Tom Wakefield é o novo CEO global da Gallagher Re

  • ECO Seguros
  • 27 Julho 2023

A Gallagher promoveu James Kent a CEO de relações estratégicas de seguros globais, com Tom Wakefield a suceder-lhe como CEO da Gallagher Re após período de transição.

Na sequência de James Kent ter sido promovido a um novo papel na Gallagher Re, de CEO Global Insurance Strategic Relationships, Tom Wakefield vai tornar-se o CEO da corretora de resseguros da companhia.

Tom Wakefield vai ser o único ponto de contacto para as relações de carrier da Gallagher, para apoiar as ambições de crescimento das principais parcerias comerciais,

 

Tom Wakefield assumirá a responsabilidade de estabelecer e conduzir um quadro que determine a forma como a Gallagher se liga aos seus principais parceiros estratégicos através do ecossistema de seguros e resseguros.

O novo papel incluirá a concentração de James Kent em mais investimentos no aconselhamento de capital e soluções de carteira da Gallagher, com relevância em capital alternativo.

Na nova posição, James Kent reportará conjuntamente a Doug Howell e Tom Gallagher.

Em declarações sobre a nomeação de James Kent, Pat Gallagher, Presidente e CEO da Gallagher, explicou: “a aquisição da Willis Re acelerou a nossa ambição no espaço do resseguro. O nosso objetivo, de sermos o principal intermediário de resseguros, é agora mais forte do que nunca, pois é evidente que os nossos parceiros transportadores enfrentam desafios cada vez mais complicados em todo o espetro do risco ao capital e precisam de nós para os ajudar a resolver esses desafios. Ao fazê-lo, garantiremos um mercado eficaz e competitivo para os nossos clientes”.

Tom Gallagher, CEO da Gallagher Global Brokerage, comentou: “James fez um trabalho notável ao liderar e integrar a Willis Re na Gallagher, que tem a Gallagher Re preparada para o crescimento e inovação contínuos. O papel global recém-formado trará um único ponto de contacto para as relações de carrier da Gallagher, para apoiar as ambições de crescimento nas nossas principais parcerias comerciais. Estou encantado por James ter concordado em impulsionar esta iniciativa em toda a nossa organização e espero trabalhar em conjunto ainda mais de perto”.

Doug Howell, Director Financeiro da Gallagher, afirmou: “a análise e os conhecimentos da Gallagher Re transformaram e proporcionaram muitos benefícios ao negócio da Gallagher que nos permitem servir melhor os nossos clientes e os nossos parceiros de transporte. Estou encantado por trabalhar com James na formulação da nossa estratégia de consultoria de capital para apoiar as (re)seguradoras que procuram acesso a fontes alternativas de financiamento de risco e investidores que procuram acesso ao risco de seguro como uma classe de ativos”.

James Kent declarou: “liderar o nosso negócio de resseguros durante os últimos seis anos tem sido uma honra, e continuará a sê-lo até entrar na nova função. O aspeto mais gratificante tem sido a oportunidade de representar os principais interessados – os nossos clientes, mercados e colegas – que se mantiveram fiéis no apoio ao nosso negócio. Este novo papel permite a oportunidade de passar mais tempo com estes intervenientes para trazer uma plataforma integrada para o sucesso futuro”.

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PSD considera que Gomes Cravinho “está muito fragilizado” e pede explicações a Costa

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

António Costa tem de explicar "se acha normal ter um ministro, ainda para mais numa área de soberania, visado em tantos casos e com tantas situações por esclarecer", disse Miranda Sarmento.

O líder parlamentar do PSD considerou esta quinta-feira que o ministro dos Negócios Estrangeiros está “muito fragilizado” e acusou-o de ter omitido “informação relevante” ao parlamento, considerando que o primeiro-ministro tem que explicar se mantém a confiança no governante.

O que aqui é importante é que o primeiro-ministro venha esclarecer o que se passou e venha dizer se mantém a confiança política no seu ministro dos Negócios Estrangeiros, apesar de ele estar muito fragilizado e ainda por cima, sendo ministro e ministro de uma área de soberania, é para nós bastante grave”, disse, em declarações à agência Lusa Joaquim Miranda Sarmento.

Segundo o social-democrata, “o PSD não costuma pedir a demissão de ministros porque a formação do Governo é uma competência do senhor primeiro-ministro”. “O senhor primeiro-ministro é que tem que vir explicar se mantém a confiança no seu ministro dos Negócios Estrangeiros e se acha normal ter um ministro, ainda para mais numa área de soberania, visado em tantos casos e com tantas situações por esclarecer”, enfatizou.

Miranda Sarmento afirmou que João Gomes Cravinho, “na qualidade anterior de ministro da Defesa, tem já várias situações que o fragilizam muito do ponto de vista político”, dando como exemplos as obras do Hospital Militar e os casos envolvendo o ex-secretário de Estado da Defesa Marco Capitão Ferreira.

“É importante lembrar que o senhor ministro esteve no parlamento a semana passada e omitiu informação relevante à Assembleia da República, nomeadamente o trabalho em paralelo, simultâneo e direto, com Marco Capitão Ferreira para o gabinete do então ministro da Defesa”, acrescentou.

Para o líder parlamentar do PSD, todos estes casos mostram “a fragilidade política em que o ministro está porque, de facto, ele tem uma proximidade muito grande” a Capitão Ferreira, estando “implicado e envolvido” em todos estes processos que envolvem o antigo secretário de Estado.

Segundo a edição da Visão desta quinta, entre fevereiro e março de 2019, Marco Capitão Ferreira assessorou a Direção-Geral de Recursos e Defesa Nacional no contrato relativo aos helicópteros EH-101 ao mesmo tempo que trabalhou para o gabinete do então ministro da Defesa, integrado numa alegada “comissão fantasma” que tinha como objetivo realizar um estudo.

Marco Capitão Ferreira demitiu-se de secretário de Estado da Defesa no início de julho, no dia em que foi constituído arguido no âmbito da operação ‘Tempestade Perfeita’, suspeito dos crimes de corrupção e participação económica em negócio, e alvo de buscas, que também ocorreram nas instalações da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional.

Marco Capitão Ferreira tomou posse como secretário de Estado da Defesa Nacional em março de 2022, desde o início do atual Governo, e antes foi presidente do conselho de administração da idD Portugal Defence, a holding que gere as participações públicas nas empresas da Defesa – cargo que assumiu em 2020 e para o qual foi nomeado por Gomes Cravinho.

Na audição no parlamento, na passada sexta-feira, o antigo ministro da Defesa e atual ministro dos Negócios Estrangeiros assegurou que não indicou Marco Capitão Ferreira para a polémica assessoria prestada à Direção-Geral de Recursos da Defesa, remetendo a responsabilidade para o antigo responsável Alberto Coelho.

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Governo coloca adidos em Marrocos, Timor-Leste, Índia e Cabo Verde para atrair talento

É a primeira vez que Portugal coloca adidos do trabalho. Decisão surge numa altura em que setores da economia se debatem com escassez de pessoas.

O Governo colocou adidos em Timor-Leste, Cabo Verde, Marrocos e Índia para atrair talento local para trabalhar em Portugal. É a primeira vez que o país coloca adidos do trabalho.

“A capacidade de atrairmos e fixarmos trabalhadores em Portugal é determinante para o crescimento do país. Os novos adidos terão um papel importante para garantir que os trabalhadores que pretendem vir para Portugal são valorizados e que exista uma ligação fácil e simples entre as necessidades das empresas e as pessoas que procuram trabalho”, destaca Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, citada em comunicado.

Portugal debate-se com escassez de trabalhadores em setores chave para a economia, como é o caso do Turismo –- só neste setor estima-se que faltem entre 45 a 50 mil trabalhadores – Construção ou Agricultura – a CAP estima ser necessário 4.000 trabalhadores para a campanha deste ano, tendo fechado já um acordo com Marrocos para a atração de mão de obra –, tendo empresas do setor e confederações representativas defendido a necessidade de atrair trabalhadores estrangeiros para Portugal como forma de responder à escassez de pessoas.

É a “primeira vez” que Portugal tem adidos do trabalho, adianta o Governo. Os novos adidos têm como missão “estabelecer pontes de contacto entre as empresas portuguesas e as comunidades locais”, de modo a “atrair e simplificar a vinda de trabalhadores para Portugal, de forma regular e digna.

Em Timor-Leste e Cabo Verde os adidos terão ainda a missão de “promover investimento na formação, nos países de origem, para garantir a capacitação e valorização dos trabalhadores”.

Em Cabo Verde, em outubro do ano passado, o Governo anunciou a intenção de instalar um centro para formação profissional no país, para servir as necessidades de trabalhadores qualificados do arquipélago, dos países vizinhos e das empresas portuguesas. Os governos cabo-verdiano e português assinaram ainda um memorando de entendimento sobre Mobilidade Laboral, na sequência da alteração da ratificação do acordo de mobilidade da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da alteração da lei de vistos em Portugal.

Desde outubro do ano passado, que há novas regras para obtenção de vistos de trabalho para trabalhadores extracomunitários. Em abril, na sequência da extinção do SEF, o Governo aprovou, em Conselho de Ministro, a Agência Portuguesa para as Minorias, Migrações e Asilo (APMMA), processo que deverá estar concluído “nos próximos seis meses”.

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Lucros da Cofina baixam 31,4% para 2,2 milhões de euros. Grupo está a analisar as duas propostas de compra

As receitas de publicidade da dona do Correio da Manhã e do Jornal de Negócios cresceram 9,2% para os 14,8 milhões de euros. O grupo diz estar a analisar as duas propostas de compra.

A Cofina teve uma quebra de lucros de 31,4%, para 2,2 milhões de euros, no primeiro semestre do ano, anunciou ao mercado esta quinta-feira. O EBITDA foi de 5,9 milhões de euros, uma descida de 10,3%, e o EBIT de 4.3 milhões, menos 9,7% do que no período homólogo.

Os resultados financeiros do primeiro semestre foram negativos em 900 mil euros, que comparam com o meio milhão negativo do primeiro semestre de 2022. A variação nos resultados financeiros é justificada, diz a Cofina, sobretudo “pela variação da taxa de juro que tem vindo a aumentar nos últimos tempos”.

No primeiro semestre de 2023 as receitas operacionais da Cofina ascenderam a 36,9 milhões de euros, o que corresponde a um decréscimo de 1,7% em relação ao período homólogo. As receitas de circulação registaram 13,4 milhões de euros, o que corresponde a um decréscimo de 8,7%. As receitas associadas a publicidade, ascenderam a 14,8 milhões de euros o que representa um crescimento de 9,2%. As outras receitas operacionais atingiram 8,7 milhões de euros (-6,7%)“, explica o grupo liderado por Paulo Fernandes no comunicado divulgado na Comissão do mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Os custos operacionais, por seu lado, registaram um ligeiro aumento de 0,1%, atingindo 31,0 milhões de euros.

O grupo fechou o semestre com uma dívida líquida nominal de 27,5 milhões de euros, uma redução de 4,1 milhões na comparação homóloga, “sendo o contributo da Cofina Media, subsidiária do Grupo Cofina, no montante de 31,2 milhões de euros”, acrescenta o grupo disputado por Mário Ferreira e também objeto de um Management Buy Out (MBO) dos quadros da empresa e de Cristiano Ronaldo.

Por segmentos, as receitas da CMTV representam 11 milhões de euros, um crescimento de 13,6%. Destas, 6,7 milhões são de publicidade, que cresceu 20,4%. Os custos operacionais situaram-se nos 8,4 milhões (+20,1%), “devido não apenas à inflação generalizada dos custos, mas também ao acréscimo dos custos comerciais por via do aumento das receitas de publicidade”, justifica o grupo. O EBITDA é de 2,6 milhões, uma redução de 3,1%.

No segmento de imprensa, as receitas operacionais do dono do Correio da Manhã, Sábado ou Jornal de Negócios situaram-se nos 25,9 milhões de euros, o que representa uma quebra de 7,1% face ao período homólogo. A circulação caiu 8,7% (para os 13,4 milhões), as receitas dos produtos de marketing alternativo desceram 15,4% (para 4,4 milhões) e as receitas de publicidade situaram-se nos 8 milhões de euros, um crescimento de 1,3%.

“Os custos operacionais foram de 22,6 milhões de euros, registando uma diminuição de 5,8%, apesar do elevado preço do papel e dos custos comerciais por via do aumento das receitas de publicidade”, descreve o grupo. O EBITDA do segmento situou-se nos 3,3 milhões, uma quebra de 15,2%.

No final do documento enviado à CMVM a Cofina refere-se ao processo de possível venda da Cofina Media. “A Cofina encontra-se a analisar a Oferta Vinculativa recebida (da Media Capital) com o mesmo rigor, independência e imparcialidade com que está a analisar a Proposta inicialmente recebida (MBO, por parte dos quadros)“, afirma.

Sem prejuízo do exposto, a Cofina não tomou, à presente data, qualquer iniciativa ou decisão, de alienação das ações representativas do capital social da Cofina Media“, prossegue.

“A gestão do Grupo Cofina continuará a procurar oportunidades de evolução que permitam consolidar a sólida performance financeira que tem apresentado ao longo da sua existência”, acrescenta a dona da Cofina Media, sobre as perspetivas futuras do grupo.

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Negociações com a Ryanair “estão no bom caminho”, avança governo dos Açores

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

"Do nosso lado, as questões estão muito bem encaminhadas, mas há, de facto, ainda situações para resolver com a ANA Vinci", disse Berta Cabral.

A secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, disse esta quinta-feira que “estão no bom caminho” as negociações do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) com a empresa de aviação Ryanair para a manutenção da base da companhia no arquipélago.

“Neste momento, do nosso lado, as questões estão muito bem encaminhadas, mas há, de facto, ainda situações para resolver com a ANA [Aeroportos de Portugal] Vinci. E são essas que estão pendentes e um acordo só está fechado quando estiver fechado com as três partes”, disse Berta Cabral aos jornalistas, em Ponta Delgada, no final de uma reunião com o executivo da ANA.

De acordo com o Jornal de Negócios, a Ryanair e o Governo dos Açores “ainda não chegaram a um entendimento para a manutenção da base da companhia aérea no arquipélago”. O CEO da companhia aérea, Eddie Wilson, declarou, na quarta-feira, ao jornal que mantém as negociações, mas como não houve “nenhum desenvolvimento para incentivar” a empresa a ficar, a decisão de sair de Ponta Delgada “está iminente”.

Esta quinta, a secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas lembrou que o acordo com a Ryanair é entre a empresa, a Região Autónoma dos Açores (através da Visit Açores) e a ANA Vinci. “Neste momento, do nosso lado [Governo Regional], as questões estão muito bem encaminhadas, mas, há, de facto, ainda situações para resolver com a ANA Vinci. E são essas [questões] que estão pendentes e um acordo só está fechado quando estiver fechado com as três partes”, esclareceu.

As três partes estão a negociar e a governante espera que “esteja para breve” um acordo entre as entidades envolvidas, não se pronunciado sobre os detalhes. Sublinhou que “as negociações estão no bom caminho, mas qualquer negociação só é fechada quando as três partes chegarem a acordo”.

Aquilo que nós negociámos com a Ryanair está no bom caminho”, afirmou, rejeitando, apesar da insistência dos jornalistas, em avançar com detalhes sobre as negociações em curso, sublinhado que “são entre as três partes”: “Isto é como na Europa. Só está resolvido quando todos estão de acordo. Neste momento, falta o acordo entre duas partes”.

Por parte do Governo Regional dos Açores, Berta Cabral admite que haja um “desfecho favorável” para o processo. “Espero que também haja um desfecho favorável na publicação rápida da portaria que tem a ver com a fixação da taxa de segurança que, se virem, é essa a questão fundamental que está nos dois artigos que foram publicados ontem [quarta-feira] na imprensa nacional”, acrescentou.

Sobre o assunto, o presidente da ANA, Thierry Ligonnière, disse aos jornalistas que a empresa Ryanair testa rotas e mantém apenas aquelas que lhe dão maior rentabilidade e “utiliza, muitas vezes, uma estratégia de negociação mais agressiva”. “A Ryanair mantém-se um parceiro importante, com quem gostamos de trabalhar e trabalhamos calmamente para definir as formas de aumentar a conetividade”, disse.

Salientou que as taxas da ANA são publicadas no site da empresa e as taxas de Ponta Delgada “são as mais baixas de todos os aeroportos da rede da ANA em Portugal”, mas a Ryanair tem “razão” relativamente à taxa de segurança.

A ANA propôs uma redução de 3,54 euros para 1,80 euros por passageiro, mas para ser aplicada depende “de uma portaria que ainda não foi concretizada” e não da empresa. Thierry Ligonnière referiu que a ANA está a trabalhar com o Governo da República para que a portaria “seja implementada rapidamente”, por reconhecer que é “o foco principal da problemática” com a Ryanair em todo o país e, em particular, nos Açores.

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Lucro do Grupo Ramada cai 46,1% para 5,4 milhões no primeiro semestre

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

O grupo afirma que "a instabilidade do mercado e os stocks muito elevados ao longo da cadeia de distribuição fazem antever um segundo semestre com condições externas ainda mais desafiantes".

O grupo Ramada obteve lucros de 5,4 milhões de euros na primeira metade deste ano, menos 46,1% do que no mesmo período de 2022, foi anunciado esta quinta-feira

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo Ramada afirma que “a instabilidade do mercado e os stocks muito elevados ao longo da cadeia de distribuição fazem antever um segundo semestre com condições externas ainda mais desafiantes do que as verificadas no primeiro semestre”.

“Apesar do ambiente desafiante que atravessamos, continuaremos o nosso caminho de melhoria contínua em busca de maior eficiência, atentos, por um lado, aos movimentos da indústria automóvel e, por outro, à gestão de vendas e stocks“, adianta o grupo Ramada no comunicado.

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Presidente de Moçambique quer impulsionar cooperação económica com a Rússia

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

"Apoiamos o incremento das trocas comercias e intercâmbios empresariais bem como a necessidade de concretizar os instrumentos de cooperação existentes", disse o presidente moçambicano.

O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, incentivou esta quinta-feira a um “maior investimento empresarial” de forma a “impulsionar” a cooperação económica com a Rússia, após se reunir em São Petersburgo com o homólogo russo, Vladimir Putin.

Reuni-me esta tarde em São Petersburgo com o Presidente Putin, onde trocamos informações sobre a situação nos nossos dois países e o estágio da nossa cooperação bilateral. Incentivamos maior investimento empresarial para impulsionar a cooperação económica de modo a sustentar com ações concretas as relações de amizade, num ambiente de respeito mútuo”, escreveu Filipe Nyusi, numa mensagem na sua conta oficial na rede social Facebook.

“Para este fim apoiamos o incremento das trocas comercias e intercâmbios empresariais bem como a necessidade de concretizar os instrumentos de cooperação existentes”, afirmou ainda. O chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, realiza desta quinta e até sábado uma “visita de trabalho” à Federação Russa, a convite do homólogo russo, Vladimir Putin, divulgou a Presidência da República de Moçambique, em comunicado.

Nesta visita, o Presidente moçambicano participou na II Cimeira Rússia-África, a decorrer em São Petersburgo, sob o lema “Em prol da Paz, Segurança e Desenvolvimento”. “No prosseguimento da minha agenda de trabalho na Federação da Rússia, ainda no fim desta manhã participei na abertura do Fórum Económico e Humanitário, que visa impulsionar aspetos de economia e fazer face aos desafios humanitários”, descreveu Filipe Nyusi, na sua mensagem.

“A participação do Presidente Nyusi nesta cimeira tem em vista o reforço das relações de amizade, solidariedade e cooperação entre a Rússia e o continente africano em vários domínios de interesse mútuo, bem como ao nível bilateral”, de acordo com o comunicado da Presidência.

Fontes do Kremlin já tinham indicado anteriormente estar prevista uma reunião entre os chefes de Estado russo e moçambicano à margem desta cimeira. A Lusa avançou na quarta-feira que o Presidente moçambicano era um dos chefes de Estado presentes na cimeira Rússia-África. Anteriormente, analistas moçambicanos consideraram que o encontro entre os presidentes de Moçambique e da Rússia vai servir para reafirmar a neutralidade do país no conflito russo-ucraniano, além de reforçar a cooperação bilateral.

Os Presidentes de Moçambique, Comores, Zimbabué, Burundi, Eritreia e Uganda tinham previstos para encontros com o chefe de Estado russo, à margem da cimeira, anunciou a imprensa russa. A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder desde a independência) foi um aliado de Moscovo durante o tempo da ex-URSS, tendo recebido apoio militar durante a luta contra o colonialismo português e ajuda económica depois da independência, em 1975.

O Presidente russo vai receber para esta cimeira os representantes de 49 dos 54 países africanos, incluindo 17 chefes de Estado, depois de criticar aquilo que chamou de “pressões sem precedentes” por parte dos Estados Unidos e de França para os países africanos não participarem.

Espera-se desta segunda cimeira que a Rússia e os países africanos assinem um “plano de ação até 2026” e uma série de documentos bilaterais, como anunciou o Kremlin, tentando que a relação vá além dos acordos na área da defesa e venda de armas, que resumem, na maioria dos casos, até hoje a relação de Moscovo com África.

Contudo, para Moscovo, o mais importante, segundo analistas internacionais ouvidos pela Lusa, é mostrar um entendimento com os Estados africanos, apesar do conflito na Ucrânia, que alguns condenaram na ONU, e do fim do acordo dos cereais.

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Mais de 240 candidatos a 27 vagas de TI para executar PRR

As candidaturas decorrem até ao final de julho. Em setembro, abre novo concurso para profissionais de TI para preencher outras 21 vagas.

O Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) já recebeu mais de 240 candidaturas para preencher 27 postos de trabalho relacionados com a execução, gestão, monitorização e reporte de projetos financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). As candidaturas decorrem até ao final de julho. Em setembro, abre novo concurso para profissionais de TI para preencher 21 vagas.

Prevê-se que o “ingresso dos novos trabalhadores ocorra até ao final do ano, na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas a termo resolutivo incerto, para o período de execução dos projetos PRR”, informa o Governo em comunicado, apontando que este conjunto de contratações corresponde a um investimento de 5,1 milhões de euros, apoiado pelo PRR.

As vagas destinam-se a perfis em informática (ciência e análise de dados) – 16 vagas – inovação (gestão da inovação, consultoria estratégica e funcional) – oito vagas – e webdesign (três vagas). As candidaturas decorrem até 31 de julho.

Os interessados no processo de contratação do IGFEJ, em curso, devem consultar os Avisos publicados no site deste instituto e formalizar a candidatura através do preenchimento de formulário próprio, disponível online na Bolsa de Emprego Público.

“A partir de setembro, o reforço de trabalhadores na área tecnológica terá continuidade, estando já previsto um novo processo de recrutamento de 21 trabalhadores na área de informática, ao abrigo do regime do contrato individual de trabalho (CIT)“, informa ainda o Governo.

Mais de 119 milhões da dotação de 321,9 milhões do PRR, destinada à componente Justiça Económica e  Ambiente  de  Negócios (C18) e à expansão do sistema de informação do cadastro simplificado e universalização do BUPi – Balcão Único do Prédio (C8), estão já contratualizados ou no mercado, o que corresponde a 37% do total alocado a estas duas componentes sob a alçada da Justiça, destaca o Governo

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Mário Cruz entra para a administração executiva da TAP

O conselho de administração da TAP aprovou esta quinta-feira a nomeação de Mário Cruz para a comissão executiva, informou a companhia aérea.

O conselho de administração da TAP aprovou esta quinta-feira a nomeação de Mário Cruz para a comissão executiva, informou a companhia aérea em comunicado. O gestor, que liderava a direção de vendas, é o novo chief commercial and revenue officer.

“O Conselho de Administração da TAP deliberou eleger o Senhor Eng.º José Mario Cruz Henriquez como membro da Comissão Executiva da TAP, para o período remanescente do mandato em curso (quadriénio 2021/2024), com efeitos a contar da presente data”, refere o comunicado.

Mário Chaves é o novo chief commercial and revenue officer da TAP.

Mário Cruz vem substituir Sílvia Mosquera Gonzalez, que em março renunciou ao cargo, após a saída da antiga CEO, Christine Ourmières-Widener. O Expresso avançou a semana passada a escolha de Mário Cruz, referindo no entanto que este ficaria fora da comissão executiva. O conselho de administração aprovou agora a sua integração.

Antes de entrar para a TAP, em novembro de 2021, Mário Cruz esteve oito anos na colombiana Avianca, onde ocupou vários cargos, chegando a vice-presidente de pricing-revenue management. Licenciado em engenharia industrial, fez um MBA na Pontifica Universidad Católica do Chile entre 2004 e 2006.

Com a entrada de um sexto membro, a comissão executiva liderada por Luís Rodrigues passa a ter a seguinte composição:

  • Gonçalo Neves da Costa Monteiro Pires (administrador financeiro)
  • Sofia Norton dos Reis Lufinha de Mello Franco (administradora responsável pelo serviço a clientes)
  • Mário Rogério Carvalho Chaves (administrador responsável pelas operações)
  • Maria João Santos Gomes Cardoso (administradora responsável pela manutenção)
  • José Mario Cruz Henriquez (administrador responsável pelas vendas)

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Metro de Lisboa com “seis carruagens” e “aumento da frequência dos comboios” durante JMJ

Metro de Lisboa vai reforçar a partir deste sábado a oferta "em todas as linhas", estando previsto um "aumento da frequência" e a utilização de comboios de "seis carruagens".

O Metro de Lisboa vai reforçar a partir deste sábado a oferta “em todas as linhas”, estando previsto que sejam utilizados comboios de “seis carruagens”, bem como um “aumento da frequência” dos mesmos. Haverá também um reforço de pessoal, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude, que decorre de 1 a 6 de agosto na capital.

O reforço da oferta em todas as linhas ocorrerá durante todo o horário de exploração (das 06h30 às 01h00) e será efetuado através da utilização de comboios de seis carruagens, do aumento da frequência dos comboios e da consequente redução dos tempos de espera“, adianta o Metropolitano de Lisboa.

De notar que a ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares já tinha referido que está previsto “um reforço da oferta de transporte públicos para a Área Metropolitana de Lisboa “em mais de 11% garantindo mais de sete mil viagens no total” durante a JMJ.

Por outro lado, o Metro sinaliza que haverá também um reforço do pessoal “nas estações para apoio aos clientes nas estações onde se prevê maior afluência no âmbito da JMJ, designadamente no Aeroporto, Oriente, Alameda, São Sebastião, Campo Grande, Cais do Sodré, Marquês de Pombal, Restauradores, Santa Apolónia e Entre Campos“. Estas medidas entram em vigor no sábado e terminam a 6 de agosto, dia em que termina a JMJ.

As estações da Avenida, Marquês de Pombal, Parque e Picoas vão estar encerradas a 1, 3 e 4 de agosto, a partir das 11h ” até ao final da exploração (01h00)”. De notar que no plano de mobilidade apresentado pelo Governo, a encerramento da estação de Picoas não constava, mas sim o dos Restauradores.

Já a estação de Moscavide vai encerrar dia 6 de agosto, a partir do 12h00. “Os horários e estações indicadas poderão sofrer alterações de acordo com as indicações das forças de segurança e da organização do evento”, alerta ainda o Metro.

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EUA vão partilhar com o TPI dados sobre crimes de guerra na Ucrânia

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

A decisão marca uma mudança na política que os Estados Unidos tradicionalmente mantêm com o TPI, do qual o país não faz parte.

Os EUA vão começar a compartilhar com o Tribunal Penal Internacional (TPI) informações sobre crimes de guerra alegadamente cometidos por tropas russas na Ucrânia, admitiu esta quinta-feira uma fonte governamental.

A decisão marca uma mudança na política que os Estados Unidos tradicionalmente mantêm com o TPI, do qual o país não faz parte e que vários governos criticaram por iniciar investigações sobre crimes cometidos por tropas norte-americanas em outros países, como o Iraque.

O Presidente Joe Biden tomou a decisão nos últimos dias e comunicou-a recentemente ao Congresso norte-americano, onde tanto Democratas como Republicanos têm pressionado para que a Rússia seja responsabilizada pelos crimes cometidos na Ucrânia.

Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, as agências de informações dos EUA têm coligido informações sobre diferentes tipos de atrocidades, mas, até agora, partilharam os dados com procuradores da Ucrânia. A pedido de quase 40 países, a Procuradoria do TPI abriu em março de 2022 uma investigação sobre crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos por forças russas na Ucrânia.

No entanto, o TPI tem uma capacidade limitada para investigar crimes cometidos na Ucrânia, já que nem Kiev nem Moscovo ratificaram o Estatuto de Roma, o tratado fundador do Tribunal.

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Itália e Grécia são os países mais afetados no sul da Europa por vaga de incêndios

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

Em Itália, o pior cenário encontra-se na ilha da Sicília, onde nos últimos dois dias arderam 700 hectares de área arborizada em 338 incêndios.

Itália e Grécia são, até agora, os países mais afetados, em termos de área ardida, pelos incêndios que estão a assolar no final deste mês vários países mediterrânicos, tanto no sul da Europa como no norte de África.

Em Itália, o pior cenário encontra-se na ilha da Sicília, onde nos últimos dois dias arderam 700 hectares de área arborizada em 338 incêndios que causaram danos no valor de 60 milhões de euros, segundo uma primeira estimativa da Proteção Civil local, a que se juntam mais 200 milhões de euros, quantificados pelo setor agrícola. Os incêndios verificados na região coincidem com uma vaga de calor com o registo de temperaturas superiores a 45 graus.

Esta quinta, cerca de 30 incêndios ainda estão ativos, embora a situação tenha melhorado na província de Messina, com a exceção de alguns focos nos territórios de Santa Teresa, Letojanni e Savoca, enquanto em Mandanici a situação “está sob controlo”,

No entanto, várias famílias viram as suas casas destruídas, bem como testemunharam os muitos hectares de património florestal que foram queimados pelo fogo e os danos provocados pelas chamas nos sistemas de iluminação, telefone e água.

Também em Palermo, os incêndios continuam e os aviões de combate sobrevoam a zona arborizada de Altofonte, enquanto o vale do Fico arde há dois dias, apesar de os bombeiros garantirem que o fogo está controlado. Na mesma província, as chamas não pouparam o parque arqueológico de Segestan, cujos arredores foram queimados, embora o templo e o teatro de influência grega tenham sido poupados no incidente que, segundo o presidente da região siciliana, Renato Schifani, teve mão criminosa.

A Grécia é o outro país do sul da Europa mais afetado até agora neste verão, com grandes incêndios em todo o país e novos focos na zona interior, enquanto as chamas nas ilhas de Rodes, Corfu e Evia continuam fora de controlo.

A frente que mais preocupa as autoridades é a que começou na quarta-feira cinco quilómetros a oeste de Volos, no centro da Grécia, em que as chamas atingiram parte de um paiol de munições, que explodiu, obrigando à retirada de grande parte dos habitantes da Nea Anghialos, uma localidade próxima daquela cidade de cerca de 150.000 habitantes.

Segundo o porta-voz dos bombeiros locais, Iannis Artopios, as chamas estão já a ser combatidas por sete aviões e três helicópteros. O fogo, além de também ameaçar a zona industrial da cidade, obrigou a população de pelo menos nove aldeias costeiras a deixar as respetivas casas na madrugada de quarta-feira.

De acordo com o ministro da Proteção Civil e da Crise Climática, Vassilis Kikilias, nos últimos dez dias, a Grécia foi atingida por um total de 594 incêndios que, além dos danos materiais e ambientais, causaram até agora cinco mortes. Em Rodes, já arderam cerca de 16.000 hectares de floresta, várias casas foram queimadas e um número não quantificado de animais morreu, enquanto 19.000 pessoas, 7.000 delas turistas, tiveram de ser retiradas.

Em Evia, na noite de quarta-feira reacendeu-se uma grande frente em torno da cidade costeira de Caristo, enquanto em Corfu, no noroeste da Grécia, outro grande incêndio florestal continua fora de controlo.

A Espanha também está a enfrentar vários incêndios este mês, embora até agora não tenham atingido os níveis devastadores do ano passado: um dos últimos a ser extinto foi em Santa Colomba de Curueño (Castela e Leão) hoje de manhã. No arquipélago das Canárias, o foco de incêndio declarado na terça-feira no cume da Gran Canaria foi controlado.

No entanto, as equipas de bombeiros estão a trabalhar para combater a reativação do incêndio que deflagrou na ilha de La Palma a 15 de julho e que arde novamente no Parque Nacional da Caldeira de Taburiente, numa zona de difícil acesso.

No norte de África, as autoridades argelinas confirmaram o controlo de todos os incêndios que afetaram sobretudo a região de Cabília, que provocaram no país pelo menos 40 mortos e mais de 300 feridos, além de danos materiais. Na Tunísia, a Unidade Militar de Emergência (UME) espanhola, apoiada por dois aviões de combate a incêndios da Força Aérea, controlou hoje o último foco ativo na província tunisina de Tabarka.

Desde segunda-feira, a Tunísia registou 14 focos em oito regiões, com pelo menos uma vítima mortal, sendo a floresta de Malloula a zona mais afetada devido à sua localização: de frente para o mar, numa área exposta a ventos fortes e a temperaturas elevadas que ultrapassaram os 50 graus em várias partes do território.

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