Antiga CEO da TAP vai trabalhar para a dona da Air Caraibes e da low cost French Bee

  • ECO
  • 20 Junho 2023

A antiga CEO da TAP vai substituir Marc Rochet na presidência executiva do Grupo Dubreuil, dono das companhias aéreas Air Caraibes e French Bee.

Christine Oumières-Widener vai substituir Marc Rochet na presidência executiva do Grupo Dubreuil, dono das companhias aéreas Air Caraibes e da low cost French Bee, segundo avançaram sites especializados do setor da aviação e confirmou o Jornal de Negócios junto de fontes do processo.

A antiga CEO da TAP foi demitida, em conjunto com o presidente do conselho de administração, Manuel Beja, depois de avaliado o relatório da Inspeção-Geral de Finanças sobre a indemnização de 500 mil euros paga pela companhia aérea a Alexandra Reis, que foi considerada ilegal por não cumprir as regras dos gestores públicos.

A decisão deverá ser contestada judicialmente pela gestora. Para a defesa de Christine Ourmières-Widener, o seu afastamento “integra uma estratégia política definida, pelo Governo, de encontrar alguém para ‘sacrificar’ – no caso a Requerente – pelos efeitos políticos associados à saída da eng.ª Alexandra Reis”.

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Governo apresenta “esqueleto” do regime de dedicação plena e promete aumentos salariais aos médicos

Governo apresentou ao Sindicato Independente dos Médicos um "esqueleto" da proposta relativa ao regime de dedicação plena e comprometeu-se com aumentos salariais. Valores ainda não são conhecidos.

A 11 dias do fim do prazo do protocolo negocial, o Ministério da Saúde apresentou, esta terça-feira, ao Sindicato Independente dos Médicos (SIM) um “esqueleto” da proposta relativa ao regime de dedicação plena e comprometeu-se com aumentos salariais para os médicos. Ao ECO, Jorge Roque da Cunha adianta, contudo, que os valores “ainda não estão quantificados” e que serão apresentados na reunião da próxima segunda-feira.

“Em relação à grelha salarial, foi finalmente proposto um esqueleto em relação àquilo que se pretende com a dedicação plena“, afirmou o secretário-geral do SIM, lembrando que este regime está previsto “em cinco Orçamentos do Estado” e nunca foi concretizado.

Este regime é voluntário, contempla “um aumento que ainda não está quantificado” e visa que os médicos passem a trabalhar 35 horas semanais, “por um período que não seja os três anos que estão previstos na lei”, sendo que estes profissionais terão de cumprir metas assistenciais. “Nessas 35 horas, estão previstas 12 horas de serviço de urgência”, ao invés das atuais 18 horas, explica ainda Jorge Roque da Cunha, em declarações ao ECO.

Por outro lado, segundo o SIM, o Governo comprometeu-se ainda com aumentos salariais para os médicos que cumprem atualmente o regime das 40 horas e 42 horas semanais, dado que “para os médicos que estão nesses regimes também é fundamental que existe uma nova grelha salarial”, aponta o secretário-geral, sublinhando que “nos últimos 10 anos, houve uma perda de poder de compra de cerca de 30%” por parte destes profissionais. Tal como no regime de dedicação plena, os aumentos “ainda não estão quantificados” e serão apresentados na reunião da próxima segunda-feira.

Greves no verão? Não queremos recorrer a formas de combate mais assertivas, mas, infelizmente, se tudo se assim se mantiver o Governo acaba por nos empurrar para essa situação”.

Jorge Roque da Cunha

Secretário-geral do SIM

Em declarações ao ECO, Jorge Roque da Cunha realça ainda que “houve alguns avanços”, nomeadamente no que toca aos cuidados de saúde primários, “onde há um compromisso em relação a todas as unidades de saúde familiares (USF) de tipo A ou as unidades de saúde de cuidados personalizados (USP) que tenham um conjunto de indicadores atingidos” que passem a deixar de existir quotas. Objetivo é que “até ao final do ano” cerca de 300 USF do tipo A possam transitar para USF do tipo B.

Este protocolo negocial foi iniciado no ano passado, ainda pela ministra Marta Temido, estando previsto terminar a 30 de junho. A 11 dias de terminar o prazo, o SIM mostra-se convencido de que ainda é possível chegar a acordo. No entanto, sublinha que aguarda “com alguma preocupação o desenrolar dos próximos capítulos”, isto é, das duas últimas reuniões previstas, para a próxima segunda e quarta-feira.

Mas deixa o aviso: “Não queremos recorrer a formas de combate mais assertivas, mas, infelizmente, se tudo se assim se mantiver o Governo acaba por nos empurrar para essa situação“, diz Jorge Roque da Cunha, aludindo à possibilidade de o sindicato avançar com greves no verão, tal como já fez a FNAM. Para esta segunda-feira, estava ainda prevista uma reunião entre a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Ministério da Saúde, mas foi cancelada pelo Executivo, o que motivou duras críticas por parte do sindicato liderado por Joana Bordalo e Sá.

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TAP podia ter sido ajudada só com fundos da Covid-19, defende ex-CEO Antonoaldo Neves

Sucessor de Fernando Pinto considera que a TAP podia candidatar-se a ajudas de Estado ao abrigo da pandemia em vez de ter sido renacionalizada.

A TAP podia ter recorrido apenas a ajudas financeiras ao abrigo da Covid-19 em vez de se sujeitar a uma nacionalização e a um plano de reestruturação. A posição consta das respostas do antigo presidente da companhia aérea Antonoaldo Neves aos deputados da comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP. Antonoaldo Neves sucedeu a Fernando Pinto na liderança da empresa e saiu em setembro de 2020, após um desentendimento com o então ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.

A sugestão da comissão executiva foi solicitar apoio inicialmente no âmbito do enquadramento normativo especificamente criado pela Comissão Europeia para a concessão de auxílios de Estado no contexto da pandemia de Covid-19″, defende Antonoaldo Neves na resposta por escrita aos deputados da CPI, tornada pública nesta terça-feira.

O gestor recorda que em 2019 a TAP levantou cerca de 575 milhões de euros junto de investidores institucionais e de retalho e que, por isso, “não estava em situação financeira adversa antes do início da pandemia”. Para Antonoaldo Neves, “empresas em situação financeira adversa tipicamente não têm acesso a este tipo de instrumento de financiamento“.

Acrescenta ainda outro argumento: “Havia, logo antes da pandemia, discussões avançadas com uma companhia aérea europeia [Lufthansa], interessada em investir na TAP. Esta companhia avaliou o “equity” da TAP, ou seja, o valor da participação societária dos acionistas, em cerca de mil milhões de euros”.

“Na minha opinião, não seria razoável posicionar que uma empresa com essa valoração estaria em situação financeira adversa antes da pandemia“, conclui. A debilidade prévia da companhia foi, recorde-se, o principal argumento que justificou a necessidade de uma injeção direta de capital público e o plano de reestruturação. Aquilo a que Bruxelas chama o “Resgate e Restruturação”.

O antigo CEO da companhia portuguesa, agora na Etihad, de Abu Dhabi, diz que não consegue responder o que justificou esse caminho, porque o “Governo não permitiu que a comissão executiva participasse das negociações com Bruxelas”, afirma.

Antonaldo Neves saiu da TAP em setembro de 2020, ano em que a companhia aérea recebeu um empréstimo de emergência de 1,2 mil milhões de euros, ao abrigo das medidas de auxílio da Comissão Europeia. Se apenas fosse um apoio para compensar as perdas da pandemia, a TAP teria de devolver o dinheiro. No entanto, a companhia aérea foi declarada como estando em situação económica difícil, tendo sido sujeita a um plano de reestruturação e à nacionalização, com a saída do consórcio Atlantic Gateway.

O gestor brasileiro recorda ainda que no início de 2020 houve uma companhia aérea que avaliou a TAP em mil milhões de euros. O acordo para a entrada da Lufthansa “estava para ser assinado no primeiro trimestre de 2020” e previa a “manutenção da equipa de gestão da TAP” e a “entrada gradual no capital social da empresa e no seu conselho de administração”.

Com a Covid-19 a pousar os aviões, não foi assinado nenhum acordo e a TAP foi nacionalizada. Pedro Nuno Santos defendeu sempre o resgate da TAP. Caso tal não tivesse acontecido “o prejuízo da perda da TAP ultrapassaria largamente o esforço que teremos de fazer para a manter”.

“É importante que todos tenhamos consciência de que a TAP é um dos maiores exportadores nacionais (2,6 mil milhões de euros em 2019), é a companhia aérea que mais turistas traz para Portugal, gera mais de 10 mil postos de trabalho diretos e, pelo seu impacto na economia, mais de 100 mil indiretos, e compra anualmente 1,3 mil milhões de euros a mais de três mil empresas nacionais”, afirmou Pedro Nuno Santos em 2 de julho de 2020, em conferência de imprensa para explicar a injeção de 1,2 mil milhões de euros e a compra da posição de David Neeleman por 55 milhões de euros.

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Fernando Pinto rejeita fundos e defende grupo internacional para a TAP

O antigo presidente executivo da companhia aérea defende a gestão privada da companhia aérea, mas considera que "plano de reestruturação era vital".

“A TAP privatizada é a TAP em que eu acredito” afirma Fernando Pinto, que esteve à frente da companhia aérea entre 2000 e 2018, em resposta por escrito à comissão parlamentar de inquérito. Para a venda do capital agora em marcha, não vê benefício na alienação a fundos e defende um grupo internacional robusto.

Não vejo grande benefício num comprador puramente financeiro. Qualquer comprador deve ter uma noção muito forte da estratégia e de tudo o que envolve uma empresa aérea”, começa por responder o antigo CEO às mais de 100 questões enviadas pelos deputados. Pelo contrário, a TAP terá benefícios “se for privatizada por um grupo internacional de grande robustez”.

O antigo gestor da companhia aérea entende também que “deve ser uma empresa que não coloque em causa o hub de Lisboa, pois é essencial para a atividade da empresa”. Questão como a ligação à diáspora e comunidades portuguesas ou as ligações internas do país também devem ser asseguradas, atendendo à viabilidade financeira das rotas.

Fernando Pinto considera que não havia alternativa aos cortes de salários e despedimentos que a TAP teve de fazer para que a Comissão Europeia aprovasse a injeção de 3,2 mil milhões de euros de dinheiro dos contribuintes que resgataram a empresa durante a pandemia. “Atendendo ao cenário que se vivia na aviação e no mundo, concordo que um plano de reestruturação era vital”, afirmou.

Nas respostas à comissão de inquérito, Fernando Pinto defende a gestão privada e a que fez no seu período. “A gestão privada trouxe motivação geral e crescimento da empresa na direção certa. Isso traduziu-se em lucros no ano de 2017”, diz.

“Em conjunto desenvolvemos uma estratégia vencedora e que aproveitou o posicionamento geográfico de Portugal. Quando saí da TAP deixei a empresa com proveitos de cerca de 3 mil milhões de euros e a dívida manteve-se pouco acima de mil milhões. Ou seja, a dívida não aumentou e os proveitos aumentarem muito. Tenho orgulho no trabalho realizado, por vezes em circunstâncias muito difíceis”, defende.

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Portugal Ceramics promove cerâmica portuguesa na imprensa internacional

A press trip para jornalistas estrangeiros conta com a presença da imprensa especializada de países como a Alemanha, Áustria, Bélgica, Itália, França e Reino Unido.

“The Art of Possibility Tour” é a iniciativa da Portugal Ceramics – marca promocional desenvolvida pela Associação Portuguesa das Indústrias de Cerâmica e de Cristalaria (APICER) – que tem como objetivo promover a cerâmica portuguesa nos mercados internacionais.

A ação consiste numa press trip para jornalistas estrangeiros – destinada em particular ao subsetor da cerâmica utilitária e decorativa – que decorre entre os dias 20 e 23 de junho e que conta com a presença da imprensa especializada de países como a Alemanha, Áustria, Bélgica, Itália, França e Reino Unido.

Segundo José Cruz Pratas, presidente da direção da APICER, “o objetivo desta tour é dar a conhecer aos mercados internacionais as virtudes, características e capacidade de inovação produtiva das empresas portuguesas”.

A tour vai ter início no Porto, passando pela cidade de Aveiro, para uma visita à empresa Grestel (responsável pela marca Costa Nova) e à Vista Alegre, e pela cidade de Leiria, para que os participantes possam visitar as empresas Matcerâmica, Jomazé e Bordallo Pinheiro.

A programação conta ainda com um jantar “de gala”, onde vão estar reunidos representantes de várias empresas de cerâmica utilitária e decorativa no Hotel Montebelo, e a visita à exposição “The Art of Possibility Exhibition”, uma mostra que reúne 15 marcas portuguesas do subsetor da cerâmica utilitária e decorativa, elevando as suas peças a status de arte. Têm ainda lugar algumas experiências gastronómicas e de lazer, de forma a promover outras experiências e formas de contacto com a cultura portuguesa.

Nesta tour organizada pela APICER vão estar presentes os meios de comunicação social Cabana Magazine, Casa Facile, Dear Designer, DesignBoom, Design Deluxe Magazine, Gucki, La Casa in Ordine, P&G Porzellan & Glas, PROST + KALK&KEGEL, Traits D’Co, Villas Décoration e ARTUU.

A iniciativa é realizada no âmbito do projeto INTERCER, que tem como objetivo promover o setor nos mercados internacionais e cujo plano de ativação incluiu diversas ações como outras press tours e a presença e ações de ativação de empresas e marcas de cerâmica portuguesas em eventos internacionais.

Tendo como mote “The Art of Possibility”, a Portugal Ceramics pretende “comunicar um novo posicionamento e contribuir para que os mercados tenham uma perceção condicente com a qualidade dos produtos desenvolvidos em Portugal. Qualidade, design e inovação aliados à ‘arte de dominar a possibilidade’ são os valores da indústria e os pilares desta nova insígnia que promete reposicionar e levar mais longe a cerâmica portuguesa”, refere-se em nota de imprensa.

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“É a perspetiva” de Galamba. Peritos mantêm Santarém na corrida ao novo aeroporto

  • ECO e Lusa
  • 20 Junho 2023

Maria do Rosário Partidário frisa que comissão técnica independente foi mandatada para avaliar “todas as opções”. Comunidades intermunicipais da região destacam "posição central" de Santarém.

“É a perspetiva dele”. É desta forma que a presidente da Comissão Técnica Independente (CTI) reage depois de o ministro das Infraestruturas, João Galamba, ter dito esta terça-feira que “[acha] longe” a localização de Santarém para a construção do novo aeroporto internacional que irá servir a região da capital.

Em declarações à Renascença, Maria do Rosário Partidário frisa que o Conselho de Ministros mandatou a CTI para avaliar “todas aquelas opções”, que estão ainda a ser analisadas. Recorde-se que é a CTI que está a avaliar as nove opções finalistas para o reforço da capacidade aeroportuária na região de Lisboa.

Em declarações à mesma rádio, também o autarca de Santarém já criticou aquilo que considerou uma “declaração a quente” do ministro das Infraestruturas, que com esta declaração pareceu afastar, desde já, esta que é uma das hipóteses que está a ser analisada pelos peritos.

Entretanto, as comunidades intermunicipais (CIM) das regiões de Leiria e de Coimbra, e também do Médio Tejo e da Beira Baixa defenderam esta tarde, numa declaração conjunta, a localização do futuro aeroporto internacional de Lisboa em Santarém, que classificaram como a “escolha ideal”.

Santarém situa-se numa posição central em relação às regiões circundantes, o que permitiria uma fácil acessibilidade e conectividade para os viajantes.

Declaração conjunta das comunidades intermunicipais

Na declaração em defesa da localização do futuro aeroporto internacional em Santarém, aquelas comunidades destacaram os pontos que justificam esta escolha, como a localização geográfica, pois “Santarém situa-se numa posição central em relação às regiões circundantes, o que permitiria uma fácil acessibilidade e conectividade para os viajantes”.

“Além disso, a sua proximidade com importantes vias rodoviárias e ferroviárias garante uma maior integração e mobilidade inter-regional”, lê-se no documento, no qual se destaca ainda o potencial turístico e o desenvolvimento económico da opção por Santarém.

Para estas comunidades, outro fator a ter em conta é o “descongestionamento de outros aeroportos”, o que resultaria numa “melhor distribuição de tráfego aéreo, melhorando a eficiência do sistema aeroportuário”, adiantam aquelas estruturas, numa declaração lida pelo presidente da Região de Leiria, Gonçalo Lopes.

Quais as opções em cima da mesa?

Em “cima da mesa” estão sete localizações e nove opções estratégicas para reforçar da capacidade aeroportuária de Lisboa: Humberto Delgado com Campo de Tiro de Alcochete, Pegões, Humberto Delgado com Pegões, Rio Frio com Poceirão, Portela + Montijo, Montijo + Portela, Campo de Tiro de Alcochete, Portela + Santarém e Santarém sozinho.

A “corrida” à futura localização do aeroporto começou com cinco opções avançadas pelo Governo. A CTI acrescentou no final de janeiro o aeroporto de Beja e Portela+Alverca, depois de os projetos lhe terem sido apresentados. A 8 de abril foi adicionada a Base Aérea de Monte Real e, por iniciativa da comissão técnica, Alcochete+Portela.

Em abril foram acrescentadas mais oito opções, na sequência da consulta aberta aos cidadãos no início de março: Ota, Rio Frio ou Poceirão, que já foram consideradas no passado, e ainda Apostiça, Évora, Sintra, Tancos e Pegões.

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Campanha da Alfred quer “duplicar consciências” quanto à fome no mundo

A campanha é lançada esta terça-feira, data em que se assinala o Dia Internacional do Refugiado. Marca presença em tv, rádio, outdoor, rede CP, multibanco, cinema, digital e imprensa.

“Duplicação” é o nome da campanha multimeios da Fundação Portugal com ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) que pretende alertar para a duplicação da fome no mundo nos últimos dois anos, com especial foco na região do Corno de África, como consequência das alterações climáticas.

A Alfred foi a agência responsável pelo conceito e estratégia da campanha, levando “literalmente, o conceito de duplicação da fome às peças gráficas, audiovisuais e, acima de tudo, à urgência da mensagem“, explica-se em nota de imprensa.

“Os efeitos de lettering, imagem e voz duplicados de cada suporte de comunicação procuram tornar real e tangível o efeito nefasto (e duplicador) do impacto do clima na escassez dos bens essenciais à sobrevivência humana: a alimentação e água”, acrescenta-se.

“Com a multiplicação de alertas mundiais sobre a fome e as alterações climáticas, a criatividade pode ser uma arma poderosa para agitar consciências e, acima de tudo, para uma ação e mobilização das pessoas, empresas e instituições“, diz Frederico Roquette, fundador e diretor criativo da Alfred, citado em comunicado.

Segundo Roquette, enquanto agência criativa, “queremos impactar positivamente a sociedade e procurámos criar uma campanha catalisadora com o objetivo de, pelo menos, duplicar consciências e, claro, resultados para a causa. No conceito arriscámos em passar uma mensagem com algum ‘ruído’ do efeito duplicador audiovisual para ilustrar que, aquilo que parece um equívoco, é bastante real: a fome duplicou.”

Dalila do Carmo (que dá voz aos spots da campanha), Chef Kiko, Filipa Gomes e Patrícia Mamona aceitaram o desafio da ACNUR e da Alfred para dar voz a testemunhos de refugiados que fugiram da fome, da sede e da insegurança, de forma a humanizar a mensagem e torná-la próxima do público português.

Estas histórias serão amplificadas nas redes sociais, “procurando tornar real algo que, habitualmente, nos parece remoto”, explica Frederico Roquette.

A campanha marca presença em televisão, rádio, outdoor, rede CP, multibanco, cinema, digital ou imprensa, até ao final do mês de junho. Estão ainda previstas ativações em festivais de verão e outros suportes de comunicação entre julho e agosto.

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Mapfre compra edifício onde está Ok! Seguros em investimento de 20 milhões de euros

  • ECO Seguros
  • 20 Junho 2023

Grupo espanhol vai centralizar serviços em Lisboa no edifício José Malhoa 13, onde funciona a Ok! Seguros e outras empresas da Fidelidade que saem em 2024. Espaço vai ter remodelação profunda.

As seguradoras Mapfre Seguros Gerais e Vida, Mapfre Santander e Mawdy vão mudar-se para a Avenida José Malhoa, na zona Praça de Espanha-Sete Rios até final de 2024, juntando os cerca de 400 colaboradores que trabalham nos serviços centrais das empresas do grupo em Portugal.

No edifício da Avenida José Malhoa 13, estão agora unidades da Fidelidade como a Ok! Seguros. Remodelação começa em 2024.

O edifício de 4.700 m2 e nove pisos será totalmente remodelado seguindo “as últimas tendências da arquitetura e design de interiores, privilegiando os espaços colaborativos, e atendendo às novas necessidades de modelos híbridos de trabalho implementados”, refere a seguradora ao ECO. Também a fachada será modificada tendo em vista a sua modernização e, no piso térreo, será criada uma loja principal — a flagship store da Mapfre em Portugal.

ESOseguros soube que o negócio atinge 20 milhões de euros, entre aquisição e remodelação, e foi recentemente assinado tendo sido intermediárias as consultoras imobiliárias JLL e Cushman & Wakefield. Vendeu o fundo Cerberus que, em 2020, havia adquirido este e outros imóveis à Fidelidade.

“Esta aquisição e remodelação total, que envolveu capitais próprios da Mapfre sem recorrer a qualquer tipo de financiamento, demonstra a confiança e a aposta que o grupo tem na sua operação portuguesa, no seu presente e no seu futuro”, afirmou o CEO da Mapfre Portugal, Luis Anula.

As obras totais de reformulação interior e exterior terão início em 2024, depois da saída do atual inquilino que é o grupo Fidelidade e onde funcionam empresas deste grupo como a Via Directa (Ok! Seguros), a GEP e a Fidelidade Assistência.

“Não podíamos deixar passar a oportunidade de adquirir um edifício num local tão central de Lisboa, com excelentes acessos ao nível de transportes públicos, vias de comunicação e serviços culturais, de saúde, de educação e também comerciais, e que será totalmente renovado e modernizado. O nosso objetivo primordial é contribuir para a satisfação e motivação dos nossos colaboradores, mas também para a eficiência das várias empresas do grupo através da integração das equipas, fortalecendo a identidade e a cultura da Mapfre no nosso país”, concluiu Luis Anula.

Com esta aquisição, a Mapfre libertará os espaços em Miraflores, no concelho de Oeiras, e da Praça de Espanha/Sete Rios, onde está a atual loja de Lisboa e os escritórios da Mawdy. A seguradora possui uma rede de mais de 100 lojas em todo o país.

Correção: O texto foi alterado às 19.30h corrigindo que a Fidelidade já não era proprietária do edifício, mas sim arrendatária, tendo vendido o mesmo em 2020 ao fundo imobiliário Cerberus.

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Nova campanha da Compal acompanha lançamento de Essencial Super Kids

A campanha marca presença na televisão, em exterior (mupis e outdoors), e no digital com conteúdos desenvolvidos pelo Digital Hub Sumol+Compal e Fullsix.

A Compal reforçou a sua oferta com o novo Compal Essencial Super Kids, que combina a fruta (maçã, banana e tangerina) e hortícolas (cenoura), sem adição de açúcar, e procura responder a um défice na alimentação dos portugueses, tendo em conta que cerca de 75% da população tem um consumo de frutas e vegetais insuficiente, com particular incidência nos adolescentes e nas crianças, avança a marca em comunicado.

“O lançamento de Compal Essencial Super Kids reflete, uma vez mais, a capacidade de inovação e o dinamismo da marca para responder às necessidades dos consumidores adultos, jovens e crianças. Queremos reforçar a importância da fruta e hortícolas na base de uma alimentação saudável assente em naturalidade, nutrição e conveniência”, diz Diana Senhorinho, brand manager de Compal Essencial, citada em comunicado.

O lançamento do novo Compal Essencial Super Kids surge acompanhado por uma nova campanha de comunicação que tem como mote “O Snack que Nasce nas Árvores”. A criatividade é da VMLY&R e o planeamento da Initiative Media.

No spot da campanha surge uma rapariga a entrar no elevador e abrir a mala para tirar um “snack”, saindo da mala uma pequena árvore, que mais não é que um boião de Compal Essencial, porque “o essencial é a fruta”.

“A capacidade de desenvolvimento de novos produtos com sabores naturais e receitas saciantes é uma das principais características da marca que, uma vez mais, vem dar resposta às preocupações crescentes dos consumidores por uma alimentação saudável, potenciando o valor da fruta e dos hortícolas”, refere-se ainda em nota de imprensa.

A campanha marca presença na televisão, em exterior (mupis e outdoors), e no digital com conteúdos desenvolvidos pelo Digital Hub Sumol+Compal e Fullsix.

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Diversidade de género na banca: 33% dos cargos de administração são exercidos pelas mulheres

Há mais mulheres nas administrações dos bancos portugueses, mas ainda estamos longe da paridade e elas continuam a ocupar sobretudo cargos não executivos.

mais mulheres nos cargos de topo nos principais bancos portugueses, mas ainda têm um caminho longo a percorrer para que se atinja a paridade de género nas administrações.

No final do ano passado, cerca de 33% dos cargos nas administrações das sete maiores instituições financeiras nacionais eram exercidos por mulheres, um valor que compara com os 19% em 2019, de acordo com um estudo publicado esta terça-feira pelo Banco de Portugal.

Apesar da evolução positiva, os dados mostram que as mulheres continuam afastadas das funções executivas nas administrações dos bancos: as comissões executivas têm apenas 24,4% de mulheres. Sendo que nenhuma é CEO. Por outro lado, há mais mulheres a exercerem cargos não executivos (41,5%), aqui mais perto da paridade. Situação que ajuda a explicar a diferença salarial entre homens e mulheres nos cargos de maior responsabilidade.

Para esta análise contaram os sete maiores bancos nacionais: Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, Santander, Novobanco (o menos paritário), BPI, Crédito Agrícola e Banco Montepio (o mais paritário).

Ainda que o setor da banca não esteja sujeito a regras de representação de género nas administrações, os bancos tendem a acompanhar a legislação existente e a análise do Banco de Portugal revela que a média das maiores instituições se situa em linha com aquilo que são as imposições para o setor público (aplicável à Caixa) e para as sociedades cotadas em bolsa (aplicável ao BCP) nesta matéria.

Os números relativos aos sete principais bancos não diferem muito quando se olha para o quadro geral das instituições financeiras em Portugal, nomeadamente quando se inclui também as caixas regionais do Crédito Agrícola, caixas económicas e instituições financeiras de crédito.

Aqui, num universo de mais de 1.000 membros que integravam as administrações destas instituições no final de 2022, 32,6% eram mulheres (327 mulheres), correspondendo a uma subida de 12,4 pontos percentuais em relação ao que se passava no final de 2018.

Há uma diretiva europeia que aponta para um objetivo mínimo de 40% de membros do sexo sub-representado entre os administradores não executivos e de 33,3% de membros do sexo sub-representado entre a generalidade dos administradores (executivos e não executivos) a cumprir até 2026.

À luz das normas, embora não se aplicando diretamente ao setor bancário, o Banco de Portugal poderá desafiar as instituições supervisionadas sempre que a composição proposta para os seus órgãos sociais não corresponde aos limiares e a exigir políticas internas que promovam uma maior diversidade de género.

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Televendas voltam a dominar publicidade em maio

A OMD recuperou em maio a primeira posição no ranking das agências de meios. Nas agências de publicidade a liderança continua com a Fuel.

O Ediclube voltou a ser, em maio, o maior anunciante do país. As televendas dominaram então, tal como aconteceu em janeiro, o espaço publicitário em televisão. A preços de tabela — ou seja, sem os descontos aplicados na negociação com os meios — a empresa investiu em publicidade 42,9 milhões de euros. Alocou também 67 mil euros ao meio imprensa, mostra o ranking MediaMonitor, elaborado mensalmente pela Marktest. No acumulado do ano, o Ediclube é já o maior anunciante.

Na segunda posição, em maio, surge a McDonald’s Portugal, com um investimento de 42,6 milhões de euros. Destes, 40,5 milhões são em televisão, 1,6 milhões em internet, 412 mil em outdoor, 104 em rádio e seis mil euros em imprensa.

A Unilever Fima ocupa a terceira posição, com 38,4 milhões. A maioria — 37,9 milhões — é em televisão e o outdoor, com 318 mil euros, é o segundo meio escolhido. Cinema (83 mil euros), internet (31 mil), imprensa (26 mil) e rádio (13 mil), mostram a distribuição feita pelos restantes meios.

O Lidl ocupou no último mês a quarta posição do ranking de anunciantes, com 38,3 milhões de euros investidos. Destes, e sempre a preços de tabela, a companhia alocou 37,9 milhões a televisão, 384 mil a rádio, 234 mil a outdoor, 78 mil a internet e 41 mil a imprensa. Na quinta posição surge a L’Oréal Portugal, com 38,2 milhões. A televisão volta a ser o meio preferido, com 37,8 milhões. Internet e imprensa situam-se nos 145 e 140 mil euros e no meio outdoor foram investidos 89 mil euros.

O Continente, que em abril encabeçou o ranking, surge agora na sexta posição. Nos, Worten, Viva Melhor Sempre e Altice Portugal ocupam as restantes posições do top 10.

Analisando o investimento por meios, em televisão a liderança é então do Ediclube. Em internet surge na primeira posição a Altice Portugal e em outdoor a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas. Em rádio a primeira posição é ocupada pela Nutribalance, em imprensa pela Cofina e em Cinema pela Nos.

No ranking das agências de meios a OMD volta a recuperar a primeira posição, com um investimento a preços de tabela de 151,4 milhões de euros. Na segunda posição está agora a Arena (138,2 milhões) e na terceira a Carat (135,5 milhões). Wavemaker, Initiative, Havas Media Zenith, Mindshare, Medicom e Universal McCann encerram o ranking das 10 maiores agências de meios.

Nas agências de publicidade a liderança continua com a Fuel. O Escritório sobe agora à segunda posição, seguido pela VMLY&R. Dentsu Creative e TBWA Lisboa encerram o top 5. Destaque ainda para a McCann Erickson, Publicis, Santa Fé Orange, Wunderman Thompson e BBDO, nas cinco posições seguintes.

No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o Ediclube é já o maior anunciante. Seguem-se, com valores não muito distantes, a Altice e o Modelo Continente. Nas agências de meios a primeira posição é ocupada pela OMD, seguindo-se a Arena e a Carat. Fuel, Dentsu Creative e O Escritório são as maiores agências de publicidade.

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Central solar flutuante de Alqueva recebe prémio de inovação da Comissão Europeia

Considerado o maior parque flutuante da Europa numa albufeira de barragem, a central do Alqueva foi uma das três finalistas na área de inovação na Semana Europeia da Energia Sustentável.

A central solar flutuante da EDP, em Alqueva, recebeu o prémio do projeto mais inovador na área da energia sustentável no âmbito da Semana Europeia da Energia Sustentável, uma iniciativa da Comissão Europeia que visa anualmente distinguir projetos energéticos inovadores que tenham tido apoio com fundos comunitários. O prémio foi entregue esta terça-feira, em Bruxelas, pela Comissária Europeia para a Energia, Kadri Simson.

De acordo com a nota divulgada esta terça-feira, a energética portuguesa considera que “distinção reconhece não apenas a tecnologia pioneira e inovadora desenvolvida pela EDP neste projeto, mas também o seu contributo para a expansão das energias renováveis e para a transição energética”.

Considerado o maior parque flutuante da Europa numa albufeira de barragem, a central contou com um investimento total de seis milhões de euros. A infraestrutura é composta por 12 mil painéis fotovoltaicos com uma potência instalada de 5 megawatts (MW) e com capacidade para produzir cerca de 7,5 gigawatts-hora (GWh) por ano.

O projeto da EDP concorria contra outros dois candidatos na categoria de Inovação: o TrAM (Transport: Advanced and Modular) da Noruega e o projeto pan-europeu STEP (Solutions to Tackle Energy Poverty), com origem na LItuânia. O TrAM está na origem do primeiro ferry rápido totalmente elétrico do mundo com zero emissões. O STEP está a utilizar a inovação social para combater a pobreza energética em nove países da UE.

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