Kelly chega a TikTok e vai dar dicas sobre mercado de trabalho

  • Trabalho
  • 28 Agosto 2023

Há mais uma empresa de recursos humanos no TikTok: a Kelly abriu um perfil nessa rede social, com o objetivo de partilhar conteúdos que ajudem na procura de um novo posto de trabalho.

A Kelly abriu um perfil na rede social TikTok com um objetivo claro: desmistificar a procura de emprego. A empresa de recursos humanos promete, por isso, partilhar conteúdos “autênticos, educativos e práticos” sobre a procura de um novo posto de trabalho.

“Queríamos muito chegar a todas as pessoas, de todas as idades e contextos, aproveitando as características de viralidade e alcance na partilha do TikTok para maior visibilidade da marca e propósito da Kelly. As raízes [dessa rede social] estão assentes na comunidade, criatividade e colaboração, que valoriza a autenticidade do conteúdo, o que nos traz novas oportunidades de interação com as nossas audiências”, explica Joana Gama, responsável pela área de marketing da Kelly.

No perfil desta empresa, estão disponíveis de vídeos a desmistificar conceitos do mundo dos recursos humanos até dicas práticas para a procura de emprego, sendo que os recrutadores da Kelly “são muitas vezes quem dá vida aos conteúdos, promovendo a humanização da marca”.

“Além disso, esta nova ferramenta de comunicação da consultora de recursos humanos vem também reforçar o seu lema sobre a equidade no mundo do trabalho com conteúdos que abordam a necessidade de garantir que todos os colaboradores têm acesso às mesmas oportunidades, recursos e tratamento“, salienta esta segunda-feira a Kelly.

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Federação Nacional dos Médicos convoca greve nacional para 14 e 15 de novembro

  • Lusa
  • 28 Agosto 2023

A Federação Nacional dos Médicos exige salários justos e condições de trabalho dignas para todos os médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) convocou hoje uma greve nacional para 14 e 15 de novembro, exigindo salários justos e condições de trabalho dignas para todos os médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Chegámos ao fim de agosto, 28 dias depois de a FNAM ter entregado a sua contraproposta no Ministério da Saúde relativamente às grelhas salariais, novo regime de dedicação e integração do internato médico na carreira e ainda não obtivemos resposta”, alerta a federação em comunicado.

Além da greve nacional de dois dias e de uma manifestação junto ao Ministério da Saúde em 14 de novembro às 15:00, a Federação Nacional dos Médicos anunciou uma caravana nacional entre os dias 05 de setembro e 15 de novembro.

A FNAM explica que o “objetivo é ouvir os médicos e apoiar a que continuem a entregar as declarações de indisponibilidade para realizar trabalho suplementar além das 150 horas obrigatórias por ano”. Esta ação vai decorrer entre as 08:00 e as 10:00 e terá início no Porto, passando por Viana do Castelo, Braga, Bragança, Chaves, Penafiel, Aveiro, Coimbra, Leiria, Guarda, Viseu, Setúbal, Évora e Faro.

Ocorrendo à margem do 2.º Simpósio da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre “O Futuro dos Sistemas de Saúde na era digital”, a caravana irá terminar nos dias da greve nacional em Lisboa. “Os médicos e o SNS não têm mais tempo a perder. A população em Portugal merece uma saúde universal, acessível, eficiente e de qualidade, e não pode continuar refém da incompetência do Ministério da Saúde e do Governo”, afirma.

A FNAM tem ainda previsto enviar uma delegação a Bruxelas para entregar — sem data definida — um manifesto em defesa da saúde pública aos deputados portugueses no Parlamento Europeu e à comissária europeia da Saúde.

As ações de protesto da FNAM juntam-se a outras do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que tem em curso uma série de greves, em várias modalidades e regiões, até setembro, nomeadamente uma greve de médicos internos na semana passada, uma greve às horas extraordinárias dos médicos de família que se prolonga até 22 de setembro e paralisações por região (Alentejo, Algarve e Açores param em 30 e 31 de agosto).

Em 10 de agosto, os sindicatos dos médicos e o Governo concluíram uma quinta reunião negocial extraordinária sem chegar a acordo sobre a revisão da grelha salarial, principal item do caderno reivindicativo apresentado à mesa das negociações, iniciadas em 2022.

A FNAM, que pediu mediação externa e independente das negociações, face ao seu impasse, reivindica aumentos que compensem a perda de poder de compra dos médicos na última década, um horário semanal de 35 horas, a reposição das 12 horas em serviço de urgência e do regime majorado da dedicação exclusiva e a integração dos médicos internos no primeiro grau da carreira.

A estrutura sindical rejeita a manutenção das 40 horas de trabalho semanais e o acréscimo do limite de horas extraordinárias das atuais 150 para 300 por ano, o aumento “irrisório do salário base entre 0,4% e 1,6%”, a manutenção das 18 horas de urgência e as regras previstas para o novo regime de dedicação plena ao SNS nos hospitais.

Uma nova reunião negocial entre sindicatos e Governo está agendada para 11 de setembro.

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Inês Calhabéu é a nova diretora de recursos humanos da Cimpor

Inês Calhabéu assume a liderança dos recursos humanos da Cimpor, com a missão de reforçar a capacidade de atração e retenção da talento desta empresa da área do cimento.

A Cimpor, empresa da área do cimenta, tem uma nova diretora de recursos humanos. Trata-se de Inês Calhabéu, que pretende reforçar a capacidade de captação e retenção de talento deste empregador nacional. Em declarações ao ECO, a responsável identifica a retenção de pessoal jovem como um dos grandes desafios que se colocam hoje no mercado laboral.

“A Cimpor, cimenteira do grupo Oyak, anuncia a contratação de Inês Calhabéu para o cargo de diretora de recursos humanos. Com um percurso profissional que já passou por diversos áreas e até por dois países distintos, Inês Calhabéu conta com 15 anos de experiência“, indicou a empresa esta segunda-feira, em comunicado.

Licenciada e pós-graduada pelo Instituto Universitário Piaget, Inês Calhabéu arrancou o seu percurso profissional na empresa de recursos humanos Kelly Services, onde assumiu a posição de human resources staffing consultante durante dois anos.

No currículo, conta ainda com uma passagem pela Microsoft, na Bélgica, onde assumiu os cargos de team leader e human resources business partner.

“Quando regressou a Portugal em 2015 ocupou o cargo de managing director na EGOR durante sete anos e foi responsável por temas como a transformação de negócio, gestão de operações e de talento, tendo feito a gestão de uma equipa multidisciplinar”, destaca a Cimpor.

Agora à frente dos recursos humanos da referida empresa da área do cimento, Inês Calhabéu diz que pretende continuar a assegurar “o desenvolvimento pessoal e profissional” dos seus trabalhadores, além de reforçar a captação e retenção de talento.

Aliás, em declarações ao ECO, a responsável sublinha que a atração dos mais jovens é um dos grandes desafios, até porque a concorrência não são apenas os demais empregadores nacionais, mas também empresas internacionais, capazes de oferecer ordenados acima da média portuguesa. “Há um trabalho a fazer para a marca continuar a ser atrativa”, realça.

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CCDR-Norte alarga até 15 de outubro candidaturas ao prémio Vinha Douro

A distinção surge no âmbito dos 20 anos da classificação do Alto Douro Vinhateiro Património Mundial pela Unesco. O prémio promove boas práticas agrícolas e ambientais nas vinhas da região.

As candidaturas à primeira edição do Prémio Vinha Douro, criado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-NORTE), foram prorrogadas até ao dia 15 de outubro. Esta distinção foi criada com o objetivo de promover as boas práticas agrícolas e ambientais nas vinhas do Douro, e homenagear os vitivinicultores durienses.

“O prémio tem como objetivo distinguir e promover as boas práticas nas intervenções em vinhas, elegendo o equilíbrio e a harmonia entre as soluções técnicas de inovação e modernização dos sistemas de cultivo, e as medidas de preservação e salvaguarda de materiais e práticas tradicionais” explica a CCDR-N, em comunicado.

Com uma periodicidade bienal, este galardão surge no âmbito dos 20 anos da classificação do Alto Douro Vinhateiro Património Mundial pela Unesco, na categoria de Paisagem Cultural, Evolutiva e Viva. Os vencedores serão anunciados a 14 de dezembro.

Esta distinção é uma iniciativa da CCDR-NORTE, através da Missão Douro, em parceria com as Direções Regionais de Cultura e de Agricultura e Pescas do Norte, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, a Liga dos Amigos do Douro Património Mundial e a Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense e Associação dos Viticultores Profissionais do Douro (ADVID).

O período de candidaturas já está a decorrer desde 1 de março e foi alargado até 15 de outubro, sendo que estava previsto terminar a 30 de julho. As candidaturas podem ser submetidas no balcão eletrónico da CCDR-NORTE.

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Câmara de Sintra investe mais de oito milhões em reabilitação energética

"Estratégia Local de Habitação de Sintra beneficiará mais de 3.000 famílias, num investimento de cerca 179 milhões de euros, nos próximos cinco anos", diz Basílio Horta.

A Câmara Municipal de Sintra vai investir mais de oito milhões de euros na adjudicação de empreitadas e abertura de concursos públicos para a reabilitação energética de 351 fogos de habitação social do concelho. Aprovada em reunião de executivo e apoiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), esta medida surge no âmbito da Estratégia Local de Habitação do município.

Segundo a autarquia, liderada por Basílio Horta, os concursos públicos referem-se a 329 fogos localizados na União das Freguesias de Agualva e Mira-Sintra, União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão, União das Freguesias de Queluz e Belas, assim como nas freguesias de Algueirão – Mem Martins e de Rio de Mouro.

A Estratégia Local de Habitação de Sintra vem dar resposta às necessidades dos munícipes e beneficiará mais de três mil famílias, num investimento de cerca 179 milhões de euros, nos próximos cinco anos.

Basílio Horta

Presidente da Câmara Municipal de Sintra

Já a adjudicação da empreitada de reabilitação energética, agora aprovada, vai contemplar 22 fogos de habitação social, com um prazo de execução de cinco meses.

As intervenções nestas empreitadas vão decorrer em habitações devolutas e consistem na substituição das caixilharias, isolamento térmico das paredes, assim como a “instalação de equipamentos de produção de aquecimento das águas quentes sanitárias que permitem uma redução de 10% das necessidades de aquecimento e/ou arrefecimento“.

Os trabalhos de reabilitação energética surgem no âmbito da Estratégia Local de Habitação do município para “garantir uma resposta adequada e condições de acesso a uma habitação condigna a pessoas que não dispõem de capacidade financeira para aceder a uma solução habitacional adequada”, explica a autarquia.

“A Estratégia Local de Habitação de Sintra vem dar resposta às necessidades dos munícipes e beneficiará mais de três mil famílias, num investimento de cerca 179 milhões de euros, nos próximos cinco anos”, destaca Basílio Horta.

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Empréstimos da casa registam primeira queda desde 2018

Stock de crédito à habitação caiu para 99,3 mil milhões de euros em julho, recuando 0,1% em termos homólogos. Foi a primeira queda em quase cinco anos.

Pela primeira vez em quase cinco anos, o stock de crédito da casa caiu. Os empréstimos à habitação atingiram os 99,3 mil milhões de euros no final de julho, o que representa uma queda homóloga de 0,1%, a primeira desde outubro de 2018.

O Banco de Portugal explica que a redução da carteira de empréstimos para a compra de casa se deveu essencialmente a dois fatores que estão intimamente relacionados com a subida das taxas de juro: “o aumento das amortizações antecipadas e o abrandamento da procura de crédito à habitação”.

Desde o início do ano passado que os juros dos empréstimos da casa estão em alta, com as taxas Euribor, que são usadas no cálculo da prestação da casa, a disparar de valores negativos para mais de 4% (no prazo a 12 meses), perante o aperto da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) para controlar a inflação.

O forte agravamento da prestação da casa está a levar que muitas famílias optem por pagar o crédito antes do tempo para evitar pagar juros mais elevados, recorrendo às poupanças depositadas nos bancos. Por outro lado, quem quer comprar casa pensa duas vezes antes de ir pedir dinheiro ao banco.

Em relação aos empréstimos ao consumo praticamente estabilizaram em relação ao mês anterior, atingindo os 20,9 mil milhões no final de julho. Ainda assim, em termos anuais, o valor traduz um crescimento de 4% em relação a julho de 2022.

Do lado das empresas, o montante de empréstimos caiu 400 milhões em julho para 73,7 mil milhões. “Relativamente a julho de 2022, o montante destes empréstimos decresceu 2,6%, evolução semelhante à observada em junho (-2,7%)”, explica o supervisor financeiro.

Apenas as microempresas registaram uma taxa de variação anual positiva, enquanto as pequenas, médias e grandes empresas apresentaram taxas negativas.

(Notícia atualizada às 12h21)

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Reclamações na energia baixam 25% no segundo trimestre

  • Lusa
  • 28 Agosto 2023

As reclamações no setor da energia totalizaram 5.179 no segundo trimestre, o que representa uma redução de 25% face ao trimestre anterior

As reclamações no setor da energia totalizaram 5.179 no segundo trimestre, o que representa uma redução de 25% face ao trimestre anterior, segundo dados do regulador.

De acordo com o Boletim do Apoio ao Consumidor de Energia relativo ao segundo trimestre deste ano, publicado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), esta segunda-feira, nos últimos quatro trimestres, as reclamações apresentadas através dos livros de reclamações (físico e eletrónico) incidiram principalmente sobre o setor elétrico (72,1%), seguindo-se as relativas ao fornecimento dual (eletricidade e gás natural), com 16,5%.

No entanto, o número de reclamações por cada mil clientes é superior no setor do gás natural. A faturação, a medição e leitura dos contadores e o contrato de fornecimento representaram 48,3% das reclamações apresentadas pelos consumidores nos livros de reclamações, no trimestre em análise.

Entre abril e junho assistiu-se também a uma redução nos pedidos de intervenção da ERSE sobre casos concretos (-23%), com o setor elétrico a representar o maior número de intervenções solicitadas à ERSE (79,8% do total).

A faturação mantém-se como o tema predominante, também neste tipo de intervenções.

Em 39% dos casos em que a ERSE foi solicitada a intervir, as pretensões dos consumidores foram total ou parcialmente satisfeitas e, em 22%, foi prestada a informação necessária ao esclarecimento do consumidor, apontou o regulador.

No segundo trimestre, a ERSE registou a entrada de um total de 969 pedidos de informação, uma redução de 27% face aos três meses anteriores.

A eletricidade foi o setor com maior número absoluto de solicitações por parte dos consumidores (62,9%), seguido do gás natural (12,8%), “naturalmente explicado pelo facto de o número de clientes na eletricidade ser superior”.

“Calculando o número de pedidos de informação por cada mil clientes, verifica-se que o setor do gás natural foi o que apresentou um valor superior”, realçou o regulador.

A faturação, o contrato de fornecimento e as tarifas e preços foram os temas que, em conjunto, representaram 40% dos pedidos de informação dirigidos ao regulador entre abril e junho.

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Porto Business School quer ensinar empresas e startups a trabalhar em conjunto

O Corporate Start-up Programme tem como objetivo explicar a empresas e startups como podem trabalhar e inovar em conjunto. As inscrições estão abertas e o programa arranca dia 4 de setembro.

A Porto Business School vai avançar com a primeira edição do programa “Corporate Start-up Programme”. A escola de negócios da Universidade do Porto destaca que é um programa “pioneiro em Portugal” e tem como objetivo explicar a empresas e startups como podem trabalhar em conjunto para impulsionar a inovação nas organizações. A participação para esta primeira edição é gratuita e as vagas estão disponíveis até dia 1 de setembro.

O programa decorrerá de forma híbrida, durante nove semanas, com início marcado para 4 de setembro. “Nesse momento, empresas e startups aceites irão iniciar um percurso de aprendizagem, de forma totalmente gratuita, que finaliza a 3 de novembro. No total, serão dez horas semanais e cinco horas de aprendizagem autónoma, com materiais sugeridos pelos docentes”, explica a Porto Business School, em comunicado.

Apoiada numa abordagem de “partner, build, buy or invest” e numa experiência de “learning by doing”, a iniciativa da escola de negócios da Universidade do Porto vai contar com especialistas convidados da Europa e dos Estados Unidos “num processo único de aprendizagem prática”.

O programa estará focado nos temas da biotecnologia, descarbonização, mudança climática, soluções baseadas na natureza (NBS), agrotechs e outros temas adjacentes, com um enfoque especial nas “dores”, oportunidades e desafios para as empresas nestes campos de trabalho, com soluções que envolvem os temas da sustentabilidade e ESG.

Do lado das empresas, o programa é dirigido a uma equipa multidisciplinar constituída pelo máximo de cinco e o mínimo de dois participantes por empresa, incluindo perfis como:

  • Diretores de Inovação e respetivas equipas
  • Diretores de Estratégia e respetivas equipas
  • Diretores de Desenvolvimento de Produto e respetivas equipas
  • Diretores Financeiros e respetivas equipas
  • Diretores de Sustentabilidade ou ESG e respetivas equipas
  • Diretores de Marketing e respetivas equipas
  • Diretores de Transformação Digital e respetivas equipas

Na ótica das startups, o programa destina-se a uma equipa de duas a três pessoas por startup, com pelo menos um cofundador ou executivo, sendo que têm de trabalhar no campo da:

  • Biotecnologia
  • Descarbonização
  • Mudança Climática
  • Soluções baseadas na natureza
  • Agrotechs
  • Outros temas adjacentes

Este programa de capacitação conta com o apoio e cofinanciamento do Projeto Biopolis Norte 2020, que atua nas áreas do ambiente, biodiversidade e agricultura, genética, biologia ambiental, investigação de ecossistemas e agrobiodiversidade.

As inscrições no programa estão já disponíveis através do email corporatestartup@pbs.up.pt ou em corporatestartuppbs.pt.

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Avaliação bancária na habitação bate novo recorde mas abranda pelo sexto mês consecutivo

O valor mediano do metro quadrado aumentou em julho para um novo recorde de 1.525 euros, uma subida homóloga de 7,6% que representa o sexto mês consecutivo de abrandamento.

O mercado imobiliário residencial continua a dar sinais de abrandamento. De acordo com o INE, o valor mediano de avaliação bancária na habitação aumentou sete euros em julho e fixou-se em 1.525 euros por metro quadrado. Apesar de ser um novo recorde, o aumento de 7,6% em termos homólogos representa um abrandamento do valor do metro quadrado pelo sexto mês consecutivo, e compara com a subida de 7,9% registada em junho.

“O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1.525 euros por metro quadrado em julho de 2023, mais sete euros que o observado no mês precedente. Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 7,6% (7,9% em junho)”, sinaliza o gabinete de estatísticas.

Valor mediano da avaliação bancária na habitação:

Fonte: INEFonte: INE

Em julho, à exceção da Região Autónoma dos Açores, todas as regiões do país viram o valor mediano de avaliação bancária aumentar face a junho, sendo que o aumento mais expressivo ocorreu na Região Autónoma da Madeira (3,3%). Já face a julho de 2022, “o valor mediano das avaliações cresceu 7,6%, observando-se a variação mais intensa na Região Autónoma da Madeira (20,5%) e a menor no Norte (6,7%)”.

No que respeita aos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária fixou-se em 1.698 euros por metro quadrado, o que representa uma subida de 7,8% face ao período homólogo. Comparativamente com junho, o valor da avaliação subiu 0,4%, tendo a Região Autónoma da Madeira a maior subida (3,6%) e a Região Autónoma dos Açores a única descida (-3,1%).

O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 desceu quatro euros, para 1.723 euros por metro quadrado, mas o T3 subiu seis euros, para 1.498 euros por metro quadrado. No seu conjunto, estas tipologias representaram 78,9% das avaliações de apartamentos.

Quanto às moradias, o valor mediano da avaliação bancária das moradias fixou-se nos 1.184 euros por metro quadrado em julho, uma subida de 4,9% face ao mesmo mês do ano anterior. Já na comparação mensal, o valor de avaliação subiu 0,9%, tendo o Alentejo registado a maior subida (2%) e a única descida tendo ocorrido na Região Autónoma da Madeira (-0,2%).

Ainda na comparação face a junho, o valor mediano das moradias com tipologias T2 e T3 subiu nove euros em ambas, para 1.159 euros metro quadro e 1.156 euros por metro respetivamente, ao passo que nos T4 aumentou 15 euros para 1.266 euros por metro quadrado. No seu conjunto, estas tipologias representaram 88,6% das avaliações de moradias realizadas no período em análise.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h53)

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PIB dos países da OCDE cresce 0,4% no 2.º trimestre

  • Lusa e ECO
  • 28 Agosto 2023

Portugal foi o sexto país que mais cresceu na OCDE, quando se compara com o período homólogo. Já no crescimento em cadeia cai para o meio da tabela.

O produto interno bruto (PIB) dos países da OCDE registou um crescimento de 0,4 % no segundo trimestre deste ano, face ao trimestre anterior, anunciou esta segunda-feira a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Nos primeiros três meses deste ano, o PIB do conjunto dos países da OCDE apresentou um crescimento de 0,5 %, na comparação com igual período anterior, de acordo com as estimativas provisórias hoje divulgadas. Além disso, a organização refere que a evolução do crescimento do PIB do conjunto dos países da OCDE mostra um “padrão consistente de crescimento moderado” desde o primeiro trimestre de 2022.

No crescimento em cadeia, de trimestre para trimestre, Portugal estagnou pelo que fica a meio da tabela da OCDE. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o PIB português registou o sexto maior crescimento, de 2,3%.

No caso do G7, os países mais industrializados do mundo, o relatório da OCDE prevê que o crescimento trimestral em cadeia do PIB tenha aumentado ligeiramente para 0,5% no segundo trimestre deste ano, contra uma subida de 0,4 % no primeiro trimestre.

A OCDE chama ainda a atenção para a existência de um “quadro misto” em termos de crescimento do PIB no conjunto dos países do G7. E explicita: “Por um lado, o crescimento do PIB aumentou claramente no Japão no período em análise, para 1,5% no segundo trimestre de 2023, em comparação com 0,9% no primeiro trimestre, enquanto em França a subida, em cadeia, foi de 0,5% no segundo trimestre (+0,1% no primeiro trimestre”.

Quanto aos Estados Unidos e ao Reino Unido, o “crescimento também acelerou”, embora de “forma mais marginal” para 0,6% e 0,2% no segundo trimestre, respetivamente, em comparação com uma subida de “0,5% e 0,1% no primeiro trimestre”, pela mesma ordem.

Por outro lado, “o PIB contraiu-se em Itália no segundo trimestre de 2023 (-0,3%), após um crescimento de 0,6% no primeiro trimestre”, sendo que “o crescimento também abrandou no Canadá para 0,3% no segundo trimestre, face à subida de 0,8% no primeiro trimestre”. “Na Alemanha, o crescimento do PIB manteve-se estável no segundo trimestre, após ter registado uma contração nos dois trimestres anteriores”, ou seja, a economia germânica entrou em recessão técnica, salienta a OCDE.

A organização internacional refere ainda que vários países do G7 publicaram pormenores sobre os principais fatores que determinaram as variações do PIB. No caso do Japão, as exportações líquidas (exportações menos importações) foram o principal motor do crescimento, refletindo um aumento de 3,2% nas exportações e uma queda de 4,3% nas importações, enquanto o consumo privado se contraiu no segundo trimestre (menos 0,5%).

Do mesmo modo, em França, as exportações líquidas apoiaram o crescimento, enquanto o consumo privado registou uma contração (-0,3%). Em contrapartida, no Reino Unido, o aumento das despesas privadas e públicas apoiou o crescimento do PIB, enquanto as exportações líquidas continuaram a ser um fator de abrandamento.

Esta última situação verificou-se igualmente na Alemanha, refletindo uma queda de 1,1% das exportações, enquanto nos Estados Unidos, o investimento e o consumo privado contribuíram para o crescimento do PIB, embora o crescimento do consumo privado tenha desacelerado significativamente para 0,4% no segundo trimestre, em comparação com 1% no primeiro trimestre.

De acordo com a análise preliminar, a Itália registou uma contração do PIB que se deveu à redução da procura interna (incluindo a variação das existências).

Entre os países da OCDE mais próximos geograficamente da guerra na Ucrânia, o PIB recuperou fortemente na Lituânia no segundo trimestre de 2023, crescendo 2,8%, em comparação com uma contração de 2,1% no primeiro trimestre, enquanto o PIB registou uma forte contração na Polónia no segundo trimestre (-3,7%), após um crescimento de 3,8% no primeiro trimestre deste ano, adianta a OCDE. Na Hungria, o PIB continuou a contrair-se (-0,3% no segundo trimestre deste ano) pelo quarto trimestre consecutivo.

Entre outros países da OCDE para os quais existem dados disponíveis, a Irlanda registou o maior crescimento do PIB (+3,3%) no segundo trimestre, seguida da Eslovénia (+1,4%) e da Costa Rica (+1,3%). Em contrapartida, o PIB apresentou uma contração em dez países da OCDE, com destaque para a Polónia (-3,7%), seguida da Suécia (-1,5%) e da Colômbia (-1,0%).

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Governo alemão fecha acordo para alívio fiscal de 6,5 mil milhões às empresas

A coligação tripartida não estava a alcançar consenso nas medidas fiscais, mas já terá fechado um acordo que vai permitir benefícios fiscais para as empresas e também medidas para crianças.

A coligação alemã liderada por Olaf Scholz fechou um acordo que vai permitir um alívio fiscal de 6,5 ​​mil milhões de euros às empresas, através de benefícios fiscais. Além disso, prevê também 2,4 mil milhões de euros em benefícios adicionais para crianças a partir de 2025, avança a Bloomberg.

Este dossiê estava a causar tensão entre os três partidos que formam a aliança governamental na Alemanha, numa altura em que a economia do país tem mostrado sinais de estagnação. Os Verdes tinham bloqueado o pacote de redução fiscal apresentado pelo ministro das Finanças porque queriam mais dinheiro atribuído a benefícios para crianças.

No entanto, foi possível chegar a acordo neste assunto, com os valores agora a apontar para benefícios adicionais de 2,4 mil milhões de euros para as crianças.

O Governo alemão vai esta semana para um retiro de dois dias focado nas medidas para impulsionar a economia, sendo que deverá depois anunciar o pacote de medidas fiscais, numa conferência de imprensa com o ministro das Finanças e a ministra da Família, Lisa Paus, dos Verdes.

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Depósitos das famílias sobem pelo segundo mês. Aumentam 1,27 mil milhões em julho

Depósitos de particulares voltaram a aumentar em julho, depois de o Governo ter cortado a remuneração dos Certificados de Aforro. Stock aumentou 1,27 mil milhões no mês passado.

Os depósitos das famílias aumentaram pelo segundo mês em julho. As poupanças dos particulares guardadas nos bancos subiram 1,27 mil milhões de euros no mês passado, o que acontece depois de o Governo ter cortado a taxa de juro dos Certificados de Aforro em junho.

Os dados do Banco Portugal revelam que os bancos tinham 176,2 mil milhões de euros em depósitos de particulares no final de julho.

Apesar da recuperação de depósitos nos últimos dois meses, o “saldo” continua a ser muito negativo em 2023, depois da fuga massiva de quase 8,8 mil milhões entre janeiro e maio, em grande parte rumo aos Certificados de Aforro (e também para amortizar o crédito da casa). Junho e julho permitiram não só estancar as saídas como recuperar cerca de 30% das saídas registadas nos cinco primeiros meses do ano.

O aumento em julho estará associado não só ao facto de os certificados terem perdido brilho — voltaram a afundar em julho: por um lado, os bancos também aumentaram a remuneração dos novos depósitos, o que terá contribuído para esta inversão; por outro, como acontece habitualmente, muitas famílias receberam os subsídios de férias no mês passado e deixaram o dinheiro na conta bancária.

Segundo o Banco de Portugal, “à semelhança do mês anterior, foram os depósitos com prazo acordado que contribuíram mais para esta evolução, apresentando, em julho, um aumento de mil milhões de euros, enquanto os depósitos à ordem aumentaram apenas 300 milhões“.

Em relação às empresas, o stock de depósitos totalizava 64,2 mil milhões de euros no final de julho, um aumento de 100 milhões em relação ao mês anterior.

Entre particulares e empresas, os bancos tinham uma carteira de depósitos acima dos 240 mil milhões de euros no final do mês passado, de acordo com os dados do supervisor. Trata-se de um aumento de nem 1% em termos mensais.

(Notícia atualizada às 11h22)

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