Ministério Público abre inquérito sobre corte de árvores na Serra da Lousã

  • Lusa
  • 8 Novembro 2023

CM da Lousã e sete associações manifestaram-se contra corte de árvores. A empresa autora dos cortes afirmou que todo o procedimento é legal e recusou que tenha sido violada qualquer regra.

O Ministério Público abriu um inquérito na sequência dos cortes rasos de árvores que ocorreram na serra da Lousã e que motivaram críticas de associações ambientalistas e da Câmara Municipal, revelou a Procuradoria-Geral da República (PGR).

“O inquérito encontra-se em curso e não tem arguidos constituídos”, disse à agência Lusa fonte oficial da PGR.

Segundo a PGR, neste inquérito “investigam-se factos suscetíveis de integrarem o crime de furto qualificado”.

No início de outubro, a Câmara da Lousã apresentou queixa-crime no Ministério Público contra uma empresa de exploração de madeira por alegado corte ilegal de árvores municipais na aldeia da Silveira, na serra da Lousã, numa zona da Rede Natura 2000.

Também em outubro, sete associações ambientalistas criticaram, num comunicado conjunto, os cortes rasos de árvores feitos, que são “reveladores de problemas crónicos de conservação da natureza” no país.

As sete associações, em comunicado enviado à agência Lusa, alertaram “para as consequências das fracas políticas de conservação da natureza em Portugal, patentes desta vez no caso dos cortes rasos de árvores na serra da Lousã, em plena Reserva Ecológica Nacional e Rede Natura 2000”.

A empresa autora dos cortes afirmou que todo o procedimento é legal e recusou que tenha sido violada qualquer regra.

Questionado pela agência Lusa, um dos sócios-gerentes da empresa, António Bandeira, explicou que a empresa não procedeu a qualquer ilegalidade durante a operação.

O corte começou no início de outubro e estava previsto a empresa cortar “entre 24 e 25 hectares” de um terreno com eucaliptos, pinheiros e mimosas, explicou, tendo optado por suspender a operação “há quase duas semanas”, por iniciativa da empresa.

Segundo António Bandeira, a madeira que foi cortada “foi adquirida a uma outra empresa, que, por sua vez, a comprou a particulares, que tinham o terreno”, salientando que tem em sua posse o contrato e a fatura de tais transações.

Quanto ao terreno municipal, o sócio-gerente da empresa explicou que não foi feito qualquer corte de árvores da autarquia, salientando que, quando foi sobreposta a área de corte com a área que o município alegava ser dele, constatou-se que a empresa não tinha cortado “uma única árvore no terreno” da Câmara.

Já sobre o corte em terreno de outro proprietário, António Bandeira explicou que os direitos de corte de madeira foram vendidos, antes de a propriedade ter mudado de dono.

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Mercado de trabalho estável. Desemprego mantém-se em 6,1%

No terceiro trimestre, o desemprego situou-se em 6,1%, valor idêntico ao registado nos três meses anteriores. Subutlização do trabalho diminuiu.

Apesar das incertezas e pressões que os empregadores enfrentam, o mercado de trabalho português está estável. De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o desemprego situou-se em 6,1% no terceiro trimestre, taxa idêntica à registada nos três meses anteriores.

“A taxa de desemprego foi estimada em 6,1%, valor igual ao do segundo trimestre de 2023 e superior em 0,1 pontos percentuais (p.p.) ao do terceiro trimestre de 2022″, informou esta manhã o gabinete de estatísticas.

Apesar da inflação, da escalada dos juros e dos efeitos das guerras em curso no leste europeu e no Médio Oriente, o mercado de trabalho português tem mostrado resiliência, o que é comprovado pelos dados relevados esta manhã.

No destaque publicado pelo INE, destaca-se ainda que, no terceiro trimestre, a população empregada aumentou em cadeia 0,5% para 5.015,5 mil indivíduos. Já face ao período homólogo a subida foi de 2,2%.

Entre os empregados, 16,6% estiveram em teletrabalho entre julho e setembro, isto é, estiveram a trabalhar a partir de casa com recurso a tecnologias de informação e comunicação. Em causa estão 833 mil pessoas. De acordo com o INE, o peso do teletrabalho no total do emprego caiu face ao trimestre anterior (1,7 p.p.).

Com esta evolução do emprego e do desemprego, a população ativa cresceu 0,5% no terceiro trimestre, face aos três meses anteriores, para 5.341,6 mil pessoas. Em comparação com o verificado há um ano, o acréscimo foi de 2,4%.

Já quanto à subutilização do trabalho, registou-se um decréscimo em cadeia de 0,5% para 620,9 mil pessoas e um acréscimo de 1,7% face ao período homólogo. “A taxa de subutilização do trabalho, estimada em 11,3%, diminuiu trimestralmente (0,1 p.p.) e manteve-se inalterada em termos homólogos”, calcula o gabinete de estatísticas.

Notícia atualizada às 11h26

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Unesco lança plano para combater desinformação. 85% das pessoas estão preocupadas com o impacto da desinformação online

Segundo a diretora da Unesco, restringir o discurso seria uma solução "terrível" pelo que a aposta recai em meios de comunicação e ferramentas de informação independentes, qualitativas e gratuitas.

A Unesco, visando colocar um travão na intensificação da desinformação e do discurso de ódio online, classificada como “uma grande ameaça à estabilidade e à coesão social” pela sua diretora-geral Audrey Azoulay, divulgou um “plano de ação”.

Esta medida surge em conjunto com a divulgação do estudo “Survey on the impact of online disinformation and hate speech“, com representação global, onde 85% dos inquiridos se mostraram preocupados com o impacto da desinformação online, numa altura em que as redes sociais se tornaram a primeira fonte de informação para a maioria.

Entre os inquiridos, 87% consideram também que a desinformação já tem um grande impacto na vida política dos seus países e receiam que a mesma influencie os resultados nas próximas eleições, sendo que 88% pretendem que os governos e reguladores resolvam este problema rapidamente através de regulação sobre as redes sociais.

Com o objetivo de responder a este panorama, o plano de ação da Unesco foi delineado em torno de sete “princípios fundamentais”, começando pelo facto de o impacto nos direitos humanos dever ser a máxima orientadora para todas as tomadas de decisões, em todas as fases e por todas as partes interessadas.

O segundo princípio enuncia que devem ser criados reguladores públicos e independentes em todo o mundo “com funções claramente definidas e recursos suficientes para cumprirem a sua missão”, sendo que estes reguladores independentes devem trabalhar em coordenação numa rede de trabalho mais abrangente, de forma a prevenir que as empresas digitais tirem vantagens da disparidade entre as regulações de cada país.

A moderação de conteúdo deve ser viável e eficaz em grande escala, em todas as regiões e em todos os idiomas, e a responsabilização e a transparência têm de ser estabelecidas nos algoritmos das plataformas, as quais muitas vezes orientam a sua ação para maximizar o envolvimento dos utilizadores em detrimento do fornecimento de informações fiáveis, defende também a agência.

As plataformas terem mais iniciativa para educar e treinar os utilizadores a pensar de forma crítica e estas e os reguladores adotarem medidas mais robustas durante momentos mais “sensíveis”, como em crises ou em período de eleições, completam os sete “princípios fundamentais”.

Segundo o plano da Unesco, as plataformas online devem ter equipas de moderadores qualificados, em número suficiente e que falem todas as principais línguas, de forma a que possam realizar um controlo fiável e eficaz dos conteúdos publicados.

As plataformas devem ainda garantir a transparência desta moderação, incluindo quando esta é automatizada através de algoritmos, devendo também facilitar a sua utilização, em todas as principais línguas do país em que operam, e dar seguimento às reclamações dos utilizadores.

Algumas secções do plano são dedicadas a tentar garantir a integridade eleitoral, através de avaliações de risco eleitoral, sinalização clara de conteúdos e maior transparência na comunicação política, bem como para garantir respostas a situações de emergência como conflitos armados ou catástrofes.

Foram ainda incluídos elementos dirigidos ao setor cultural, destacando-se os riscos enfrentados pelos artistas e a necessidade de acesso online a “conteúdos culturais diversificados”, enquanto direito fundamental a ser preservado, refere a Unesco.

“A tecnologia digital permitiu um imenso progresso na questão da liberdade de expressão. Mas as redes sociais também aceleraram e amplificaram a proliferação de informações falsas e de discursos de ódio, levantando grandes riscos para a coesão social, paz e estabilidade. De forma a proteger o acesso à informação, devemos regular estas plataformas sem demora, ao mesmo tempo que protegemos a liberdade de expressão e os direitos humanos“, afirma Audrey Azoulay.

“O nosso trabalho tem sido guiado por um requisito central: a proteção da liberdade de expressão de todos os outros direitos humanos, a todo o tempo. Restringir ou limitar o discurso seria uma solução terrível. Dispor de meios de comunicação e ferramentas de informação independentes, qualitativos e gratuitos, é a melhor resposta a longo prazo à desinformação“, diz também a diretora-geral da Unesco.

Este plano da Unesco resulta de um processo de consulta “numa escala sem precedentes” com mais de dez mil contribuições de 134 países, recolhidas ao longo dos últimos 18 meses.

Segundo nota de imprensa, alguns reguladores independentes já saudaram a iniciativa e vários – em África e na América Latina – já indicaram que estão prontos para começar a implementar as medidas. De forma a promover estas ações, a Unesco vai organizar, em meados do próximo ano, a primeira Conferência Mundial de Reguladores.

A Unesco vai também apoiar os Estados-membros na implementação das medidas deste plano com um financiamento específico, no qual se inclui um milhão de euros já prometido pela Comissão Europeia.

Ainda quanto ao inquérito também divulgado – realizado pela Ipsos e que inquiriu oito mil pessoas de 16 países – este revelou que 56% dos utilizadores da internet acederam mais a notícias através das redes sociais do que através da televisão (44%) ou sites de notícias (29%).

As redes sociais foram a principal fonte de notícias em quase todos os países, embora a confiança nesta fonte seja mais baixa (50%) do que nos meios de comunicação tradicionais, como a televisão (66%), rádio (63%) e sites e apps de meios de comunicação (57%).

Além disso, 68% dos utilizadores de internet consideram as redes sociais são o meio onde a desinformação mais é propagada, à frente de aplicativos de mensagens (38%) e de sites e apps de meios de comunicação (20%).

O discurso de ódio também parece ser frequente, com 67% dos utilizadores a referirem já se terem deparado com essa situação em plataformas digitais, percentagem que sobe para 74% entre os utilizadores mais novos (menos de 35 anos).

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Golden Park em Portugal assessorada pela Caiado Guerreiro

A equipa da Caiado Guerreiro que assessorou a entrada da Golden Park em Portugal foi liderada pelos sócios Ricardo Rodrigues Lopes e Ricardo Costa Macedo.

A Caiado Guerreiro assessorou a entrada da Golden Park em Portugal. A equipa do escritório de advogados envolvida nesta operação foi liderada pelos sócios Ricardo Rodrigues Lopes e Ricardo Costa Macedo.

“Esta é uma área onde o nosso trabalho é reconhecido há muitos anos. Tratou-se de uma assessoria com especificidades próprias e onde, devido à natureza da empresa e do seu negócio, foi preciso muito conhecimento da lei”, explicou o sócio João Caiado Guerreiro.

Assim, a Caiado Guerreiro aconselhou a marca espanhola em todas as questões jurídicas inerentes ao licenciamento da Azartia Games, a detentora da empresa, como operador de jogo e licenciamento das plataformas de jogo online e apostas desportivas, compliance, proteção de dados e demais questões regulatórias.

Com grande implementação no mercado espanhol, onde iniciou a sua atividade em 2012, a GoldenPark disponibiliza mais 19 modalidades desportivas e 500 eventos por dia. Para além dos jogos online e apostas desportivas, tem mais de 30 salas de jogo físicas localizadas em Madrid e Barcelona.

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G7 pede pausa humanitária em Gaza para abertura de corredores de auxílio

  • Lusa
  • 8 Novembro 2023

Os representantes do G7 condenaram o Hamas, apoiando o direito de Israel à autodefesa e apelando a "pausas humanitárias" para acelerar a ajuda aos civis palestinianos na Faixa de Gaza.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 pediram esta quarta-feira uma pausa humanitária em Gaza com vista a facilitar a criação de um corredor seguro que permita a entrada imediata de ajuda.

Segundo a Associated Presse os representantes do grupo das sete principais democracias industriais anunciaram uma posição comum sobre a guerra entre Israel e o Hamas após intensas reuniões em Tóquio.

Os diplomatas condenaram o Hamas, apoiando o direito de Israel à autodefesa e apelando a “pausas humanitárias” para acelerar a ajuda aos civis palestinianos na Faixa de Gaza.

Numa declaração, o G7 pretendeu equilibrar as críticas sobre os ataques do Hamas contra Israel e apelou a “ações urgentes” para ajudar os civis do enclave palestiniano sitiado que necessitam de alimentos, água, cuidados médicos e abrigo.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e os ministros dos Negócios Estrangeiros da Grã-Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Japão e Itália sublinharam que “apoiam as pausas humanitárias para facilitar a assistência urgentemente necessária, a circulação de civis e a libertação de reféns“.

Na cimeira de Tóquio, os ministros comprometeram-se a fazer os possíveis para evitar o agravamento e expansão do “conflito entre israelitas e palestinianos.”

A representante japonesa, Yoko Kamikawa, disse que o G7 condenou ainda os “ataques terroristas” do Hamas e de “outros grupos”.

Segundo Kamikawa, os chefes da diplomacia do G7 pediram a libertação “imediata dos reféns” do Hamas assim como pediram o respeito pela lei internacional e o envolvimento “na procura de uma solução duradoura e estável em Gaza“.

Enquanto os diplomatas se encontravam no centro de Tóquio, as Nações Unidas afirmavam que milhares de palestinianos estavam a fugir a pé para sul de Gaza, apenas com o que podem transportar, depois de terem ficado sem comida e água no norte do enclave.

Israel disse que as tropas estavam a combater os militantes do Hamas na cidade de Gaza, onde viviam cerca de 650 mil pessoas antes da guerra e onde, segundo os militares israelitas, o Hamas tem o comando central e um vasto labirinto de túneis.

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Albertina Pedroso é a nova presidente do Tribunal da Relação de Évora

A juíza desembargadora Albertina Pedroso torna-se assim a primeira mulher a ocupar a presidência do Tribunal da Relação de Évora.

Albertina Pedroso é a nova presidente do Tribunal da Relação de Évora, sucedendo o juiz desembargador João Luís Nunes. A juíza desembargadora torna-se assim a primeira mulher a ocupar a presidência deste Tribunal.

As eleições decorreram na passada terça-feira, dia 7 de novembro, e Albertina Pedroso venceu por maioria absoluta, tendo conseguido 29 votos num universo de 51 votantes. Em comunicado, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) aponta a tomada de posse para dezembro, em data a definir, numa cerimónia presidida pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e do CSM.

A juíza desembargadora teve a sua primeira colocação no Tribunal de Alenquer, tendo passado depois por Mação, Vila Franca de Xira e Lisboa. Do seu currículo constam três comissões de serviço – como chefe de gabinete do Gabinete de Apoio ao Vice-Presidente e Membros no Conselho Superior da Magistratura (2013-2015), como assessora do STJ (2003-2009) e como presidente do conselho diretivo do IGFEJ (2015-2016). Enquanto juíza desembargadora, esteve colocada nos Tribunais da Relação de Coimbra e de Évora.

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Governo atualiza coeficientes usados para calcular mais-valias no IRS e IRC

  • ECO
  • 8 Novembro 2023

Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais publicou novos coeficientes de desvalorização da moeda para bens alienados durante este ano, permitindo corrigir o efeito cambial no cálculo do IRS ou IRC.

O Governo publicou esta quarta-feira novos coeficientes de desvalorização da moeda a aplicar aos bens e direitos alienados durante este ano, permitindo calcular a mais ou menos-valia para apuramento do IRS e do IRC. A tabela completa pode ser consultada aqui.

Estes coeficientes permitem a “correção monetária dos valores de aquisição de determinados bens e direitos”, de forma a não prejudicar fiscalmente os investidores pelo efeito cambial. Esta atualização é feita anualmente pelo Ministério das Finanças, por despacho do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Félix.

De acordo com a nova tabela publicada no Diário da República, o coeficiente para bens adquiridos em 2022 é de 1 e sobe para 1,08 no caso de bens adquiridos em 2021. Para o período de 2018 a 2020, o coeficiente passa a 1,09. O coeficiente aumenta consoante a antiguidade, chegando a 5.238,67 no caso de bens adquiridos até 1903.

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Portugal arrisca perder mil milhões de fundos europeus para alta velocidade

  • ECO
  • 8 Novembro 2023

Se o concurso para a alta velocidade não for lançado em janeiro, o projeto não terá a maturidade exigida para ver aprovada a candidatura ao Mecanismo Interligar a Europa.

Caso Marcelo Rebelo de Sousa avance para a dissolução da Assembleia da República, convocando eleições antecipadas, o país arrisca perder mais de mil milhões de euros de fundos comunitários destinados ao projeto da alta velocidade, noticia o Jornal de Negócios esta quarta-feira.

Segundo o jornal, o país tem de submeter até ao final de janeiro a candidatura ao Mecanismo Interligar a Europa. Mas, se o concurso não for lançado até essa data, o projeto não é considerado com maturidade, que é um dos principais critérios da avaliação.

O projeto tem de ser aprovado por resolução do Conselho de Ministros, o que não pode ser feito por um Governo que não esteja em plenitude de funções. E, sem esta aprovação, a Infraestruturas de Portugal (IP) não consegue lançar em janeiro o concurso para esta obra que, inicialmente, podia contar com 729 milhões de euros de fundos comunitários – disponíveis neste momento para Portugal – e candidatar-se a mais 300 milhões.

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LALIGA e Aramark unem-se para transformar a experiência gastronómica nos estádios

  • Servimedia
  • 8 Novembro 2023

Será oferecida uma nova proposta de valor através de uma plataforma de serviços que todos os clubes membros da LALIGA poderão aderir.

A LALIGA e a Aramark, fornecedor de serviços de restauração a nível global no setor de desporto e entretenimento, assinaram um acordo de colaboração pioneiro a longo prazo para criar uma nova marca com o objetivo de melhorar a experiência gastronómica dos adeptos nos estádios.

Dado que a forma como as pessoas consomem tem evoluído e os consumidores procuram novas maneiras de viver experiências em torno do desporto, a LALIGA e a Aramark lançam uma plataforma de serviços dinâmica que todos os clubes membros da LALIGA poderão aderir com o objetivo de criar uma experiência exclusiva de F&B (food & beverage) através de uma marca transversal concebida em conjunto pelas duas organizações. Como parte do acordo individual com cada clube, a Aramark investirá nas suas instalações para os ajudar a alcançar os seus próprios objetivos e melhorar a experiência dos seus adeptos.

A Aramark possui uma vasta experiência como empresa líder em serviços de restauração no setor do lazer em Espanha, servindo mais de 1 milhão de lugares em estádios de futebol, especificamente em 9 estádios da LALIGA, como o Cívitas Metropolitano, Benito Villamarín e Stage Front Stadium, entre outros. Para cada clube interessado em aderir a esta nova iniciativa, a empresa adaptará a proposta às suas necessidades e criará projetos únicos, exclusivos e específicos para cada um.

Com o objetivo de alcançar os melhores resultados, a Aramark trabalhará com cada clube numa estratégia de “tiering”, uma ferramenta que garante que o estádio aproveite ao máximo todas as oportunidades de negócio e receitas, ao mesmo tempo que proporciona a experiência desejada pelo público. Trata-se de adaptar a proposta em dias de jogo e fora deles aos diferentes adeptos e clientes. Isso pode ir desde um sanduíche numa das barracas ou uma cerveja na zona dos fãs, até uma experiência culinária exclusiva com entrada incluída nas áreas VIP.

Assim, esta nova proposta de valor focar-se-á num estudo de mercado preciso, o que significa que serão introduzidas uma ampla variedade de experiências gastronómicas para responder de forma mais eficaz a diversos segmentos entre os adeptos. Estas serão implementadas tanto nos bares e restaurantes dentro e fora do estádio como nos diferentes serviços de hospitalidade oferecidos nos espaços VIP de cada instalação.

Com esta iniciativa, a Aramark e a LALIGA expandem uma relação de trabalho já consolidada com projetos como os restaurantes TwentyNine’s de Madrid, que proporcionam uma experiência gastronómica e de lazer imersiva.

“Esta colaboração pioneira representa um avanço crucial no nosso firme compromisso de melhorar a experiência dos adeptos nos estádios. Num mundo em constante mudança em termos de formas de consumo, reconhecemos a necessidade de nos adaptarmos e satisfazer as expectativas em constante evolução dos nossos consumidores”, explica Jaime Thiebaut, presidente da Aramark Espanha. “Acreditamos que esta nova colaboração com a LALIGA não apenas elevará a qualidade gastronómica nos seus recintos desportivos, mas também transformará a experiência desportiva de forma global, compreendendo que a gastronomia também desempenhará um papel relevante na forma como vivemos o desporto quando assistimos a um estádio. Estamos entusiasmados com o impacto positivo que esta iniciativa terá em toda a comunidade de adeptos”, acrescenta.

Para Óscar Mayo, diretor executivo da LALIGA, “o acordo com a Aramark proporciona aos clubes a oportunidade de continuarem a melhorar a sua oferta global aos adeptos, com uma proposta de grande valor a longo prazo no âmbito gastronómico, que sem dúvida melhorará significativamente a experiência do consumidor nos estádios”.

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Hoje nas notícias: Lacerda Machado, alta velocidade e preços do azeite

  • ECO
  • 8 Novembro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As manchetes desta quarta-feira são marcadas pelo pedido de demissão do primeiro-ministro, na sequência das buscas ao Governo realizadas na terça-feira. Uma das consequências da crise política: Portugal arrisca perder mais de mil milhões de euros de fundos comunitários para o projeto da alta velocidade. No plano económico, os preços do azeite continuam a escalar e os municípios do Porto reforçaram este ano os investimentos em iluminações de Natal.

Lacerda Machado usava “amizade” com Costa para pressionar Governo

Diogo Lacerda Machado, advogado e amigo de António Costa, e Vítor Escária, chefe de gabinete do primeiro-ministro, tiveram reuniões “suspeitas” na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, e num gabinete usado por Escária na sede do PS, segundo a equipa do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). A investigação acredita que Lacerda Machado aproveitava a “amizade” com Costa e a “proximidade” com o seu chefe de gabinete para pressionar outros membros do Governo e “conferir andamento mais célere e favorável” a assuntos de interesse da Start Campus, o consórcio que está a construir um mega centro de dados em Sines.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Marcelo prepara caminho para convocação de eleições antecipadas

O Presidente da República aceitou a demissão do primeiro-ministro, António Costa, mas é preciso que esta seja formalizada através de decreto para que produza efeitos jurídicos. Entretanto, Marcelo Rebelo de Sousa convocou o Conselho de Estado e marcou audiências com os partidos políticos, preparando assim o caminho em direção ao provável cenário da convocação de eleições antecipadas. Enquanto os partidos são recebidos durante esta quarta-feira, a reunião do Conselho de Estado acontece na quinta-feira, após a qual o Presidente fala ao país.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Portugal pode perder mais de mil milhões em fundos comunitários para alta velocidade

Caso Marcelo Rebelo de Sousa avance para a dissolução da Assembleia da República, convocando eleições antecipadas, o país arrisca perder mais de mil milhões de euros de fundos comunitários destinados ao projeto da alta velocidade. Se o concurso não for lançado em janeiro, o projeto não terá a maturidade exigida para ver aprovada a candidatura ao Mecanismo Interligar a Europa. Para este lançamento ocorrer, o projeto tem de ser aprovado por resolução do Conselho de Ministros, o que não pode ser feito por um Governo que não esteja em plenitude de funções.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Litro de azeite sobe a caminho dos dez euros

As primeiras previsões de produção para a campanha 2023/24 em Espanha — que marca o preço nos mercados, por ser o maior produtor mundial de azeite –, traduzem um aumento de 15% face à anterior. Mas, ainda assim, fica 34% abaixo da média dos últimos quatro anos. A trajetória ascendente dos preços do azeite decorre da seca em Espanha, onde um litro já excede os dez euros junto do consumidor final, contribuindo para a escalada de preços também em Portugal.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Municípios do Porto reforçam investimentos nas iluminações de Natal

Nos municípios da Área Metropolitana do Porto as iluminações de Natal já começam a ser montadas. Entre 17 autarquias questionadas, o investimento conjunto entre as 10 que responderam ultrapassa os dois milhões de euros, o que representa um aumento face ao ano passado. O Porto mantém-se como o município que realiza o maior investimento, com uma previsão de investimento de até 650 mil euros. Mas a preocupação com o consumo energético mantém-se, pelo que vai permanecer a redução dos horários em que as iluminações natalícias vão estar ligadas.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

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Amazon revela o ‘Top 10’ de brinquedos para este Natal

  • Servimedia
  • 8 Novembro 2023

As tendências deste ano incluem versões de brinquedos dos anos 90, como Barbie, Nancy e Furby; clássicos como Playmobil e brinquedos inspirados em filmes e televisão como Star Wars e Bluey.

Amazon anunciou na quarta-feira que o ‘Top 10’ de brinquedos para este Natal inclui versões atualizadas de brinquedos nostálgicos dos anos 90, como Barbie, Nancy e Furby; clássicos como Playmobil; brinquedos inspirados em filmes e televisão como Star Wars e Bluey, além de opções para que os mais pequenos desenvolvam sua criatividade.

A Amazon.es já tem sua loja de brinquedos pronta, com mais de 2 milhões de produtos para todas as idades, gostos e orçamentos, que incluem itens de marcas líderes e de pequenas empresas que vendem seus produtos na Amazon.es.

Como já é tradição, a Amazon revelou sua lista anual com os ‘Top Ten Toys’ para este Natal selecionados por especialistas da Amazon. A lista dos Top 10 Brinquedos da Amazon.es inclui as últimas tendências em brinquedos, incluindo versões atualizadas de brinquedos nostálgicos dos anos 90, como Barbie, depois de ter sido levada para o cinema e a sua crescente popularidade, Nancy ou Furby; brinquedos de ação como a pista de carros Hot Wheels e a delegacia de polícia Playmobil, clássicos inspirados em filmes e televisão como Star Wars e Bluey, uma seleção de brinquedos para idades mais jovens e brinquedos com o selo Climate Pledge Friendly, que identifica produtos que possuem certificações de sustentabilidade como o xilofone multifuncional da Hape.

Os especialistas da Amazon.es analisam diferentes variáveis a cada ano para compor este Top 10 de brinquedos. “Para escolher os brinquedos mais procurados a cada Natal, a equipe de Brinquedos da Amazon.es analisa diferentes variáveis, como as tendências e próximos lançamentos no cinema e televisão, as palavras-chave dos brinquedos mais procurados na Amazon.es e as novidades das marcas de brinquedos. Todos os brinquedos da lista foram avaliados pelos nossos clientes com 4 estrelas ou mais”, explicou María Baquedano Huertas, responsável pela Loja de Brinquedos da Amazon.es.

Estes são os brinquedos que integram o Top 10 de brinquedos da Amazon.es para este Natal:

Xilófono multifuncional de Hape

Number Blocks de Learning Resources

Set de cocina con plastilina de Play-Doh

Barbie bailarina Dreamtopia de Mattel

Nancy súper melena de Famosa

Furby con accesorios de moda de Hasbro

Camión de basura Bluey de Famosa

Pista para coches Hot Wheels de Mattel

Comisaría de policía de Playmobil

Nave estelar Star Wars para construir de Lego

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Dez empreendedoras digitais que inspiram e impulsionam o ecossistema empresarial na Espanha

  • Servimedia
  • 8 Novembro 2023

Esses perfis, que fazem parte dos 20% de mulheres empreendedoras na Espanha, destacam-se pela sua capacidade de liderança e inovação, contribuindo para a economia digital.

A inclusão das mulheres no mundo das startups ainda é uma questão pendente em nível mundial. Na Espanha, as mulheres representam 20% dos empreendedores, de acordo com o último “Mapa do Empreendedorismo” realizado pela South Summit, uma percentagem que pouco variou na última década.

Apesar da ainda existente lacuna entre homens e mulheres no âmbito empreendedor, cada vez é mais comum encontrar uma infinidade de exemplos de mulheres empreendedoras que contribuem com seus projetos para o crescimento económico do país.

A inovação e o empreendedorismo aplicados em áreas que vão desde tecnologia e comércio eletrónico, no sentido mais amplo, até educação, advocacia, fintech, saúde ou desporto, estão a ditar o ritmo do desenvolvimento de novas soluções tecnológicas.

Coincidindo com o Dia Internacional da Mulher Empreendedora, celebrado em 19 de novembro, aqui estão alguns projetos empreendidos por 10 mulheres que estão a liderar tendências claras dentro do ecossistema empresarial na Espanha.

Claudia de la Riva / CEO da ApoloKids, uma plataforma que procura promover um método de aprendizagem personalizado e inclusivo, aspirando revolucionar a abordagem da educação de grupos com necessidades especiais, principalmente crianças com TDAH e TEA.

Isabel García / Cofundadora e CEO da Bleta, uma startup dedicada ao design de tecnologia para idosos. Trata-se de tablets com elementos mais simples, visíveis e adaptados, que buscam romper as barreiras digitais.

Marta Simonet / Cofundadora do Banquete de Ideas. Esta comunicadora, especializada no setor gastronómico, lançou no mercado uma agência criativa referência no setor, geradora de conteúdo digital e que ajuda outros pequenos e médios empreendedores a lançar seus negócios.

Claudia Pierre / Cofundadora e CEO da Meeting Lawyers, uma startup que pretende democratizar o acesso à advocacia e que se tornou o primeiro aplicativo de serviços jurídicos da Espanha.

Lisa Glimvik / Fundadora da Equi for All, a plataforma que está revolucionando o mundo da equitação, promovendo uma equitação acessível a todos. Conecta cavaleiros e amazonas online, sendo a primeira comunidade de equitação de língua espanhola no mundo.

Yaiza Sanz / Cofundadora e CEO da Somos Estupendas, uma plataforma para auxiliar no bem-estar e saúde mental, com psicólogas especializadas em diferentes áreas da psicoterapia.

Lupina Iturriaga / Fundadora e CEO da Fintonic, o aplicativo ideal para aqueles que precisam controlar suas finanças pessoais de forma simples, aproveitando as vantagens oferecidas pelas novas tecnologias.

Alba Padró / Cofundadora do LactApp e consultora de lactação certificada (IBCLC). O LactApp é a primeira plataforma dedicada à amamentação e maternidade que resolve todas as dúvidas de maneira gratuita e personalizada. Estima-se que uma em cada três mães que amamentam em Espanha tenha descarregado a aplicação.

Pilar Prados / Cofundadora e CEO da Bounsel, uma plataforma de gestão e automação de documentos e contratos na nuvem. Através do uso de IA, permite aos usuários controlarem seus documentos e gerarem contratos sem erros.

Yaiza Canosa / fundadora e CEO da GOI, uma plataforma especializada no desenvolvimento de uma rede de entrega de produtos volumosos e pesados ​​na região residencial. Por meio de IA, conecta transportadoras e usuários para realizar entregas de última hora de pacotes volumosos.

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