Cluster agroindustrial do Centro organiza missões empresariais virtuais

  • Lusa
  • 12 Abril 2023

Associação do Cluster Agroindustrial do Centro está a organizar missões empresariais virtuais aos mercados francófonos e da Alemanha, com o objetivo de promover a internacionalização das PME do setor.

Com o objetivo de promover a internacionalização das Pequenas e Médias Empresas (PME) nos mercados da Alemanha, França, Bélgica, Suíça e Luxemburgo, a Associação do Cluster Agroindustrial do Centro (InovCluster) está a organizar missões empresariais virtuais.

“As missões virtuais irão agregar a presença de vários importadores e distribuidores dos mercados alvo, assegurando e criando um espaço de contacto para reuniões B2B [de empresa para empresa] entre as PME nacionais e os agentes internacionais”, refere, em comunicado, a InovCluster.

O objetivo é promover a internacionalização das PME do setor para os mercados da Alemanha e países francófonos (França, Bélgica, Suíça e Luxemburgo), sendo um complemento à presença em certames de relevância nestes mercados, através de uma abordagem direta junto de importadores, distribuidores e canal Horeca, com reuniões B2B em formato digital.

As missões virtuais irão agregar a presença de vários importadores e distribuidores dos mercados alvo, assegurando e criando um espaço de contacto para reuniões B2B [de empresa para empresa] entre as PME nacionais e os agentes internacionais.

Associação do Cluster Agroindustrial do Centro (InovCluster)

“As reuniões serão preparadas de forma a assegurar que a agenda de cada empresa está alinhada com a sua estratégia de internacionalização. Para isso, será feito o levantamento e identificação do perfil e objetivos de cada PME e a preparação de materiais de promoção digital”, lê-se na nota.

Segundo o Cluster Agroindustrial do Centro, posteriormente, serão identificados e caracterizados importadores e/ou distribuidores dos mercados alvo, levando à criação do perfil das empresas envolvidas. Após a realização desta identificação são agendadas reuniões de matchmaking entre as PME participantes e importadores e/ou distribuidores interessados.

A InovCluster dividiu estas missões internacionais em quatro fases: levantamento e identificação do perfil e objetivos de internacionalização das PME selecionadas; levantamento e identificação de empresas nos mercados alemão e/ou francófono, com potencial para matchmaking e para participação em reuniões B2B; apoio na preparação de materiais de promoção digital; e organização e realização das missões inversas digitais.

Esta ação promovida pelo Agroindustrial do Centro está inserida no âmbito do Projeto Conjunto de Internacionalização 2021- 2023, sendo que as PME elegíveis a projeto podem beneficiar de apoio financeiro de até 50% do custo total de participação.

A InovCluster, com sede nas instalações do CATAA, em Castelo Branco, tem como objetivo o aumento da competitividade dos sistemas produtivos locais e regional, e procura a afirmação da região Centro de Portugal ao nível nacional e internacional.

Criada em 2009, conta já com 184 associados, dos quais 148 empresas, associações, instituições de ensino superior, instituições de investigação e desenvolvimento (I&D) ligadas ao setor agroindustrial e agroalimentar, e vários municípios da região Centro.

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Consultora de IT Prime Group abre 270 vagas em Portugal até final do ano

Ao todo, o grupo planeia contratar 500 novos colaboradores para os seus 25 escritórios espalhados por toda a Europa.

O Prime Group, grupo de empresas de consultoria de IT e engenharia, planeia contratar 500 profissionais até ao final do ano para reforçar as equipas de gestão, tecnologia e engenharia nos seus 25 escritórios espalhados por toda a Europa. Em Portugal, o grupo planeia abrir 270 vagas, entre as quais para a área tecnológica e gestão de negócios.

“Das 500 vagas em aberto que o grupo terá até final de 2023, 270 são para Portugal e incluem cargos quer para a área tecnológica, como developers (Java, Phyton, React, Angular, .NET, PHP, OutSystems, IOS, Android), DevOps, QA, cybersecurity, scrum masters, project managers, business analysts, product owners, quer na área de gestão de negócios”, detalha a empresa em comunicado.

“Na área de engenharia, existem vagas de consultoria de Engenharia Civil, Engenharia Energética, Arquitetura e Engenharia do Ambiente nos vários escritórios em França”, acrescenta.

Todas as oportunidades podem ser consultadas na página de carreiras do grupo.

“As vagas de emprego das empresas do grupo destacam-se pelas diferentes oportunidades de colaboração e pelas oportunidades de contexto internacional, tanto on-site, como na possibilidade de parcerias com players do mercado internacional em Portugal. Além disso, o grupo distingue-se pelo ambiente de trabalho colaborativo e inovador e pelo
crescimento e progressão na carreira, contando com programas de formação e desenvolvimento pessoal e profissional”, pode ler-se.

O Prime Group já abriu escritórios em Espanha, França, Suíça, Polónia e Reino Unido. O Brasil é também alvo de expansão para o grupo, contando atualmente com equipas especializadas de recrutamento que poderão vir a apoiar a mobilidade de profissionais para o mercado europeu.

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Clube dos Pequenos Acionistas confirmam que não vão vender na OPA sobre a Sonaecom

  • Lusa
  • 12 Abril 2023

Desde que a Sonae anunciou a OPA sobre as ações não detidas da Sonaecom, o Clube dos Pequenos Acionistas tem vindo a reiterar que o preço oferecido "é injustificado" e que "não é de considerar".

A Maxyield – Clube dos Pequenos Acionistas reiterou esta quarta-feira que os 2,50 euros por ação oferecidos pela Sonae na Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Sonaecom são um valor “baixo”, aconselhando os seus associados “a não vender”.

“Nestas condições, a Maxyield, registada na CMVM [Comissão do Mercado de Valores Mobiliários] como associação de defesa dos investidores, aconselha os seus associados a não vender as suas ações na situação de OPA, cuja condição de sucesso (obtenção de capital superior a 90%) por ora não se dá por adquirida”, lê-se numa “posição final” divulgada esta quarta-feira em comunicado.

Notando que, “em caso de aquisição potestativa, o valor a receber é mais elevado, pois encontra-se livre de encargos, comissões e impostos, ao contrário da fase da OPA em que são suportados pelo acionista”, a Maxyield sustenta que “o funcionamento do mercado garante a existência de compradores da ação em contexto posterior à Oferta“.

Em 21 de dezembro do ano passado, a Sonae anunciou uma OPA sobre as ações não detidas da Sonaecom, com uma contrapartida de 2,50 euros por ação, sendo que a Maxyield tem vindo desde então a reiterar que o preço oferecido pela Sonae nesta operação “é injustificado” e que “não é de considerar”. “A contrapartida oferecida não é justa nem equitativa, pelo que o preço não é de considerar”, tem vindo a repetir.

Agora, e tendo por base as contas auditadas de 2022 da Sonaecom, divulgadas no passado dia 3, e que “permitem apurar de forma clara o valor patrimonial da companhia”, o Clube dos Pequenos Acionistas sustenta que “o seu património é superior quatro euros por ação”.

“Encontram-se confirmadas todas as posições públicas tomadas pela Maxyield sobre a OPA geral e voluntária da Sonae SGPS sobre a Sonaecom, designadamente o baixo preço da Oferta”, sustenta, considerando que, “com a consolidação da resolução do acordo para social entre os acionistas da ZOPT e detenção de 26,07% do capital da NOS, a Sonae revela capacidade para remunerar a estrutura acionista de forma robusta e sólida”.

Assegurando que “não é contra a OPA, mas contra o baixo preço da Oferta”, a Maxyield afirma que, “ao longo deste processo, não foi dada qualquer explicação pública para a significativa diferença entre o preço da Oferta e o justo valor da Sonaecom” e lamenta que a Sonae não tenha manifestado “abertura para rever as condições da Oferta, tornando mais atrativos os pressupostos da OPA”.

No passado dia 29 de março, o administrador financeiro (CFO) da Sonae, João Dolores, afirmou que o preço da OPA sobre a Sonaecom “não vai mudar” porque “é um preço” que o grupo considera “justo”.

“O preço da OPA não vai mudar. É um preço que consideramos justo e não temos qualquer intenção de o alterar. Acreditamos que esta oferta é uma oportunidade única para os acionistas minoritários venderem as suas ações a um valor substancialmente superior à cotação da ação nos últimos anos e que foi, aliás, validado pela própria CMVM”, adiantou o gestor.

O responsável referiu que “o prémio pago é de 25% face à cotação do último fecho antes do anúncio da OPA e de 33% face à média dos seis meses anteriores”.

Afirmando que “nos três anos” antes da oferta “a ação nunca atingiu este valor”, João Dolores disse que, se não forem atingidos os 90% do capital social, como exigido pela CMVM, “a empresa irá manter-se cotada em bolsa”.

A OPA da Sonae sobre a Sonaecom foi registada pela CMVM em 14 de março, expirando em 14 de abril o prazo para emissão de ordens de venda.

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FMI antecipa “subida acelerada” das dívidas públicas. Portugal entre os mais endividados

FMI estima que nos próximos cinco anos a dívida pública mundial cresça a ritmo muito mais elevado face ao período pré-pandemia. Entre as economias desenvolvidas, Portugal é a sexta mais endividada.

Além de antecipar um abrandamento da economia mundial em 2023 e nos próximos anos, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta uma economia mundial cada vez mais endividada.

Segundo as últimas estimativas do FMI presentes no relatório “Fiscal Monitor”, apresentado esta quarta-feira, em 2028 a dívida pública mundial será, pela primeira vez, superior à riqueza criada no mundo.

Para Portugal esse cenário não é uma novidade. Desde 2010 que a dívida pública é superior ao PIB e, segundo estimativas do FMI, assim continuará até, pelo menos, 2026. Para este ano, depois de em 2022 ter fechado com um rácio de 113,9%, o Fundo prevê que Portugal registe uma dívida pública equivalente a 112,4% do PIB, cerca de 22,6 pontos percentuais acima da média da Zona Euro (89,8%).

Grupo dos mais endividados

Entre as economias mais desenvolvidas do mundo, o FMI coloca Portugal como o sexto país mais endividados do mundo em 2023.

 

Depois de em 2021 e 2022 o rácio da dívida pública face ao PIB ter caído em grande parte dos países, após a pandemia ter atirado o nível de endividamento dos países para máximos históricos, o FMI estima que os “rácios da dívida voltem a subir em 2023 e continuem a aumentar em cerca de 1,25 pontos percentuais por ano, a médio prazo, até 2028”, refere Vítor Gaspar, diretor do Departamento de Finanças Públicas do FMI desde 2014.

No decorrer da conferência de imprensa realizada esta quarta-feira, no seguimento da apresentação do relatório “Fiscal Monitor”, o ex-ministro da Finanças sublinha que a dívida pública mundial deverá crescer a um nível mais acelerado do que antes da pandemia, que culminará em 2028 com uma dívida pública global “equivalente a cerca de 100% do PIB”.

Vítor Gaspar deu como exemplo os EUA, que deverão registar um aumento de cerca de 2,8 pontos percentuais por ano no rácio da dívida pública face ao PIB, entre 2023 a 2028. “Um ritmo duas vezes mais elevado do que antes da pandemia”, chegando a 2028 com um rácio de 135%, “ultrapassando o pico que atingiu durante a pandemia”.

Vítor Gaspar salienta também a evolução da dívida pública da China. Segundo as previsões do FMI, deverá atingir um valor equivalente a 105% do PIB em 2028 como consequência de um aumento anual médio de 4,5 pontos percentuais por ano no rácio da dívida pública face ao PIB.

No entanto, o diretor do FMI salienta que “excluindo os EUA e a China, os rácios da dívida pública no resto do mundo deverão cair, se bem que lentamente, entre 2023 e 2028“.

Uma crise soberana em países desenvolvidos pode acontecer, como aconteceu em 2010-2013 e, por isso, é importante estar alerta com as movimentações nos mercados financeiros.

Vítor Gaspar

Diretor do FMI

Num ambiente marcado por uma subida das taxas de juro, a contínua subida da dívida pública no mundo “torna a gestão da dívida mais complicada” e com um potencial “maior turbulência financeira dos países”, sublinha Vítor Gaspar.

No entanto, Vítor Gaspar afasta uma crise sobre a dívida soberana nos países desenvolvidos, notando que a probabilidade de isso acontecer é “muito baixa”. No entanto, o diretor do FMI salienta que “uma crise soberana em países desenvolvidos pode acontecer, como aconteceu em 2010-2013 e, por isso, é importante estar alerta com as movimentações nos mercados financeiros”.

Vítor Gaspar recorda que há seis meses “estávamos a discutir algumas turbulências no mercado dos títulos de dívida do Reino Unido (Gilts)” e que, em função disso, “claramente o risco [de uma crise da dívida] existe e tem de ser avaliado e evitado ao máximo”.

E, concluiu Vítor Gaspar, parte da tarefa para evitar tensão no mercado da dívida e reduzir o risco de uma nova crise soberana passa por um “reequilíbrio das finanças públicas” por parte dos países, nomeadamente no campo orçamental.

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Landing.jobs quer ajudar empresas a “aterrar suavemente” em Portugal

Nova unidade de negócio quer ajudar empresas estrangeiras, de qualquer setor, a instalar-se no país, prestando serviços que vão desde à criação da empresa à gestão de salários e vistos.

A Landing.jobs quer ajudar empresas estrangeiras a instalarem-se em Portugal e acaba de lançar a Softlanding. A nova unidade de negócio surge três meses depois de a recrutadora especializada na área tecnológica ter adquirido a LisbonTechGuide.

“A Softlanding surge da aquisição no início de 2023 da Lisbon Tech Guide pela Landing.Jobs, e das sinergias que daí surgiram. Portugal é cada vez mais um destino de eleição para empresas internacionais, e o objetivo da Softlanding é garantir que estas empresas ‘aterrem suavemente’ no nosso país”, diz José Paiva, CEO Landing.Jobs e da Softlanding.

“Os principais diferenciadores da Softlanding são disponibilizarmos um leque completo de serviços chave na mão de gestão de empresa e recursos humanos que cobre todas as necessidades dos nossos clientes, e agirmos não como fornecedor de serviços mas como verdadeiro parceiro das empresas que escolhem o nosso país para crescer, partilhando risco e resultados”, continua o gestor, citado em comunicado.

Um número crescente de empresas estrangeiras tem vindo a escolher Portugal para instalar as suas operações, atraídos pela disponibilidade de talento e localização. “Lisboa, em particular, tem emergido como um centro tecnológico na Europa, com um número crescente de startups e empresas de tecnologia a estabelecerem-se na cidade”, destaca a Landing.Jobs, que, com um conjunto de 40 parceiros públicos e privados, cofundou o Portugal Tech Hub de modo a promover o destino Portugal junto do mercado empresarial incentivando a atração de empresas e talento ao país.

A nova unidade de negócio da Landing.jobs visa, assim, responder a essa potencial procura. A Softlanding pretender ser “um parceiro preferencial para empresas que queiram aproveitar as oportunidades disponíveis em Portugal, qualquer que seja o seu setor de atuação.”

Criação de empresa, gestão de salários e processos de recursos humanos, recrutamento, vistos e realocações, employer or record (EOR), professional employer organisation (PEO) e serviços de apoio a profissionais (obtenção de estatuto residente não habitual, NIF e NISS português, etc.) são os serviços prestados pela nova unidade.

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Inflação nos Estados Unidos abranda para 5% em março

A taxa de inflação homóloga nos Estados Unidos terá abrandado para 5% em março, abaixo dos 6% registados em fevereiro e o ritmo mais baixo desde maio de 2021.

A taxa de inflação homóloga nos Estados Unidos terá abrandado para 5% em março, abaixo dos 6% registados em fevereiro e o ritmo mais baixo desde maio de 2021, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira Departamento do Trabalho norte-americano.

Estes dados ficaram abaixo do esperado pelos analistas consultados pela Reuters, que estimavam que a taxa de inflação homóloga nos EUA abrandasse para 5,2% em março em termos homólogos e subisse 0,2% face a fevereiro.

Já na comparação mensal, o índice de preços no consumidor (IPC) ficou nos 0,1%, face ao registado no mês anterior e depois de se ter fixado em 0,4% em fevereiro.

No entanto, a inflação subjacente, que exclui os preços da energia e da alimentação, abrandou para 5,6% na comparação homóloga, tendo-se situado nos 0,4% na comparação mensal.

(Notícia corrigida às 18h28)

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Espólio do Instituto do Vinho do Porto vai ser preservado

  • Lusa
  • 12 Abril 2023

O Museu do Douro vai salvaguardar, restaurar e divulgar o património móvel do Instituto do Vinho do Douro, criado há 90 anos, que ajuda a conhecer a história da região demarcada.

O Museu do Douro vai salvaguardar, restaurar e divulgar o património móvel do Instituto do Vinho do Douro (IVPD), criado há 90 anos, que ajuda a conhecer a história da região demarcada, segundo foi divulgado.

Na segunda-feira foram assinalados os 90 anos da criação do Instituto do Vinho do Porto que, em 2003, passou a designar-se Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP). O presidente do IVDP, Gilberto Igrejas, disse esta quarta-feira que foi estabelecida uma parceria com o Museu do Douro com vista à preservação do património do instituto público, para que “as gerações futuras possam vir a usufruir de toda esta importante coleção que o IVP” acumulou desde a sua criação.

No âmbito do protocolo assinado com a Fundação Museu do Douro, o património móvel do IVP (1933 – 2003) passou para a unidade museológica, que tem sede no Peso da Régua, distrito de Vila Real, que o irá estudar, salvaguardar, preservar e, depois, divulgar e o mostrar ao público.

“Está assegurada a preservação, que era a parte mais importante e tínhamos todos uma obrigação nessa matéria”, salientou Gilberto Igrejas. E são, segundo o responsável, “várias dezenas de milhares de itens” entre documentos, manuais criados pelo instituto, fotografias, zincografias, moldes, moedas, rótulos, instrumentos de laboratório; material este que se encontrava nas instalações do organismo, a grande maioria na delegação do Porto.

O espólio inclui ainda as fotografias da coleção Alvão, que revelam a dureza da Região Demarcada do Douro e a forma como se plantaram as vinhas, como se ergueram os muros ou se carregavam os grandes cestos cheios de uvas pelos socalcos. “Inclui, inclusive, a primeira ata da criação do IVP”, destacou.

Estes são, para Gilberto Igrejas, “documentos muito importantes para as gerações futuras perceberem a história da Região Demarcada do Douro e como o instituto teve um papel crucial nesta harmonização da região e que continua hoje como IVDP”.

“Uma história marcada pela defesa da qualidade e da autenticidade dos vinhos do Douro e do Porto”, sustentou.

No âmbito do projeto de salvaguarda do património móvel do IVP vai ser editado um livro que, segundo o responsável, “dê testemunho real das peças” que, agora, estão no Museu do Douro. Posteriormente, este património será também exposto.

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Novo parque logístico na Azambuja cria mais 350 empregos

Novo parque logístico representa investimento de 100 milhões e vai criar 350 postos de trabalho diretos. É o primeiro investimento em Portugal da marca do grupo Aquila Capital.

O complexo logístico Rainha Green Logistics Park, localizado na Azambuja, está pronto a ser ocupado. Representou um investimento de cerca de 100 milhões de euros e vai criar 350 postos de trabalho diretos. Na fase de construção empregou cerca de 300 pessoas.

Composto por dois edifícios, este parque conta com uma área total de 178 mil metros quadrados. É o primeiro investimento em Portugal da Greeen Logistics, marca de logística do grupo alemão Aquila Capital.

Para Jens Hoeper, responsável da área de gestão de investimento em logística na Aquila Capital, a entrega deste complexo “representa um marco muito importante para a Green Logistics e consolida o primeiro de muitos projetos da Green Logistics neste país”.

Ambos os edifícios já estão alugados, sendo que o primeiro inquilino do complexo Rainha Green Logistics Park é a MC, empresa de retalho alimentar que pertence ao universo Sonae.

O parque logístico incorpora recursos sustentáveis, nomeadamente uma bacia de retenção de água, que promove a drenagem natural da água da chuva, sem necessidade de ligação à rede pública, carregadores para veículos elétricos e um parque para bicicletas e painéis fotovoltaicos.

“Este é um projeto de referência na área da logística sustentável, com uma grande preocupação com a sustentabilidade ambiental e o território, e não poderíamos ter começado de melhor forma em Portugal”, afirma o responsável da área de gestão de investimento em logística na Aquila Capital.

Além disso, o complexo acolhe o maior armazém frigorífico individual em Portugal, de aproximadamente oito mil metros quadrados, concebido para minimizar as cargas térmicas e potenciar a eficiência energética.

Os trabalhos de urbanização desenvolvidos no âmbito do projeto, entregues ao município da Azambuja, incluem um parque de estacionamento com capacidade para 343 veículos ligeiros e 51 veículos pesados, o prolongamento da estrada de acesso existente, uma nova estrada de acesso e um acesso pedonal direto à estação ferroviária de Vila Nova da Rainha.

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Lula da Silva discursa no Parlamento a 25 de abril antes da sessão comemorativa

  • Lusa
  • 12 Abril 2023

A sessão de boas-vindas ao Presidente brasileiro Lula da Silva na Assembleia da República vai decorrer no dia 25 de Abril, às 10h00, antes da sessão solene comemorativa da revolução.

A sessão de boas-vindas ao Presidente brasileiro Lula da Silva na Assembleia da República vai decorrer no dia 25 de Abril, às 10h00, antes da sessão solene comemorativa da revolução.

A sessão solene de boas-vindas a Lula da Silva tem início marcado para as 10h00 e contará com intervenções do presidente do Brasil e do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva. De seguida, está previsto um momento para apresentação de cumprimentos.

Estas informações foram transmitidas aos jornalistas pela deputada Maria da Luz Rosinha (PS) no final da reunião da conferência de líderes. Já a tradicional sessão solene comemorativa do 25 de Abril vai arrancar às 11:30.

De acordo com a porta-voz da conferência de líderes, Augusto Santos Silva endereçou um convite para que o Presidente brasileiro “possa assistir à sessão do 25 de Abril”, mas “ainda não veio a resposta”.

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pbbr conta com cinco novos sócios

Gonçalo Mendes Martins, Inês Carrilho, Inês Oom de Sacadura, Marco Pereira Cardoso e Mário Silva Costa são os novos sócios da pbbr.

A sociedade de advogados pbbr promoveu recentemente cinco advogados a sócios. Gonçalo Mendes Martins, de Corporate/M&A, Inês Carrilho, de Imobiliário, Inês Oom de Sacadura, de Laboral, Marco Pereira Cardoso, de Corporate/M&A e Bancário/Financeiro, e Mário Silva Costa, de Fiscal, são os novos sócios.

“Estas promoções representam o reconhecimento das qualidades profissionais e pessoais dos novos sócios, bem como do compromisso destes para com a cultura e valores da pbbr”, refere o sócio Pedro Pinto.

Em comunicado, o advogado assegura que acolheram os novos sócios com “muita esperança no contributo que podem dar para o crescimento da sociedade, num contexto de abertura geracional que nos cabe estimular”.

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Tribunal reverte decisão do Governo e anula extinção da Fundação José Berardo

  • Lusa
  • 12 Abril 2023

Tribunal anulou a extinção da Fundação José Berardo, revertendo assim a decisão tomada em julho de 2022 pelo Governo através de um despacho da Presidência do Conselho de Ministros.

O Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal anulou a extinção da Fundação José Berardo, revertendo assim a decisão tomada em julho de 2022 pelo Governo através de um despacho da Presidência do Conselho de Ministros.

Segundo a sentença a que a Lusa teve acesso, com data de segunda-feira, o tribunal entendeu que a extinção da fundação pelo despacho do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas, assinado em 11 de julho de 2022, assentou em diversos vícios.

Em causa estão a falta de competência do órgão administrativo para a decisão, a violação de um dever de audiência prévia e, sobretudo, o erro nos pressupostos da extinção, em especial o alegado desvio da instituição relativamente aos fins, sob o argumento de que a Fundação José Berardo visava essencialmente a atividade económico-financeira e era usada por Joe Berardo para gerir os investimentos.

“Não existe (…) obstáculo à aquisição, a título oneroso, por parte das fundações, de bens ou direitos com o objetivo de aplicar os rendimentos deles provenientes no reforço do património inicialmente afetado à prossecução dos seus fins”, lê-se na decisão, que acrescenta: “O desvio de fim verificar-se-á quando (…) existe na própria essência do instituto um vício de raiz, uma inclinação oculta para fins diferentes dos ostensivamente consagrados”.

O juiz Eurico Gomes salientou que o relatório da auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) — que serviu de base à decisão de extinção – centrou a análise na gestão patrimonial e na situação económico-financeira da fundação entre 2007 e 2018, apesar de esta entidade ter sido criada em 1988 e formalmente reconhecida no final do ano seguinte. Por isso, argumentou que apenas se analisaram 12 dos 32 anos de existência da Fundação José Berardo, nomeadamente o período entre 2015 e 2017.

“Ainda que as situações de facto identificadas no relatório de auditoria possam consubstanciar a prática, por parte do órgão de gestão, de vários atos em violação do dever de prudência na gestão dos recursos patrimoniais da fundação e em violação dos fins estatutários (…), a verdade é que (…) não se pode afirmar que a atividade globalmente desenvolvida pela Fundação requerente, durante os seus 32 anos de existência, se desviou, de forma permanente, reiterada e sistemática, dos fins de interesse social”, referiu.

Sobre os outros vícios, o juiz entendeu sobre a falta de competência para a extinção que, “ao praticar o ato impugnado, o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros exerceu uma competência alheia, sem que estivesse habilitado para esse efeito”.

Já em relação à violação do dever de audiência prévia, o tribunal explicou que os argumentos para dispensar a audiência prévia da fundação com vista a acautelar a execução da extinção não permitiam tirar essa conclusão, tornando o respetivo despacho ilegal. “Nos termos e com os fundamentos expostos, julgo procedente a ação e, em consequência, anulo o despacho do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, de 11.07.2022″, concluiu.

Confrontado pela Lusa com esta decisão, o advogado da Fundação José Berardo, Paulo Saragoça da Matta, limitou-se a manifestar “apreço pelo facto de o Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal ter tido coragem de fazer Justiça, mesmo neste ambiente adverso”, recusando fazer mais declarações.

A extinção da Fundação José Berardo foi declarada na sequência do relatório da Inspeção-Geral das Finanças, de 2019, no âmbito da Lei-Quadro das Fundações e efetivou-se porque “as atividades desenvolvidas [por esta instituição] demonstram que o fim real não coincide com o fim previsto no ato de instituição”, como definia o despacho assinado pelo secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas.

A Fundação José Berardo, criada no Funchal em 1988, foi um instrumento na gestão dos negócios do empresário, através da qual contraiu dívida, nomeadamente para a aquisição de ações do BCP, estando na base de processos judiciais contra o empresário madeirense.

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Patrícia Ribeiro Lopes reforça equipa de fiscal da Pares Advogados

Após um e meio na Ernst & Young, Patrícia Ribeiro Lopes integrou a equipa de fiscal da Pares Advogados.

A Pares Advogados reforçou da área de direito fiscal com a integração de Patrícia Ribeiro Lopes, enquanto associada. A advogada transita da Ernst & Young (EY), onde desempenhou, durante cerca de um ano e meio, funções de tax consultant.

Antes de integrar a EY, Patrícia Ribeiro Lopes desenvolveu a sua atividade profissional na PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, primeiro como estagiária e, posteriormente, como associada de Fiscal.

Patrícia Ribeiro Lopes é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Lusíada de Lisboa, mestre em Direito Financeiro e Fiscal pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e pós-graduada em Fiscalidade pela Universidade Católica Portuguesa.

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