnico e económico para esta área geográfica [Portugal e grande parte da Europa].

Consórcio CeNTI, CITEVE e empresa Caima

Com um custo total elegível a rondar os 1,9 milhões de euros e apoio financeiro ao abrigo do programa Portugal 2020 e do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional (FEDER) no valor de 1,2 milhões de euros, este projeto visa, assim, desenvolver “produtos diferenciadores, com potencial aplicação no segmento dos têxteis técnicos”, valorizando um recurso nacional que é a pasta de eucalipto.

O projeto Fiber4Fiber pretende desenvolver pastas solúveis de celulose, a partir de Eucalyptus globulus, otimizadas para a produção de fibras de base celulósica, nomeadamente Viscose e Lyocell e que possam ser rastreáveis ao longo da cadeia de valor.

Reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação, assim como quantificar o impacto das propriedades da pasta solúvel de Eucalyptus globulus na produção de fibras são alguns dos objetivos deste projeto. Além da otimização da pasta solúvel da Caima para os processos de Viscose e de Lyocell, e o desenvolvimento de fibras de Lyocell funcionalizadas destinadas à produção de têxteis técnicos.

“Com este projeto, prevê-se a capacitação técnica e tecnológica para responder localmente às necessidades crescentes de consumo de pastas, fibras e têxteis”, adiantam ainda os investigadores.

Segundo este grupo, até à data, o processo de transformação destes produtos era maioritariamente feito fora da Europa, com acrescidos custos financeiros e ambientais. “Atualmente, a produção de fibras celulósicas têxteis, baseadas em pastas solúveis, chega perto dos oito milhões de toneladas, com a China a representar quase 70% da quota mundial”, calcula o consórcio.

Por isso mesmo, o grupo decidiu assegurar uma “resposta local/europeia, economicamente viável e mais sustentável“, como alternativa à escala europeia às fibras celulósicas têxteis. E assim minimizar a importação de fibras celulósicas, nomeadamente da Ásia. “A inexistência, a nível nacional, de processos de transformação da pasta [de celulose] em fibra é um fator limitativo a nível técnico e económico para esta área geográfica [Portugal e grande parte da Europa].

“A inclusão de agentes ativos e funcionais — nomeadamente propriedades antimicrobianas, anti-estáticas e retardância à chama — nas fibras celulósicas têxteis é, também, uma inovação face ao que existe atualmente no mercado”, sublinham os cientistas.

O consórcio pretende, assim, desenvolver novos produtos e soluções, tendo por base a nanotecnologia, os materiais avançados e os sistemas inteligentes.

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“Realiza-te no Douro” põe jovens em contacto com empresas da região

A iniciativa proporcionou aos mais novos um leque abrangente de oportunidades formativas e de estágios de curta duração em mais de 30 empresas.

Mais de 40 jovens do terceiro ciclo e do ensino secundário passaram uma semana de férias da Páscoa em contacto com empresas da região, através da iniciativa “Take Action – Realiza-te no Douro”. O objetivo passou por colocar os jovens em contacto direto com o mercado de trabalho e mostrar que no Douro existem oportunidades.

A iniciativa organizada pela Bagos D’Ouro, proporcionou aos mais novos um leque abrangente de oportunidades formativas e de estágios de curta duração em mais de 30 empresas, distribuídos por diferentes áreas como a hotelaria e turismo, indústria, energia e outras, sobretudo na região duriense.

Com a aproximação da idade adulta e do momento de tomar decisões importantes, a Bagos D’Ouro acredita que é necessário orientar os jovens nas suas escolhas académicas. Anualmente, a Associação proporciona a dezenas dos jovens dos municípios de Alijó, Armamar, Mesão Frio, Murça, Sabrosa, São João da Pesqueira e Tabuaço a oportunidade de contactarem diretamente com o mercado de trabalho.

“O Take Action visa mostrar aos jovens que o futuro pode estar mais próximo do que imaginam. Por isso, o programa incluiu empresas da região do Douro ou que estão aqui representadas, desde os grandes grupos – como EDP, Unilabs e Sogrape – a outros negócios que vão ao encontro dos sonhos destes jovens”, explica Maria Inês Taveira, coordenadora geral da Bagos D’Ouro.

Além do contacto com o mercado de trabalho, a associação pretende mostrar aos jovens que existem oportunidades na zona do Douro. “Além de acreditarmos muito no potencial da região, não queremos que os alunos condicionem os seus sonhos com base na perceção de que aqui não terão tantas oportunidades”, destaca a coordenadora geral da Bagos D’Ouro.

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Empresa de Braga tira peso à cadeira de rodas para deslizar na exportação

A bracarense Multihortos pretende lançar a nova cadeira de rodas com a marca própria Nomic e passar a fabricá-la. Espanha, França, Itália e Inglaterra estão na mira da empresa.

Foi na cidade de Braga que nasceu uma das cadeiras de rodas mais leves do mundo. Depois de dois anos e meio de desenvolvimento, a empresa Multiorthos, em parceria com o centro de inovação da Fibrenamics, criou uma cadeira de rodas que pesa menos 15 quilos do que as convencionais. O objetivo da empresa bracarense é que a cadeira seja a porta de entrada para os mercados da exportação.

A Multiorthos pretende lançar a nova cadeira de rodas com a marca própria Nomic entre o segundo semestre deste ano e o início de 2024. Depois de consolidada no mercado nacional, o objetivo passa pela exportação. “A ideia inicial é vender a cadeira em Portugal, mas o mercado de exportação é um dos nossos objetivos a médio prazo“, adianta ao ECO o presidente, Miguel Barbosa. Espanha, França, Itália e Inglaterra são os destinos na mira da empresa minhota.

Miguel Barbosa, CEO da Multiorthos

Miguel Barbosa refere, por outro lado, que o grande objetivo passa por conseguir produzir a cadeira. “No final do projeto queremos ter um produto pronto a comercializar e que consigamos fazer. Não queremos vender os direitos dessa cadeira a outra empresa”, relata o dono da empresa fundada em 2007, que emprega 17 pessoas e no ano passado faturou à volta de dois milhões de euros.

“O próximo grande projeto, que é tão ou mais complexo que o desenvolvimento da cadeira, é passarmos para a industrialização. Nós não somos uma empresa que fabrica cadeiras, não é nosso core business. Queremos transformar a nossa capacidade produtiva para conseguirmos produzir a nossa própria cadeira. Queremos que este projeto concluído agora não fique na gaveta, evidencia o gestor.

Queremos transformar a nossa capacidade produtiva para conseguirmos produzir a nossa própria cadeira. Queremos que este projeto que concluímos agora não fique na gaveta.

Miguel Barbosa

CEO da Multiorthos

Apesar de ter sido inicialmente anunciada pela Fibrenamics como a “cadeira de rodas mais leve do mundo“, Miguel Barbosa, CEO da Multiorthos, corrige ao ECO que “chamar-lhe cadeira de rodas é muito vago”, destacando antes o “chassi de posicionamento com basculação”. O líder da empresa contrapõe que, analisado o mercado e em comparação com outras marcas, “este chassi é o mais leve de todos”.

O CEO da Multiorthos indica que a cadeira de rodas pesa cerca de 10 quilos, graças ao uso de fibra de carbono. Já as cadeiras convencionais pesam cerca de 25 quilos e são construídas a partir de materiais metálicos, frisa. Depois de testado o protótipo, o próximo passo é a homologação da cadeira de rodas.

A cadeira de rodas nasceu de uma parceria entre a Multiorthos e o centro de inovação da FibrenamicsMultihortos

Este projeto de colaboração, sublinha, por outo lado, a Fibrenamics, centro de inovação da Universidade do Minho, “representa um passo significativo no desenvolvimento de cadeiras de rodas leves e personalizadas, satisfazendo as necessidades dos utilizadores de longa duração, ao mesmo tempo que melhora a qualidade de vida”.

Esta nova geração de cadeira de rodas foi projetada especificamente para crianças com paralisia cerebral. O público-alvo são utilizadores de longa duração passivos. Miguel Barbosa detalha que “quem usa este tipo de cadeiras é empurrado por alguém, logo tem de ter características especificas”, explica o líder da Multiorthos.

O sistema de posicionamento permite a adaptação personalizada às características fisionómicas dos utilizadores, diminuindo o risco de úlceras de pressão. Já as almofadas e encostos ergonómicos foram projetados para redistribuir o corpo do utilizador sobre as superfícies, reduzindo a fadiga e proporcionando um maior conforto, de acordo com um comunicado da Fibrenamics.

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Efacec participa em projeto fotovoltaico em Espanha para iluminar 120 mil famílias

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Abril 2023

Norueguesa Statkraft, que na semana passada anunciou a entrada no mercado português, através do Ribatejo, vai integrar um transformador da Efacec num projeto fotovoltaico em Cádis, em Espanha.

A Efacec foi escolhida pela empresa norueguesa de renováveis Statkraft para participar num projeto fotovoltaico na região espanhola de Cádis, através do fornecimento de um transformador de potência 200MVA 132/30 kV.

Em comunicado, a empresa portuguesa em processo de reprivatização, anuncia que forneceu à norueguesa Statkraft, líder em energia hidroelétrica e a maior geradora de energias renováveis da Europa, um transformador de potência de 200MVA 132/30 kV, integrado nas quatro centrais fotovoltaicas instaladas em Cádis, designadamente em Jerez de la Frontera – San José del Valle”.

Estas centrais produzem energia limpa que “pode ser fornecida a 120.000 famílias, representando um aumento de 14% da energia renovável para a produção de eletricidade na região andaluza“, indica a Efacec, sem revelar o valor do contrato.

“Este é mais um projeto relevante que a Efacec desenvolve no mercado espanhol, no qual está presente há mais de 20 anos”, sublinha Michael Silva, administrador da Efacec com o pelouro comercial, assinalando que “a empresa tem sido responsável por contratos emblemáticos com as principais operadoras, contribuindo para a produção de energia renovável, evitando a emissão de gases nocivos e apoiando a transição energética sustentável”.

Citado no comunicado, Carlos Rojas, head of procurement da Statkraft no sul da Europa, afirma: “Estamos muito satisfeitos com a parceria com a Efacec no âmbito dos projetos que construímos no sul de Espanha e que, atualmente, já fornecem energia limpa e autóctone a 120.000 lares. Depois desta experiência, estamos confiantes de que vamos continuar a trabalhar em conjunto para impulsionar a transição energética através dos nossos projetos renováveis, tanto em Espanha, como em Portugal”.

Com 5.300 funcionários em 21 países, a Statkraft apresenta-se como a maior produtora europeia de energia renovável. Na semana passada, anunciou a sua entrada no mercado português com a aquisição da produção de eletricidade de três centrais solares fotovoltaicas da NextEnergy Capital, que estão em construção no Ribatejo.

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Artistas de favelas desenham nova coleção de Havaianas

A marca adianta que 7% do valor líquido das vendas reverterá para iniciativas desenvolvidas para estas comunidades.

A Havaianas lançou uma nova coleção desenhada por artistas de favelas do Brasil. A Favela Creations resulta de uma parceria com a Gerando Falcões, ecossistema de desenvolvimento social que atua em rede nas favelas do país. 7% do valor líquido das vendas reverterá para iniciativas desenvolvidas para estas comunidades, adianta a marca.

Robézio e Tereza, do Acidum Project (Fortaleza e Caucaia, CE), Luis World (de Nacional, na periferia de Contagem, MG), Jamaikah (da Vila Helenita, Viamão, RS) e Wanatta (de Alto Vera Cruz – Leste de Belo Horizonte, MG) são os artistas que assinam os quatro modelos. Nas favelas onde moram os modelos serão vendidos por um valor mais acessível e, nos 250 mil pontos de venda no Brasil, terão maior destaque.

A coleção está também disponível na Europa, incluindo Portugal, na loja online da marca e em revendedores selecionados.

“Mentes brilhantes nascem todos os dias no Brasil. A nossa marca Havaianas reconhece isso desde a sua criação, há 60 anos, e, para incentivar novos talentos a mostrarem ao mundo a sua arte, tornámo-nos numa tela em branco para que eles criassem os estampados da coleção Favela Creations. As solas das Havaianas serão mais um canal de divulgação do seu trabalho” diz citado em comunicado Beto Funari, CEO da Alpargatas.

“A nossa parceria quer oferecer ainda mais luz e recursos para que a Gerando Falcões continue a ser uma potência de transformação social”, prossegue.

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Grupo têxtil Impetus passa a controlar empresa de engenharia de Esposende

O grupo de Barcelos já detinha 40% da Edaetech. Aquisição reforça a aposta da Impetus em setores que vão além da indústria têxtil.

O grupo têxtil Impetus acaba de adquirir a totalidade da Edaetech, empresa nacional de engenharia. O grupo, que já detinha 40% do capital da empresa, reforçou agora a sua posição, adquirindo os restantes 60%.

“A aquisição da totalidade da estrutura acionista reforça a colaboração e evidencia a aposta do grupo em setores que vão além da indústria têxtil”, destaca a Impetus, em comunicado enviado às redações.

Desde que a Edaetech foi fundada, em 2002, que o grupo têxtil tem vindo a investir na empresa de engenharia localizada no concelho vizinho de Esposende. A Edaetech combina três grandes áreas de competência: inovação, tecnologia e fabricação.

Com esta aquisição, a Edaetech passa a beneficiar de uma estrutura acionista forte, que marca o “início a um novo ciclo que terá como objetivo reforçar a sua posição no mercado”.

Alberto Figueiredo e a mulher Maria Emília fundaram a Impetus em 1973

O grupo Impetus, liderado por Alberto Figueiredo e a mulher Maria Emília, já conta com meio século de existência, mais de dez empresas, cerca de mil colaboradores e um volume de negócios de 50 milhões de euros. Além do setor têxtil, atua em áreas como a imobiliária, seguros, farmacêutica e engenharia.

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Lloyd’s parceiro oficial BIBA

  • ECO Seguros
  • 13 Abril 2023

"Continuaremos a trabalhar com o Lloyd's em questões relevantes tanto para o mercado como para questões interprofissionais mais amplas, para beneficiar todos os membros", diz diretora.

A British Insurance Brokers’ Association (BIBA) fechou parceria com o Lloyd’s of London para ajudar a impulsionar a inovação tecnológica e soluções de seguros.

“A nova parceria irá proporcionar oportunidades que irão melhorar o acesso ao Lloyd’s para os membros do BIBA”, disse Dawn Miller, diretora comercial do Lloyd’s.

Como parte do novo mandato, a BIBA e o Lloyd’s acolherão dois fóruns de um dia em Birmingham e Manchester para ajudar os corretores a aprender mais sobre como fazer negócios no mercado do Lloyd’s.

Em declarações sobre a parceria, Dawn Miller, diretora comercial do Lloyd’s, diz: “os corretores são um canal de distribuição vital para o mercado do Lloyd’s. A nova parceria irá proporcionar oportunidades que irão melhorar o acesso ao Lloyd’s para os membros do BIBA“. A profissional disse que a parceria ajudará os membros do BIBA a desenvolverem mais conhecimentos técnicos, competências e perícia “para fazer uma verdadeira diferença nas suas carreiras e ajudar a impulsionar a inovação e as soluções de seguros pelas quais o nosso mercado é tão conhecido”.

O CEO da BIBA, Steve White, disse que a associação trabalhará com o Lloyd’s em questões relevantes para o seu mercado e em questões interprofissionais mais amplas para beneficiar todos os membros. “A BIBA, muitos dos nossos membros, e a Lloyd’s sempre trabalharam em estreita colaboração, e estamos agora satisfeitos por acolher a Lloyd’s a bordo como parceiro oficial da BIBA”, disse o líder.

Fundado em 1688, o Lloyd’s é um mercado especializado em seguros e resseguros.
Trabalha com mais de 50 companhias de seguros, mais de 380 corretores registados, e tem uma rede global de mais de 4000 detentores de cobertura local que operam diariamente no seu mercado.

A BIBA é uma organização geral de mediadores de seguros que representa os interesses de corretores de seguros, intermediários e os seus clientes. A filiação inclui cerca de 1800 empresas regulamentadas.

A parceria segue-se à decisão da BIBA de escolher a seguradora especializada HSB para um novo esquema de seguro informático.

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OPEP mantém estimativa de consumo mundial de petróleo mas revê em baixa procura na Europa

  • Lusa
  • 13 Abril 2023

OPEP estima que a procura mundial se situe em cerca de 101,9 milhões de barris por dia, mas que o consumo nas nações europeias mais industrializadas irá cair este ano 0,3% em relação ao ano passado.

A OPEP manteve esta quinta-feira as estimativas de consumo mundial de petróleo em 2023 e um acréscimo de 2,3% face a 2022, mas reviu em baixa ligeira a procura na Europa, a única região onde espera uma diminuição.

De acordo com a nova previsão, incluída no relatório sobre o mercado petrolífero de abril, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estima que a procura mundial se situe em cerca de 101,9 milhões de barris por dia, mas que o consumo nas nações europeias mais industrializadas irá cair este ano 0,3% em relação ao ano passado, para 13,46 milhões de barris por dia.

No relatório, a OPEP prevê um consumo inferior ao calculado há apenas um mês em todos os trimestres do ano, e recorda que já em dezembro passado a procura caiu pelo quarto mês consecutivo na região.

“A procura de petróleo foi afetada pelo enfraquecimento do desempenho macroeconómico e da evolução geopolítica na região”, diz a OPEP, que recorda que, embora a inflação tenha caído para 9,2%, permaneceu muito acima do objetivo de 2% estabelecido pelo Banco Central Europeu para a Zona Euro.

No entanto, o grupo petrolífero está confiante de que no terceiro trimestre haverá alguma recuperação no consumo, impulsionada pela utilização de combustível e gasolina de aviação, embora advirta que ainda existem riscos devido à “persistência da possibilidade de recessão na região”.

Noutras partes do mundo, a China e a Índia continuam a impulsionar o crescimento da procura, com aumentos de cerca de 5% em relação ao ano passado.

De acordo com estas estimativas, os dois gigantes asiáticos consumirão juntos 21 milhões de barris por dia em 2023, mais do que os Estados Unidos e equivalente a 20% de todo o consumo do planeta.

Relativamente à China, a OPEP observa que a procura recuperou fortemente desde o fim das políticas restritivas para combater a pandemia de Covid-19, e que a mobilidade doméstica e as viagens aéreas se aproximam de 80% dos níveis pré-pandemia.

Na América Latina, o consumo de petróleo aumentará 0,16%, quase inalterado em relação à estimativa da OPEP no relatório do mês passado. O aumento da mobilidade e do transporte aéreo é responsável por grande parte deste aumento, segundo a OPEP.

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