IVA zero leva Centeno a prever menos inflação

Medida foi criticada por Mário Centeno, mas está a ajudar a conter as pressões inflacionistas, reconhece o Banco de Portugal. Inflação chegará aos 2% em 2025.

Desde o final do ano passado que a inflação está em trajetória de descendente, um caminho que continuará em 2023 e nos próximos dois anos, de acordo com o Banco de Portugal, que reviu em baixa as perspetivas para a evolução dos preços. A medida do IVA zero nos alimentos ajuda a explicar o otimismo do supervisor.

Depois da aceleração de 8,1% em 2022, a subida dos preços aliviará para 5,2% este ano, segundo a nova previsão da entidade liderada por Mário Centeno no Boletim Económico de junho apresentado esta sexta-feira.

O IVA zero num cabaz de produtos essenciais – uma medida em relação à qual o próprio governador levantou dúvidas sobre a sua eficácia – foi um dos motivos pelos quais o Banco de Portugal reviu em baixa a taxa de inflação para este ano. O outro motivo veio de fora, nomeadamente com a descida dos preços da energia e dos produtos agrícolas nos mercados internacionais.

“A projeção da inflação para 2023 é revista -0,3 pontos percentuais (pp) face à do Boletim Económico de março, com menores pressões inflacionistas externas e o impacto da redução temporária do IVA para alguns bens alimentares a serem parcialmente compensadas por maiores pressões internas sobre a componente de serviços”, explica a instituição.

O Banco de Portugal espera que a inflação subjacente – que exclui os preços mais voláteis da energia e alimentação e que conta para a política monetária do Banco Central Europeu (BCE) – também siga o caminho de redução numa fase posterior, embora “condicionada por efeitos indiretos desfasados com origem nas componentes voláteis da inflação e por pressões associadas ao aumento dos salários e margens de lucro”.

Em todo o caso, a inflação vai convergir para a meta de 2% do BCE em 2025, quando se prevê uma taxa de 2,1% no índice geral de preços e de 2,3% se excluirmos os bens energéticos e alimentares.

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Banco de Portugal revê crescimento em alta para 2,7%, três vezes mais que Zona Euro

É a perspetiva mais otimista entre as instituições e fica três vezes acima da Zona Euro: economia sobe 2,7% este ano, segundo o Banco de Portugal, mais 0,9 pontos percentuais do que previa de março.

A economia portuguesa deverá crescer 2,7% este ano, de acordo com as novas previsões do Banco de Portugal. Trata-se de uma revisão em alta de 0,9 pontos percentuais face ao que previa em março (1,8%), com o PIB a ser impulsionado pelo dinamismo das exportações e do investimento.

É mesmo a perspetiva mais otimista entre as várias instituições internacionais, incluindo OCDE e Comissão Europeia, cujas projeções de 2,5% e 2,4% são as que mais se aproximam das do banco central português para este ano.

Por outro lado, o PIB nacional crescerá três vezes mais do que se espera para a Zona Euro. O Banco Central Europeu (BCE) reviu em baixa a sua previsão para 2023, apontando para uma expansão do bloco da moeda única de apenas 0,9%.

Os anos 2024 e 2025 também têm previsões melhores, com a economia a crescer 2,4% e 2,3%, respetivamente, de acordo com o Boletim Económico de junho, acima dos 2% que eram então previstos para os próximos dois anos.

Em comunicado, o Banco de Portugal sublinha as “alterações estruturantes” levadas a cabo na economia portuguesa nos últimos anos e que ajudam a sustentar a atividade económica num quadro de grande incerteza provocada pela guerra na Ucrânia, a escalada da inflação e do aperto da política monetária.

“O aumento das qualificações da população, a estabilidade financeira – refletida na redução do custo de financiamento e no aumento da poupança das empresas e famílias – e a alteração do tecido empresarial resultam numa economia capaz de acompanhar a procura internacional e de gerar riqueza e procura interna sustentáveis”, refere a entidade liderada por Mário Centeno.

Por outro lado, “o mercado de trabalho mantém-se sólido, em resultado do desempenho económico, mas também para ele contribuindo” e isto enquanto a absorção de fundos europeus pelo setor privado, apesar de ainda continuar limitada, “permitirá sustentar o investimento produtivo e mitigar o impacto da subida das taxas de juro”. A taxa de desemprego estabilizará na casa dos 6,7%.

O Banco de Portugal alerta para “o agravamento das tensões geopolíticas e financeiras globais pode abrandar o crescimento”. Porém, “se o dinamismo do consumo e das exportações de serviços continuar a surpreender em alta, a atividade pode crescer acima do projetado“, admite.

À exceção do consumo público, todas as componentes do PIB foram revistas em alta, nomeadamente as exportações, que continuarão a ser o grande impulsionador, devido ao grande contributo do turismo: as vendas ao exterior deverão aumentar 7,8% este ano (acima dos 4,7% previstos anteriormente) e 4,2% e 4% nos anos seguintes.

Além do motor das exportações, também o investimento – medido pela rubrica da Formação Bruta de Capital Fixo – justifica a melhoria das previsões: aumenta 3,1% em 2023 ainda condicionado pela subida das taxas de juro, mas acelera para mais de 5% em 2024 e 2025 “com a gradual moderação das taxas de juro e a aplicação dos fundos europeus recebidos”.

Em termos de inflação, o Banco de Portugal prevê um desagravamento da subida dos preços, a taxa de inflação chegará à casa dos 2% — a meta do BCE — em 2025.

O primeiro-ministro já reagiu às novas previsões do Banco de Portugal, referindo que a revisão em alta do PIB de 1,8% para 2,7% este ano resulta de uma “mudança estrutural da economia portuguesa”.

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Ministro da Educação afasta hipótese de retomar negociações com professores

Com o ano letivo a terminar, João Costa considera que é tempo de reconhecer os passos que foram dados na negociação, nomeadamente no que toca ao tempo de serviço.

O ministro da Educação, João Costa, disse que, não conseguindo responder a todas as aspirações dos professores, é tempo de reconhecer os passos que foram dados, nomeadamente no que toca ao tempo de serviço, afastando a possibilidade de retomar as negociações com os docentes. Sobre os rankings das escolas com melhores médias nos exames, publicados esta sexta-feira, o ministro disse não valorizar as listas por considerarem apenas um critério.

O Governo, durante todo o ano letivo, esteve em negociações com os professores, sem posições de intransigência, com pontos de chegada que foram muito diferentes dos nossos pontos de partida. As greves começaram a meio de um processo negocial iniciado pelo Governo, e nós nunca suspendemos as negociações”, afirmou João Costa, em entrevista à RTP3.

Admitindo existirem ainda matérias a negociar com os sindicatos, o tempo de serviço não será uma delas. “Demos uma resposta com o acelerador das carreiras. É a tal área em que, não conseguindo responder a todas as aspirações dos professores, demos um passo que nem sequer estava previsto no programa do Governo e que vai apresentar uma resposta de isenção de vagas no acesso aos dois escalões que têm vagas para os professores que estiveram congeladas durante todo o período. (…) Isto vai permitir que a generalidade dos professores vá dar ainda mais um salto ou dois nos escalões”, justificou.

Agora, “temos de perceber que o Governo já deu um passo face aquilo que era a sua posição inicial, que era dar a questão do tempo de serviço como arrumada”. E recordou ainda que este passo significa um investimento de mais de 160 milhões de euros na carreira dos professores.

Já sobre os rankings das melhores médias nos exames, divulgados esta sexta-feira, o ministro da Educação sublinhou que não valoriza estas listas.

“Não dou grande valor a estes rankings publicados pela comunicação social. E não o valorizo porque, por vezes, eles têm mais um estatuto de operação comercial do que de operação informativa. Aquilo que eles mostram, sobretudo, é uma lista hierarquizada de escolas em função apenas de um indicador. Ignoram muitas variáveis, que são variáveis de contexto”, argumentou João Costa.

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Cravinho diz que expulsão da Huawei do 5G “não é negociável” e assenta em “critérios técnicos”

  • Lusa e ECO
  • 16 Junho 2023

Ministro defendeu que a restrição ou proibição de fornecedores chineses das redes 5G é importante para a segurança nacional e assenta em "critérios técnicos".

O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, defendeu esta sexta-feira que a restrição ou proibição de fornecedores chineses das redes móveis 5G é importante para a salvaguarda da segurança nacional.

Em declarações aos jornalistas, afirmou que a “matéria relacionada com a segurança das nossas redes não é negociável e é uma decisão exclusivamente técnica e uma decisão baseada em critérios técnicos que utilizam elementos vindos da União Europeia”.

“Tomaremos sempre as decisões que são importantes para salvaguarda da nossa segurança e da nossa soberania e nessa matéria não há negociação possível”, vincou durante uma visita ao Reino Unido, onde hoje vai encontrar-se com o homólogo britânico, James Cleverly, em Londres.

A Comissão Europeia considerou na quinta-feira que as medidas adotadas por dez Estados-membros da União Europeia (UE) para restringir ou banir fornecedores de alto risco das redes móveis de quinta geração (5G), como Huawei e ZTE, são “justificadas e adequadas”.

A posição surge depois de, no início deste mês, a Comissão Europeia ter elogiado as conclusões das autoridades portuguesas sobre o risco para segurança de alguns equipamentos 5G, que podem resultar em exclusão ou aplicação de restrições a fornecedores, vincando que “ameaças não têm lugar na Europa”.

A deliberação foi divulgada no final do mês passado pela Comissão de Avaliação de Segurança, no âmbito do Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço. A decisão não refere nomes de empresas ou de países, mas o comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, referiu na quinta-feira as chinesas Huawei e ZTE.

Apesar das restrições, Governo vê na China “um parceiro em muitas matérias”

Apesar do risco de tensão nas relações com a China, João Gomes Cravinho afirmou que Portugal continua a olhar para o gigante asiático como “um parceiro em muitas, muitas matérias”. “Temos uma relação forte e antiga com a China, que, ao longo dos anos, ao longo dos séculos, passou por vários momentos diferentes, alguns mais fáceis, outros mais difíceis”, admitiu.

No campo diplomático, o ministro português garantiu existirem boas relações e que pretende visitar aquele país entre o final deste ano e o início de 2024.

Cravinho declarou ainda que existe um diálogo permanente sobre as matérias que estão incluídas no acordo entre Portugal e a China sobre o regresso de Macau à soberania chinesa. “Estamos satisfeitos com esse diálogo, o que não quer dizer que estamos satisfeitos com todos os elementos”, enfatizou.

China opõe-se fortemente às proibições impostas à Huawei

Entretanto, Pequim expressou oficialmente um sentimento de repúdio às recentes proibições impostas à Huawei por Portugal e outros países da União Europeia, que têm resultado na expulsão da empresa chinesa da sua rede 5G.

Esta sexta-feira, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, citado pela Reuters, revelou que o governo chinês se opõe firmemente à expulsão da Huawei das redes de telecomunicações 5G de dez países da União Europeia e que a Comissão Europeia não tem base legal nem provas factuais para tomar esta decisão.

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Inflação na zona euro desacelera para 6,1% em maio

  • ECO
  • 16 Junho 2023

A desaceleração da inflação na zona euro deve-se principalmente à descida dos preços da energia. Em contrapartida, a componente da alimentação, álcool e tabaco aumentou 2,54 pontos percentuais.

A taxa de inflação da zona euro desacelerou, em maio, para 6,1% e a da União Europeia (UE) para 7,1%, à boleia da descida dos preços da energia, de acordo com o Eurostat. Portugal ficou abaixo da média da zona euro, com uma taxa de inflação de 5,4%. Preços dos alimentos voltaram a subir.

Na zona euro, a taxa de inflação anual abrandou face aos 7% de abril e aos 8,1% de maio de 2022. O serviço estatístico da UE confirmou a estimativa rápida divulgada no início de junho. Na UE, o indicador abrandou em maio relativamente aos 8,1% de abril e aos 8,8% do mês homólogo. Estes dados vêm confirmar que a inflação está longe dos objetivos do Banco Central Europeu (BCE) que já deu como certa uma nova subida das taxas de juro na reunião de julho, após a subia de 25 pontos base esta quinta-feira.

A desaceleração da inflação na zona euro deve-se principalmente à descida dos preços da energia, que registaram em maio uma queda de 1,8%, contra a subida homóloga de 39,1% e a de 2,3% registada em abril.

A componente de alimentação, álcool e tabaco registou, em maio, uma taxa de inflação de 12,5%, que se compara com a de 7,5% do mesmo mês em 2022 e com a de 14,6% de abril.

Excluindo as componentes de energia e alimentos não transformados, a taxa de inflação na zona euro foi, em maio, de 6,9%.

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Inovação e qualificação dos trabalhadores dão força à economia do Porto

Despesa em I&D e nível de formação dos quadros destacam a economia do Porto face à média nacional, indica um estudo do Novobanco que analisa também o rendimento, o turismo ou o imobiliário na cidade.

É na inovação e na qualificação dos trabalhadores que a economia do Porto mais se destaca do resto do país. Regista uma tendência crescente e bem mais expressiva nas despesas com investigação e desenvolvimento (I&D) — e com maior peso no ensino superior. A população tem níveis de formação superior “claramente” acima da média nacional, incluindo nas áreas das ciências e da tecnologia, com 704 diplomados por 1.000 habitantes em 2020/2021.

Estes dados constam de um estudo realizado pelo Novobanco que traça um retrato económico da cidade Invicta — cuja câmara é liderada pelo independente Rui Moreira –, e que servirá de ponto de partida para a realização do debate ECO Local/Novobanco no Porto, agendada para as 17h desta sexta-feira.

A analisar a economia portuense e os novos desafios para a região estarão Ricardo Valente, vereador da Economia da Câmara do Porto; Rui Magalhães, CFO do grupo Taylor’s (Fladgate Partnership), Jorge Quintas, do grupo Nelson Quintas; Filipe Barrias, CEO do Grupo Barrias, dono dos cafés Guarany e Magestic; e o administrador do Novobanco, Luís Ribeiro.

Fonte: Novobanco

De acordo com este estudo, em 2021, a maior despesa em I&D na Invicta foi feita nas instituições de ensino superior (371 milhões de euros), a que se seguiram as empresas e o Estado. A cidade portuense também tem mais investigadores nestas instituições e nas empresas por 1.000 habitantes (32%), o que compara com a média de 5,4% no país.

Na área da inovação e da competitividade, o Porto teve luz verde para 4.474 projetos no âmbito do Portugal 2020, com um financiamento de 963 milhões de euros. Igual montante será injetado através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para 2.441 projetos aprovados, a maioria deles nas áreas dos transportes e da saúde. No topo dos projetos financiados pelo PRR constam a expansão da rede de metro do Porto entre a Casa da Música e Santo Ovídio, em Gaia (299 milhões de euros); e a rede nacional dos cuidados continuados integrados e a rede nacional de cuidados paliativos (ambos com 75,8 milhões de euros).

Fonte: Novobanco

O volume de negócios das empresas da Invicta ultrapassou os 15 mil milhões de euros em 2021, tendo registado uma significativa subida em relação a 2020, ano em que atingiu 13,2 mil milhões de euros. Representa 3,5% do total do país e são predominantes os setores do comércio e serviços. É o comércio e reparação de veículos que assume maior peso nas vendas, seguido pelos setores da construção e da indústria transformadora.

O maior número de empresas (8.103) a operar na cidade tem atividade no setor jurídico e contabilidade, consultadoria, arquitetura e engenharia. Seguem-se o comércio e reparação de veículos (6.437) e a área da administração e dos serviços de apoio (5.788).

Por outro lado, as exportações de bens registaram na última década um crescimento inferior ao do conjunto do país. Ainda de acordo com esta análise realizada pelo Novobanco, a Invicta apresentou uma balança comercial deficitária, com as importações a serem dominadas por máquinas e aparelhos, material de transporte e combustíveis.

Rendimento, turismo e imobiliário

O concelho de Porto tem um rendimento líquido mediano 37% superior ao resto do país e um poder de compra 54% acima da média nacional, com o ganho médio mensal dos trabalhadores (1.555 euros) a ficar igualmente acima da média nacional (1.290 euros). A taxa de desemprego era em 2021 superior ao registo nacional. Já o rendimento bruto declarado mediano, deduzido do IRS liquidado, ronda os 11.735 euros. Bem superior ao registado na Área Metropolitana do Porto (AMP) e no conjunto do país.

O Porto destaca-se igualmente no turismo, com uma taxa de ocupação e receita por quarto disponível acima da média nacional até à pandemia da Covid-19. Em 2021 atingiu 105,5 milhões de euros de proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico. A liderar as dormidas em estabelecimentos turísticos estão os portugueses (27%), seguidos dos espanhóis (20%), franceses (11%) e alemães (6%).

Outro ponto relevante relativo à economia portuense incide no imobiliário, com os preços a inflacionarem nos últimos anos. Calcula-se um valor mediano das vendas de alojamentos familiares (2.640 euros) muito superior ao valor do conjunto do país (1.500 euros). E em grande parte devido a uma maior procura por parte de não residentes, principalmente vindos de fora da União Europeia.

Já no que toca ao arrendamento, os novos contratos quase duplicaram de 2.941 para 4.796, entre junho de 2019 e junho de 2022, de acordo com o mesmo estudo realizado pela instituição financeira.

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Portugal anuncia novo pacote de apoio para a Ucrânia num “momento crítico”

  • Lusa
  • 16 Junho 2023

Portugal vai doar mais 14 M113 (veículos blindados de transporte de pessoal) e mais nove obuses num novo pacote de apoio, pelo que Portugal vai assim superar as 1.125 toneladas de material mobilizado.

Portugal anunciou esta sexta-feira um novo pacote de apoio para a Ucrânia, com 13 viaturas blindadas de transporte pessoal e nove obuses, ascendendo a 1.125 toneladas de material já enviado, num “momento crítico e importante” de contraofensiva ucraniana.

O anúncio foi feito pela ministra da Defesa, Helena Carreiras, em declarações aos jornalistas portugueses em Bruxelas no dia em que termina a reunião dos ministros da tutela da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

A ministra precisou que Portugal vai “doar mais 14 M113, que são veículos blindados de transporte de pessoal, e mais nove obuses num novo pacote de apoio”, após a “visita do ministro [ucraniano dos Negócios Estrangeiros] Dmytro Kuleba a Lisboa”.

“Este é um novo pacote que Portugal disponibiliza à Ucrânia, realçando aquilo que temos feito e o nosso permanente apoio na medida das nossas possibilidades neste esforço, que é agora ainda mais significativo, dado estarmos num momento crítico e importante que tem a ver com esta contraofensiva que vai levar algum tempo, mas que para a qual o todos os Aliados [da NATO] se mobilizam para apoiar a Ucrânia no seu esforço de enfrentar esta invasão ilegal da Rússia“, salientou Helena Carreiras.

Este apoio a Kiev visa “construir as condições para que seja possível pensar num futuro de paz e de negociações“, acrescentou.

De acordo com a ministra da Defesa, “entre estes carros, estes veículos blindados e todo o restante material – e contando com este último pacote – já vai superar as 1.125 toneladas no material” que Portugal mobilizou para a Ucrânia.

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Governo aprova alterações a estatutos de 12 ordens profissionais

  • Lusa
  • 16 Junho 2023

O diploma aprovado altera os estatutos de 12 ordens profissionais, adaptando-os ao estipulado no regime jurídico de criação, organização e funcionamento das associações públicas profissionais.

O Governo aprovou na quinta-feira o diploma que altera os estatutos de 12 ordens profissionais, adaptando-os ao estipulado no regime jurídico de criação, organização e funcionamento das associações públicas profissionais.

A proposta de lei, aprovada em Conselho de Ministros, será submetida ao parlamento e altera os estatutos da Ordem dos Médicos Dentistas, Ordem dos Médicos, Ordem dos Engenheiros, Ordem dos Notários, Ordem dos Enfermeiros, Ordem dos Economistas, Ordem dos Arquitetos, Ordem dos Engenheiros Técnicos, Ordem dos Farmacêuticos, Ordem dos Advogados, Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução.

Em comunicado, a Presidência do Conselho de Ministros salienta que o diploma visa “eliminar restrições de acesso às profissões e melhorar as condições de concorrência, processo iniciado com a entrada em vigor da lei”, publicada em março, que altera o regime jurídico de criação, organização e funcionamento das associações públicas profissionais e regime jurídico da constituição e funcionamento das sociedades de profissionais que estejam sujeitas a associações públicas profissionais.

Segundo a nota, foram “auscultadas todas as entidades relevantes para o processo”.

Algumas das ordens, como a dos Médicos, Enfermeiros, Economistas e Advogados, contestaram as alterações aos estatutos propostas pelo Governo.

O Conselho de Ministros decidiu ainda juntar numa proposta de lei única as alterações esta quinta-feira aprovadas e as anteriormente aprovadas, mas na quinta-feira apreciadas em leitura final, relativas às restantes oito ordens profissionais.

Assim, o diploma único do Governo será remetido ao parlamento, para efeitos de apreciação e aprovação, com as alterações propostas aos estatutos das 20 ordens profissionais.

Os novos estatutos de 12 das ordens profissionais foram na quinta-feira aprovados um dia depois de ser conhecida a demissão do coordenador da Comissão para a Reforma da Saúde Pública, Mário Jorge Neves, que discordou dos novos estatutos da Ordem dos Médicos.

O médico considera, na carta de demissão enviada na terça-feira à secretária de Estado da Promoção da Saúde, que os novos estatutos propostos pelo Governo são uma “violenta e escandalosa tentativa de liquidação de elementares competências legais da Ordem dos Médicos e de ingerência política e governativa na autonomia e independência técnico-científica da profissão médica”.

Segundo o Ministério da Saúde, a proposta legislativa não altera o modelo de formação médica, não modifica o papel central do Serviço Nacional de Saúde e não muda a especificidade da intervenção dos médicos e da sua ordem profissional.

A Ordem dos Advogados invoca que as alterações propostas pelo Governo não salvaguardam o sigilo profissional, o regime de conflito de interesses e outros princípios éticos e deontológicos.

A bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, apontou a “ingerência do Governo” nas ordens profissionais ao criar um órgão de supervisão para “poder controlar e mandar”.

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Próximas semanas terão grande influência na duração da guerra da Ucrânia, diz analista

  • Lusa
  • 16 Junho 2023

As declarações de Robert D. Kaplan surgem numa altura em que a Ucrânia reivindicou avanços na contraofensiva, mas reconheceu que as forças russas estão a oferecer uma "forte resistência".

As próximas semanas no campo de batalha poderão ser decisivas sobre a duração da guerra na Ucrânia, acredita o ex-assessor do Departamento de Defesa dos EUA Robert D. Kaplan, que prevê uma Rússia mais instável no pós-guerra.

Em entrevista à agência Lusa, em Lisboa, o analista político e autor de mais de uma dezena de livros sobre questões geopolíticas e temas internacionais faz um retrato do estado atual da guerra, fala sobre novas alianças e aponta alguns cenários sobre o futuro de Moscovo.

“Há períodos na história em que se passam décadas e nada muda. Depois há períodos em que em semanas e meses tudo muda. Acho que estamos neste momento num momento desses. As próximas semanas no campo de batalha podem ser muito influentes em termos de determinar a duração da guerra“, afirmou.

As declarações de Kaplan surgem numa altura em que a Ucrânia reivindicou avanços na contraofensiva, mas reconheceu que as forças russas estão a oferecer uma “forte resistência”, sobretudo no sul do país, enquanto por outro lado a Rússia afirmou, nos últimos dias, que destruiu 25% a 30% do armamento ocidental recebido por Kiev e divulgou fotografias e vídeos de tanques norte-americanos e alemães danificados ou abandonados.

Mais de um ano depois da ofensiva russa contra a Ucrânia, a guerra continuar é “uma lição”, acredita o consultor e investigador.

“Estas guerras começam com a ideia de que vão acabar dentro de algumas semanas e isso está errado. Foi também o problema da guerra do Iraque. As pessoas pensavam que ia durar duas semanas ou algo do género. A primeira Guerra Mundial foi a mesma coisa. Pensou-se que duraria algumas semanas ou meses e durou quatro anos”, exemplifica.

Apesar de não esquecer a importância da geografia na definição das futuras dinâmicas internacionais, Robert D. Kaplan está convicto de que no pós-guerra “a Rússia será mais instável” do que no passado, quer o Presidente russo, Vladmir Putin, se mantenha no poder, quer o perca.

A Rússia será um problema para a Europa durante muito tempo após esta guerra ter acabado“, disse.

Para o analista, o atual conflito também terá influência nas alianças futuras, refletindo interesses estratégicos.

“Estamos a assistir a uma NATO de linha dura na Europa de Leste, da Polónia até à Roménia e a uma configuração dos Estados Bálticos, da Escandinávia e do Reino Unido. Depois estamos a ver uma menos obsessão, digamos assim, com a Rússia da Grécia à Itália, de Espanha a Portugal, onde as preocupações são a migração do Médio Oriente e de África, enquanto vemos uma espécie de Europa Central, com a Alemanha e França”, aponta.

Kaplan defende ainda que uma adesão da Ucrânia à União Europeia e eventualmente à NATO terá consequências: “Por vezes, quanto maior é uma organização, mais superficial se torna e começa a haver divisões”, argumenta.

Há sempre uma crise algures que gera uma crise noutro lado. É como se estivesse a fazer ricochete para trás e para a frente e é por isso que acho que estamos permanentemente numa crise”, afirma, tendo como mote a conferência que o trouxe a Portugal, organizada pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), em parceria com o Clube do Livro.

Robert D. Kaplan é analista político, investigador e autor de diversos artigos, tendo sido professor na Academia Naval dos Estados Unidos e sido nomeado duas vezes pela publicação Foreign Policy para a lista dos 100 pensadores mundiais.

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Preços do gás caem 14%

Contratos futuros de gás natural na Europa subiram mais de 60% na primeira quinzena de junho com as preocupações em torno da oferta.

O preço do gás natural na Europa está a descer 14% esta sexta-feira. A procura tépida da indústria e inventários em níveis confortáveis explicam esta descida.

Os futuros TTF de gás natural para entrega em julho estão a descer 14% para 35,14 euros por MWh esta sexta-feira, de acordo com o site Barchart.

Os contratos futuros de gás natural na Europa subiram mais de 60% na primeira quinzena de junho com as preocupações em torno da oferta. Os preços do gás natural atingiram um pico de quase dois meses de 49,95 euros por megawatt-hora na quinta-feira, antes de se estabelecerem em torno dos 40 euros, bem acima da mínima de dois anos de 23,1 euros a 1 de junho.

A Holanda deve fechar a maior instalação de gás da Europa perto de Groningen devido aos riscos de terremotos a partir de 1 de outubro. Simultaneamente, foram prolongadas várias interrupções nos campos de gás noruegueses e os trabalhos de reparação devem continuar em julho. Estes são alguns dos fatores a pesar do lado da oferta.

Já do lado da procura, a previsão é de aumento das temperaturas o que vai aumentar a procura de energia para para os sistemas de ar-condicionado. Ainda assim, o armazenamento de gás da Europa está em 72,6%, um nível recorde para esta época do ano, e a União Europeia pretende atingir uma meta de armazenamento de 90% até de novembro.

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Banco digital suíço Radicant instala centro de inovação europeu em Portugal

  • Ana Petronilho
  • 16 Junho 2023

Centro de inovação europeu do Radicant, fundado em 2021, vai ficar instalado em Lisboa e vai contar com 45 trabalhadores.

O primeiro banco digital suíço dedicado a investimentos sustentáveis, o Radicant, escolheu Lisboa para instalar um centro de inovação europeu.

O novo hub do Radicant – fundado em 2021 – alugou à Arena Construções Imobiliárias, a proprietária do imóvel, um piso do edifício na Avenida Infante Santo, n.2, onde estava instalada a Teleperformance. É aqui que vão trabalhar 45 funcionários das áreas de developers de software, cloud engineers, do Radicant que conta com 57 trabalhadores na Suíça.

A escolha de Portugal acontece depois de o banco digital ter decidido “alargar” o “esforço de recrutamento a outros países europeus” sendo que o clima, a “diversidade de pessoas” e a “facilidade dos portugueses em falar diversas línguas, sobretudo inglês”, foram critérios tidos em conta, diz ao ECO Diogo Silva, o diretor geral do centro de inovação da Radicant em Portugal.

A expansão do banco – que faz parte do Basellandschaftliche Kantonalbank, um dos 24 bancos cantonais – acontece quatro meses depois de ter sido despedido o fundador e CEO Anders Bally na sequência da publicação de um email interno onde escrevia críticas à comunicação social e a políticos locais.

A instalação do Radicant em Portugal foi gerida pela consultora Savills que diz ao ECO que Portugal “tem registado um elevado crescimento tecnológico, posicionando-se como um dos principais hubs tecnológicos europeus, o que se torna bastante apelativo para as empresas”.

E, diz ao ECO Sofia Costa, offices consultant da Savills, apesar de cada vez mais as empresas funcionarem em regime de teletrabalho, os escritórios “continuam a ser um fator essencial no novo paradigma”. No entanto, sublinha Sofia Costa, “prestar atenção às tendências do workspace é fundamental” assim como “oferecer espaços mais atrativos para os colaboradores”.

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Escolas públicas descem no ranking geral. A primeira aparece em 39.º lugar

  • Lusa
  • 16 Junho 2023

As escolas públicas desceram no ranking das melhores médias nos exames, surgindo a primeira - situada a uma hora de viagem do colégio do Porto que lidera agora o ranking - em 39.º lugar.

Numa lista realizada pela Lusa que ordena 496 estabelecimentos de ensino por média obtida nos exames nacionais do secundário de 2022, os colégios voltam a destacar-se, sendo preciso descer até ao 39.º lugar para encontrar a primeira escola pública.

Comparando com o ano anterior, regista-se uma descida de oito lugares, já que em 2021 a escola pública com melhor média estava em 31.º, segundo os dados disponibilizados pelo Ministério da Educação.

Os alunos de Vouzela, uma vila da Beira Alta, obtiveram a melhor nota: 13,37 valores foi a média dos 130 exames realizados na Escola Secundária de Vouzela em 2022.

Vouzela quebrou a tendência de os primeiros lugares serem, invariavelmente, ocupados por escolas públicas situados no centro das grandes cidades, em bairros de classe alta, onde quase não existem alunos carenciados.

A secundária de Vouzela surge assim em primeiro lugar, seguida de outras três já, por várias vezes, galardoadas como é o caso da D. Filipa de Lencastre, em Lisboa, a Infanta D. Maria, em Coimbra, ou a Secundária do Restelo, em Lisboa.

Além das públicas surgirem mais abaixo na tabela geral, também as notas baixaram ligeiramente: A média em Vouzela foi de 13,37 enquanto no ano anterior o primeiro lugar foi ocupado pela Escola Artística António Arroio, em Lisboa, com uma média de 13,58 valores.

Uma hora de carro e quase três valores separam a secundária de Vouzela do Grande Colégio Universal, na cidade do Porto, que este ano aparece em primeiro lugar da tabela geral, destronando o Colégio Efanor, que no ano anterior obteve a melhor média nacional (16,16 valores em 107 exames).

Este ano, a média de 16,37 valores nos 184 exames realizados pelos alunos do Grande Colégio Universal deram-lhe o primeiro lugar, seguindo-se o Colégio Efanor, em Matosinhos, (16,3 valores), o Colégio Dom Diogo de Sousa, em Braga (16 valores), e o Colégio Nossa Senhora do Rosário, no Porto (15,91), que volta a ficar em 4.º lugar depois de vários anos em que ocupava a melhor posição do ‘ranking’ elaborado pela Lusa.

Novamente, no ano passado, os alunos dos colégios voltaram a ter melhores resultados médios: A média nacional dos privados foi de 12,9 valores e das escolas públicas foi de 11,2 valores.

No fim da tabela geral surgem nove escolas públicas e apenas uma privada e, se entre as 10 melhores a maioria fica no norte do país, entre as 10 mais mal classificadas, oito são na área metropolitana de Lisboa, com exceção de uma secundária em Coimbra e outra nos Açores.

Volta a ser no norte que se encontram as melhores médias por distrito: Porto surge no topo da tabela (12 valores), ocupando o lugar que nos últimos anos pertencia a Viana do Castelo, que agora surge em 2.ºlugar (11,8 valores), seguido de Braga (11,75 valores), Viseu (11,73 valores) e Coimbra (11,6).

Lisboa, o distrito com mais alunos e quase 50 mil exames realizados, sobe três lugares ficando em 7.º lugar (11,5 valores).

Mais uma vez, as médias dos alunos que realizaram as provas no estrangeiro foram as mais baixas (9,9 valores), mas desta vez há uma subida da média dos alunos das ilhas dos Açores (10,9), que costuma ser a pior região nacional e este ano aparece mais bem classificada que Portalegre (10,8), Setúbal (10,7) e Beja (10,7).

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