📹 Como detectar burlões quando planeia as férias

  • ECO
  • 30 Julho 2023

Pague sempre com cartão de crédito quando marca estadias online. Evite fazer transferências bancárias. O cartão oferece mais proteção e maior probabilidade de recuperar o dinheiro.

As férias estão à porta e quer as marque com mais tempo ou em cima da hora há cuidados a ter em conta e preocupações de segurança que nunca devem ser descuradas.

A Polícia de Segurança Pública tem um conjunto de dicas que deve seguir quando faz as suas marcações online. Por exemplo, desconfie de ofertas invulgarmente baratas ou de depósitos elevados. Se uma oferta ou proposta parecer demasiado boa para ser verdade, pode tratar-se de um burlão. O melhor é terminar imediatamente qualquer comunicação.

Veja o vídeo que o ECO lhe preparou.

http://videos.sapo.pt/5sSw1sKZR2ercn5nPJdc

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Novo diploma prevê “porta entreaberta” à recuperação do tempo de serviço dos professores, diz Marcelo

Marcelo revela que no novo diploma sobre os professores "fica uma porta entreaberta" à recuperação do tempo de serviço congelado, considerando que "provavelmente" será suficiente para ser promulgado.

O Presidente da República adiantou, este domingo, que das “quatro a cinco sugestões” que fez ao Executivo relativamente ao decreto-lei que visa corrigir os efeitos assimétricos decorrentes dos dois períodos de congelamento das carreiras dos professores, “duas foram aceites”, nomeadamente no que concerne ao alargamento do número de professores abrangidos pela medida. Marcelo Rebelo de Sousa revela ainda que no novo diploma “fica uma porta entreaberta” às negociações sobre a recuperação do tempo de serviço congelado, considerando, por isso, que “provavelmente” será suficiente para ser promulgado.

Na quarta-feira, o Chefe de Estado tinham chumbado o diploma que pretende corrigir as assimetrias decorrentes do período de congelamento das carreiras dos educadores de infância e dos professores do pré-escolar, do ensino básico e secundário, dado que as carreiras da Administração Pública estiveram congeladas entre 2005 e 2007 e entre 2011 e 2017, invocando que este cria “uma disparidade de tratamento entre o Continente e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira” e tendo em vista não frustrar a “esperança dos professores ao encerrar definitivamente o processo”, nomeadamente no que toca à recuperação do tempo de serviço.

O veto forçou o Governo a alterar o diploma, procurando “responder às preocupações” manifestadas por Marcelo Rebelo de Sousa, ainda que “não em total alinhamento”. O anúncio foi feito na quinta-feira pela ministra da Presidência, que não adiantou, no entanto, as alterações em causa, justificando que este era um “momento de interação com o Presidente da República”.

Este domingo, o Chefe de Estado falou, pela primeira vez, sobre o veto, defendendo que “se queremos ter um país mais desenvolvido, mais justo” e “com mais inovação” e “competitividade” isso “significa educação, Escola”. “Os países que mais avançaram foram os que foram buscar os melhores, os mais qualificados para professores. Ser o plano A, não ser o plano B, C ou D. Se não, não saímos da cepa torta. O investimento nos professores é essencial”, atirou, em declarações transmitidas pela RTP3, em Vila Viçosa.

Nesse sentido, o Presidente da República considera que o diploma inicial “não cumpria aquilo que para muitos [professores] era a expectativa de se calendarizar” a recuperação do tempo de serviço congelado. “Não se exigia que fosse de imediato” ou dar passos “mais longos do que a perna” ou “do que as condições financeiras” o permitem, mas que fosse calendarizado “o que podia ser feito um pouco como Açores e Madeira fizeram”. Para Marcelo, era um “problema grave” dar a sensação de que as negociações sobre a recuperação do tempo de serviço congelado eram um “dossier fechado”. “Nunca se diz nunca”, acrescentou.

Relativamente ao novo diploma, Marcelo Rebelo de Sousa revela que das “quatro a cinco sugestões” que fez ao Executivo, “duas foram aceites”, nomeadamente no que concerne ao alargamento do número de professores abrangidos pela medida. Além disso, o novo diploma, “que já está em Belém” transmitirá, no seu preâmbulo, a ideia de que as negociações sobre a recuperação do tempo de serviço não estão fechadas nesta ou em futuras legislaturas. “Fica uma porta entreaberta, mas acho que preenche o mínimo do desejável”, diz o Chefe de Estado, acrescentando que “provavelmente vai ser suficiente” para ser promulgado.

“Sou defensor de que é preciso encontrar fórmulas e não se fechar portas”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, acrescentando que “estabelecer uma parede aumenta a conflitualidade”. Questionado sobre se esta sua posição não poderia representar uma discriminação positiva face às outras carreiras da Função Pública, o Presidente da República elencou que “não é por acaso que há carreiras especiais”, dado que “são aquelas de especial dificuldade ou prioridade” e que dentro destas “há duas áreas” que “são muito sensíveis e fundamentais que é a Educação e a Saúde”. “Saúde porque as pessoas têm que viver com saúde e Educação porque é o que transforma o presente e o futuro”, sustentou.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h50)

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Trabalhadores da Portway em greve face a incumprimento do acordo de empresa

  • Lusa
  • 30 Julho 2023

Arrancou a greve na Portway que se vai estender a agosto, em protesto pela continuidade da negociação da contratação coletiva, contestando o cálculo do pagamento dos feriados em escala.

Os trabalhadores da Portway iniciam este domingo uma greve que se vai estender a agosto, em dois períodos, em protesto pela continuidade da negociação da contratação coletiva, contestando o cálculo do pagamento dos feriados em escala.

A greve teve início às 00h00 deste domingo e prolonga-se até às 23h59 de segunda-feira, sendo depois retomada entre as 00h00 do dia 5 de agosto e as 23h59 de 6 de agosto.

A 5 de julho, os sindicatos dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagem, Transitário e Pesca (Simamevip), dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava), dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA) e o Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Aeroportos e Aviação (Sindav) anunciaram a paralisação, que se soma a uma greve “a todo o trabalho suplementar”, que teve início no dia 19 do mesmo mês.

Já a 6 de julho, o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos, Manutenção e Aviação (STAMA) juntou-se a esta paralisação de quatro dias, marcando também uma greve ao trabalho suplementar ou extraordinário a partir de 24 de julho.

As estruturas sindicais defendem que a Portway/Vinci “entendeu não prosseguir um caminho de diálogo, provocando uma situação de conflito“, que levou à apresentação do pré-aviso de greve “por trabalho digno e com direitos” e em resposta ao que classificam como um “ataque” por parte da empresa.

Os sindicatos argumentam que, após oito meses de aplicação do Acordo de Empresa de (AE2020), que prevê que “o trabalho prestado em dia feriado, que seja dia normal de trabalho, dará direito a um acréscimo de 50% da retribuição correspondente”, a empresa decidiu, “unilateralmente, alterar a forma de cálculo do pagamento dos feriados em escala, ao arrepio do espírito que havia sido acordado (alteração do coeficiente 1,50 para 0,50)”.

Por outro lado, recordam que, entre março de 2022 e maio de 2023, decorreu um processo de prevenção de conflitos requerido pela Portway “alegadamente com o objetivo de ‘fazer convergir as estruturas sindicais na adoção de um instrumento único de regulamentação coletiva’ (um único AE), bem como ‘manter um clima de paz social'”, assegurando que “participaram sempre nesse processo de forma construtiva e de boa-fé, conforme já haviam estado no processo negocial de 2019/20″.

Contudo, após a 16.ª reunião de negociação realizada em 24 de maio passado na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), os sindicatos acusam a Portway de, “tanto pelas ações, como pelas omissões”, estar “a direcionar os seus trabalhadores a filiarem-se numa determinada organização”, numa atitude que considera ser “absolutamente inqualificável”.

A Portway disse que não reconhece fundamentos para a greve, garantindo o cumprimento “rigoroso” do Acordo de Empresa (AE) no que diz respeito ao trabalho em dia feriado, segundo um comunicado.

Os trabalhadores da empresa de handlig terão de assegurar, em cada um dos dias de greve, serviços mínimos de assistência em escala para voos nos aeroportos afetados, nomeadamente de Lisboa e Porto.

Da lista de serviços mínimos faz ainda parte a assistência em escala nos voos de Estado (nacional ou estrangeiro), militares ou impostos por situações críticas relativos à segurança de pessoas e bens, como é o caso de voos-ambulância ou por razões de ordem técnica ou meteorológica. Os serviços mínimos terão também de abranger voos de cariz humanitário relacionados com a guerra na Ucrânia ou os voos que no momento de início da greve já se encontrem em curso.

 

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Governo antecipa que dívida pública fique abaixo de 100% do PIB em 2024

  • ECO
  • 30 Julho 2023

Governo prepara-se para rever em baixa, no âmbito do próximo Orçamento do Estado, as projeções para o rácio da dívida pública face ao PIB, antecipando que fique abaixo de 100% em 2024.

O Governo está mais otimista com a evolução das contas públicas e prepara-se para rever em baixa, no Orçamento do Estado, as projeções para o rácio da dívida pública face ao PIB, antecipando que fique abaixo de 100% em 2024.

“A projeção que temos no Programa de Estabilidade é de 103%, mas provavelmente ficaremos abaixo de 100% já no ano de 2024”, afirmou o secretário de Estado das Finanças, em entrevista ao Jornal de Negócios/Antena 1 (acesso livre). Este mês, o ministro das Finanças já tinha sinalizado este otimismo, mas até agora o Governo apenas estimava que a dívida pública ficasse abaixo de 100% do PIB em 2025.

João Nuno Mendes antecipa ainda que uma dívida inferior a 105% este ano sublinhando que este desempenho põe o país “noutro campeonato” ao conseguir níveis inferiores a países como Espanha, França ou Bélgica. Quanto ao défice não se compromete com metas para além deste ano. “Julgo que este ano temos condições para estar próximos do equilíbrio, tal como já foi referido pelo ministro das Finanças. Naturalmente que esta lógica depende também do desempenho económico. O que nós temos que ter em consciência é que nós estamos numa fase de transição e podemos ficar entre os países europeus que têm o melhor desempenho económico e orçamental”, concluiu.

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Dos supermercados aos transportes, um guia prático para “sobreviver” à JMJ

Jornada Mundial da Juventude em Lisboa obriga a condicionamentos no trânsito, a encerrar estações de metro ou a alargar os horários dos supermercados. O ECO preparou um guia para que nada lhe escape.

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) vai atrair à capital portuguesa entre um milhão e um milhão e meio de peregrinos, de 1 a 6 de agosto. Lisboa será palco daquele que é considerado o maior evento religioso organizado pela Igreja Católica, o que obrigará a condicionamentos ao trânsito, ao encerramento de algumas estações de metro, bem como ao alargamento dos horários dos supermercados. Ao mesmo tempo, estão convocadas algumas greves. O ECO preparou um guia para que nada lhe escape sobre esta semana.

Lisboa dividida em três zonas. Há ruas cortadas

O plano de mobilidade elaborado pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) inclui a criação de três zonas distintas: a zona vermelha (que prevê uma restrição absoluta à circulação rodoviária), a zona amarela (onde há uma restrição fortemente condicionada à circulação rodoviária, sendo permitida a circulação para residentes, TVDE, transportes públicos ou trabalhadores com declaração da empresa) e a zona verde. Cada uma delas tem regras distintas.

Em linhas gerais, nos dias 1, 3 e 4 de agosto, as principais artérias do centro de Lisboa vão estar cortadas ao trânsito, sendo que os maiores constrangimentos vão verificar-se, sobretudo, entre o Parque Eduardo VII e o Terreiro do Paço, abrangendo artérias como a Avenida da Liberdade, Avenida Infante D. Henrique, Avenida Fontes Pereira de Melo, Rua do Carmo, Rua Castilho, Rua da Prata e as praças dos Restauradores e do Rossio.

Por outro lado, nos dias 5 e 6 de agosto haverá também uma restrição absoluta à circulação rodoviária na zona do Parque Tejo-Trancão, nomeadamente na Via do Oriente, no Passeio do Trancão e no Itinerário Complementar n.º2 (IC2). O plano prevê também fortes restrições e condicionamentos para a zona do Passeio Marítimo de Algés no dia 6 de agosto.

Há quatro estações de metro encerradas

Além dos condicionamentos ao trânsito, há também algumas mudanças no Metro de Lisboa. As estações da Avenida, Marquês de Pombal, Parque e Picoas vão estar encerradas a 1, 3 e 4 de agosto, a partir das 11h e até ao final da exploração (1h00). Já a estação de Moscavide vai encerrar dia 6 de agosto, a partir do 12h00.

Além disso, dada a expectável maior afluência de passageiros, o Metro de Lisboa adiantou, em comunicado, que até 6 de agosto vai reforçar a oferta “em todas as linhas” durante “todo o horário de exploração (das 06h30 às 01h00)”, sendo que haverá sempre seis carruagens, bem como um “aumento da frequência dos comboios e da consequente redução dos tempos de espera”.

Por outro lado, haverá também um reforço do pessoal “nas estações para apoio aos clientes nas estações onde se prevê maior afluência no âmbito da JMJ, designadamente no Aeroporto, Oriente, Alameda, São Sebastião, Campo Grande, Cais do Sodré, Marquês de Pombal, Restauradores, Santa Apolónia e Entre Campos”.

Terminal da Carris vai ser localizado

Já no que toca à Carris, o terminal do Marquês de Pombal vai ser relocalizado, pelo que ficará na Colina do Encontro. As linhas afetadas são: 1704, 1716, 1723, 1724, 1725, 1726, 1728, 1730, 1729, 1733, 3709 e 3715. De acordo com o plano disponível no site do Governo, “serão suprimidas ou terão alteração de percurso as linhas que servem as zonas delimitadas pelos perímetros de segurança e as que circulam em zonas de arruamentos muito estreitos, com elevado risco de segurança” devido ao maior fluxo de pessoas.

CP com algumas estações encerradas

À semelhança do metro, as estações de comboios da CP de Moscavide, Sacavém, Bobadela e Santa Iria vão estar encerradas no dias 5 e 6 de agosto. De notar, que os trabalhadores da CP, que já fizeram vários dias de greve este ano, tinham convocaram uma greve também para esta semana, mas, que, entretanto, foi desconvocada após terem chegado a acordo com o Governo.

Apesar destes condicionamentos no Metro, na Carris e na CP, a ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares anunciou que está previsto “um reforço da oferta de transporte públicos” para a Área Metropolitana de Lisboa “em mais de 11%, garantindo mais de sete mil viagens no total” durante a JMJ.

Elevadores da Bica, Glória e Lavra fecham portas

Além de haver condicionamentos aéreos (com quatro zonas de exclusão aérea em Lisboa e Fátima), os elevadores da Bica, Glória e Lavra vão estar encerrados nos dias 1 e 3 a 6 de agosto, por razões de segurança na circulação viária”. Por sua vez, o elevador de Santa Justa vai continuar aberto ao público.

Funcionários públicos com tolerância de ponto

O Governo decidiu dar tolerância de ponto a 3 e 4 de agosto “aos trabalhadores que exercem funções públicas nos serviços da administração direta do Estado, centrais ou desconcentrados, e nos institutos públicos, localizados no concelho de Lisboa”, informou o gabinete do primeiro-ministro. De fora ficam “os serviços e organismos que, por razões de interesse público, devam manter-se em funcionamento naquele período, em termos a definir pelo membro do Governo competente”.

Assim, alguns serviços da capital deverão fechar portas. É o caso das “Lojas de Cidadão o localizadas no concelho de Lisboa”, segundo confirmou fonte oficial do secretaria de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa, ao ECO, sublinhando, no entanto, que “todas as restantes Lojas de Cidadão da Área Metropolitana de Lisboa e a nível nacional” se manterão abertas.

Também os serviços físicos da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) “localizados no concelho de Lisboa estão igualmente abrangidos pela tolerância de ponto, face ao objetivo pretendido de gestão do fluxo anormal de pessoas na cidade”, confirmou fonte oficial do Ministério das Finanças, ao ECO. Não obstante, a tutela liderada por Fernando Medina realça que “os serviços da AT mantêm-se funcionais, podendo os contribuintes cumprir com as obrigações tributárias, privilegiando-se os canais digitais (Portal das Finanças) e telefónicos (Centro de Atendimento Telefónico) disponíveis em permanência”. Já os restantes serviços físicos da AT espalhados pelo País continuarão “abertos ao público”.

Supermercados com horário alargado

Os supermercados e as lojas de conveniência localizadas na capital vão poder excecionalmente funcionar 24 horas por dia durante JMJ, ainda que estejam impedidos de vender álcool a partir da meia-noite, segundo um despacho da autarquia liderada por Carlos Moedas.

É o caso do Continente, que indicou à Lusa que vai alargar o horário de algumas lojas na região de Lisboa, “face ao previsto aumento de fluxo de clientes durante a Jornada Mundial da Juventude”. Ao ECO, fonte oficial da retalhista da MC adianta que “na área da Grande Lisboa são mais de 40 as lojas abrangidas pelo alargamento de horário, de 28 de julho a 6 de agosto”, sendo que “os horários de abertura das lojas estão sempre disponíveis e atualizados” no site do Continente ou no Google Maps.

Numa nota enviada aos clientes, o Continente admite ainda que o serviço de entrega e Click&GO poderá “apresentar limitações, na sequência das “restrições à circulação em Lisboa nos dias 1 a 6 de agosto”, pelo que insta os clientes a fazerem as encomendas com data de entrega fora desse período, bem como a consultar “as lojas cujo Click&GO estará indisponível durante estes dias”.

Já o grupo Jerónimo Martins identificou 130 lojas Pingo Doce em que espera que haja maior afluência, e para as quais direcionou um “reforço de stocks e de equipa”. Nesse sentido, fonte oficial indica ao ECO que desde 28 de julho “o Pingo Doce vai ter 25 lojas (23 em Lisboa e 2 em Fátima) com horário alargado das 7h00 às 23h59”, ao passo que “a loja Parque das Nações – Norte, que fica no recinto do Campo da Graça (onde vai decorrer o momento da Vigília e Missa de Envio), ficará aberta na noite de 5 de agosto”, bem como as lojas de Sacavém (Real Parque) e Olivais. O grupo aconselha ainda os clientes a a consultarem o site da rede de supermercados ou a app “para confirmarem o horário da sua loja”.

À semelhança do Continente e do Pingo Doce, também o Minipreço “irá reforçar de forma mais intensiva o horário das suas lojas em Lisboa Calvário, Camarate, Estefânia, Mercado de Santos, Prior Velho, Guerra Junqueiro e São Paulo –, São João do Estoril, Benavente, Fetais, Alverca, Vialonga, Castanheira do Ribatejo e Vila Franca, de segunda-feira a domingo entre as 8h00 e as 21h30″, adiantou o departamento de relações exteriores da Dia Portugal, em resposta ao ECO.

Paralelamente, o Minipreço vai também reforçar o número de colaboradores nesses lojas, de modo a proporcionar ” um melhor e mais rápido atendimento”, sendo que este reforço “irá estender-se ao longo do mês de Agosto”, acrescenta a retalhista.

Em contrapartida, o grupo Auchan e o Lidl não vêm necessidade de mudar os horários. Ao ECO, fonte oficial do Lidl justifica a decisão com o facto de as suas lojas já terem “uma extensão horária suficiente para absorver eventuais necessidades de compra”. Mas admite que é “expectável” que haja “uma maior afluência às lojas próximas dos locais onde irão decorrer os diferentes momentos” da JMJ, pelo que a retalhista de origem alemã “irá reforçar antecipadamente os stocks de 35 lojas da região Centro”.

Médicos e enfermeiros em greve

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) convocou uma greve para os dias 1 e 2 de agosto, a segunda convocada por esta estrutura sindical em cerca de um mês, depois da paralisação que decorreu a 5 e 6 de julho e dias depois da marcada pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que decorreu a 25, 26 e 27 de julho. De notar que as greves no setor na saúde têm sempre que cumprir serviços mínimos, não afetando, por isso, serviços como a quimioterapia e radioterapia, a diálise e os cuidados paliativos em internamento, entre outros.

Além dos médicos, também o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) entregou um pré-aviso de greve para 1 a 4 de agosto na Área Metropolitana de Lisboa.

Outros setores tinham anunciado paralisações, mas foram desconvocadas. É o caso do Sindicato Nacional dos Motoristas e Outros Trabalhadores (SNMOT), que tinha previsto uma greve entre os dias 1 e 6 de agosto, abrangendo, sobretudo, trabalhadores afetos à remoção de resíduos do município de Lisboa. Foi suspensa depois de ter chegado a acordo com a autarquia. Por outro lado, o Executivo pediu serviços mínimos para a greve do trabalhadores da empresa de handling Portway.

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Liga dos Bombeiros Portugueses defende demissão do presidente da AGIP

  • Lusa
  • 29 Julho 2023

A Liga dos Bombeiros pediu a demissão do presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, após declarações sobre o relatório de atividades do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais.

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) pediu este sábado a demissão do presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), após declarações polémicas sobre o relatório de atividades do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais.

Em comunicado, a LBP entende que, após as suspeições lançadas, o presidente da AGIF (Tiago Oliveira) devia ter vindo a público apresentar desculpas pela “forma caluniosa e inqualificável” como recentemente, na Comissão Parlamentar de Agricultura e Pescas, se dirigiu aos bombeiros, pondo em causa a “honorabilidade” destes profissionais.

“Ao não o ter feito, contribuiu para um clima de maior desconfiança em relação às suas intenções e condições para se manter em funções”, referiu a Liga. Segundo a LBP, mais grave é ainda o facto do presidente da AGIP ter vindo a público “desvalorizar a questão”, que é “muito séria para a honorabilidade” dos bombeiros portugueses.

Assim, a LBP considera-se que o presidente da AGIF “não reúne as condições mínimas para a continuidade no cargo, face à perda de credibilidade junto dos principais agentes de intervenção”.

A LBP apela ainda à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para que esclareça o país sobre a forma de financiamento dos corpos de bombeiros, através das Associações Humanitárias de Bombeiros, para que “não reste qualquer dúvida” nos cidadãos e comunidades.

Parelalemente, os órgãos sociais da LBP e os Presidentes das Federações de Bombeiros, em reunião informal urgente na sexta-feira, decidiram aprovar uma moção sobre o que classificam de “comportamento inadequado” tido pelo presidente da AGIF em audição parlamentar.

Levantar suspeições à aplicação de uma ‘barbaridade de dinheiro nos bombeiros pelos municípios, quando não gastam dinheiro a gerir a floresta’, levantar suspeições a ‘resistências políticas de distribuição de poder, de não cumprimento de procedimentos, de dinheiros não verificados que tem de ser escalpelizados’, sem concretizar, é em nossa opinião, muito grave”, diz a moção da LBP.

“Acusar os bombeiros de receberem em função da área ardida é uma calúnia inqualificável e inaceitável”, refere a moção, alegando que aquele “alto dirigente da administração pública nunca manifestou grande apreço pela atividade dos bombeiros, mas não lhe assiste por isso o direito de efetuar declarações atentatórias à dignidade e bom nome das associações humanitárias, dos seus corpos de bombeiros e dos municípios como se estivessem todos sem rumo”.

A LBP contesta e critica ainda declarações do presidente da AGIP de que “não são necessários tantos meios aéreos” no combate aos fogo rurais. “Quando constatamos que ainda agora a União Europeia pretende duplicar a sua frota aérea, leva-nos a questionar em que `planeta´ vive este alto dirigente”, lê-se na moção.

Na moção, é reiterado que o presidente da AGIF “não reúne as condições necessárias ao desempenho das suas funções face à quebra irrecuperável de confiança dos agentes de combate aos incêndios florestais”.

A LBP anuncia ainda que vai notificar a AGIF da suspensão do protocolo recentemente assinado no âmbito da campanha “Portugal Chama. Por Si. Por Todos.”, porque foram quebradas as condições de confiança que constituíram pressuposto para a assinatura do documento.

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Sindicatos do setor da aviação apelam a “forte mobilização” dos trabalhadores à greve

Quatro sindicatos do setor da aviação vieram apelar a uma "forte mobilização dos trabalhadores" para as greves para 30 e 31 de julho e 5 e 6 de agosto e acusam a Portway de "amedrontar" funcionários.

Um grupo de quatro sindicatos do setor da aviação veio, este sábado, apelar a uma “forte mobilização dos trabalhadores” para as greves marcadas para 30 e 31 de julho e 5 e 6 de agosto, com extensão ao trabalho em dia feriado a partir de 1 de agosto, e acusam a Portway de “amedrontar” os funcionários e “condicionar” o direito à greve.

Num comunicado conjunto, o SITAVA, SINDAV, STHA e SIMAMEVIP — sindicatos da empresa do grupo Vinci que presta serviços de assistência em terra nos aeroportos portugueses –, acusam a empresa de “amedrontar os trabalhadores, condicionar o exercício do seu direito à greve e colocar nos sindicatos o ónus da destruição da empresa”.

A reação surge depois de este sábado o Observador ter noticiado que a administração da Portway enviou uma carta aos trabalhadores, onde apela a cada funcionário para que não faça greve, alegando que não é “apenas a imagem do país que está em causa”, mas “também a estabilidade futura da Portway”, dado que decorrem, neste momento, negociações para a renovação do contrato entre a Portway e a Easyjet, o “maior cliente” da empresa de handling.

Os quatro sindicatos rejeitam ainda as acusações da Portway, que argumentou que a motivação para as paralisações centram-se em “agendas corporativas de disputa sindical por maiores quotas de representatividade”, sublinhando, que, “se há agendas corporativas, então serão entre a empresa e essa outra organização sindical para quem estão a ser empurrados os trabalhadores”.

Além disso, o SITAVA, SINDAV, STHA e SIMAMEVIP reiteram que “estiveram sempre de boa-fé” nas negociações, mas que foram “obrigados a abandonar” a mesa negocial, “perante o aparente conluio entre a Portway e outra “organização” sindical”, lembrando ainda que “apresentaram várias propostas que permitissem de forma faseada que a empresa pagasse os 800 mil euros que deve aos seus trabalhadores”. “Inúmeras propostas, inúmeras soluções, sempre a esbarrarem na cegueira ideológica da Vinci”, criticam.

As greves decorrem numa altura em que se espera uma maior afluência nos aeroportos nacionais por ser uma altura de verão e em que se realiza a Jornada Mundial da Juventude, que decorre de 1 a 6 de agosto, em Lisboa. Por isso, o Governo decretou serviços mínimos.

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A operação de marketing que fez do filme ‘Barbie’ um sucesso

A Barbie chegou aos cinemas na última semana e tem tido um sucesso retumbante. Grande arte do êxito deve-se a uma poderosa máquina de marketing, cujo investimento ultrapassa o do próprio filme.

Foto: Mattel

No seu fim de semana de estreia, entre dia 20 e 23, o filme “Barbie” foi o mais visto em Portugal, com 189.709 espectadores e mais de 1,1 milhões de euros de bilheteira, segundo o Instituto do Cinema e Audiovisual. Foi apenas superado, este ano e no mesmo período de estreia, pelo filme “Velocidade Furiosa X”. Globalmente, o fim de semana de estreia valeu uma receita total de 356 milhões de dólares (cerca 320,6 milhões de euros), segundo o The Guardian.

O filme da boneca mais conhecida do mundo conta com atores como Margot Robbie, Ryan Gosling, Helen Mirren ou Issa Rae e a banda sonora integra músicas de artistas como Dua Lipa, Tame Impala, ou Nicki Minaj e Ice Spice, que se juntaram para reinterpretar o “Barbie Girl”, dos Aqua.

Mas o sucesso é explicado também pela grande operação de marketing que acompanhou todo o processo de lançamento do filme e que é estimada em 150 milhões de dólares (134,5 milhões de euros), superando assim o orçamento da própria produção (145 milhões de dólares)segundo a Variety.

Um dos teasers do filme da Barbie, inspirado no clássico “2001: Odisseia no Espaço”, é lançado em dezembro de 2022:

Em parceria com a Warner Bros. Pictures, a Mattel (empresa proprietária da Barbie) lançou uma gigante campanha de marketing que envolveu vários teasers, campanhas e cartazes – incluindo outdoors cor-de-rosa em várias cidades a nível mundial que apenas continham a data de estreia do filme -, um gerador de selfies da Barbie e até um emoji oficial no Twitter, indica a Forbes.

Mas a máquina de marketing estende-se para lá do mundo efetivo da Barbie e dos seus promotores e associou-se a muitas outras plataformas e marcas.

Em Malibu (EUA), por exemplo, até foi colocada uma “Barbie DreamHouse” que podia ser alugada pelos fãs através da plataforma Airbnb. Já em Boston estava gratuitamente à disposição dos “Barbies e Kens” (fãs) o barco temático “Barbie Dream Cruise” para uma noite de cruzeiro como música, fotos e giveaways.

Divisão da “DreamHouse” da Barbie, em Malibu. Foto: Airbnb

O Google também se aliou a esta campanha, pelo que quem pesquisar por “Barbie” no motor de busca é “presenteado” com um design e fogo de artifício cor-de-rosa no ecrã.

Já o Spotify também se quis juntar a este “enorme momento cultural que é a Barbie”, fazendo algumas alterações na plataforma de música pelo que “os ouvintes vão reparar que a coisas ficaram um pouco mais cor-de-rosa”. Além de uma barra de reprodução rosa, a plataforma também lançou a Barbie Official Playlist.

Segundo o Spotify, os utilizadores já criaram mais de 620 mil listas de reprodução relacionadas com o mundo da Barbie e várias das músicas do filme sofreram um incremento no número de reproduções no fim de semana de estreia do filme a nível global, nomeadamente “Spice Up Your Life” das Spice Girls (+150%), “Watati” da Karol G e Aldo Ranks (+120%), ou “Barbie World” de Nicki Minaj, Ice Spice e Aqua (+100%).

A campanha de marketing contou também uma forte aposta no merchandising, com o lançamento de uma série de colaborações e produtos de coleções limitadas, onde se incluiu uma coleção de roupas infantis da Tutu Du Monde, umas sandálias da Crocs ou um hoodie da Neiman Marcus, por exemplo, disponível em Portugal por 1289 euros.

A Zara também lançou uma coleção que incluiu vestuário, produtos de beleza e acessórios, ou pijamas, além de duas lojas pop-up (em Paris e Nova Iorque), concebidas pelo Random Studio, e “transformando as entradas na casa de sonho da Barbie'”, refere a Fashion Network.

Por cá, também as lojas Zara do Centro Comercial Colombo (Lisboa) e do NorteShopping (Matosinhos) têm à disposição uma coleção de 27 peças dedicada à boneca mais famosa do momento, bem como uma passadeira cor-de-rosa que conduz os clientes até uma caixa da Barbie em ponto grande, onde se podem tirar fotografias.

Mas estas colaborações de merchandising vão muito além das roupas ou sapatos, tendo sido “centenas” os licenciamentos que a Mattel concedeu a diversas marcas para lançarem produtos inspirados na Barbie, refere a BBC. Os produtos variam desde versões exclusivas da Xbox, a patins ou até acessórios para animais.

Também no setor da restauração foram várias as parcerias estabelecidas. O Burger King no Brasil, por exemplo, lançou um hambúrguer inspirado na Barbie, o “BK Barbie Combo”, que contempla um cheeseburger com pedaços de bacon e um molho cor-de-rosa.

Limonadas (Swoon), iogurtes gelados (Pinkberry) ou massas (Di Martino), são outros tipos de produtos alimentares que apostaram numa colaboração aproveitando o lançamento do filme.

A Warner Bros. Discovery e a Mattel, a propósito do lançamento do filme, também se uniram à Save the Children numa campanha global de forma a “inspirar e empoderar raparigas de todo o mundo”, refere a organização. A campanha marca presença nas plataformas lineares, digitais e sociais da Warner Bros. Discovery e as iniciativas que a acompanharam incluíram ativações junto dos consumidores através de parcerias com outras marcas ou um leilão que ofereceu bilhetes para as estreias do filme em Los Angeles e Londres.

Além disso, alguns dos atores do filme – como Margot Robbie, America Ferrera, Kate McKinnon, Simu Liu ou Will Ferrell – fizeram um vídeo incitando os fãs a realizarem uma contribuição para esta organização de defesa dos direitos das crianças, bastando para isso enviarem uma mensagem com o texto “Barbie” para o número 707070.

A Mattel, aliás, é parceira da Save the Children há cerca de duas décadas, tendo lançado o projeto “Dream Gap” a nível mundial. Em Portugal, este projeto materializou-se com o programa escolar “Tu podes ser o que quiseres“, com o objetivo de valorizar o papel da mulher na história nacional e inspirar os adultos de amanhã a sonharem sem limites.

A acompanhar o lançamento do filme, como seria de esperar, foram também colocadas no mercado novas edições da boneca inspiradas precisamente na Barbie que foi adaptada ao grande ecrã, como a “Barbie Look Pink Western”, “Barbie Dia Perfeito” ou “Ken Dia Perfeito”.

A grande máquina de marketing montada em torno do lançamento do filme Barbie contou igualmente com uma forte aposta na presença digital, com a partilha de diversos vídeos e imagens de promoção do filme.

Nas ações no mundo digital, e em particular das redes sociais, recorreu-se várias vezes às próprias “bonecas” Barbie para a promoção do filme:

O grande alcance da campanha de marketing do filme da Barbie – ou pelo menos a sua perceção – tem sido tão grande que motivou algumas piadas nas redes sociais, atribuindo à equipa de marketing do filme a responsabilidade por “fenómenos” naturais que apresentam uma cor rosa:

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Bloco de Esquerda considera lucros dos bancos escandalosos e exige medidas ao Governo

  • Lusa
  • 29 Julho 2023

"É preciso criar medidas que obriguem os bancos a baixarem as taxas do crédito de habitação como contrapartida dos seus lucros", defendeu a líder do Bloco de Esquerda.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) considerou este sábado escandalosos os lucros de milhões de euros (ME) dos bancos e exigiu ao Governo medidas que os obriguem a baixar taxas de juro nos créditos da habitação.

“Escandaloso é a palavra correta para definir os lucros. Ficamos hoje a saber […] os dados do primeiro semestre que os bancos ganham 11 milhões de euros (ME) por dia em lucros”, reagiu Mariana Mortágua.

Esta responsável falava este sábado aos jornalistas à margem do painel que foi apresentar aos jovens do BE que se encontram no “Acampamento da Liberdade”, até dia 31 de julho, em São Gião, Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra.

“Todos os bancos aumentaram estrondosamente os seus lucros, o BCP é o que mais aumenta, são dois mil ME só no primeiro semestre deste ano e estes lucros têm uma razão muito básica, são o resultado e o reverso do aumento dos juros dos créditos à habitação das famílias”, apontou.

Neste sentido, defendeu que “a solução para as famílias poderem ser aliviadas no crédito à habitação” está em “os bancos abdicarem de uma pequena parte dos seus lucros, permitindo assim baixar as prestações”.

“Hoje ficamos a saber, não só, que os lucros do primeiro semestre são 11 ME por dia, mas também que a prestação da casa subiu em 80% para as pessoas que tinham crédito à habitação e este é o Portugal em que vivemos”, reforçou.

Mariana Mortágua lembrou que “os bancos foram limpos com o dinheiro do Estado” e, neste sentido, destacou o caso do Novo Banco que considerou “escandaloso”, porque “recebeu uma garantia de quatro mil milhões de dinheiro público”.

Ou seja, continuou, “foi salvo com dinheiro público e agora está a dar centenas de milhões de lucro ao seu acionista privado, por conta do aumento dos juros que está a empobrecer a população portuguesa”.

Perante aquilo que considerou um “escândalo” e um “assalto” às pessoas que têm crédito à habitação, Mariana Mortágua disse que o que vê é o Presidente da República e o Primeiro-ministro a “pedir” aos bancos “um pouco de simpatia” e “compreensão”.

“Não é assim que se vai resolver este problema. É preciso criar medidas que obriguem os bancos a baixarem as taxas do crédito de habitação como contrapartida dos seus lucros”, exigiu a coordenadora do BE.

Aos jornalistas, Mariana Mortágua defendeu ainda que “é preciso investir mais nos bombeiros e na gestão florestal”, num comentário às declarações do presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), Tiago Almeida, que disse que as Câmaras “investem muito dinheiro nos bombeiros”.

“Penso que essa afirmação parte de um equívoco, que é a ideia de que perante um risco tão grande como incêndios, temos de tirar de um lado para por no outro e portanto puxar a manta dos bombeiros par a por na gestão florestal, ou puxar a manta da gestão florestal para por nos bombeiros”, considerou.

Neste sentido, Mariana Mortágua disse que “a manta, se calhar, é só demasiado curta e se calhar é preciso investir nos bombeiros e na gestão florestal”, porque, “os bombeiros atuam preventivamente e nas situações de incêndio” e “a gestão florestal é essencial para a prevenção”.

“Presumo e interpreto essas palavras como uma chamada de atenção para a falta de investimento na gestão florestal, em momento nenhum entendo que se gasta demasiado dinheiro em bombeiros, acho que é uma ideia equivocada”, defendeu.

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Montenegro pede a Costa que deixe “complexo ideológico” como “marca da política” de saúde

  • Lusa
  • 29 Julho 2023

Líder do PSD apela a Costa para que "deixe o complexo ideológico" na área da saúde e defende que o fim da PPP no Hospital de Braga "serviu apenas para aumentar despesa" e piorar os cuidados prestados.

O presidente do PSD, Luís Montenegro, apelou este sábado ao primeiro-ministro para que “deixe o complexo ideológico como marca da sua política de saúde”, considerando que “está a prejudicar os portugueses” e a criar desigualdades sociais.

Na sua página oficial na rede social X (antigo Twitter), o social-democrata partilhou duas notícias sobre o serviço de urgência de ginecologia e obstetrícia do Hospital de Braga, uma de junho de 2022 e a outra deste mês, para assinalar que, passado um ano, esta urgência “volta a estar condicionada”.

“É mais um dos muitos exemplos de que o Governo socialista não consegue resolver o problema das pessoas“, criticou.

O presidente do PSD apela, por isso, ao primeiro-ministro, António Costa, para que “deixe o complexo ideológico como marca da sua política de saúde”, considerando que “está a prejudicar os portugueses e a criar uma grande desigualdade social”.

Luís Montenegro refere igualmente que a “extinção desta PPP [parceria público-privada] serviu apenas para aumentar despesa e diminuir a qualidade do serviço”.

Na quarta-feira, o Hospital de Braga deu conta de que o serviço de urgência de ginecologia e obstetrícia e o bloco de partos vão estar condicionados nos fins de semana de agosto devido “à dificuldade em completar as escalas de trabalho necessárias”.

Em comunicado, aquela unidade refere que nos dias 5, 6, 12, 13, 20, 26 e 27 de agosto (sábados e domingos) o serviço de urgência de ginecologia e obstetrícia e o bloco de partos estarão condicionados entre as 00h00 e as 23h59. Nos dias 4, 11 e 25 (sextas-feiras) e 19 (sábado) estes serviços também estarão condicionados a partir das 8h00.

O Hospital de Braga ressalva que, “nos períodos de condicionamento, o bloco de partos estará em funcionamento para as utentes e parturientes que se encontram internadas” na unidade hospitalar.

“Em casos de urgência, as grávidas e parturientes da região devem optar por se deslocar a um dos outros hospitais da região, nomeadamente aqueles que têm apoio da especialidade de ginecologia e obstetrícia: Hospital Senhora da Oliveira/Guimarães, CHMA/Famalicão e ULSAM/Viana do Castelo”, adianta o Hospital de Braga. Em alternativa, os utentes devem contactar a Linha SNS 24 — 808 24 24 24.

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Papa Francisco em Lisboa. Veja por onde vai passar o sumo pontífice

  • ECO
  • 29 Julho 2023

Lisboa acolhe a Jornada Mundial da Juventude entre 1 e 6 de agosto, onde é esperada a participação de cerca de um milhão de peregrinos. Estes são os locais por onde vai andar o Papa Francisco.

Lisboa acolhe a Jornada Mundial da Juventude entre 1 e 6 de agosto, mas o Papa Francisco só chega no dia 2. Do extenso programa de cerimónias públicas e encontros (alguns privados), o sumo pontífice vai passar pelo Parque Eduardo VII, passeio marítimo de Algés, jardim Vasco da Gama em Belém e Parque Tejo. Na manhã do dia 5 de agosto, o Papa visita o Santuário de Fátima, o único local fora da grande Lisboa.

Veja no vídeo abaixo o itinerário do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude

http://videos.sapo.pt/Pboo5F0uDuDarhBijFno

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Espanha. PP conquista mais um deputado e complica contas do PSOE

  • ECO
  • 29 Julho 2023

Os votos dos espanhóis residentes no estrangeiro deram mais um deputado ao PP, o que complica as contas de Pedro Sánchez, que precisa agora do voto favorável do Junts para formar governo em Espanha.

O Partido Popular (PP) conquistou mais um mandato por Madrid no Congresso espanhol, na sequência da contagem dos votos dos espanhóis residentes no estrangeiro. Deste modo, já não basta que o Juntos pela Catalunha (Junts) se abstenha para o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) consiga formar governo, segundo avança a imprensa espanhola.

Neste contexto, Pedro Sánchez precisa agora de contar com o voto favorável dos independentistas do Junts para conseguir formar governo. Segundo o El País (acesso pago, conteúdo em espanhol), o PSOE não tenciona contestar os resultados.

Espanha foi a votos no passado domingo e do resultado saíram contas complicadas para os dois maiores partidos: o PP, liderado por Alberto Núñez Feijóo, conseguiu eleger 137 deputados, enquanto o PSOE, liderado por Pedro Sánchez, conseguiu 121 mandatos (já tendo em conta a contagem dos votos dos espanhóis no estrangeiro), aponta a imprensa espanhola.

Assim, nenhum destes dois partidos conseguiu alcançar os 176 deputados necessários para formar governo sozinho, ficando, por isso, dependentes de acordos pós-eleitorais. As eleições estavam previstas para dezembro, no final da legislatura, mas foram antecipadas por Sánchez na sequência da derrota da esquerda nas municipais e regionais de 28 de maio.

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