Endividamento da economia aumenta para 335% do PIB. Atinge o valor mais elevado de sempre

Endividamento do setor não financeiro da economia nacional voltou a aumentar pelo terceiro mês consecutivo, para mais de 802 mil milhões de euros. É o valor mais elevado de sempre.

Em março, o endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 99,29 milhões de euros, para o valor recorde de 802,1 mil milhões de euros, o equivalente a 335% do PIB. Há um ano, esse rácio era de 329%; em dezembro era de 332%.

De acordo com dados do Banco de Portugal, divulgados esta segunda-feira, deste total, 441 mil milhões de euros foram gerados pelo setor privado (empresas privadas e particulares) e 361 mil milhões de euros são da responsabilidade do setor público (administrações públicas e empresas públicas).

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O Banco de Portugal revela que o endividamento das empresas privadas aumentou 422 milhões de euros (cerca de 0,15%), “traduzindo um aumento do endividamento perante o setor financeiro (600 milhões de euros) e uma redução junto do exterior (200 milhões de euros)”. Já o endividamento dos particulares praticamente não se alterou em relação a fevereiro, contabilizando um aumento de 11 milhões de euros, cerca de 0,01%.

No caso do setor público, o endividamento mingou 334 milhões de euros (cerca de 0,09%), “com destaque para a diminuição do endividamento junto do exterior (2 mil milhões de euros) e perante as administrações públicas e o setor financeiro (700 milhões de euros, em ambos os casos)”, refere o Banco de Portugal. “Em contrapartida, o endividamento do setor público cresceu junto dos particulares (2,9 mil milhões de euros), principalmente pelo investimento das famílias em Certificados de Aforro.”

Os dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal revelam ainda que há dois meses consecutivos que o endividamento da economia se situa acima da fasquia dos 800 mil milhões de euros e há três meses que sobe constantemente.

Em termos homólogos, em março, o endividamento da economia registou um crescimento de 1,95%, ou cerca de 15 mil milhões de euros. Foi a menor subida homóloga desde junho de 2020.

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Savoy Signature abre 60 vagas e realiza open day a 31 de maio no Funchal

A companhia hoteleira está a recrutar 60 profissionais para as quatro unidades que detém no Funchal, para diferentes espaços, desde o bar à receção ou ao spa.

A Savoy Signature vai reforçar as equipas das quatro unidades que detém no Funchal (Savoy Palace, Royal Savoy, NEXT e Gardens) com 60 profissionais. No próximo dia 31 de maio, o Savoy Palace, na Avenida do Infante (Funchal), vai receber o “Open Day Recrutamento”, no qual serão dadas a conhecer todas as oportunidades disponíveis para os diferentes espaços, desde restaurante e bar, andares, cozinha, pastelaria, copa, receção, piscina e spa.

“Iniciámos um processo de recrutamento com vista a reforçar as atuais equipas de quatro das nossas seis unidades hoteleiras. Com esta ação, pretendemos recrutar mais 60 profissionais e procuramos quem pretenda trabalhar num grupo sólido e que emprega mais de 1300 trabalhadores na hotelaria”, adianta Noélia Reis, assessora da Administração da Savoy Signature, responsável pelos recursos humanos, citada em comunicado.

A Savoy Signature incentiva todos os interessados a candidatarem-se a integrar uma “equipa dinâmica, proativa, orientada para o cliente e com objetivos de formação e progressão profissional”. Os profissionais que ingressarem na companhia hoteleira terão acesso a benefícios na área da saúde, educação e a outras regalias, tais como descontos com parceiros da coleção de hotéis.

Para o “Open Day Recrutamento”, a marca preparou também um concurso em que serão sorteados três prémios: uma estadia de uma noite para duas pessoas nos hotéis Savoy Signature; um tratamento no Laurea Spa, no Savoy Palace; e um jantar para duas pessoas no restaurante Terreiro.

Para obter mais informações deve ligar para o +351 291 213 000 ou enviar um email para [email protected].

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“Faremos a inflação regressar aos 2% no médio prazo”, garante Lagarde

  • ECO
  • 24 Maio 2023

Embora considere que a inflação deverá continuar elevada "durante um tempo demasiado longo", a presidente do Banco Central Europeu garante que fará regressar a inflação aos 2% "no médio prazo".

“Faremos a inflação regressar ao nosso objetivo de 2% no médio prazo”. A garantia é dada pela presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, num artigo de opinião publicado esta quarta-feira no Público (acesso pago), no qual prevê, ainda assim, que a inflação deverá continuar elevada “durante um tempo demasiado longo”.

Depois de, em abril, a inflação na Zona Euro ter voltado acelerar, subindo para os 7%, Christine Lagarde afirma que as taxas de juro diretoras serão fixadas e mantidas “em níveis suficientemente restritivos durante o tempo que for necessário”, de modo a “assegurar o retorno atempado da inflação” ao objetivo do BCE.

“Num mundo de incerteza, o BCE tem sido, e continuará a ser, uma âncora de estabilidade fiável”, sublinha a líder da instituição, apontando que “as crescentes rivalidades geopolíticas podem levar a que economia mundial se torne cada vez mais volátil no futuro”. “A pandemia e a injustificada guerra da Rússia contra a Ucrânia demonstraram que a estabilidade não pode ser considerada um dado adquirido”, lembra.

No mesmo artigo, Lagarde defende a integração dos mercados de capitais da Europa, já que assim “pode facilitar melhor o investimento nos setores ecológico e digital”, e a conclusão da união bancária, através da qual se pode “assegurar que o setor bancário contribui para atenuar os riscos em futuras crises, em vez de os amplificar”.

Lembrando as crises durante o primeiro quartel deste século — a grande crise financeira e a crise das dívidas soberanas e da pandemia –, a líder do BCE realça que a união monetária saiu mais forte de cada uma delas. “Temos agora de tirar partido dessa força interior”, frisa.

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Vodafone lança box 5 em 1. Diogo Valsassina e Gilmário Vemba protagonizam a campanha

Diogo Valsassina e Gilmário Vemba vão protagonizar a campanha de lançamento da Vodafone TV Play. A criatividade é da Wunderman Thompson e o planeamento de meios da Carat.

A Vodafone vai lançar esta quarta-feira uma nova box que promete uma nova experiência de entretenimento. A Vodafone TV Play, antecipa a operadora ao +M, é uma box de televisão com android TV incorporada que junta, no mesmo dispositivo, a interface do serviço de televisão da Vodafone, o sistema inteligente android T, um assistente de voz mãos livres em português europeu e um sistema de som desenhado e otimizado pela Bang & Olufsen, com suporte de Dolby Atmos, descreve a Vodafone.

A nova box, única com estas características no mercado, pode então ser utilizada como coluna para ouvir música e possibilita que a interação seja por voz, mãos livres, com o Assistente Google. “Por exemplo, é possível pedir informações meteorológicas, pedir para tocar música e ligar/desligar equipamentos inteligentes como iluminação, tomadas ou ar condicionado”, exemplifica a operadora.

Em simultâneo, a Vodafone lança também esta quarta-feira a nova interface do seu serviço de televisão, “com acesso mais imediato às aplicações disponíveis e orientado para uma maior personalização do conteúdo”.

“A Vodafone TV Play é mais do que uma TV Box, é um novo conceito simples e compacto do entretenimento do futuro em cada sala, com som imersivo, mais personalizada e inteligente”, resume Inês Valadas, administradora da unidade de negócios particulares da Vodafone Portugal.

Diogo Valsassina e Gilmário Vemba vão protagonizar a campanha de lançamento da Vodafone TV Play. Assinada pela Wunderman Thompson, com produção da Krypton Films, realização de Fred Oliveira e direção de fotografia de Sergi Gallardo com consultoria de produção da Film Brokers, a campanha terá presença em televisão e em meios digitais. O planeamento de meios é da Carat.

Esta nova box vai estar incluída gratuitamente nos pacotes Fibra Super Séries. Para os restantes clientes tem um custo acrescido de cinco euros por mês.

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Banco cabo-verdiano participado pelo Novobanco com novo lucro recorde de quase 4 milhões

  • Lusa
  • 24 Maio 2023

Lucros do iib Cabo Verde, liderado pelo grupo iib do Bahrain e participado em 10% pelo Novobanco, aumentaram 28,5% em 2022, para quase quatro milhões de euros.

De acordo com informação avançada esta quarta-feira à Lusa por fonte do International Investment Bank Cabo Verde (iibCV) relativamente às contas de 2022, o banco fechou o ano com um crescimento de 22,5% no total de ativos, ultrapassando os 333,5 milhões de euros, os recursos de clientes (depósitos) cresceram 18,7%, para quase 162 milhões de euros, e o capital próprio cresceu quatro milhões de euros (25,3%) num ano, para 20,3 milhões de euros.

“O ano de 2022 constituiu um exercício de excelência para o iibCV, na medida em que registou um crescimento significativo do balanço, tendo sido o melhor ano em termos de resultado, sem que tenha incorporado um aumento significativo de ativos ponderados pelo risco, ao mesmo tempo que foi possível aumentar a rendibilidade da operação de forma expressiva”, justifica a mesma fonte.

No final de 2022, o banco somou um resultado líquido do exercício de 433,1 milhões de escudos (mais de 3,9 milhões de euros), além de ter apresentado uma “melhoria da qualidade dos ativos”, com 1,03% de crédito malparado sobre o total concedido (NPL) – que foi de 1,47% em 2021 e 2,49% em 2020 -, com imparidades suficientes para “cobrir 122% dos NPL”.

O ano de 2022 constituiu um exercício de excelência para o iibCV, na medida em que registou um crescimento significativo do balanço, tendo sido o melhor ano em termos de resultado, sem que tenha incorporado um aumento significativo de ativos ponderados pelo risco, ao mesmo tempo que foi possível aumentar a rendibilidade da operação de forma expressiva.

International Investment Bank Cabo Verde (iibCV)

O crédito concedido pelo iibCV cresceu 33,7% em 2022, também para um novo máximo, equivalente a cerca de 66,7 milhões de euros.

“Os indicadores de eficiência, de rendibilidade e de solvabilidade refletem uma estrutura de operação meritoriamente sólida, o que consubstancia um conforto, especialmente valorizado por todos os nossos stakeholders, dada a fase de incerteza e elevado risco percecionado que o contexto nos apresenta”, lê-se na mesma informação.

O iibCV já tinha fechado 2021 com um resultado líquido recorde superior a 337,1 milhões de escudos (três milhões de euros), que aumentou 28,5% em 2022. Este desempenho comparou então com os lucros de 190,3 milhões de escudos (1,7 milhões de euros) em 2020, de 147,2 milhões de escudos (1,3 milhões de euros) em 2019 e os prejuízos de 270,8 milhões de escudos (-2,4 milhões de euros) em 2018 e de 55,9 milhões de escudos (-503 mil euros) em 2017.

“2022 marca o segundo ano consecutivo em que o iibCV alcança a melhor performance da sua história, refletido nos resultados e nas suas conquistas”, destaca ainda o banco.

Entre outros indicadores, o iibCV refere que o rácio de solvência manteve-se “estável” em 2022, em torno de 36%, e o produto bancário cresceu 8%, para 7,1 milhões de euros.

2022 marca o segundo ano consecutivo em que o iibCV alcança a melhor performance da sua história, refletido nos resultados e nas suas conquistas.

International Investment Bank Cabo Verde (iibCV)

O iibCV, até 2019 designado por Banco Internacional de Cabo Verde (BICV) e antes Banco Espírito Santo Cabo Verde, iniciou a atividade em julho de 2010 e até meados de 2018 foi integralmente detido pelo Novo Banco de Portugal.

Em 11 de julho de 2018, após aprovação das entidades de supervisão, 90% das ações representativas do capital social foram adquiridas pelo iiB Group Holdings WLL (iibGroup), com sede no reino de Bahrain, que tem como objetivo adquirir e administrar ativos bancários no Oriente Médio e em África.

A mudança de marca de BICV para iibCV só foi concluída em meados de 2019, com o Novobanco (através do Novo Banco África) a manter-se como parte da estrutura acionista, com uma participação minoritária de 10%.

Com um capital social de 1.433 milhões de escudos (13 milhões de euros), o iibCV tem atualmente presença física nas ilhas de Santiago, São Vicente e do Sal e conta com 46 trabalhadores.

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CEO da Fortera diz que Skyline foi iniciativa da Câmara de Gaia e que se sente enganado

  • Ana Petronilho
  • 24 Maio 2023

CEO da Fortera garante que o projeto Skyline foi apresentado pela Câmara de Gaia à empresa que o tinha "planeado há dez anos" e que antes "ninguém quis avançar". Elad Dror sai da promotora.

O CEO do grupo Fortera, Elad Dror, envolvido na Operação Babel por suspeitas de um “esquema de corrupção e de favorecimento” relacionado com licenciamentos urbanísticos de projetos que rodam os 300 milhões de euros, garante que não fez “nada ilegal” e que o projeto Skyline partiu de iniciativa da Câmara de Gaia, a quem dirige duras críticas.

E na sequência do caso, ao fim de oito anos aos comandos da promotora, Elad Dror resigna ao cargo “com efeitos imediatos de forma voluntária”, cumprindo com o que foi “declarado” ao juiz durante a audição, sendo anunciado um novo CEO da Fortera “na próxima semana”, lê-se num comunicado da empresa a que o ECO teve acesso.

Na página oficial de Linkedin, o empresário israelita publicou um texto na passada segunda-feira, entretanto apagado, onde se lê que o Skyline resultou “da iniciativa da Câmara de Gaia” com o projeto a ser apresentado pela autarquia à Fortera para ser a “referência da cidade” e que a Câmara queria “um centro de congressos com a capacidade para 2.500 pessoas”. Em troca, lê-se no post publicado por Elad Dror, entretanto apagado, a Fortera ganhava “capacidade de construção e isenção fiscal”.

O CEO – que foi um dos sete detidos após buscas que decorreram na semana passada ficando sujeito à apresentação de uma caução de um milhão de euros como medida de coação – escreve ainda no post que a autarquia de Gaia tinha “o projeto planeado há dez anos” e além da promotora Fortera “ninguém quis avançar” com o Skyline.

O empresário diz-se enganado pela Câmara de quem, alega, “nos últimos quatro anos só recebeu ‘merda’”, tendo em conta que até ao momento não tem uma “única parcela aprovada” dos projetos que tinha planeado em Gaia.

Com um investimento previsto de 150 milhões de euros, para que o Skyline fosse rentável, “precisávamos de mais 30 mil metros quadrados de construção” tendo em conta que “só o centro de congressos custou 25 milhões”, refere o responsável pelo grupo Fortera.

Elad Dror conta ainda que “dez dias” antes de ser detido teve “uma reunião oficial sobre o Skyline com todas as partes envolvidas”, onde terá dito à autarquia que teria de “compensar dramaticamente” a empresa “para fazer este projeto valer a pena”, sobretudo quando, “há um ano”, a Câmara “lembrou que não podia remover o depósito de água antes de construir um novo”, frisa o empresário no Linkedin.

Elad Dror revela ainda que o presidente da Câmara de Gaia, Vítor Rodrigues, anunciou que a Fortera tinha contratado o arquiteto Souto Moura para o Skyline “antes de termos uma reunião”.

O empresário frisa que não fez “nada ilegal” e que o “único crime” que cometeu foi “vir para cá [Portugal] com boas intenções e boa-fé”, acreditando na “palavra de políticos que só se importam com uma coisa: as próximas eleições”, lê-se ainda no longo texto publicado.

A rematar, Elad Dror agradece as “centenas” de mensagens de apoio e garante que a Fortera vai continuar a “fazer projetos” para “mudar a vida das pessoas e das comunidades.

Entretanto a Fortera divulgou esta quinta-feira um comunicado oficial, a que o ECO teve acesso, a frisar que as acusações “tomaram de surpresa” a empresa que acredita “firmemente que as alegações se revelarão infundadas” entendendo que “nunca houve qualquer envolvimento do grupo Fortera em quaisquer ações que pusessem em causa os seus investimentos no país”.

No comunicado, a administração da promotora imobiliária, repete que o projeto Skyline “deriva de um convite a si endereçado” para construir um Centro de Congressos com capacidade para 2.500 pessoas. Em troca, refere o documento, “foi concedida à empresa a capacidade de construção e respetivas isenções fiscais, sujeitas à aprovação pela Assembleia Municipal e sujeitas à discussão pública, tal como previsto na lei”.

A promotora explica ainda ao ECO que o “único lote em questão sobre a zona ribeirinha era o lote número 7”, não sendo esse o local da construção do projeto Alive, by Fortera. “Esses são os lotes 4 e 5 que nunca tiveram quaisquer problemas e que foram aprovados no loteamento original em 2013″, diz a empresa.

Também no Riverside, a Fortera garante que não recebeu “qualquer ajuda do município” estando a “trabalhar de acordo com o loteamento que foi aprovado em 2013”.

A Fortera acrescenta ainda que durante os últimos oito anos de atividade, dedicou-se “incansavelmente a criar um impacto positivo em Portugal, particularmente na região norte e em Vila Nova da Gaia”, para onde diz ter captado “investimento significativo” e criado “centenas de postos de trabalho”.

Em comunicado, a PJ esclareceu que a “Operação Babel centra-se na viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário”.

No mesmo dia da detenção de Elad Dror, a promotora imobiliária Fortera – uma das maiores em atividade em Portugal – assumiu que tem “em curso um investimento relevante na área de Gaia e poderá ser em torno do mesmo que será necessário prestar esclarecimento”.

Um dos projetos é o Skyline, em Vila Nova de Gaia, assinado pelo arquiteto Souto de Moura. Trata-se do prédio mais alto do país com 28 andares onde iria funcionar um centro de congressos, um hotel de cinco estrelas com 160 quartos e um conjunto de 111 serviced apartaments de luxo e neste projeto a Fortera tinha um investimento previsto de 150 milhões de euros e a primeira fase de construção iria arrancar ainda este ano.

Outro dos projetos é o Alive Riverside, localizado nas margens do Douro, também em Gaia, com um investimento global que ascende a 110 milhões de euros. A primeira fase do condomínio que totaliza 126 casas com tipologias de T1 a T5, está em construção desde março. Mas já depois de o projeto ter sido licenciado foram encontrados no terreno vestígios arqueológicos que impunham a suspensão da construção do projeto.

Foi então que, segundo a TVI que teve acesso aos documentos da investigação do MP, a Fortera terá oferecido um relógio no valor de três mil euros ao vice-presidente da Câmara de Gaia que, através do seu advogado, “terá feito saber à promotora que resolveria a questão dos vestígios arqueológicos a troco do pagamento de uma quantia” que terá ascendido a cerca de 125 mil euros, conta a TVI.

Além de Elad Dror, foi ainda detido um outro empresário do ramo imobiliário, Paulo Malafaia, que já tinha sido detido no âmbito da Operação Vórtex, ao abrigo da qual o ex-presidente da Câmara de Espinho, Miguel Reis, se encontra em prisão preventiva.

Também foram detidos o vice-presidente do município de Vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo, que tem o pelouro do Planeamento Urbanístico e Política de Solos, Licenciamento Urbanístico, Obras Municipais e Vias Municipais. Patrocínio Azevedo é ainda presidente da Comissão Política Concelhia do PS de Gaia.

No total, foram detidas sete pessoas e foram constituídos 12 arguidos.

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Podcast “O Mistério das Finanças” está de volta

  • ECO
  • 24 Maio 2023

Os jornalistas Pedro Santos Guerreiro e António Costa regressam com O Mistério das Finanças, todas as semanas à sexta-feira.

O podcast “O Mistério das Finanças” está de regresso, com Pedro Santos Guerreiro, diretor executivo da CNN Portugal, e António Costa, diretor do ECO, para analisar a semana, os principais protagonistas, as decisões económicas, políticas e empresariais, em Portugal e no mundo. Para analisar o que se vê e especialmente o que está por detrás da história, as suas contradições, paradoxos e… mistérios.

Muita coisa mudou desde o dia 10 de dezembro de 2021, data do último episódio, o #40, d’O Mistério das Finanças. Nessa altura, o “senhor troika” voltou a Portugal e avisou para os riscos de necessidade de… novas troikas? “Países do sul da Europa podem estar a caminho de uma nova crise de dívida”, afirmava Poul Thomsen, que liderou a troika no princípio da intervenção externa, a partir de 2011. Thomsen era visto em Portugal como um “lobo mau”, um lobo mau de olhos azuis. Entretanto, muita coisa mudou.

O PS ganhou as eleições legislativas com maioria absoluta, António Costa reforçou o seu poder e levou Fernando Medina para as Finanças, mas isso não impediu a sucessão de trapalhadas do Governo ao longo de todo o ano de 2022 e neste início de 2023, que levou a uma crise política e a um confronto com o Presidente da República. Em fevereiro de 2022, e depois de uma pandemia, chegou uma guerra na Europa, a invasão da Ucrânia, que ainda continua, um choque energético que deu origem a um choque inflacionista e à subida dos juros dos principais bancos centrais do mundo, e por cá, as famílias perderam rendimento, o desemprego está a aumentar e a pobreza também. E nem com o PRR isto parece ter solução. Mas o Estado ganhou muito, em impostos. Mas o que está mesmo a dominar o debate político é a TAP, com uma comissão parlamentar de inquérito e demissões.

Vamos ter mistérios, a boa e a má moeda e um mistério sombra todas as semanas, com um convidado surpresa.

Todas as semanas, os jornalistas Pedro Santos Guerreiro e António Costa olham para lá do espelho do imediatismo e propõem decifrar dilemas e abrir novas perguntas. E os novos episódios d’ “O Mistério das Finanças” estarão disponíveis no site do ECO e nas plataformas habituais de podcasts, como a Apple Podcast e o Spotify. E pode ouvir aqui, em Soundcloud.

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Engenheiros alertam para risco de segurança com simplificação dos licenciamentos

  • ECO
  • 24 Maio 2023

Engenheiros contra a isenção de projeto elétrico a larga maioria das instalações de baixa tensão, proposta pelo Governo. Alertam para “risco de incêndios e explosões”.

No âmbito do pacote “Mais Habitação”, o Governo prepara-se para reformar e simplificar os licenciamentos em matéria de urbanismo e ordenamento do território, com o objetivo de disponibilizar mais casas a preço acessível. Mas os engenheiros alertam para as “consequências muito gravosas”, como o “risco de incêndios e explosões”, da intenção do Executivo de isentar de projeto elétrico a larga maioria das instalações de baixa tensão, noticia o Público (acesso condicionado).

Nas medidas que vão ser discutidas no Parlamento, o Governo propõe o alargamento dos casos que passam a estar isentos de controlo prévio, nomeadamente obras de alteração no interior de edifícios que não afetem a estrutura de estabilidade, ou obras de reconstrução, das quais não resulte um aumento da altura da fachada. Também prevê a simplificação de procedimentos administrativos para obtenção de licenças urbanísticas e a eliminação de obrigatoriedades existentes no processo de construção.

Neste caso, o Governo propõe a “eliminação da obrigatoriedade de existência de projeto elaborado por projetista para efeitos de execução de instalações elétricas abaixo de 41,4 kVa, quando, até agora, o limite a partir do qual era obrigatória a elaboração de projeto por projetista era 10,35 kVa”. Na prática, avança o Público, o Governo propõe que esta isenção seja alargada às instalações elétricas até uma potência de 41,4 kVa, ou seja, a maioria das instalações elétricas de baixa tensão — que inclui os imóveis habitacionais — deixa de precisar de um projeto elaborado por um profissional habilitado para o efeito.

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“A transformação digital da mobilidade urbana é uma prioridade para a Mastercard”

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  • 24 Maio 2023

Maria Antónia Saldanha, da Mastercard, revela, em entrevista ao ECO, a importância da aposta numa transformação digital dentro da mobilidade urbana.

O mundo está cada vez mais digital e a comodidade que a tecnologia trouxe a várias áreas da vida quotidiana das pessoas tem sido muito valorizada. Nesse sentido, aproveitar os avanços tecnológicos para melhorar a qualidade de alguns serviços tem sido uma aposta por parte de vários setores, inclusive o setor financeiro e da banca.

A Mastercard, por exemplo, tem vindo a desenvolver várias parcerias com empresas relacionadas à mobilidade, com vista a melhorar a prestação de serviço, quer aos locais, quer aos turistas. Desta forma, além de tornarem os transportes públicos mais atrativos para os cidadãos que vivem no local, o que também promove a sustentabilidade, acabam por também atrair mais turistas, que vêm o seu acesso às cidades mais facilitado.

Em entrevista ao ECO, Maria Antónia Saldanha, Country Manager da Mastercard em Portugal, revela as várias parcerias que a Mastercard tem vindo a fazer e as vantagens que as mesmas estão a trazer a várias regiões do país.

Num dos setores mais dinâmicos em Portugal - o turismo -, a Mastercard reforçou recentemente a parceria com o Centro de Inovação para o Turismo, NESTPortugal, nas áreas da inovação e programas de aceleração. O que traz de novo esta parceria ao setor do turismo?

Com esta parceria queremos, sobretudo, impulsionar a criação de soluções que proporcionem experiências integradas e personalizadas para os turistas e profissionais do setor. É por isso que, em conjunto com o Nest, lançámos uma Open Call for Inovation em Smart Mobility, integrado no Programa FIT 2.0 do Turismo de Portugal, para aceleração de startups com soluções de pagamentos e interoperabilidade em mobilidade. Neste caso, estamos focados num setor que precisa de se modernizar, de incorporar soluções de aceitação internacional e global, e dar experiências mais digitais para não continuar a criar um impacto negativo nos visitantes que acolhemos.

Com o Nest também asseguramos que a tecnologia é colocada ao serviço do crescimento de um turismo mais inclusivo, equitativo e sustentável, apoiando o desenvolvimento de novas ideias, de novos negócios e projetos das PME no campo da inovação e da economia digital. Em breve será inaugurado o novo Centro de incubação Nest, do qual somos fundadores, que trará ainda mais novidades para o setor e para o modo como o ecossistema pode trabalhar em conjunto para os mesmos fins.

Existem projetos já concretizados no que diz respeito à parceria com o NEST?

Desenvolvemos o “IDfastrack”, uma plataforma digital que permite realizar check-in em vários serviços de turismo, desde hotéis a rent-a-cars, poupando assim tempo, evitando repetições e preenchimentos desnecessários de dados. Este protótipo está em fase de piloto, no contexto de uso em Turismo Termal. Além disso, fomos main supporter do BOOST, Building Better Tourism, um evento muito relevante por constituir um momento de reflexão e debate sobre o potencial da digitalização no setor . É fundamental aproveitarmos a tecnologia e os dados para respondermos às atuais e futuras exigências do turismo e construirmos um legado de prosperidade económica inclusiva. O turismo tem vindo a recuperar gradualmente em todo o mundo e, segundo os dados do Mastercard Economic Institute, Portugal é um excelente exemplo porque foi o 6.º país europeu que mais recuperou em número de dormidas. Aliás, Lisboa chegou a ser a terceira cidade na Europa que melhor recuperou em gastos de turistas estrangeiros em hotéis. É, por isso, fundamental que esta recuperação seja sustentável e inclusiva. Um dos âmbitos da nossa colaboração assenta, também, na análise dos dados a que acedemos e cujos insights são fundamentais para o desenvolvimento das melhores estratégias para o crescimento da indústria, mas também como base dos projetos e soluções que temos desenvolvido para transformar o setor, torná-lo mais resiliente, inclusivo e gerador de valor.

Maria Antónia Saldanha, Country Manager da Mastercard em Portugal
Ao falarmos de Turismo, falamos naturalmente de Mobilidade. Neste âmbito, a Mastercard tem estado particularmente ativa, com a introdução de projetos inovadores em Portugal, em conjunto com a Ubirider e a Fertagus. Que tipo de soluções foram implementadas e qual a sua tradução no dia-a-dia dos portugueses?

O nosso investimento em mobilidade é claro: assegurar que, tal como noutros setores, os consumidores têm acesso ao serviço que precisam, sem complicações, com sistemas simples, seguros e cómodos. Temos de garantir que a escolha do consumidor tem primazia e que acede aos transportes sem obstáculos. Os projetos que temos desenvolvido em colaboração com a Ubiriderou com operadores, como é o caso da Trevo ou da Fertagus, têm sido pioneiros e servem para demonstrar que a tecnologia já existe, está acessível e até traz eficiência de custos para todos os envolvidos. Basta adotar soluções tecnológicas para fazer evoluir a mobilidade para os utilizadores de transportes, sejam ocasionais ou regulares, nacionais ou estrangeiros. No exemplo da Fertagus, um operador que quis provar que a mudança é possível e está ao alcance de todos, o que foi feito permite que os passageiros possam comprar e validar as viagens em toda a rede de comboios da Fertagus com o seu meio de pagamento contactlesscartão ou telemóvel. Isto significa comodidade, simplicidade e conveniência para os utilizadores, mas também ganhos de eficiência na operação para a Fertagus, tal como aconteceu noutras cidades em que a Mastercard participou em projetos semelhantes. São estes resultados que nos entusiasmam para continuarmos a acelerar a transformação digital na mobilidade urbana.

Ainda na mobilidade, a Mastercard tem vindo a firmar múltiplas parcerias a nível nacional. Com a Trevo, por exemplo, em Évora, implementaram um projeto pioneiro com a ambição de dotar a cidade com o sistema de transportes mais moderno de Portugal. Que soluções foram implementadas?

O projeto que desenvolvemos em colaboração com a Ubirider permitiu que a Trevo, o operador de transportes públicos da cidade de Évora, passasse a disponibilizar aos seus passageiros a possibilidade de efetuar pagamentos contactless a bordo dos autocarros, de uma forma muito rápida, simples e conveniente, sem necessidade de aquisição prévia de qualquer bilhete. Apesar do sistema estar disponível em muitas cidades a nível mundial, Évora foi a primeira cidade em Portugal a disponibilizar pagamentos contactless em toda a rede de transportes públicos, o que é, sem dúvida, um enorme passo para uma mobilidade mais fácil, quer dos eborenses, quer dos turistas que visitam a cidade. Ainda em Évora apoiámos, também, a transformação digital dos pequenos comerciantes e PME locais, na adoção de pagamentos contactless , através da tecnologia Tap On Phone, que transforma qualquer telemóvel, tablet ou outro dispositivo Android com NFC, num terminal de aceitação de pagamentos contactless, poupando os custos associados a terminais dedicados. Este é um exemplo de como a redução do gap de competências digitais que as PME têm é fundamental para criar valor acrescentado e melhoria de processos, com impacto muito relevante também no setor do turismo.

A transformação digital do setor da mobilidade é um desafio assumido pela Mastercard a nível global e também em Portugal. Para além das ações mencionadas, que outras iniciativas levaram a cabo?

Sim, como referi antes, a transformação digital da mobilidade urbana é uma prioridade para a Mastercard. Para além das parcerias que já mencionei é muito importante relembrar a que realizámos com o Grupo Barraqueiro, para desenvolvermos soluções que transformem a vida de todas as pessoas que utilizam os transportes.

O Grupo Barraqueiro é hoje o maior operador de mobilidade do país e um player europeu relevante no seu setor de atividade. Constituído por um conjunto diversificado de empresas, em Portugal, no Brasil e em Angola, emprega milhares de pessoas e tem milhares de veículos rodoviários, ferro metroviários e fluviais, quer para passageiros e mercadorias, que servem cerca de 300 milhões de passageiros. É sem dúvida um parceiro que nos estimula a promovermos a revolução da mobilidade em Portugal.

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Volante SIC passa a ser conduzido pelo Pisca Pisca

  • Conteúdo Patrocinado
  • 24 Maio 2023

A gestão do marketplace ´Volante SIC´ está, agora, a cargo do Pisca Pisca. A mudança aconteceu este março, três anos depois do lançamento do PiscaPisca.pt.

“Volante SIC conduzido por Pisca Pisca.pt” é o nome dado à sinergia entre as marcas Volante SIC e Pisca Pisca que, desde o dia 2 de março de 2023, decidiram juntar-se com o objetivo de passar a gestão do Marketplace Volante SIC para o Pisca Pisca.

Assim sendo, o Marketplace Volante SIC, marca de informação automóvel do grupo Impresa, passou a ser gerido e conduzido pela plataforma de compra e venda de carros usados – PiscaPisca.pt, enquanto o grupo Impresa irá comercializar a publicidade digital em ambas as plataformas.

"Num momento de recuperação do mercado automóvel, as marcas necessitam de chegar a audiências que estão no processo de compra/venda. Associar as comunidades do site Volante SIC e do Pisca Pisca é um movimento estratégico que as vai ajudar a comunicar com esta audiência e assim potenciar a aquisição de forma mais eficiente.”

João Paulo Luz, diretor de negócios digitais e publishing da Impresa

Este acordo, que tem a duração de três anos, pretende otimizar sinergias e partilha de know-how entre as duas plataformas com o objetivo de acrescentar uma proposta de maior valor ao consumidor final.

A plataforma, disponível desde março, representa a vontade de manter o awareness da marca Volante SIC, com um grande histórico no mercado automóvel, e juntar a inovação do Pisca Pisca, que está focada em oferecer o máximo de oferta para o consumidor nacional, de forma simples.

"Com três anos de experiência no mercado, sentimos que esta era a altura certa para fazer a aposta num projeto com esta dimensão e visibilidade em Portugal, permitindo ao PiscaPisca.pt reforçar a sua posição no setor. Estamos confiantes que vai ser uma parceria de muito sucesso.”

Paulo Figueiredo, diretor da plataforma PiscaPisca.pt

O motor de busca PiscaPisca.pt é uma plataforma que resulta da parceria entre a Associação Portuguesa do Comércio Automóvel (APDCA) e o Banco Credibom. A plataforma conta com mais de 40 mil viaturas e trabalha com profissionais que cumprem as boas práticas do mercado e vendedores certificados.

Já o VolanteSIC é a marca de informação automóvel que oferece ao potencial comprador de um carro todas as funcionalidades e ferramentas mais práticas para a comparação, avaliação e compra de um veículo. Atualmente, a marca centra-se em informar os leitores das novidades do mercado, das características de cada modelo à venda em Portugal, bem como os preços de automóveis novos e usados.

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Depois da Lufthansa, Tribunal Geral da UE anula ajuda estatal a companhias aéreas italianas

Anulação da luz verde ao apoio às companhias aéreas italianas, na sequência de uma queixa da Ryanair, soma-se à anulação do apoio concedido à Lufthansa. Ryanair também contestou apoio à TAP.

O Tribunal Geral da União Europeia (UE) anulou a aprovação dada pela Comissão Europeia à ajuda estatal dada por Itália a várias companhias aéreas, de 130 milhões de euros, devido à pandemia de Covid‑19. Tribunal considera que Comissão não fundamentou a decisão.

Esta é a segunda anulação por parte do Tribunal Geral da UE. A 10 de maio o Tribunal anulou a aprovação dada pela Comissão à ajuda de seis mil milhões de euros à Lufthansa, por considerar que Bruxelas “cometeu vários erros” no processo de decisão.

Questionado em Lisboa se a decisão relativamente à Lufthansa teria impacto sobre a TAP, o comissário europeu dos Assuntos Económicos lembrou que “as questões de concorrência são tratadas caso a caso”. “Não há um documento único para estas questões”, disse Paolo Gentiloni. “Imagino que o caso da TAP seja discutido no futuro”, acrescentou.

A anulação da luz verde ao apoio às companhias aéreas italianas, na sequência de uma queixa da Ryanair é mais um caso a somar.

Itália notificou a Comissão Europeia de uma medida de auxílio que consistia em subvenções pagas a algumas companhias aéreas através de um fundo de indemnização de 130 milhões de euros para compensar os danos sofridos devido às restrições adotadas durante a pandemia de Covid-19. Para poderem beneficiar da ajuda, as companhias aéreas deviam pagar um salário a igual ou superior à remuneração mínima fixada pela convenção coletiva nacional aplicável ao setor dos transportes aéreos. A Comissão, sem dar início ao procedimento formal de investigação decidiu não levantar objeções à medida “por ser compatível com o mercado interno”. A Ryanair contestou e o Tribunal Geral anula agora essa decisão “por violação do dever de fundamentação”.

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Zelensky anuncia criação de Corpo de Fuzileiros Navais com equipamentos modernos

  • Lusa
  • 24 Maio 2023

Presidente da Ucrânia sublinhou que as viagens ao estrangeiro permitem "fortalecer a defesa" e "aumentar a capacidade" dos militares ucranianos, anunciando a criação de um Corpo de Fuzileiros Navais.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sublinhou esta terça-feira que as viagens ao estrangeiro permitem “fortalecer a defesa” e “aumentar a capacidade” dos militares ucranianos, anunciando a criação de um novo Corpo de Fuzileiros Navais.

“Novas brigadas de fuzileiros navais serão adicionadas às nossas unidades existentes e iremos fornecer-lhes armas e equipamentos modernos”, destacou o chefe de Estado ucraniano durante o habitual discurso noturno diário divulgado nas suas redes sociais.

O governante, que visitou esta terça-feira a região de Donetsk, onde esteve na linha da frente perto de Vuhledar e Maryinka, explicou que a deslocação foi o elemento final “após inúmeras reuniões e negociações com parceiros que decorreram nestes dias e nas semanas anteriores”.

“Todos devem entender isso: a principal tarefa do nosso país e o objetivo de praticamente todas as nossas comunicações internacionais é fortalecer a Ucrânia, fortalecer a nossa defesa, aumentar as capacidades dos nossos guerreiros e do nosso país como um todo”, salientou o Presidente da Ucrânia.

Zelensky frisou ainda que “cada visita” ao estrangeiro e “quase todas as negociações” permitem que a Ucrânia “se torne mais forte”.

“Agradeço a todos que dão força à Ucrânia! A força do nosso Estado agora, a força da nossa defesa agora, é a base da força da ordem internacional baseada em regras”, concluiu.

Além da Crimeia, península ucraniana anexada em 2014, Moscovo declarou, desde o início da guerra, a anexação de quatro regiões da Ucrânia – Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia -, embora não controle a totalidade dos respetivos territórios.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas — 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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