Governo espera gastar 40 milhões com mudança para edifício sede da CGD

  • Lusa
  • 10 Março 2023

"Nem todos os pisos do edifício da CGD terão a mesma necessidade de obras" de recuperação, adiantou o secretário de Estado da Presidência. Primeiras obras vão custar 5,4 milhões de euros, mais IVA.

O Governo estimou em 40 milhões de euros o investimento a realizar até ao final da legislatura no processo de concentração de serviços do Estado no atual edifício sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Este valor foi avançado pelo secretário de Estado da Presidência, André Moz Caldas, na sede da CGD, Lisboa, numa conferência de imprensa conduzida pela ministra Mariana Vieira da Silva nesta sexta-feira.

Em relação aos custos para o Estado resultantes do processo de mudança e de concentração no edifício sede da CGD, o secretário de Estado da Presidência referiu que a resolução aprovada quinta-feira pelo Governo é de autorização da despesa em 5,4 milhões de euros mais IVA.

Nem todos os pisos do edifício da CGD terão a mesma necessidade de obras. Ao longo da legislatura, o investimento global estimado será de 40 milhões de euros”, adiantou André Moz Caldas.

Já a ministra da Presidência optou por destacar que, “ao longo deste processo, prevê-se que o Estado possa libertar um conjunto significativo de edifícios, com ganhos de 600 milhões de euros, tendo em conta o preço do metro quadrado. Neste conjunto de edifícios, estão excluídos os do Terreiro do Paço por terem características próprias e específicas”, ressalvou.

Nesta avaliação de 600 milhões de euros, estão incluídos os edifícios da Secretaria Geral da Presidência do Conselho de Ministros, o Ministério da Economia e do Mar, os do Ministério da Educação nas avenidas Infante Santo e 24 de Julho, mas também edifícios arrendados a privados, caso do Ministério da Saúde.

“Pretendemos naturalmente que esta operação seja favorável do ponto de vista da poupança para o Estado, não apenas ao nível financeiro, mas também em matéria de organização”, salientou Mariana Vieira da Silva.

Perante os jornalistas, além da componente financeira, a ministra da Presidência procurou também sustentar a tese da existência de avultados ganhos de eficiência resultantes concentração de serviços do Governo no edifício sede da CGD, destacando então as questões da eficiência energética e do arquivo de documento.

“Haverá ganhos que resultam da concentração de serviços, com a maximização de serviços comuns e partilhados, designadamente com viagens que deixarão de ser realizadas. Teremos ainda uma centralização ao nível de pagamentos de salários, de prestação de serviços a diferentes serviços públicos, que passarão a estar concentrados, beneficiando de ganhos de escala”, defendeu.

Numa primeira fase, de acordo com Mariana Vieira da Silva, com as obras num dos pisos do edifício da CGD – o sétimo – serão libertados 8,5 mil metros quadrados, que acrescem aos 3,5 mil metros quadrados já ocupados.

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Moção de confiança prejudica transição de fundos comunitários e reestruturação da SATA, diz Bolieiro

O líder do governo regional dos Açores recusa apresentar uma moção de confiança porque iria prejudicar transição de fundos comunitários, assim como a reestruturação e salvação da SATA.

O líder do governo regional dos Açores recusa apresentar uma moção de confiança, porque esta iria “centrar a discussão política nos Açores numa crise artificial que penaliza a concentração do Governo em resolver os problemas dos açorianos na economia e na sociedade”. Além de também prejudicar, realçou José Manuel Bolieiro, “o bom aproveitamento deste período de transição dos fundos comunitários, quer na Agenda Açores 2030, quer na execução do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], quer mesmo no processo de reestruturação e salvação da SATA“.

À margem dos trabalhos parlamentares nos Açores, José Manuel Bolieiro respondia assim às questões dos jornalistas a propósito das declarações do Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa, em entrevista conjunta à RTP e Público, considerou que não se justifica intervenção presidencial neste caso. E que o Governo Regional de coligação tem caminho para andar até ao próximo orçamento no final deste ano. Isto, porque há um orçamento aprovado e não há perspetivas de ser necessário um orçamento retificativo.

“Quero saudar a compreensão da realidade que o senhor Presidente da República manifestou com a sua declaração, uma interpretação que, aliás, também foi fundada nos contactos que fez e designadamente também comigo”, completou José Manuel Bolieiro.

O líder do governo regional dos Açores recusa, assim, apresentar uma moção de confiança para relegitimar a coligação PSD/CDS/PPM, depois de ter ficado sem o apoio parlamentar de dois deputados — Nuno Barata, da Iniciativa Liberal (IN), e Carlos Furtado, independente (ex-Chega). “Do meu lado ficou claro desde o primeiro instante, quando surgiu esta situação, que pela parte do Governo não seria fator de instabilidade e não apresentaríamos uma moção de confiança, porque seria criar uma crise artificial”, garantiu.

Por isso mesmo, assegurou o presidente do governo regional dos Açores que “[será] sempre um fator referencial de estabilidade e não [vai] provocar instabilidade artificial, porque isso é um prejuízo para o povo, para a economia e para a política açoriana”.

Serei sempre um fator referencial de estabilidade e não vou provocar instabilidade artificial, porque isso é um prejuízo para o povo, para a nossa economia e para a política açoriana.

José Manuel Bolieiro

Presidente do Governo Regional dos Açores

José Manuel Bolieiro disse ainda ter “todas as condições de governabilidade” naquela região autónoma. O mais importante, frisou, “é olhar pelo interesse público do povo e da região Autónoma dos Açores, pela estabilidade social e não pela instabilidade política ou mesmo governativa”.

“Quanto à estabilidade governativa, ela está intocável e a coesa, num governo que é plural, com três partidos no decurso de uma coligação”, reforçou. Já no que concerne ao cenário parlamentar, o governante não se sente beliscado. “Também já estou habituado, com serenidade, a acompanhar a riqueza parlamentar, onde tem havido muita geometria variável de votações”.

José Manuel Boleiro diz-se, por isso, sereno com a situação, até porque “98% das propostas que o Governo apresentou ao Parlamento estão aprovadas“.

Quanto à estabilidade governativa, ela está intocável e a coesa, num governo que é plural, com três partidos no decurso de uma coligação.

José Manuel Bolieiro

Presidente do Governo Regional dos Açores

O governante justificou ainda a importância de estabilidade política com o facto de se estar “num período de transição entre a Agenda 2020 e a Agenda 2030, ou seja, dos apoios comunitários em ajuda ao desenvolvimento”. Por isso mesmo, notou, essa “estabilidade governativa” é fulcral, “para garantir, desde logo, os fundos comunitários que são essenciais no quadro da receita para a execução orçamental“.

E porque se vive “um período de grande exigência e de eficácia governativa”, o governante comprometeu-se: “Não vamos iniciar agora [uma instabilidade política], de forma abrupta, em reação ao acontecido esta semana, com a declaração política da Iniciativa Liberal. Nós temos vindo a fazer e vamos continuar a fazer. Não altera nessa medida a nossa postura de diálogo e de concertação”.

Garantindo pautar-se por uma “governação de rigor quanto ao que está orçamentado no sentido de controlar, por um lado, a receita e, por outro, a despesa”, Bolieiro aproveitou para destacar que o “orçamento não recorreu a endividamento e que manteve a baixa de impostos“. Lembrou, contudo, “os prejuízos que resultaram do furacão que penalizou muitas infraestruturas portuárias e não só, mas especialmente estas que precisam de cofinanciamento”.

Além da estabilidade política, Bolieiro assegurou haver igualmente estabilidade social. “Não temos manifestações à volta de qualquer demonstração de governação em falência. Pelo contrário, em grande recuperação dos Açores, estamos num momento também crucial relativamente ao processo de reestruturação e salvação da SATA”.

Posto isto, o governante disse que apenas fala por si, querendo por um ponto final nos últimos acontecimentos políticos. “Eu respondo por mim e pelo Governo e, portanto, não faço mais qualquer especulação relativamente ao comportamento de outros atores na política açoriana, respeitando, aliás, a sua total liberdade e independência”.

O presidente do governo regional dos Açores não tem meias medidas e assegura ter “condições legais e de legitimidade para continuar a governar. […] Ninguém pode iludir a minha característica de diálogo, de concertação e humildade democrática”. A testá-lo está, justificou: “Após 24 anos de governação do Partido Socialista, a afirmação de uma alternativa que realizámos e estamos a ter, com sucesso, bons resultados para a economia e para a sociedade”.

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Construção de edifícios caiu 3,2% em 2022

  • Ana Petronilho
  • 10 Março 2023

No ano passado foram licenciados 24,5 mil edifícios e foram concluídos 14,8 mil imóveis, revela o INE. Números correspondem a decréscimos de 3,5% e 3,2%, respetivamente, face a 2021.

No ano passado, a atividade no setor da construção caiu face a 2021. De acordo com os dados preliminares do INE, divulgados esta sexta-feira, em 2022 foram licenciados 24,5 mil edifícios e foram concluídos 14,8 mil imóveis. Os números correspondem a decréscimos de 3,5% e 3,2%, respetivamente, face a 2021. Mas, face a 2019, ultrapassam em 0,7% nos edifícios licenciados e em 8,1% nos edifícios concluídos.

A tendência de quebra da construção em 2022 foi registada durante o quarto trimestre do ano passado (setembro a dezembro), quando foram licenciados 5,4 mil edifícios. Menos 3,8% face ao período homólogo e uma queda de 9,5% comparando com o último trimestre de 2019, apontam os dados do INE.

Nos últimos dez anos, “o número de edifícios licenciados aumentou em cerca de 7,9 mil edifícios, correspondendo a um acréscimo de 47,7%”. Em 2022, o número de edifícios licenciados ascendeu a 24,5 mil e em 2013 este número foi de 16,6 mil, sublinha o mesmo organismo.

Porém, ressalva o gabinete de estatísticas, entre 2013 e 2017 assistiu-se a “um decréscimo sucessivo no número de edifícios licenciados”. O ano de 2016 “marcou o início da inversão desta tendência, registando-se, pela primeira vez, um crescimento de 12,1% face ao ano anterior”, que correspondeu a uma subida de 1.859 edifícios licenciados. Nesse ano foram registados 17.171 edifícios licenciados e em 2015 houve 15.312.

E esta subida foi uma tendência que ocorreu nos cinco anos seguintes, até 2020 o ano em que se sentiu “maior intensidade dos efeitos da pandemia Covid-19”, tendo o número de edifícios licenciados diminuído 3,7% face ao ano precedente, refere ainda o INE. Foi no ano seguinte (2021) aquele que, nos últimos dez, apresentou o valor mais elevado de edifícios licenciados, correspondendo a um aumento de 8,2% face ao ano precedente.

Norte e Centro com 65,5% dos edifícios licenciados

Entre o total de edifícios licenciados no ano passado, 38,8% situavam-se na região Norte do país, 43,5% do total dos fogos licenciados foram para construções novas de habitação familiar.

Na região Centro – em conjunto com o Norte representaram 65,5% dos edifícios licenciados -, 62,5% dos fogos licenciados foram para construções novas para habitação familiar.

os edifícios licenciados na área metropolitana de Lisboa representaram 17,4% do total nacional, sendo que 22,6% dos fogos licenciados foram para construções novas para habitação familiar.

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Gasóleo desce 2,5 cêntimos na próxima semana, mas a gasolina sobe 0,5 cêntimos

A partir de segunda-feira, quando for abastecer deverá pagar 1,541 euros por litro de gasóleo simples e 1,688 euros por litro de gasolina simples 95.

Os preços dos combustíveis vão ter comportamentos diferentes na próxima semana. O litro de gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá descer 2,5 cêntimos, mas o da gasolina deverá subir meio cêntimo, avançou ao ECO fonte do mercado. Por isso, se o seu carro é a diesel e se puder, espere pela próxima semana para atestar o depósito.

A partir de segunda-feira, quando for abastecer deverá pagar 1,541 euros por litro de gasóleo simples e 1,688 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

No entanto, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento. E ainda podem sofrer ajustamentos para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras.

Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento do preço dos combustíveis, que são atualizadas no início de cada mês. Em março, o efeito do mecanismo de compensação aplicado ditou um redução do desconto no ISP de 1,9 cêntimos no gasóleo e de 0,9 cêntimos na gasolina, face a fevereiro.

Este comportamento desfasado dos preços dos combustíveis na próxima semana surgem depois de o gasóleo subir 4,5 cêntimos esta semana e a gasolina 1,5 cêntimos, uma subida inferior ao antecipados pelo mercado.

Esta sexta-feira, os preços do brent, que serve de referência para o mercado europeu, estão a descer 0,89%, para os 80,86 dólares por barril. Em termos semanais os preços caminham para a maior queda semanal desde fevereiro, devido aos receios de abrandamento na economia norte-americana.

Evolução do preço do Brent em Londres

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Governo reconhece problemas na ferrovia

Partidos mais à esquerda e mais à direita passaram o debate a olhar para o exemplo da privatização dos serviços do Reino Unido por conta da proposta da Iniciativa Liberal.

Em dia de greve total dos maquinistas da CP, o Parlamento foi palco de um debate de urgência sobre o “estado do transporte ferroviário em Portugal”, requerido pela Iniciativa Liberal (IL). O Governo reconheceu os problemas na ferrovia mas limitou-se a recordar que está a tratar da compra de novos comboios e que está a fazer obras na linha. Os partidos mais à esquerda e mais à direita passaram o debate a discutir a proposta da IL de privatização dos serviços da CP com os olhos postos no Reino Unido.

“Não temos dificuldade em reconhecer que há problemas”, referiu o secretário de Estado das Infraestruturas, que marcou presença no debate em vez de João Galamba, ministro da tutela. Frederico Francisco lembrou os deputados da recuperação dos comboios da CP e da execução das obras do programa de investimentos Ferrovia 2020 — que já deveria estar concluído no final de 2021. Apenas foi recordado o trabalho feito com Pedro Nuno Santos enquanto ministro das Infraestruturas — entre fevereiro de 2019 e dezembro de 2022 — pois “nos últimos quatro anos houve uma redução significativa das supressões”.

O líder da IL, Rui Rocha, considerou que “a única solução para o serviço ferroviário é privatização ou subconcessão do serviço da CP“. Sobre esta proposta, Frederico Francisco recordou o que se passou no Reino Unido: “foram pioneiros na fragmentação e agora estão a reverter“. O exemplo também foi chamado a debate pelo Partido Socialista, o PCP e o Bloco de Esquerda.

Também para Rui Rocha, “o serviço público que a CP disponibiliza é o exemplo da falência do Governo” e o Estado “é um péssimo patrão” na área dos transportes. “Centenas de milhares de portugueses saem agora de casa e não sabem a que horas vão chegar a casa”, acentuou o novo presidente da IL.

Do lado do PS, José Carlos Barbosa sinalizou que “não há restrições à entrada em Portugal de operadores privados”. O partido do Governo foi mesmo o único a lembrar que está por concretizar o perdão da dívida história da transportadora pública ferroviária. “É da mais elementar justiça que a CP possa ter a possibilidade de concorrer em igualdade de circunstâncias, e, já agora sem o peso da dívida histórica, a qual cerceia a sua atividade devido aos encargos financeiros”, notou o parlamentar.

O PSD entende que o estado dos transportes “é como o Governo: “não é confiável e presta um mau serviço aos portugueses”, acusou António Prôa. Do Chega, André Ventura focou o debate na alta velocidade e insistiu nas perguntas sobre quando estará pronta a nova linha Porto-Lisboa. O Governo mantém a meta de 2030.

Mais à esquerda, Bruno Dias, do PCP, defendeu que “é preciso intervir nas condições de trabalho e no recrutamento dos funcionários da CP”, além de resolver as “queixas sobre os salários praticados. Do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua recordou que a aposta no programa para baixar o preço dos passes não foi acompanhada por uma estratégia para reforçar a oferta, o “sacrificado do investimento não executado”.

Rui Tavares, do Livre, considera que a proposta da IL para devolver aos portugueses o valor do passe dos dias de greve na CP pretende “esvaziar o direito à greve e falir a CP, para depois a privatizar”, deixando “as pessoas piores”. Do PAN, Inês de Sousa Real lamentou: “com tantos milhões a voarem da TAP, não há aposta na ferrovia”.

O debate durou pouco mais de uma hora mas esteve para acabar ao fim de praticamente 15 minutos. Depois das intervenções da IL e do PSD, o presidente da Assembleia da República, Augusto Santo Silva disse que a mesa não dispunha de mais inscrições para intervir e chegou a anunciar, por duas vezes, que o secretário de Estado iria encerrar o debate. O impasse só foi resolvido depois de a primeira secretária da mesa, Maria da Luz Rosinha, ter comunicado a Augusto Santos Silva que havia inscrições de deputados.

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Walk Talks. Valorize os seus sucessos

  • Trabalho
  • 10 Março 2023

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem-vindos à Walk Talks.

“Estamos sempre condicionados a ver o erro”, começa por dizer Nuno Santos Fernandes, partner e mentor da Walking Mentorship. Mas, e se começarmos a valorizar os nossos sucessos? Aquilo que que já somos bons ou aquilo em que estivemos realmente bem. Este é o exercício que os mentores da Walking Mentorship nos deixam no episódio desta semana.

Faça este exercício de reflexão e não seja demasiado duro consigo mesmo. Pelo caminho, se quiser uma sugestão de leitura, fica a dica: “A Biologia da Crença”, de Bruce H. Lipton (Sinais de Fogo).

https://videos.sapo.pt/QFWi1bNK41nJKA3ZzwWp

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Há um novo fundo florestal que quer restaurar hectares em risco para a captura de 750 mil toneladas de carbono

Até ao final do primeiro semestre, o LAND quer angariar 50 milhões de euros para pôr em curso o projeto de restauração de florestas e captura de carbono.

Nasceu um novo fundo com a missão de contribuir para a mitigação e adaptação às alterações climáticas, promovendo a proteção, conservação da floresta e a captura de carbono em território nacional.

O LAND (Life and Nature Development) que recebeu, no passado dia 23 de fevereiro, a aprovação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) tem a intenção de investir numa área de até 200.000 hectares em zonas em risco de desertificação e terrenos que tenham sofrido com incêndios nas últimas décadas. Com este patamar na mira, este fundo florestal espera ser capaz de capturar até 750.000 toneladas de carbono biodiverso por ano. Para o projeto arrancar, o LAND estabeleceu como objetivo angariar 50 milhões de euros até ao final do primeiro semestre.

“A aprovação do fundo surge num bom timing. Desde o Acordo de Paris que os mercados de carbono se têm vindo a desenvolver cada vez mais e o próprio Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, das Nações Unidas, diz expressamente que só se será possível alcançar a neutralidade carbónica até 2050 com uma ajuda dos offsets“, isto é, a captura de carbono, explica Ângela Lucas, jurista e gestora do fundo, ao Capital Verde.

A apresentação do LAND acontece no dia em que Portugal apresenta o seu mercado de carbono voluntário, uma iniciativa que complementa o mercado que já existe a nível europeu, e que tem o mesmo objetivo: a criação de créditos ou licenças que são pagos pelas empresas de forma a compensar as respetivas emissões poluentes.

Os primeiros passos do LAND serão dados em Portugal com a aquisição de terreno, mais precisamente na zona raiana e no interior por serem “áreas que estão a sofrer com incêndios, que não estão a ser devidamente geridas e que correm o risco de desertificação“. Mas a ambição é aplicar a mesma estratégia pontualmente, também em Espanha.

“Aqui a intenção é desenvolver uma atividade de forma a restaurar os ecossistemas, a biodiversidade de fauna e flora e promover a mitigação e adaptação às alterações climáticas”, acrescenta, dando conta que com a recuperação destas zonas de risco o fundo terá a capacidade de promover o sequestro e armazenamento de até 750.000 toneladas de carbono biodiverso por ano.

Captura de carbono é “peça do puzzle” da descarbonização

Mas o sequestro de carbono, apesar de ter um grande potencial para acelerar a neutralidade carbónica até 2050 — especialmente em setores que ainda não têm uma estratégia definida para o fazer, como a indústria pesada — também levanta algumas preocupações. Entre elas, o risco de as empresas não procurarem reduzir as emissões que emitem, uma vez que passa a existir uma forma de as compensar.

Confrontada com esse alerta, a Ângela Lucas admite estar “ciente e partilhar das mesmas preocupações”, mas frisa que “a regulação tem um papel importante nesta matéria”.

“As críticas vêm muito da forma como as empresas podem passar a encarar os créditos de carbono. Um offset não pode ser uma forma para as empresas continuarem a emitir como têm feito até aqui. Isto não pode ser uma forma de compensar o business as usual. As empresas têm de walk the talk. A captura de carbono deve ser enquadrada como uma estratégia de descarbonizaçao das empresas“, mas isto sem esquecer o caminho que têm que percorrer até 2050, frisou.

Relembrando que a União Europeia está a aumentar as exigências do reporte não-financeiro das empresas, seja no âmbito do Dever de Diligência das Empresas e Sustentabilidade Empresarial ou da Diretiva sobre Relatórios de Sustentabilidade Empresarial (que entra em vigor em 2024), a gestora relembra que as empresas vão ter que passar a divulgar as suas estratégias de descarbonização e reportar a origem, o objetivo e que tipo de créditos de carbono são gerados para compensar as suas emissões.

“Vejo isto como uma peça do puzzle”, explica Ângela Lucas. “Estes créditos de carbono são caros, portanto há um incentivo maior para as empresas comprarem o mínimo de créditos de possível e reduzirem as emissões. Só vão poder comprar créditos para compensar as emissões que efetivamente emitem. A nível europeu, isto vai ter de ser transparente sob pena de não cumprirem obrigações. E, vendo isto de forma agregada, percebe-se que os offsets vão ser controlados de outra forma”, aponta.

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UE alcança acordo provisório para aumentar eficiência energética em 11,7% até 2030

  • Lusa
  • 10 Março 2023

A UE chegou a um acordo para reduzir em 11,7% o consumo de energia até 2030, que deverá ainda ser aprovado pelo Parlamento Europeu e os Estados-membros.

A União Europeia (UE) chegou esta sexta-feira a um acordo para reduzir em 11,7% o consumo de energia até 2030, no âmbito do combate às alterações climáticas, que deverá ainda ser aprovado pelo Parlamento Europeu (PE) e os Estados-membros.

O acordo de princípio alcançado pelos negociadores do PE e do Conselho da UE estabelece uma meta de eficiência energética de 11,7% até 2030, sendo que cada um dos 27 Estados-membros se comprometerá a reduzir gradualmente o consumo energético.

Os 27 terão de atingir novas metas de 1,9% de poupança no consumo final de energia, até final de 2030, face aos atuais 0,8%.

A legislação acordada introduz uma 40436773

O acordo provisório hoje alcançado terá de ser formalmente adotado pelo PE e pelo Conselho. Uma vez o processo legislativo concluído, é publicado no Jornal Oficial da UE e entra em vigor.

A eficiência energética integra o Pacto Ecológico Europeu, uma estratégia de longo prazo para tornar neutro o impacto da UE no clima até 2050, nomeadamente com a redução das emissões de gases com efeito de estufa em 55% até 2030, face aos níveis de 1990.

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Consumidores europeus veem como “arriscado” estender mecanismo ibérico a toda a UE

  • Lusa
  • 10 Março 2023

A Organização Europeia de Consumidores considera ser "arriscado" introduzir um modelo europeu "revolucionário e sem provas" semelhante ao mecanismo ibérico limitador do preço do gás na eletricidade.

A Organização Europeia de Consumidores (BEUC) considera ser “arriscado” introduzir, aquando da reforma do mercado elétrico da União Europeia (UE), um modelo europeu “revolucionário e sem provas” semelhante ao mecanismo ibérico limitador do preço do gás na eletricidade.

“O mecanismo ibérico existe, mas as aprendizagens que temos vieram de apenas alguns meses da sua aplicação e apenas num lugar bastante peculiar, na Península Ibérica, por isso penso que seria bastante arriscado introduzir uma enorme medida revolucionária desta forma“, reagiu o responsável pela equipa de Energia da BEUC, Jaume Loffredo, questionado pela Lusa.

Falando num encontro com jornalistas europeus a propósito da reforma da conceção do mercado de eletricidade da UE, dias antes de a Comissão Europeia apresentar a sua proposta, na próxima quinta-feira, Jaume Loffredo apontou que o executivo comunitário vai “concentrar-se em mudanças rápidas através de contratos diferenciados, em acordos de compra de energia e em melhorias dos direitos dos consumidores, em vez de introduzir mudanças ambiciosas na legislação sem ter provas práticas”.

“Para nós, o que é importante […] é como alcançar o objetivo de assegurar que os consumidores tenham preços estáveis e acessíveis. O que a Comissão parece estar a propor fazer é introduzir contratos diferenciados para novos geradores de energia renovável e, na nossa perspetiva, esta é uma melhor forma de abordar a questão“, acrescentou o responsável.

A posição surge depois de Portugal ter sugerido a criação de uma cláusula de emergência para toda a UE, como acontece com o mecanismo ibérico, e de a Comissão Europeia ter salientado os riscos e as diferentes realidades energéticas entre os Estados-membros.

No início deste ano, a Comissão Europeia lançou uma consulta pública, entretanto concluída, sobre a reforma da conceção do mercado de eletricidade da UE, cuja proposta será divulgada na próxima quinta-feira para melhor proteger os consumidores da excessiva volatilidade dos preços, facilitar o seu acesso a energia segura proveniente de fontes limpas e tornar o mercado mais resiliente.

O Governo português defendeu, numa posição submetida ao executivo comunitário durante a consulta pública, que “para além do funcionamento regular do mercado, há uma necessidade de enquadrar a extrema volatilidade do mercado“.

“Uma solução seria prever uma cláusula de emergência”, apontou o executivo no documento de trabalho a que a Lusa teve acesso, salientando que a prática, através do mecanismo ibérico, “provou que a colocação de um limite máximo nos preços de mercado provou ser eficaz” e com “resultados muito positivos”.

Porém, questionado pela Lusa, um alto funcionário da Comissão Europeia vincou que “a medida espanhola e portuguesa para baixar os preços da eletricidade durante a crise energética foi considerada justificada pelas circunstâncias particulares do mercado grossista de eletricidade ibérico”, dada a “limitada capacidade de interligação, […] bem como a elevada influência do gás na fixação dos preços” da luz.

No que toca ao resto da UE, “os Estados-membros são muito diversos no que diz respeito aos seus ‘mix’ energéticos, ligações e sistemas de energia”, adiantou o responsável à Lusa.

Na atual configuração do mercado europeu, o gás determina o preço global da eletricidade quando é utilizado, uma vez que todos os produtores recebem o mesmo preço pelo mesmo produto — a eletricidade — quando este entra na rede.

Na UE, tem havido consenso de que este atual modelo de fixação de preços marginais é o mais eficiente, mas a acentuada crise energética, exacerbada pela guerra da Ucrânia, tem motivado discussão, dada a dependência europeia dos combustíveis fósseis russos.

Desde meados de maio passado, está em vigor um mecanismo temporário para limitar o preço de gás na produção de eletricidade na Península Ibérica até final de maio de 2023.

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Euribor a três meses em novo máximo. Taxas a seis e 12 meses aliviam

  • Lusa
  • 10 Março 2023

Taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou esta sexta-feira, ao ser fixada em 3,953%, menos 0,025 pontos.

A taxa Euribor subiu esta sexta-feira a três meses para um novo máximo desde novembro de 2008 e desceu a seis e 12 meses face a quinta-feira.

  • A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu esta sexta-feira, ao ser fixada em 2,978%, mais 0,030 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 2,354% em janeiro para 2,640% em fevereiro, ou seja, um acréscimo de 0,286 pontos.
  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou esta sexta-feira, ao ser fixada em 3,953%, menos 0,025 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado na quinta-feira. Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%. Após ter disparado a 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022. A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,338% em janeiro para 3,534% em fevereiro, mais 0,196 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo a 6 de junho, também baixou esta sexta-feira, para 3,445%, menos 0,016 pontos, contra o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado na quinta-feira. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022). A média da Euribor a seis meses subiu de 2,864% em janeiro para 3,135% em fevereiro, mais 0,271 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, a 2 de fevereiro, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado a 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente a 27 de outubro e 8 de setembro.

Em 21 de julho, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% a 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Celfocus Academy integra 20 recém-graduados e arranca já este mês

O programa visa garantir uma transição do mundo universitário para o mundo empresarial suave e bem sucedida.

A Celfocus Academy, programa que visa selecionar e integrar talento à saída das universidades, vai contar com cerca de duas dezenas de recém-graduados já neste mês de março. O bootcamp, que é uma das peças do ‘Plugin’, programa de onboarding da empresa, decorre entre 13 e 18 de março em Santarém, e vai dotar estes jovens talentos dos conhecimentos e ferramentas necessárias para que possam iniciar com sucesso o seu percurso na Celfocus.

“Sabendo que a transição do mundo universitário para o mundo empresarial é uma das fases mais marcantes na vida profissional, a Celfocus dá uma especial atenção a este momento através da Celfocus Academy. Cada jovem profissional traz consigo grandes expectativas de como integrar equipas multidisciplinares e trabalhar em projetos e desafios inovadores, com dimensão internacional. É fundamental direcionar a sua energia e criatividade para conseguir atingir as suas ambições. É desta forma que o nosso programa de integração de talento conecta a experiência com as novas ideias e a audácia, muito presentes à saída das universidades”, explica Pedro Crespo, responsável pela Celfocus Academy.

“Também na Celfocus, desde o primeiro momento, independentemente da sua experiência, todos os novos colaboradores integram um programa plurianual de desenvolvimento de competências técnicas e pessoais – o ‘LearnIn’ – para preparar cada pessoa da Celfocus para ter sucesso nas suas atividades e projetos”, acrescenta, em comunicado.

Durante a Celfocus Academy, pessoas de todas as áreas da empresa, e com diferentes níveis de experiência, são mobilizadas para este bootcamp, partilhando experiências e conhecimento, decisivos para uma rápida e bem sucedida integração destes jovens.

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TTR: PLMJ lidera valor de operações de M&A com 850 milhões de euros

A PLMJ lidera por valor total das operações, cerca de 850 milhões de euros. Já a Morais Leitão lidera o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com três.

O recente ranking do TTR Data, que analisa o período entre 1 janeiro a 28 de fevereiro de 2023, revela quais foram os principais escritórios de advogados e legal advisors, nas principais operações de M&A, Venture Capital, Private Equity e Asset Acquisition. A PLMJ lidera por valor total das operações, cerca de 850 milhões de euros. Já a Morais Leitão lidera o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com três.

Segundo o relatório do TTR, nos primeiros dois meses do ano foram realizadas 74 transações que se traduziram num valor total de 1.350 milhões de euros. Das quatro áreas, M&A destacou-se com 31 transações (1.067 milhões de euros), seguida por Asset Acquisition com 26 transações (252 milhões de euros), Venture Capital com 17 transações (31 milhões de euros), e Private Equity com uma transação (sem valor estimado).

Estes números representam uma diminuição de 10% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2022. Já o capital mobilizado registou um aumento de 8%. O setor de Real Estate foi o mais ativo, com 19transações, seguido de Business & Professional Support Services, com nove.

O TTR selecionou como transação do mês a aquisição do Grupo Mémora pelo Grupo Catalana Occidente, com um valor da transação é de 401.30 milhões de euros. A operação contou com a assessoria jurídica da Cuatrecasas.

Veja aqui todos os rankings.

M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

As sociedades em destaque são a PLMJ, com um valor de 850 milhões de euros, seguida pela Morais Leitão, com 163 milhões, e a fechar o top 3 a Gómez-Acebo & Pombo com um valor total de 85 milhões de euros.

No que concerne ao número de transações em M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions a liderar a tabela ficou a Morais Leitão, com três transações, seguida da CCR Legal, com três, e da Abreu Advogados, com duas.

Já relativamente aos “dealmakers, advogados que centram a sua prática na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, sete sociedades de advogados estão representadas na tabela, face ao valor de transações, sendo a Morais Leitão o escritório com o maior número de distinções (três). O sócio Diogo Perestrelo e consultor Saul Fonseca, ambos da PLMJ, ocupam os lugares cimeiros da tabela com uma transação que se traduz em 850 milhões de euros.

Os “rising star dealmakers” na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, por valor de transações, pertencem a seis firmas: Morais Leitão, com cinco destacados, PLMJ, com quatro, Pares Advogados e J+Legal, com três cada, e EFCM e Vieira de Almeida com um advogado cada. Guilherme Seabra Galante, associado coordenador, Nuno Serrão Faria, associado coordenador, Rita Pereira Jardim, associada, e Rúben Brigolas, associado coordenador, todos da PLMJ, ocupam o primeiro lugar com um valor total de transações de 850 milhões de euros cada.

Venture Capital

Na área de Venture Capital a sociedade em destaque é a Morais Leitão, com um valor de 13 milhões de euros, que corresponde a uma transação.

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