ADSE defende que revisão de preços era “inevitável e urgente”

"A revisão operada mostrou-se inevitável e urgente, face aos crescentes e sucessivos aumentos dos bens e serviços de saúde", justifica a ADSE.

Entrou este mês em vigor a nova tabela de preços da ADSE, que foi contestada pelos beneficiários nomeadamente pela falta de informação e pelo aumento nos custos suportados. O subsistema de saúde dos funcionários públicos vem agora dizer que este aumento era “inevitável e urgente”, pelo que teve de “intervir” com uma revisão transversal de 5%, que é mais elevada em certas áreas e consultas.

“A revisão operada mostrou-se inevitável e urgente, face aos crescentes e sucessivos aumentos dos bens e serviços de saúde”, começa por justificar a ADSE, na newsletter mensal enviada aos beneficiários.

Mas os motivos prendem-se também com o facto de que, “por um lado, os beneficiários reportavam à ADSE dificuldades e impedimentos no acesso a cuidados de saúde, por outro os prestadores reclamavam dos valores pagos pela ADSE por certos e determinados atos médicos, por estarem abaixo dos preços praticados no atual contexto de inflação e não cobrirem os seus custos reais”. Assim, “os atos vinham sendo removidos das Convenções e faturados aos beneficiários em Regime Livre”, o que “provocava uma enorme instabilidade e descontentamento junto dos beneficiários”.

Perante este cenário, o Conselho Diretivo diz que teve de intervir, revendo transversalmente a tabela de preços em 5% e em maiores percentagens as áreas de radiologia (RX, TAC, ressonâncias magnéticas, ecografias, etc.), cirurgia (área da urologia, ginecologia e otorrino) e certas consultas de especialidade (pediatria, oncologia, ginecologia, obstetrícia, psiquiatria, reumatologia e dermato-venereologia)”. Salientam ainda que “a ADSE continua a chamar a si 80% do aumento, cabendo aos beneficiários 20%”.

Quanto às consultas, a ADSE destaca que a tabela prevê cerca de 80 diferentes mas 90% não sofreu qualquer aumento. Já nos exames médicos, usa como exemplo a área de radiologia: “dos 211 exames previstos na tabela, 53 não tiveram aumentos (25,1%), 126 viram o seu preço aumentado entre 1 euro e 1,94 euros e 32 apresentam aumentos que variam entre os 2 euros e 5 euros”.

A ADSE conclui, defendendo que o objetivo é queos beneficiários encontrem mais facilmente os serviços médicos convencionados de que necessitam, com a qualidade devida e mais consentâneos com as práticas atuais, para que não se sintam limitados, ou mesmo, discriminados no acesso aos prestadores privados”.

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Tesla, EDP e Continente são as marcas em destaque em barómetro de inovação

A Tesla destacou-se no eixo da inovação, enquanto a EDP e o Continente/Missão Continente foram os vencedores das categorias sustentabilidade e sociedade/temas sociais, respetivamente.

Já são conhecidos os resultados do novo barómetro Innovation Scope 2022, realizado através de uma análise da consultora Scopen na área de Inovação. Geral, sustentabilidade e sociedade são os três eixos analisados.

A Tesla é a marca líder no eixo geral da inovação, obtendo 45% das respostas, e tendo destronado a Apple que caiu deste modo para o segundo lugar (em relação ao ano anterior), sendo seguida pela Samsung, a fechar o pódio. Segue-se a Pfizer, Xiaomi, Amazon, Google, Microsoft, Space X, Facebook, Netflix, Vodafone, EDP, Uber e NOS.

Entre os grandes temas na inovação, os entrevistados destacaram os carros elétricos ou híbridos (35%), bem como a tecnologia 5G, a vacina covid, a inovação em Smartphones e a Internet/IoT (Internet of Things), a Banca Digital, a Saúde e os Streamings.

No campo da sustentabilidade, e à semelhança do ano anterior, a marca mais nomeada pelos portugueses é a EDP, seguida pela Tesla e a Galp. Continente, L’oréal, Salsa, Iberdrola, Apple, H&M, Samsung, Toyota, Endesa, Mango, Ikea e Delta, compõe o restante rol das 15 marcas com mais nomeações.

Como grandes temas da sustentabilidade foram eleitos os das novas energias e as energias verdes (43%) e da reciclagem (27%), sendo que o tema das novas energias ganhou destaque “sobretudo a partir do segundo trimestre, com o aumento do preço do combustível e a guerra”, refere-se no relatório. Entre os principais temas da Sustentabilidade, encontram-se ainda as alterações climáticas, a proteção do ambiente e a economia circular, bem como os carros elétricos, a poluição ou a escassez de recursos naturais.

Quanto à Sociedade e às Causas Sociais, e tal como no ano ano anterior, o Continente/Missão Continente foi a marca mais lembrada pelos inquiridos “pelo seu contributo e relevância na sociedade e em temas socais”, seguindo-se a UNICEF e a Cruz Vermelha. As restantes 12 marcas mais destacadas foram o Banco Alimentar, a EDP, o Pingo Doce, a Nestlé, a Delta, a Cáritas, a Santa Casa, o MCDonald’s, a Vodafone, a Nike, o Lidl e a ONU.

Entre os grandes temas nesta vertente, os portugueses evidenciaram a guerra e a pobreza, naqueles que foram os dois asuntos de “maior relevância e preocupação dos portugueses ao longo do ano 2022”, seguindo-se a saúde, discriminação racial, crise económica, alterações climáticas, as desigualdades sociais e no acesso à educação, o desemprego e a fome. No ano transato a pobreza era o tema mais mencionado, sendo igualmente incluídos os temas do racismo, igualdade de género e refugiados.

Para Alexandra Machás, managing director da SCOPEN Portugal, este barómetro “teve como primeiro grande insight percebermos o que as pessoas entendem sobre cada um destes três temas, se as marcas querem ‘falar’ aos consumidores. Por outro lado, perceber os temas mais relevantes que podem inspirar à atuação estratégica das marcas no apoio a cada uma destas áreas, e por outro lado, quais as marcas que os portugueses vêem como aquelas que de facto têm vindo a destacar-se”, começa por explicar.

“Outro insight que consideramos interessante é ver que os três eixos ‘convergem’. A inovação, Sustentabilidade e o eixo da Sociedade têm um overlapp, a melhor estratégia para as marcas será no futuro caminharem para integrar este três eixos na sua forte aposta de inovação ao futuro, aliadas aos eixos da sustentabilidade e da sociedade“, prossegue em comunicado.

A Tesla, EDP e Continente/Missão Continente já criam um overlap interessante nos três eixos pelos resultados e relevância das ações que estas marcas têm vindo a construir e que ajudarão substancialmente a um futuro com uma necessidade urgente de transformação com o reconhecimento dos consumidores. No momento estamos a estudar a integração de mais dois eixos estratégicos no barómetro de forma a podermos ampliar a valorização das marcas junto dos consumidores e incluir outros temas que contribuem para esta valorização’’, prossegue ainda Alexandra Machás.

O Barómetro surgiu em 2021, visando “acompanhar as grandes tendências de temas associados a cada um dos eixos na perspetiva dos consumidores, destacando as marcas que mais fortemente contribuem para um futuro em transformação“.

Nesta nova edição, cuja sondagem decorreu entre 2021 e 2022, a SCOPEN pretendeu investigar com maior detalhe dois pontos “principais”, nomeadamente “quais os temas que os portugueses associam à Inovação, à Sustentabilidade e à Sociedade, como temas que consideram mais relevantes em cada um dos 3 eixos?” e “quais as marcas que os portugueses destacam na Inovação, Sustentabildiade e Sociedade como marcas que mais têm contribuído em cada área?”.

Os resultados foram obtidos através de respostas “totalmente espontâneas (Top-of-Mind e até mais duas nomeações)”, o que “representa das melhores e mais fortes métricas que podemos obter de uma investigação, nomeadamente quando queremos analisar tendências e flutuações sazonais, ou analisar a consistência de resultados”, explica Alexandra Machás. Foram feitas quatro mil entrevistas a nível nacional a indivíduos com idades entre os 16 e os 65 anos.

A SCOPEN é uma consultora espanhola que atua desde 1990 em Espanha e 2003 em Portugal. Atualmente está presente em 12 países.

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Armando Vara volta à prisão. Tribunal aplica pena de cinco anos e um mês em cúmulo jurídico

  • Lusa
  • 9 Março 2023

O tribunal aplicou uma pena única de cinco anos e um mês de prisão ao antigo ministro Armando Vara, numa decisão em cúmulo jurídico das penas recebidas nos processos Face Oculta e Operação Marquês.

O tribunal aplicou esta quinta-feira uma pena única de cinco anos e um mês de prisão ao antigo ministro Armando Vara, numa decisão em cúmulo jurídico das penas recebidas nos processos Face Oculta e Operação Marquês.

Armando Vara tinha sido condenado a uma pena de prisão de cinco anos no âmbito do processo Face Oculta, por três crimes de tráfico de influências, tendo sido libertado do Estabelecimento Prisional de Évora em outubro de 2021, após cumprir dois anos e nove meses, devido à aplicação das medidas excecionais relacionadas com a pandemia de covid-19.

Entretanto, em julho de 2021, viu o tribunal aplicar-lhe uma pena de dois anos de prisão por branqueamento de capitais no processo Operação Marquês.

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Ambientalistas querem excluir três zonas de exploração offshore. Capacidade sai reduzida

Matosinhos, Sines e Sintra-Cascais são três zonas de risco identificadas pelos ambientalistas que "devem ser excluídas" da exploração de eólicas offshore. Ericeira deve ver limites "repensados".

As associações ambientalistas em Portugal querem que Matosinhos, Sines e o eixo Sintra-Cascais sejam excluídos da lista de zonas selecionadas pelo Governo para a exploração de eólicas offshore e que estão, até esta sexta-feira, 10 de março, em consulta pública.

Com a exclusão destas três áreas, que segundo os ambientalistas da Zero, ANP/WWF, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) e Scieaen se sobrepõem a áreas de proteção ambiental, a capacidade prevista de instalação de turbinas sobre o mar no âmbito do leilão ficaria diminuída, caindo de 10 gigawatts (GW) para 8 GW de potência instalada.

“Mesmo sem estas áreas, a potência instalada chegaria aos 8 GW, isto corresponde a uma produção média anual de 37 terawatts/hora. Ou seja, cerca de 75% do consumo de atual de eletricidade em Portugal“, apontou esta quinta-feira, Carolina Silva, da associação ambientalista Zero, num briefing online com jornalistas.

Esta é a principal “linha vermelha” identificada pela Zero, ANP/WWF, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) e Scieaena no documento que está em consulta pública. Segundo os ambientalistas, estas zonas encontram-se sobrepostas às Áreas Marinhas Protegidas e à Rede Natura 2000, “zonas importantes para as aves marinhas e cetáceos” identificadas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) com o objetivo de assegurar a conservação a longo prazo das espécies e dos habitats mais ameaçados da Europa. Para as quatro ONG não existe margem para dúvidas, estas três áreas “devem ser excluídas” da lista de zonas de exploração de eólicas offshore.

Relativamente a Matosinhos, o Governo selecionou uma área de 180,9 quilómetros quadrados com um potencial de cerca de 1 GW de eólicas marítimas. No entanto, segundo a porta-voz da Zero, a área selecionada junto à costa, está “praticamente, na sua totalidade” sobreposta a uma Rede Natura 2000 identificada. “É o nosso limite, não aceitamos”, reforçou a Joana Andrade da SPEA.

Para os ambientalistas, também o eixo Sintra-Cascais, que acumula um potencial de capacidade instalada de 1 GW, numa área um pouco mais de 300 quilómetros quadrados (juntamente com a Ericeira), arrisca uma Zona de Proteção Especial (ZPE) identificada. Para Carolina Silva, porta-voz da Zero, esta localização “vai ter que ser completamente removida” por estar também estar “completamente sobreposta” a uma Rede Natura 2000.

Já em Sines, a zona identificada para exploração sobrepõe-se a uma outra de proteção ambiental “que está para ser classificada oficialmente desde 2016“, de acordo com a ambientalista da SPEA. Naquela área, o Governo estima que possam ser instalados 1,5 GW de eólicas sobre o mar.

Além destas três zonas, também a Ericeira foi identificada pelos ambientalistas como uma área de risco por não respeitar “as zonas tampão de duas Zonas de Proteção Especial” devendo ser, por isso, ou retirada das potenciais áreas para exploração de éolicas offshore, ou ver os seus limites “repensados“.

A transição energética e a proteção da natureza não são, nem podem ser, mutuamente exclusivas

Carolina Silva, Zero

Estas zonas são muito importantes para as aves marinhas e têm que ser completamente excluídas. É possível fazê-lo e ainda assim colmatar as nossas necessidades de consumo energético e garantir a produção de eletricidade 100% renovável”, argumentou Carolina Silva, porta-voz da Zero que espera que as considerações dos ambientalistas sejam tidas em conta na proposta do grupo de trabalho. O relatório com a proposta final deverá ser feito por um grupo de trabalho formado pelo governo e publicado no final do mês de maio.

Na consulta pública do Governo são ainda propostas três outras áreas para exploração. A maior para instalação de parques eólicos será a da Figueira da Foz, com 1237 quilómetros quadrados e potencial para até 4 GW de capacidade. A segunda maior área ficará ao largo de Viana do Castelo, com 663 quilómetros quadrados, e uma capacidade potencial de 2 GW. Na consulta pública são ainda propostas áreas ao largo de Leixões (1,5 GW).

Além de defender a exclusão das três localidades, a Zero, ANP/WWF, SPEA e Scieaena defendem que todos os projetos que ganhem o concurso lançado pelo Governo, em setembro, devem ser alvo de um estudo de impacte ambiental, e, posteriormente, monitorizados.

Para os ambientalistas, é crucial que esses dados de monitorização sejam partilhados de forma frequente com o público de forma transparente para que possam ser apurados e acompanhados os impactos ambientais das turbinas instaladas, algo que não acontece no caso do parque Windfloat Atlantic, da Ocean Winds, instalado na Figueira da Foz.Não temos acesso a esses dados”, admite Joana Andrade, da SPE.

A transição energética e a proteção da natureza não são, nem podem ser, mutuamente exclusivas. Sem oceanos saudáveis e resilientes não conseguimos dar conta dos desafios das alterações climáticas”, sublinhou Carolina Silva.

Depois da consulta pública será necessário o Governo efetivamente definir que áreas avançarão para leilão, em quantos lotes e com que características. O primeiro-ministro, António Costa, já assegurou que o leilão será lançado até setembro.

Ao longo dos últimos meses chegaram ao Governo várias manifestações de interesse naquele que será o primeiro leilão éolico offshore de empresas nacionais, como a EDP (no âmbito do consórcio Ocean Winds) e internacionais, como a Iberdrola, Orsted ou a IberBlue Wind. Além disso, pelo menos dois promotores estão interessados em desenvolver parques eólicos no mar sem tarifas garantidas, pretendendo somente o acesso ao espaço marítimo. Certo é que de acordo com o Ministério do Ambiente e da Ação Climática, o leilão deverá mobilizar 30 mil e 40 mil milhões de euros.

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Taxas de juro máximas dos contratos de crédito ao consumo sobem a partir de abril

  • Lusa
  • 9 Março 2023

As taxas máximas dos créditos para compra de automóveis novos e usados vão subir no segundo trimestre, assim como as taxas máximas do crédito pessoal, aos cartões e linhas de crédito e a descobertos.

As taxas máximas dos créditos para compra de automóveis novos e usados vão subir no segundo trimestre, assim como as taxas máximas aplicáveis ao crédito pessoal, aos cartões e linhas de crédito e a descobertos, segundo o BDP.

De acordo com a informação disponibilizada hoje pelo Banco de Portugal (BdP) no portal do Cliente Bancário, de abril a junho, face ao trimestre anterior, a taxa anual de encargos efetiva global (TAEG) máxima aplicável aos contratos de crédito para aquisição de automóveis novos sobe de 3,5% para 4,1% no caso da locação financeira ou ALD e de 8,9% para 9,5% nos créditos com reserva de propriedade e outros.

Já no caso dos veículos usados, a TAEG máxima sobe de 5,5% para 6,2% na locação financeira ou ALD e aumenta 0,8 pontos percentuais, para 12,7%, nas operações com reserva de propriedade e outros.

No que respeita às taxas para o crédito pessoal, quando a finalidade é educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos, aumentam de 6,3% para 6,7%, sendo que para outros créditos pessoais (sem finalidade específica, lar, consolidado e outras finalidades) sobem de 13,0% para 13,9%.

Quanto à TAEG máxima aplicável a cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto, sobe de 15,7% para 16,9%, segundo o regulador. A taxa de juro anual nominal (TAN) no caso das ultrapassagens de crédito também aumenta, de 15,7% para 16,9%.

As taxas máximas para os diferentes tipos de crédito aos consumidores são determinadas e divulgadas trimestralmente pelo Banco de Portugal.

Segundo a legislação, as “taxas máximas são determinadas com base nas Taxas Anuais de Encargos Efetivas Globais (TAEG) médias praticadas no mercado pelas instituições de crédito no trimestre anterior, acrescidas de um quarto, não podendo exceder a TAEG média da totalidade dos contratos de crédito aos consumidores acrescida de 50%”, sublinhou o BdP.

O regime de taxas máximas prevê ainda que a TAEG máxima dos contratos de facilidade de descoberto com obrigação de reembolso no prazo de um mês e que a taxa anual nominal (TAN) máxima das ultrapassagens de crédito sejam iguais à TAEG máxima definida para os contratos de crédito sob a forma de facilidade de descoberto com prazo de reembolso superior a um mês.

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Tribunal mantém serviços mínimos nas escolas na próxima semana

  • Lusa
  • 9 Março 2023

O Tribunal Arbitral prolongou os serviços mínimos já em vigor nas escolas para a próxima semana, entre 13 e 17 de março, mantendo-se a obrigatoriedade das três horas de aulas diárias.

O Tribunal Arbitral prolongou os serviços mínimos já em vigor nas escolas para a próxima semana, entre 13 e 17 de março, mantendo-se a obrigatoriedade das três horas de aulas diárias.

Esta foi a decisão tomada na quarta-feira por unanimidade pelo colégio arbitral após analisar o pedido de serviços mínimos para a greve decretada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) para os docentes e restantes trabalhadores entre os dias 13 e 17 de março.

Mantêm-se as obrigações que já estavam definidas para a greve do STOP entre os dias 27 de fevereiro e 10 de março, ou seja, as escolas vão ter de continuar a assegurar três horas de aulas no pré-escolar e 1.º ciclo, bem como três tempos letivos diários por turma no 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário, tendo de garantir a cobertura semanal das diferentes disciplinas.

Além das aulas, voltam a estar garantidos os apoios aos alunos que beneficiam de medidas adicionais no âmbito da educação inclusiva, apoios terapêuticos, apoios aos alunos em situações vulneráveis, acolhimento dos alunos nas unidades integradas nos Centros de Apoio à Aprendizagem e a continuidade das medidas direcionadas para o bem-estar socioemocional.

Quanto aos meios necessários, o acórdão explica que devem ser alocados “aqueles que forem estritamente necessários ao cumprimento dos serviços mínimos descritos, escola a escola, adequados à dimensão e ao número de alunos que a frequenta”.

No final de fevereiro, o Tribunal Arbitral decretou também serviços mínimos para as greves regionais de 2 e 3 de março, convocadas pela plataforma de nove organizações sindicais, das quais fazem parte a Federação Nacional de Professores (Fenprof) e a Federação Nacional de Educação (FNE). A greve da plataforma aconteceu nas escolas do norte e centro do país no dia 2 de março e no centro e sul no dia seguinte, tendo os nove sindicatos contestado o pedido do Ministério da Educação.

A plataforma anunciou esta semana que vai recorrer ao Tribunal da Relação, à semelhança do que aconteceu nas greves de 2018. Em meados de fevereiro, o secretário-geral da Fenprof anunciou que as organizações sindicais pediriam a demissão do ministro, caso o tribunal desse razão aos sindicatos e considerasse os serviços mínimos ilegais.

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Suspeitas de fraude com fundos europeus levam a buscas em Reguengos de Monsaraz

  • Lusa
  • 9 Março 2023

Em causa estará a eventual prática dos crimes de fraude na obtenção de subsídio, corrupção ativa, corrupção passiva e participação económica em negócio. A alegada fraude ascende a 880 mil euros.

A Polícia Judiciária (PJ) está a fazer buscas numa empresa e numa residência em Reguengos de Monsaraz por suspeitas de fraude com fundos europeus, numa operação desencadeada esta sexta-feira por uma investigação da Procuradoria Europeia.

Segundo uma nota divulgada pela Procuradoria Europeia (EPPO na sigla em inglês), cujo gabinete de Lisboa tem a seu cargo o inquérito, a alegada fraude ascende a 880 mil euros.

Em causa estará a eventual prática dos crimes de fraude na obtenção de subsídio, corrupção ativa, corrupção passiva e participação económica em negócio.

As buscas estão a ser efetuadas pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, sendo que a investigação ainda está em curso para se perceber a natureza e dimensão da fraude.

“Em causa estão subvenções do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional da União Europeia (FEDER) atribuídas ao evento “Water Life Aid” (posteriormente designado por “Water – World Forum For Life”), organizado pelo município de Reguengos de Monsaraz nos dias 3 a 6 de junho de 2021, com o objetivo de promover a sustentabilidade ambiental”, refere o comunicado.

A EPPO adiantou ainda que aquele município alentejano recebeu um total de 880.621 euros para apoiar o evento, com a contratação para a organização a ser posteriormente feita por ajuste direto a uma empresa privada.

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TAP já está a adotar diligências para recuperar indemnização paga a Alexandra Reis

Companhia diz que não tem ainda conhecimento de deliberação sobre exoneração da CEO e do chairman, que continuam, por isso, em funções.

A TAP iniciou já o processo para recuperar a indemnização paga a Alexandra Reis. A auditoria da Inspeção-Geral de Finanças concluiu que a antiga administradora executiva tem de devolver 450 mil dos 500 mil euros brutos que recebeu.

“A TAP encontra-se já a adotar diligências necessárias no sentido da devolução do montante indevidamente pago, sem prejuízo da eventualidade de virem a ser dadas pelo acionista, nos termos legais, instruções concretas sobre esta matéria, que serão integralmente cumpridas pela TAP”, informou esta quinta-feira a companhia num comunicado ao mercado, publicado por determinação da CMVM.

A companhia diz também que já foi informada de que a Direção-Geral do Tesouro e Finanças “irá iniciar de imediato os procedimentos tendentes à destituição por justa causa do presidente do conselho de administração, Dr. Manuel Beja (o ‘PCA’), e da presidente da comissão executiva, Eng.ª Christine Ourmières-Widener (a ‘PCE’), de todas funções de administração exercidas em sociedades do universo TAP”.

A transportadora diz que não tem conhecimento de nenhuma deliberação do acionista (o Tesouro) para a exoneração da CEO e do presidente do conselho de administração, que assim se mantêm em funções.

“Apesar da aludida intenção do acionista da TAP, o PCA e a PCE, na medida em que, tanto quanto a TAP tem conhecimento, não foi ainda adotada qualquer deliberação pelo acionista, continuam em funções, nos termos da lei, cumprindo as responsabilidades inerentes aos respetivos cargos“, informa o comunicado. Acrescenta ainda que a companhia “não dispõe de informação sobre os concretos procedimentos que estarão a ser adotados nem sobre os concretos prazos previstos para a sua adoção pelo acionista”.

A demissão de Christine Ourmières-Widene e Manuel Beja foi anunciada na segunda-feira pelos ministros das Finanças e das Infraestruturas, em reação às conclusões do relatório da Inspeção-Geral de Finanças, que conclui que o acordo celebrado entre a TAP e Alexandra Reis é ilegal. Luís Rodrigues, o atual CEO da SATA, será o novo presidente da transportadora aérea.

(notícia atualizada às 13h30)

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Sindicato da TAP sugere usar indemnização de Alexandra Reis para obras no infantário

SITAVA defende que a companhia deve remodelar a infraestrutura e reabri-la em 2024. SNPVAC sugere que se use o dinheiro que Alexandra Reis vai devolver.

A TAP anunciou na semana passada aos sindicatos o encerramento do infantário da companhia, que funciona 24 horas por dia, e a sua substituição por um acordo com dois colégios. Os sindicatos estão contra o fecho definitivo e defendem obras de requalificação. O SNPVAC sugere que se use o dinheiro da indemnização que Alexandra Reis terá de devolver.

O encerramento do infantário, que fica dentro do chamado reduto TAP junto ao Aeroporto Humberto Delgado, a partir de 1 de agosto, foi comunicada às estruturas sindicais na sexta-feira passada, e foi avançada pela SIC Notícias. A companhia aérea justifica o fecho com a degradação do infantário e a exigência de obras de fundo pela Segurança Social.

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) diz que a TAP argumenta ainda que o novo aeroporto de Lisboa irá obrigar a companhia a deixar o atual reduto para ir para perto da futura infraestrutura, daí que não faça sentido fazer obras no atual infantário. Uma posição que contesta num comunicado aos associados: “Mesmo que vá haver um novo aeroporto, estaremos no reduto TAP pelo menos mais dez anos. Portanto, tempo suficiente para amortizar as necessárias obras de requalificação”.

O SITAVA propõe que se aproveitem “as contratações já realizadas de dois infantários a partir de agosto próximo”, para “iniciar nessa altura obras de requalificação”. Os filhos dos trabalhadores regressariam ao infantário remodelado em 2024. “Esta tem que ser a solução e garantimos que, do ponto de vista económico, a TAP também sai a ganhar”, afirma o sindicato.

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), também crítica o que diz ser uma “decisão unilateral (mais uma) da Empresa”, “aproveitando a necessidade de obras para apagar de vez a figura do infantário sem qualquer apoio financeiro e excluir de forma definitiva dos diversos Acordos de Empresa”, que estão a ser negociados. E sublinha que no protocolo com os dois infantários externos deixam de estar consagradas as “dormidas e os fim de semana”.

“Sugerimos canalizar os 500.000€ de indemnização da Engª Alexandra Reis para as obras necessárias, tendo em vista o licenciamento do Infantário.

SNPVAC

O sindicato que representa os tripulantes também defende a requalificação da estrutura e apresenta uma solução para a custear: “Sugerimos canalizar os 500.000€ de indemnização da Engª Alexandra Reis para as obras necessárias, tendo em vista o licenciamento do Infantário”.

No comunicado aos associados, o SNPVAC diz que solicitou reuniões aos restantes sindicatos do Grupo TAP e espera que a mudança de CEO na companhia traga “outra perspetiva sobre a matéria”.

O SITAVA também aponta à nova liderança: “Essa ideia peregrina de pagar serviços no exterior e rendas de instalações teve a sua época, mas felizmente já se acabou”, termina o comunicado, que tem como título “Na nova realidade a TAP tem de parar a destruição”.

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Noucor encerrou 2022 com um volume de negócios de 100 milhões de euros

  • Servimedia
  • 9 Março 2023

Até 2023, a empresa espera investir nove milhões de euros em I&D e quase 8 milhões de euros nas suas três unidades de produção.

A Noucor, uma empresa químico-farmacêutica centrada em negócios B2B e dirigida pela MCH Private Equity, fechou 2022 com um volume de negócios de 100 milhões de euros, o que representa um crescimento de 25% em relação ao ano anterior, noticia a Servimedia.

No seu primeiro aniversário, a empresa situada em Palau-Solità i Plegamans (Barcelona) investiu oito milhões de euros nas suas três unidades de produção, afetou sete milhões de euros à I&D e criou 30 novos postos de trabalho.

Além disso, a Noucor consolidou a sua posição com um modelo de negócio B2B centrado no desenvolvimento e comercialização de produtos inovadores e medicamentos genéricos. A empresa, presente em mais de 100 países, atingiu mercados de referência como a China, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos em 2022 com produtos chave como o anti-histamínico Rupatadine.

David Perdigó, CEO da Noucor, elogiou os primeiros resultados da empresa. “O nosso primeiro ano foi marcado por excelentes resultados económicos e um investimento recorde de 15 milhões de euros em I&D e infraestruturas, o que nos permitirá continuar a inovar e impulsionar os nossos planos de sustentabilidade, especialmente na nossa fábrica Urquima”, disse ele.

Perdigó também destacou a chegada a novos mercados estratégicos como a China, onde a Noucor desembarcou em 2022 com Rupatadine. Com este anti-histamínico, a empresa espera atingir 20% da quota de mercado agora detida por exemplares até 2026. “A China é o segundo maior mercado potencial para os anti-histamínicos a nível mundial, atrás apenas do Japão. É um mercado de difícil acesso, muito protecionista, mas onde a qualidade dos medicamentos é cada vez mais valorizada“, salientou o CEO da Noucor.

Ao longo de 2022, este medicamento foi também consolidado em mercados chave como o Japão (onde já ocupa o segundo lugar na quota de mercado dos anti-histamínicos), Canadá e Europa, o que demonstra “a grande capacidade da Noucor para competir no mercado internacional”.

Financiamento Europeu

A empresa obteve, ainda, fundos europeus da Next Generation para financiar um projeto que visa melhorar a sustentabilidade da fábrica Urquima em Sant Fost de Campsentelles (Barcelona), que decorrerá de 2023 a 2024.

O objetivo da Noucor é reduzir em mais de 60% a emissão de compostos orgânicos voláteis libertados para a atmosfera, o que ficará muito abaixo dos limites legais estabelecidos. O volume de águas residuais geradas será também reduzido em 80% e a água limpa obtida após o processo de evaporação será reutilizada.

O investimento total previsto para este projeto é de 6,1 milhões de euros, e o financiamento europeu concedido através do governo central consiste numa subvenção não reembolsável de 617 mil euros e num empréstimo de 4,3 milhões de euros.

O compromisso da Noucor com a sustentabilidade também se refletiu no seu compromisso com a energia solar. Em meados do ano passado, a empresa começou a operar com quatro mil painéis solares em Palau-Solità i Plegamans, o que lhe dá mais de 20% de autoconsumo de energia. A Noucor também reduziu o consumo de água em 45% nestas instalações e colabora com o projeto local de reutilização alimentar ‘Recooperem’.

Previsões para 2023

Como parte do compromisso estratégico da Noucor com as suas fábricas de produção, em 2023 a empresa planeia atribuir um total de 7,8 milhões de euros às suas três fábricas: a fábrica de química fina Urquima, a fábrica farmacêutica e a fábrica de suplementos alimentares, estas duas últimas localizadas em Palau-Solità i Plegamans, onde se encontra também a sede da Noucor.

Outro dos principais objetivos da empresa para este ano é investir nove milhões de euros em I&D, o que representa um aumento de dois milhões de euros em comparação com o investimento feito em 2022. Da mesma forma, o objetivo de faturação no final do ano é de 115 milhões de euros.

A nível empresarial, a Noucor está também a trabalhar na expansão de certos medicamentos em novos mercados. É o caso de Rupatadine, que, após a sua chegada à China em 2022, está previsto o seu lançamento nos Estados Unidos em 2026.

A empresa já iniciou os ensaios clínicos para poder apresentar o dossier de registo à FDA em 2024. Mercados como a Austrália e a Nova Zelândia estão também entre os alvos da Noucor para a Rupatadine, um anti-histamínico para o qual a empresa está também a trabalhar em novos desenvolvimentos.

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Super Bock prolonga patrocínio ao FC Porto até 2029

Grupo cervejeiro português renova ligação ao Futebol Clube do Porto por mais cinco anos. Patrocínio do Super Bock Group ao clube começou em 1994.

A Super Bock vai patrocinar o FC Porto por mais cinco anos. O grupo cervejeiro português renovou a parceria com o clube da Invicta até 2029. O prolongamento da ligação foi apresentado no Estádio do Dragão nesta quinta-feira. As duas entidades estão ligadas desde 1994.

No Super Bock Group privilegiamos relações duradouras baseadas em confiança e amizade“, sinalizou Rui Lopes Ferreira, líder do Super Bock Group. O gestor acrescentou que, “como o percurso internacional do Futebol Clube do Porto é conhecido, quando a marca Super Bock está associada, beneficia de o clube ser embaixador no estrangeiro”. Rui Lopes Ferreira notou ainda que “há comunidades portuguesas lá fora que vibram e vivem os momentos” desportivos do emblema.

Rui Lopes Ferreira, presidente do Super Bock Group, com Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto.Ricardo Castelo/ECO

“Só se sabe que a assinatura de um contrato é boa quando há a renovação de um contrato. Quando se tem uma parceria iniciada em 1994 e que em 2023 se renova, é sinal de que estávamos no bom caminho quando tomámos a primeira decisão. Encontrámos o parceiro ideal, uma das maiores empresas do país”, sinalizou Jorge Nuno Pinto da Costa durante a apresentação.

A Super Bock patrocina o Futebol Clube do Porto desde 1994, tendo passado a fazer das camisolas do clube desde a época 2009/2010. Desde que a marca está estampada nos equipamentos, os dragões já conquistaram 20 troféus, entre os quais uma Liga Europa, na época 2010/2011.

Rui Lopes Ferreira, presidente do Super Bock Group, com Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto.Ricardo Castelo/ECO

A empresa recusou-se a divulgar pormenores do contrato nem se há qualquer associação dos valores ao cumprimento de determinados objetivos desportivos

Consumo estável de cerveja em 2023

O patrocínio da Super Bock é renovado num contexto económico marcado pela inflação alta, que penaliza os hábitos de consumo dos portugueses. Tendo presente este contexto, Rui Lopes Ferreira garante que a marca vai saber resistir ao ano de 2023, depois de o ano anterior ter sido marcado pelo “consumer revenge“, em que os consumidores “recuperaram do tempo perdido” com os confinamentos da pandemia.

“Desde o fim da pandemia que se têm adensado nuvens no horizonte, como o contexto inflacionista, a subida das taxas de juro e o contexto geopolítico na Ucrânia. Estes fatores introduzem prudência e contenção dos consumos nas famílias. Tendo isto em conta, antecipamos que o consumo de cervejas se mantenha relativamente estável. Esperamos naturalmente que não haja redução ou queda associada a este contexto”, avaliou o líder do Super Bock Group em resposta às perguntas do ECO.

(Notícia atualizada às 12h33 com mais informação)

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Bloco de Esquerda quer que advogados possam optar entre CPAS e Segurança Social

O Bloco de Esquerda vai apresentar um projeto de lei que segue o resultado do referendo levado a cabo pelos advogados. Ou seja, estes vão puder optar entre os dois regimes: CPAS ou Segurança Social.

Após ter sido chumbado em 2021 o projeto de lei proposto pelo Bloco de Esquerda (BE) que propunha a integração da Caixa de Previdência de Advogados e Solicitadores (CPAS) na Segurança Social, este grupo parlamentar vai voltar a “lutar” pela alteração do regime. Segundo avançou o Público, o BE vai apresentar uma proposta de alteração que segue o resultado do referendo levado a cabo pelos advogados. Ou seja, estes vão puder optar entre os dois regimes: CPAS ou Segurança Social.

Os bloquistas vão ainda apresentar um outro projeto de lei para impedir que o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social possa proceder à cobrança de dívidas dos advogados à CPAS, avança o Público.

Atualmente, os advogados não descontam para a Segurança Social, mas antes para a CPAS, uma contribuição mínima mensal de 268 euros. Desta forma, estes profissionais não têm direito aos apoios do Estado, como em situações de doença e desemprego. Os solicitadores e agentes de execução também descontam para a CPAS.

O projeto de lei proposto pelo BE foi chumbado em novembro de 2019. Contra esteve o PS, PSD, CDS e IL, a favor BE, PCP, PEV, PAN e a deputadas Joacine e Cristina Rodrigues. O partido pretendia com este projeto de lei que os mais de 35 mil advogados e solicitadores ficassem sujeitos ao regime geral de um trabalhador e não à sua caixa de previdência própria.

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