Campanha de Natal da Zippy promove sentimento de pertença e importância da individualidade

A campanha tem como objetivo "reforçar o posicionamento e propósito da Zippy como marca atenta às famílias, à felicidade e desenvolvimento das crianças".

“It’s Christmas, Rise Together” é o mote da campanha deste Natal da Zippy, que pretende promover o sentimento de pertença nas crianças sem esquecer a importância da sua individualidade. A criatividade da campanha – que marca presença em digital, playce e outdoors foi desenvolvida internamente pela Zippy. A Arena Media é a agência de meios.

A Zippy tem vindo a desenvolver campanhas que procuram temáticas e mensagens que promovam o desenvolvimento das crianças e que de alguma forma nutrem uma jornada de crescimento significativa nos mais pequenos. Numa época como o Natal, e dentro dos diversos temas que são importantes no processo de crescimento das crianças chegámos a este conceito que transmite a mensagem de importância do equilíbrio do binómio das dimensões pertença e individualidade“, diz Filipa Bello, head of brand & creative da Zippy, citada em comunicado.

Esta é uma questão importante no processo de crescimento e desenvolvimento das crianças, uma vez que, influencia a sua autoestima, as suas habilidades sociais e a sua capacidade de se relacionar com os outros”, acrescenta.

Com uma “abordagem baseada no crescimento e autoconhecimento das crianças, que as encoraja a prosperar como indivíduos, ao mesmo tempo que se sentem parte integrante de algo”, a campanha tem também como objetivo “reforçar o posicionamento e propósito da Zippy como marca atenta às famílias, à felicidade e desenvolvimento das crianças”, refere-se em nota de imprensa.

A campanha foi desenvolvida com o apoio de Mário Cordeiro, professor de Pediatria e de Saúde Pública, sendo que esta parceira visa “destacar a importância de encontrar um equilíbrio saudável entre o desenvolvimento de uma identidade pessoal única e o sentimento de conexão e pertença a grupos“, seja família, amigos ou outras comunidades.

“Assim conseguimos o que desejamos: sermos nós próprios, com a nossa identidade, mas pertencermos a algo e a alguém. O castelo de cartas sai reforçado, sem perder o valor de cada carta, mas cimentando, pelo simbolismo desses momentos, a sua coesão e a sua força”, refere o médico.

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Cascais participa em concurso de soluções ambientais inovadoras

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  • 30 Outubro 2023

O CLIMABOROUGH, cofinanciado pelo Horizonte Europa, é um dos 3 projetos escolhidos para promover a inovação ambiental e urbana no âmbito da Missão "100 Cidades Inteligentes e Neutras para o Clima".

Coordenado pela ANCI Toscana, o projeto conta com 27 parceiros, incluindo 14 cidades, e tem como objetivo encontrar soluções para uma transição verde, através da criação de projetos-piloto e os ensaios de inovação com soluções já existentes no mercado.

Cascais vai desenvolver um projeto que otimize a recolha, reutilização e reciclagem de têxteis usados, integrado na estratégia da neutralidade carbónica deste concelho que passa pela resposta aos resíduos. A consulta preliminar de mercado para os resíduos têxteis decorreu em outubro e os envolvidos devem apresentar soluções inovadoras para a recolha de têxteis em Cascais, sujeitando-se a um mecanismo de concurso público.

O mecanismo lançará, no máximo, 24 projetos-piloto, tendo em consideração um calendário de duas rondas de concursos públicos para a inovação, geridos pela ANCI Toscana, onde se pretende dar resposta aos desafios apresentados pelas 12 cidades europeias.

Durante a primeira ronda de convites, iniciada no dia 17 de outubro, foi proposto às empresas que apresentassem soluções inovadoras e sustentáveis para responder às necessidades das 8 cidades líderes do projeto: Atenas, Atenas, Cascais, Differdange, Grenoble-Alpes Métropole, Ioannina, Maribor, Sofia e Turim.

Cada cidade definiu um desafio específico, de modo a atingir o objetivo da neutralidade climática até 2050 (e uma redução de 55% até 2030): Atenas vai trabalhar na energia e nos edifícios, Grenoble-Alpes vai modelar o impacto de um projeto de construção, Differdange vai produzir localmente a sua eletricidade 100% limpa, Sófia vai reduzir o seu tráfego, enquanto Maribor, Turim e Cascais pretendem melhorar a recolha de têxteis, REEE e biorresíduos, e Ioannina vai focar-se nas águas residuais. Esta primeira ronda atribuirá 2 400 000 euros a um máximo de 16 projetos-piloto.

O instrumento escolhido pelo CLIMABOROUGH para o concurso é uma plataforma colaborativa para a inovação, que será lançada e gerida pela ANCI Toscana em nome das cidades.

O concurso encontra-se aberto a todas as pessoas coletivas que possam garantir o desempenho e cumprir os critérios estabelecidos no Regulamento do Concurso.

Todos os desafios estão associados a soluções inovadoras de forma a estimular e impulsionar a utilização de dados e desencadear mudanças comportamentais através da participação das partes interessadas locais a todos os níveis.

“Espera-se que este contrato público para a inovação reduza o fosso entre as cidades e o mercado, através da disseminação de resultados de I&D e inovação que demonstrem um claro potencial para melhorar as ações de neutralidade climática na Europa“, afirmou Francesco Molinari, perito principal em contratos públicos da ANCI Toscana.

Matteo Satta e Besnik Mehmeti, coordenadores do projeto, afirmaram: “Atualmente, as autoridades locais trabalham numa série de projetos-piloto, muitas vezes sem qualquer ligação entre si. É por isso que o CLIMABOROUGH trabalha com uma abordagem de “tecnologia circular”, pois consideramos que a tecnologia existe, mas ainda nos falta capacidade para a sua implementação, com um impacto muito negativo na utilização e adoção pelas várias partes interessadas. Acreditamos que aumentar a colaboração entre cidades, entre startups e, entre cidades e startups, terá um impacto muito positivo no envolvimento dos stakeholders e dos cidadãos, com impactos positivos tremendos na neutralidade climática“.

O calendário do concurso para apresentação de propostas está definido em várias etapas, mas para participar no processo será necessário que os candidatos se inscrevam até 30 de novembro. Todas as informações sobre o concurso estão disponíveis aqui. Todas as experiências terão início durante o verão de 2024 e terão a duração de um ano.

As informações sobre o primeiro concurso estão disponíveis no site do projeto e nos canais das redes sociais:

  • X (ex-Twitter): @climaborough
  • LinkedIn: Climaborough
  • Facebook: Climaborough

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“PS em todos os exercícios orçamentais procura aprovar propostas da oposição”, diz Brilhante Dias

Eurico Brilhante Dias, assegura que o grupo parlamentar do PS "pode tornar a explicitação do travão [de 25 euros de aumento anual do IUC] ainda mais clara".

O líder parlamentar do PS assegura que o partido, “em todos os exercícios orçamentais, procura aprovar propostas da oposição”, num debate com Joaquim Miranda Sarmento, promovido pela CNN. Eurico Brilhante Dias assegura que o PS vai “olhar para as propostas de outros partidos políticos”, nomeadamente no que diz respeito ao IUC — onde admite tornar mais claro o travão ao aumento anual.

“Em todos os orçamentos temos aprovado muitas propostas da oposição: no último foram entre 110 e 120″, argumentou o líder do grupo parlamentar socialista. Isto “sem prejuízo” de aplicar o programa de Governo do PS, com o qual foram eleitos, destaca.

O socialista respondia a uma questão sobre a disponibilidade para alterar o agravamento do IUC para carros anteriores a 2007, medida que tem gerado polémica. Assegurou que “o grupo parlamentar pode tornar a explicitação do travão ainda mais clara”, referindo-se ao limite de 25 euros para o aumento anual deste imposto.

Mas, questionado sobre se esta era a única alteração que estavam dispostos a aprovar, reiterou que vão “discutir na especialidade e olhar para propostas de outros partidos políticos”.

O PSD, por sua vez, defende mesmo a revogação da medida que diz respeito aos carros com matrícula anterior a 2007, com Joaquim Miranda Sarmento a argumentar que “as regras de 2007 tinham uma razão para não terem o agravamento do IUC”, além de caracterizar a medida como “regressiva”, já que afeta “na generalidade pessoas de rendimentos baixos”.

Quanto às críticas sobre a “sensibilidade social do Governo”, Brilhante Dias argumenta que esta pode ser verificada com a proposta de um “travão de 25 euros por ano”.

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Empresa de Braga ganha contrato de sete milhões de euros no Metro de Paris

Empresa do grupo DST ganhou um contrato de sete milhões de euros para executar o novo centro de exploração da Linha 18 do metro de Paris.

A Dte, empresa do grupo DST especializada em instalações especiais, anunciou esta segunda-feira que foi a escolhida pela Chantiers Moderns Construction, uma filial do maior grupo de construção Vinci Construction, para executar o novo centro de exploração da nova linha 18 do Metro de Paris.

Em comunicado, a empresa minhota adianta que o centro de exploração “servirá para controlar e fazer a manutenção do equipamento do metropolitano, numa empreitada que rondará os sete milhões de euros, repartidos entre seis milhões para aquecimento, ventilação e ar condicionado, e um milhão para instalações hidráulicas”.

“Este projeto, quer pelo volume de obra, quer pelo facto de estarmos a trabalhar para a terceira maior construtora mundial, em simultâneo, num projeto de outra geografia, é, sem dúvida, uma afirmação da qualidade e polivalência dos nossos recursos, e representa a consolidação da nossa posição nesta geografia”, esclarece Ricardo Carvalho, CEO da dte, citado em comunicado.

O centro de exploração, que ficará concluído em dezembro de 2025, está localizado em Palaiseau, uma zona periférica situada 30 quilómetros a sul de Paris. Possui três edifícios, ocupando um total de 22 mil metros quadrados.

A empresa que pertence ao grupo DST realça ainda que o “planalto de Saclay, situado a sudoeste de Paris, numa zona anteriormente deficitária de transportes, será abrangido por esta linha, posicionando-se assim para ser o futuro Silicon Valley francês”.

O novo metro constituirá uma alternativa à utilização de automóveis nas deslocações diárias, reduzindo as emissões em, pelo menos, 14 milhões de toneladas de dióxido de carbono, até 2050. Esta redução será três a cinco vezes maior do que as emissões geradas pela construção e a operação do metropolitano.

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Navigator aumenta preço do papel até 7% na Europa

  • ECO
  • 30 Outubro 2023

Empresa justifica decisão com a "subida estrutural dos valores de aquisição da maioria dos fatores de produção essenciais para o fabrico de papel".

A The Navigator Company vai aumentar o preço do papel uncoated woodfree (UWF), usado na impressão e escrita, entre 5% e 7% na Europa. A empresa justifica a decisão com a subida do custo da pasta de papel e energia.

“O ajustamento é necessário devido ao aumento estrutural dos valores de aquisição da maioria dos fatores de produção essenciais para o fabrico de papel, o que torna os atuais níveis de preços insustentáveis”, afirma a Navigator num comunicado divulgado esta segunda-feira.

“Adicionalmente, e mais recentemente, a pasta de papel e a energia registaram aumentos significativos. A recuperação da procura, visível nos mercados globais, também contribui para este ajustamento de preços”, acrescenta a empresa.

Na apresentação dos resultados do terceiro trimestre, na semana passada, a Navigator deu conta de uma quebra de 29% nas vendas de UWF, face ao período homólogo. A procura deste tipo de papel no mercado europeu apresentava uma evolução negativa de 21% (a setembro).

Dava, no entanto, conta de uma recuperação entre julho e agosto: “No terceiro trimestre, verifica-se um crescimento de 6% face às vendas do trimestre anterior, que reflete o atual contexto de início da normalização do nível de stocks ao longo da cadeia de distribuição, o qual se encontrava anormalmente elevado no primiero semestre”.

A empresa assinala também que, “em 2023 e 2024, quase 600 mil toneladas de capacidade de produção anual de UWF sairão da Europa. Esta saída de capacidade resulta quer de anúncios de fecho permanente de operação, quer de anúncio de conversão da capacidade para grades de packaging“.

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Adagietto é a melhor agência para se trabalhar

A Adagietto foi eleita como "best PR agency to work for", seguida pela Lift e HK Strategies. O top cinco fica completo com a Guess What e a LLYC. EDP, Ikea e Lidl são as marcas mais atrativas.

A Adagietto (172 pontos) foi eleita como “Best PR agency to work for“, seguida pela Lift (141) e HK Strategies (124). O top cinco fica completo com a Guess What e LLYC. Segue-se a CVA, Corpcom, Samy Alliance, Milk&Black e M Public Relation. A conclusão é do estudo Best PR agency to work for, da Scopen em parceria com a APECOM, com base nas respostas de 155 profissionais de 25 consultoras de comunicação que aceitaram participar no estudo.

Dentro de um total de 117 profissionais mencionados, os mais admirados e com quem os inquiridos mais gostariam de trabalhar, são Miguel Moreira Rato, da Adagietto (17%), Domingas Carvalhosa, da Wisdom (10%), e José Franco, da Corpcom (8%). Na lista surgem depois Cátia Gil (Corpcom), Joana Borges (Guess What), Francisca Seabra (HK Strategies), Rodrigo Fernandes (Corpcom), Luís Branco (Corpcom), Inês Mendes da Silva (Notable) e Catarina Querido (Adagietto).

Os profissionais das agências elegeram ainda como marcas mais atrativas para trabalhar a sua comunicação corporativa e áreas de sustentabilidade ou responsabilidade social, a EDP, Ikea e Lidl. Nas escolhas, seguem-se a Sonae/Continente, Delta, Galp, Sociedade Central de Cervejas (Sagres, Heineken, Lusa), L’oréal, McDonalds e Coca-Cola.

Já quanto a profissionais de comunicação, enquanto “best communications director to work with”, os inquiridos destacam Cláudia Domingues (Ikea), António Fuzeta da Ponte (Worten) e João Trincheiras (BMW). Entre os que mais votos recolheram seguem-se Marta Marques (EDP), Carolina Afonso (Gato Preto), João Pereira (Roche), Tiago Simões (Continente), Tiago Ferreira (Delta), Diogo Sousa (Galp) e Filipa Appleton (Continente/Galp).

Estes são resultados que trazem alguma dinâmica às equipas das agências de PR e profissionais, a atratividade das agências é um dos eixos de criação de valor, pelo talento que as agências de PR conseguem reter e atrair“, refere Alexandra Machás, managing director da Scopen Portugal, citada em comunicado. Alexandra Machás adianta ainda que este estudo será realizado a cada dois anos, e que existe a expectativa de que a próxima edição conte com uma maior base amostral.

No total, participaram no estudo 25 consultoras de comunicação, tendo respondido em média cinco a seis pessoas por consultora, num total de 155 profissionais. Os profissionais da Adagietto representam a maior percentagem do total da amostra (14,2%), seguidos pelos da Lift (12,9%) e HK Strategies (11%). Entre as agências que mais profissionais tiveram a participar no estudo segue-se a Guess What (10,3%), CV&A (7,1%), a Corpcom (5,2%), LLYC (5,2%), Milk&Black (5,2%), Samy Alliance (5,2%) e M Public Relations (3,9%).

 

O ECO é um dos meios de comunicação social com menções por parte dos profissionais de agências de comunicação quando questionados sobre os “jornalistas que mais admiram”. A conclusão é do estudo Best PR agency to work for, da Scopen em parceria com a APECOM, com base nas respostas de 155 profissionais de 25 consultoras de comunicação que aceitaram participar no estudo. No top cinco seguem-se os jornais Expresso, Novo, Marketeer e Observador. A completar o top 10, surge ainda o Público, Jornal Económico, Lusa, SIC e Exame.

Ana Marcela, jornalista do ECO, foi a segunda jornalista a recolher mais votos (16%) enquanto “best journalist to work with“, atrás de Joana Petiz, do Novo (18%). Em terceiro lugar surge Maria João Vieira Pinto, da Marketeer (12%), seguida por Maria João Lima (Marketeer) e Ana Maia (Público). O sexto lugar é ocupado por Carla Borges Ferreira, do ECO e do +M, sendo que o top 10 fica completo com Miguel Prado (Expresso), Cátia Rocha (Observador), Fátima de Sousa (Briefing), Margarida Vaqueiro Lopes (Exame) e Isabel Vicente (Expresso).

Nota: O título da notícia original foi alterado às 21h25 do dia 30 de outubro por avaliação editorial posterior à sua publicação.

 

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Moratória? “Fatura vai aparecer mais à frente”, avisa BPI

João Pedro Oliveira e Costa espera que só as famílias em situação de dificuldades adiram à medida de estabilização da prestação da casa, pois a "fatura do alívio vai aparecer mais à frente".

Na próxima quinta-feira entra em vigor a medida sobre a estabilização da prestação da casa. O CEO do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, espera que “um número significativo de clientes” peçam informação e façam simulações, mas alerta que “a fatura vai aparecer mais à frente” para quem aderir a esta medida. Por isso avisa: “Tenho a expectativa que as pessoas analisem muito bem. Aqueles que tenham mesmo dificuldade adiram à medida e não os restantes”.

“Na prática, vai-se pagar o alívio mais à frente, com a capitalização dos juros do próprio crédito. (…) Aqueles que não têm essa necessidade premente, essa fatura vai aparecer mais à frente”, afirmou o líder do BPI aos jornalistas.

O mecanismo que entra em vigor no dia 2 de novembro tem por base a aplicação de 70% da Euribor a seis meses nos contratos da casa, independentemente do indexante do empréstimo. A medida permitirá estabilizar a prestação da casa durante dois anos.

“O que o decreto-lei identifica é que, no período em que é refixada a prestação, ao longo de dois anos, o capital em dívida no final dos dois anos não pode ser superior ao capital em dívida no início do período. No entanto, todos os juros não pagos têm de ser pagos na parte final do contrato. Esses juros são somados a capital para serem pagos nos últimos quatro anos do empréstimo”, explicou o administrador Francisco Matos.

“Se há uma soma a capital, o cliente vai acabar, no fim do contrato, por pagar mais juros do que pagaria se não aderisse a este decreto-lei”, acrescentou o administrador.

Para João Pedro Oliveira e Costa, não devem ser os bancos a darem conselhos aos seus clientes sobre este tema. “É uma opção que cada um terá de ter sobre os rendimentos e gastos e onde pode fazer ajustes. É uma opção muito individual”, disse o CEO do BPI.

O BPI registou lucros de 390 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma subida de 35% em relação ao mesmo período de 2022.

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Lisboa é das regiões europeias com mais trabalhadores dedicados à alta tecnologia

Entre 363 regiões europeias, a Área Metropolitana de Lisboa ocupa o 27.º lugar no que diz respeito ao peso da alta tecnologia no total de emprego. As demais regiões de Portugal estão abaixo da média.

Mais de 8% dos trabalhadores da Área Metropolitana de Lisboa têm empregos em setores ligados à alta tecnologia, fatia que não só é superior à média comunitária, como é mesmo uma das 30 mais expressivas entre as 363 regiões europeias para as quais há dados disponíveis. Já nas demais zonas de Portugal, o peso da alta tecnologia no total do emprego é inferior à média da União Europeia (UE), mostram os números divulgados esta segunda-feira.

“Os setores ligados à alta tecnologia são considerados motores do crescimento económico e da produtividade, oferecendo com frequências oportunidades de emprego bem pago. Em 2022, 9,8 milhões de pessoas estavam empregadas em setores ligados à alta tecnologia na UE, o que corresponde a 4,9% do emprego total da UE“, sublinha o Eurostat.

Entre as mais de 300 regiões para as quais há dados disponíveis, é Budapeste que se destaca com a maior fatia de trabalhadores dedicados à alta tecnologia no emprego total. Nessa região, 13,5% dos trabalhadores trabalham nos setores em questão.

Já do outro lado da tabela aparece uma região da Roménia: em Sud-Vest Oltenia, menos de 1% dos trabalhadores (0,9%) dedicam-se à alta tecnologia.

E Portugal? O retrato difere de modo significativo de região para região. Na Área Metropolitana de Lisboa, 8,6% dos trabalhadores estão ligados à alta tecnologia, valor que é superior aos 4,9% registados como média comunitária. A fatia lisboeta é mesmo a 27.ª maior entre as várias regiões europeia.

Mas todas as outras regiões portuguesas ficam abaixo da média europeia. No Norte, 3,6% dos trabalhadores exercem funções em setores ligados à alta tecnologia. No Centro, só 3% e no Alentejo e Algarve 1,8%.

Por outro lado, o Eurostat realça que, no conjunto da União Europeia, os homens ainda predominam nos setores tecnológicos. “Os homens representam cerca de dois terços (67,2%) do emprego total na alta tecnologia)“, destaca o gabinete de estatísticas.

É na região húngara de Nyugat-Dunántúl que as mulheres conseguem maior presença nestes setores: 50,2% do emprego. Aliás, esta foi a única região europeia onde mais mulheres estão empregadas em alta tecnologia do que homens, realça o Eurostat.

O Governo e várias instituições privadas têm tentado fomentar a participação feminina no setor tecnológico em Portugal, mas elas ainda são menos do que eles. Os especialistas alertam que tal poderá impactar o futuro dos rendimentos, já que, num mundo de trabalho em mudança, as posições tecnológicos tendem a ter salários mais atrativos.

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Grupo logístico de Singapura troca sede na Maia por escritório na Boavista

Crescimento das operações e da equipa leva gigante Ocean Network Express a instalar-se no conhecido edifício Burgo, no Porto, onde passa a ocupar uma área de 700 metros quadrados no 10º piso.

A Ocean Network Express, uma das maiores empresas de transporte marítimo do mundo, com sede em Singapura e que presta serviços em mais de 100 países, decidiu trocar a antiga sede localizada na Maia por um novo escritório na Avenida da Boavista, no Porto.

As novas instalações da multinacional de origem asiática – a troca é justificada pelo crescimento das operações e da equipa – estão situadas no conhecido edifício Burgo, onde a Ocean Network Express Portugal passa a ocupar uma área de 700 metros quadrados no 10º piso.

A mudança foi anunciada esta segunda-feira pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W), que além de ter sido responsável pela seleção e arrendamento do novo espaço, prestou também serviços de design + build (D+B), entregando vários espaços, de forma faseada e à medida das necessidades” do grupo de origem asiática.

O edifício Burgo Torre atinge 100% de ocupação, o que demonstra a boa dinâmica que o mercado de escritórios do Porto atravessa, em especial na procura por espaços de qualidade.

Mário Jacob

Associate e Head of Porto da Cushman & Wakefield

“Foi uma operação muito desafiante e motivadora, na qual foi necessário identificar um escritório prime que respondesse aos exigentes requisitos de qualidade da Ocean Network Express, numa perspetiva de otimização de espaço, sem comprometer os fluxos de trabalho existentes e com implementação das mais recentes tendências de estratégia de espaços de trabalho”, indica Mário Jacob, líder da consultora no Porto.

Com esta operação, acrescenta o mesmo responsável, citado em comunicado, o edifício Burgo Torre atinge 100% de ocupação, “o que demonstra a boa dinâmica que o mercado de escritórios do Porto atravessa, em especial na procura por espaços de qualidade”.

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Portuguesa Indaqua entra em Espanha com aquisição em Maiorca

Com a aquisição da Fusosa, o Grupo Indaqua vai levar água a mais de 25 mil utilizadores. É a primeira empresa portuguesa a entrar no setor do abastecimento de água em Espanha.

O Grupo Indaqua acaba de adquirir a Fusosa, que é responsável pelo abastecimento de água a cerca de 25 mil utilizadores na zona da albufeira de Muro, em Maiorca. É a primeira empresa portuguesa a entrar no setor do abastecimento de água em Espanha, “um dos mais competitivos do mundo”.

Ao longo de 55 km de rede, a Fusosa assegura anualmente a distribuição de 1,7 milhões de metros cúbicos de água, a um conjunto de alojamentos, na sua grande maioria, hoteleiros.

“A entrada no mercado espanhol, ainda para mais numa das zonas de maior escassez de água potável, assume-se como um passo natural na estratégia de crescimento do Grupo Indaqua, não apenas pela sua proximidade, mas também pelas eficiências que conseguiremos introduzir”, afirma Pedro Perdigão, CEO do Grupo Indaqua, citado em comunicado.

“Com o suporte dos nossos acionistas, estamos certos de ter todas as competências para crescer naquele mercado, um dos mais competitivos do mundo, aportando valor em áreas tão estratégicas como a redução das perdas de água, onde somos já uma referência à escala mundial”, acrescenta o CEO do grupo.

Fundado em 1994, o Grupo Indaqua emprega 750 colaboradores e serve uma população de cerca de 800 mil pessoas em Santa Maria da Feira, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Santo Tirso/Trofa, São João da Madeira, Vila do Conde, Barcelos, Marco de Canaveses e Paços de Ferreira. Assegura ainda o serviço de abastecimento de água nas regiões de Muro e Alcúdia, em Maiorca, Espanha.

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Armando Pereira já pagou dez milhões de caução e fica em liberdade

Na semana passada, o tribunal substituiu a medida de coação de prisão domiciliária por uma caução de dez milhões de euros. Esta foi a caução mais alta aplicada pela Justiça portuguesa.

Armando Pereira, cofundador da Altice, pagou dez milhões de euros de caução e fica assim em liberdade, deixando de estar em prisão domiciliária, avançou a SIC Notícias e confirmou posteriormente a defesa.

“Já foi prestada esta manhã, através do deposito bancário da quantia arbitrada pelo juiz, portanto, neste momento está à ordem deste processo e vai apenas aguardar o juiz confirmar isso e declarar a caução validamente prestada. A partir daí, o senhor Armando Pereira pode deslocar-se em liberdade”, disse o advogado Manuel Magalhães e Silva.

Na semana passada, o tribunal substituiu a medida de coação de prisão domiciliária uma caução de dez milhões de euros. Segundo a SIC Notícias, o dinheiro teve de ser transferido do estrangeiro para Portugal antes de ser entregue à Justiça. A caução foi prestada numa conta da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

O cofundador da Altice fica também proibido de contactar os outros arguidos do processo e colaboradores de empresas ligadas ao também arguido Hernâni Antunes (conhecido como braço direito de Armando Pereira) e ao grupo Altice, bem como de viajar para o estrangeiro sem autorização.

O Ministério Público tinha pedido a substituição da medida de coação de prisão domiciliária de Armando Pereira, cofundador da Altice, pelo pagamento de uma caução de dez milhões de euros. O requerimento do procurador Rosário Teixeira foi entregue ao juiz de instrução Jorge Bernardes de Melo. Que acabou a concordar com o Ministério Público.

O procurador do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) defende que a medida de coação aplicada a Armando Pereira já não se justifica, refere a Visão. Recorde-se que em julho, o Ministério Público já tinha apresentado ao juiz de instrução, que na altura era Carlos Alexandre, a alternativa de substituir a prisão domiciliária pela caução de dez milhões de euros.

Até aqui, o primeiro lugar de cauções elevadas pertencia a Manuel Pinho, com o valor de seis milhões. Porém, o ex-ministro não conseguiu pagar esse valor e, por isso, ficou em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica.

Meses antes – em 2021 – foram aplicadas a dois dos arguidos mais mediáticos da história recente da Justiça portuguesa — o ex-presidente do SLB, Luís Filipe Vieira e o empresário madeirense, Joe Berardo — o pagamento de cauções de três milhões e cinco milhões de euros, respetivamente.

Armando Pereira encontra-se em prisão domiciliária desde julho sem qualquer vigilância, eletrónica ou policial, tal como o outro arguido do processo Hernâni Vaz Antunes.

Armando Pereira está indiciado pelo Ministério Público de 11 crimes, entre os quais seis de corrupção ativa e um de corrupção passiva no setor privado, além de quatro de branqueamento de capitais e crimes não quantificados de falsificação de documentos no processo ‘Operação Picoas’.

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Arranca o primeiro curso (gratuito) em competências digitais para formadores. Conheça as condições

Além do cheque de formação digital, o programa Emprego + Digital prevê a dinamização de cursos, nomeadamente, para formadores. O primeiro arranca esta segunda-feira, dia 30 de outubro.

Já está no terreno mais uma medida do programa Emprego + Digital, ao abrigo do qual está a ser promovido, por exemplo, o cheque de formação digital. Arranca esta segunda-feira o primeiro curso sobre tecnologias digitais, que visa capacitar os profissionais da área da formação.

“Arranca hoje, no Centro para o Desenvolvimento de Competências Digitais, em Leça da Palmeira, o primeiro curso Formador + Digital uma medida do Governo, com financiamento Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), inserida no Programa Emprego + Digital, para promover a capacitação em tecnologias digitais através da formação de trabalhadores nesta área”, anunciou o Ministério do Trabalho, numa nota enviada às redações.

Na semana passada, como o ECO escreveu, o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, já tinha sinalizado que estaria para breve o início dos cursos destinados aos formadores.

Nessa ocasião, o governante fez também um balanço de outra das medidas do Emprego + Digital: em cerca de dois meses, chegaram ao Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) um total de 793 candidaturas para o cheque de formação digital, que prevê a atribuição de um apoio até 750 euros para os trabalhadores que façam formação, por exemplo, em marketing digital ou tratamento de dados.

Quanto ao curso que arranca esta segunda-feira, o Executivo informa que é gratuito e ministrado em regime misto, isto é, prevê sessões presenciais e online.“Os formandos que concluírem com sucesso a formação obtêm o Certificado de Competências Pedagógicas Digital”, detalha o Ministério do Trabalho.

Para frequentarem esta formação, os candidatos têm de ter, pelo menos, o 12.º ano de escolaridade concluído e, no mínimo, um ano de experiência profissional no desempenho de funções no setor tecnológico digital, ou serem detentor de Certificado de Competências Pedagógicas.

“A medida Formador + Digital visa a promoção da qualificação para os profissionais do setor tecnológico e para formadores certificados que pretendam ministrar formação em áreas do digital, contribuindo para o desenvolvimento do setor em Portugal, através do alargamento da oferta formativa do País”, salienta ainda o Ministério do Trabalho.

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