Filhas de Queiroz Pereira dividem herança e livram-se de OPA à Semapa e Navigator

Filipa, Mafalda e Lua Queiroz Pereira procederam à divisão da herança e a CMVM dispensou-as de terem de lançar ofertas públicas de aquisição (OPA) sobre a Semapa e a Navigator.

As filhas de Pedro Queiroz Pereira – Filipa, Mafalda e Lua – foram dispensadas pelo regulador da bolsa do dever de lançamento de ofertas públicas de aquisição (OPA) sobre a Semapa e Navigator.

As três irmãs pediram à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a derrogação do dever de OPA, depois de terem avançado com a divisão da herança e de terem celebrado acordos parassociais nas sociedades Sodim e Vértice, com a primeira a deter participações de controlo nas duas cotadas do PSI: 83,22% na Semapa e 69,67% na Navigator.

À luz das regras da bolsa, esta situação obrigaria ao lançamento de ofertas para adquirirem a totalidade das ações da Semapa e Navigator, na medida em que Filipa, Mafalda e Lua ultrapassaram as fasquias de um terço e de metade dos direitos de votos correspondentes ao capital social daquelas sociedades.

Porém, desde o ano passado que o Código de Valores Mobiliários passou a prever a dispensa do dever de lançamento de OPA obrigatória “quando a aquisição de valores mobiliários resulte da herança ou legado e desde que os estatutos da sociedade prevejam as situações transmissivas relevantes para este efeito”, lembra a CMVM na sua decisão que surge anexada nos comunicados enviados pela Semapa e Navigator ao mercado ao início da noite desta segunda-feira.

Os estatutos de ambas as cotadas assim o permitem, acrescenta o supervisor, razão pela qual aceitou o pedido das três irmãs Queiroz Pereira, mas determinando a divulgação ao mercado da aquisição de participações qualificadas na Semapa e Navigator assim que procedessem à divisão da herança, e ainda do conteúdo dos acordos parassociais na Sodim e Vértice.

A Navigator fechou esta segunda-feira a valer 3,43 euros por ação, apresentando um valor de mercado de 2,44 mil milhões de euros. A Semapa cota nos 13,98 euros por ação e regista uma capitalização bolsista de 1,14 mil milhões.

(Notícia atualizada às 20h59 com mais informação)

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Peritos europeus alertam para novas formas de avaliar riscos

  • ECO Seguros
  • 22 Maio 2023

Reunidos no Porto, os membros da FUEDI, federação europeia dos peritos reguladores, debateu efeitos da inflação e dos novos riscos na sua atividade.

A inflação e suas consequências como as mudanças na valorização de ativos, a subida dos custos de reparação de danos, novos tipos de construção de edifícios, novos riscos e sempre alterações regulatórias dominaram as reuniões da FUEDI – The European Federation of Loss Adjusting Experts, que decorreu no Porto, no ano em que a presidência rotativa deste organismo europeu de peritos competiu a Portugal e à Câmara Nacional de Peritos Reguladores (CNPR).

Os riscos da inflação na atividade de peritagem juntaram em debate Mark Vos, Helder Nogueira, António Fernandes e César Ferreira.

Rui de Almeida, presidente da CNPR, foi anfitrião da assembleia geral da Federação, que integra associações de loss adjusting experts, peritos reguladores, de 15 países, sendo reconhecida pela União Europeia como a entidade representativa dos peritos.

A CNPR engloba profissionais de diversas áreas do conhecimento, com prevalência para a Engenharia, Economia e Gestão, Direito, Arquitetura e Informática entre outras, representando o país através dos seus Colégios de Especialidade, nas Federações internacionais em que se destacam a FUEDÍ e a FIEA – International Federation of Automobile Experts.

Rui de Almeida, presidente da CNPR, coordenou os trabalhos da assembleia geral da FUEDI, no ano da presidência portuguesa.

Para além de uma assembleia geral das associações que constituem a FUEDI, a CNPR organizou um debate com personalidades representativas de várias áreas que contribuem para a atividade.

Estiveram presentes César Ferreira (Professor na Universidade Lusófona/Porto), António Fernandes, representante da APOGERIS e membro português da FERMA, Hélder Nogueira, broker na Digital Ltd e Mark Vos, representante da FUEDÍ e comissário para a YOUNG FUEDÍ, que agrega os peritos mais jovens.

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Seguradoras pagam danos de 3.100 acidentes de automóvel por dia

As 16 seguradoras que fizeram seguros automóvel no ano passado pagaram 1.100 milhões de euros por sinistros resultantes de mais de 1,13 milhões de acidentes com 35 mil pessoas feridas.

Foram participados 1.131. 344 acidentes de automóvel a seguradoras durante o ano de 2022, segundo divulgado em relatório realizado pela Associação Portuguesa de Seguradoras (APS). Esta grandeza significa que as 16 seguradoras que, durante o ano passado, operaram no ramo automóvel, precisaram de tratar em média 3.100 acidentes nos 365 dias do ano.

Para além de danos materiais, estes acidentes resultaram em danos a 35.856 pessoas e provocaram a morte de 445. Em média, e juntando indicadores da ASF, entidade supervisora do setor, o valor médio do pagamento de cada sinistro pelas companhias atingiu 966 euros. No entanto, dados da APS, relativos a 2021, indicam que cada sinistro custou, em média, 1.516 às seguradoras.

Bastante acima do valor médio do prémio de seguro médio pago no ano passado, que foi 251,08 euros (APS), ligeiramente acima dos 248 euros de 2021. O número de veículos com seguro no ano passado foi de 8.495.668 (APS). Assim, em média, 1 em cada 7,5 veículos sofreram um acidente em 2022 ou, de outro modo, cada veículo sofre em média um acidente em cada 7 anos e meio.

Há histórico nos seguros do ramo automóvel. É obrigatório na sua componente de responsabilidade civil que no ano passado que representa 60% da faturação do ramo, e que é tradicionalmente deficitário, apenas no ano da pandemia e seguintes a taxa de sinistralidade (custos com sinistros/prémios emitidos) melhorou um pouco mas as despesas inerentes à gestão do ramo automóvel costumava conduzir este ramo ao prejuízo.

Outro problema que o mercado reconhece é o elevado churn, designação inglesa para troca de seguradora com regularidade. Segundo fontes do mercado, mais de 20 segurados em cada 100 trocam de companhia todos os anos, pelo que mesmo as campanhas de preço e rentabilidade baixa para conquistar clientes estão postas em causa à primeira oportunidade.

Também a antiguidade do parque automóvel é uma realidade como causa de acidentes. Segundo dados da ASF existem 8 279 280 veículos com seguro em Portugal. Há um ligeiro desfasamento com os números avançados pela APS e 82% são veículos ligeiros. Destes, 4,4 milhões têm mais de 10 anos e apenas 167 mil tinham menos de um ano.

Outro dado recente é o aumento dos custos com reparações, com peças sobressalentes, escassas e caras e a dificuldade em encontrar e alugar veículos de substituição para ceder enquanto os veículos acidentados são reparados.

As companhias têm longa experiência neste ramo, mas apenas 16 se mantêm a explorar. A Fidelidade tem, em valor, o equivalente a 1 em cada 4 apólices automóvel, seguem-se por volume de faturação Tranquilidade, Ageas, Zurich, Allianz, Liberty (também com marca Génesis), Lusitania, Caravela, Via Directa (OK! Seguros), Mapfre, CA Seguros, Una, Mudum, Victoria, Mapfre Santander e AIG.

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Swiss Re abandona a NZIA

  • ECO Seguros
  • 22 Maio 2023

Sobe para três, o número de membros cofundadores que decidiram abandonar a NZIA - a Munich Re, a Zurich e agora a Swiss Re.

A Swiss Re é a mais recente resseguradora a rejeitar a Net-Zero Insurance Alliance (NZIA). A suíça foi uma das resseguradoras fundadoras quando a NZIA foi lançada, na Cimeira do Clima do G20 em Veneza, em 2021.

Na altura, o CEO da companhia disse que a cofundação da Aliança era uma forma de “trabalhar com outras resseguradoras e seguradoras para desenvolver seu compromisso com a transição para uma economia de baixo carbono, por meio de sua experiência em subscrição”, e que a NZIA era o “próximo passo lógico na corrida para uma política zero-carbono“.

Em 2023, as rejeições da NZIA estão a aumentar, com nomes relevantes da indústria de seguros e resseguros a deixar a Aliança. Uns mencionam preocupação com questões relacionadas a antitrust, que, argumentam, poderiam surgir à medida que o mercado avança na agenda carbono zero, tendo em conta a pressão decorrente de iniciativas ESG.

A pressão sobre os membros da NZIA tem vindo a aumentar e um consórcio de procuradores-gerais dos estados republicanos dos E.U.A. escreveu às seguradoras da Aliança, manifestando preocupações quanto à legalidade dos compromissos de colaboração com outras seguradoras e proprietários de ativos, a fim de “promover uma agenda climática ativista”.

Ao anunciar o abandono da organização, com efeitos imediatos a partir desta segunda-feira, a Swiss Re afirma: “o nosso compromisso com a estratégia de sustentabilidade permanece inalterado”.

O mesmo sentimento foi expresso por outras resseguradoras que, apesar de deixarem a Aliança, garantem não mudar na missão de promover práticas sustentáveis e princípios net-zero.

Em abril, a Hannover Re anunciou que, após cuidadosa consideração, tinha optado por deixar a NZIA, tornando-se a terceira resseguradora de alto perfil a deixar a aliança convocada pela ONU em menos de um mês.

Embora a Hannover Re não tenha apresentado uma razão pormenorizada para abandonar a NZIA, a Munich Re já tinha salientado anteriormente que preocupações antitrust limitavam o âmbito dos seus objetivos de descarbonização, enquanto a Zurich referiu, no seu comunicado de saída, o desejo de concentrar os seus recursos no apoio aos seus clientes.

Atualmente, três dos membros cofundadores abandonaram a NZIA – a Munich Re, a Swiss Re e a Zurich.

Publicações do setor segurador interrogam-se se será possível manter a Aliança com um número cada vez menor de membros. “Devemos esperar que todas as empresas continuem a avançar com os seus próprios objetivos de zero emissões líquidas e de sustentabilidade”, escreve a Reinsurance News.

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Senador Republicano Tim Scott apresenta candidatura à presidência dos EUA

  • Lusa
  • 22 Maio 2023

Scott foi reeleito para o seu cargo no Senado em novembro passado, com quase 70% dos votos nas eleições intercalares, o que parece tê-lo motivado a dar o 'salto' para a corrida presidencial.

O senador Republicano Tim Scott apresentou esta terça-feira a candidatura à Casa Branca, dizendo-se preparado para derrotar nas primárias do seu partido o ex-presidente dos EUA Donald Trump e o governador da Florida, Ron DeSantis.

Scott – único senador negro do Partido Republicano, eleito pela Carolina do Sul, e considerado uma das principais figuras em ascensão entre os conservadores – já apresentou a documentação necessária à Comissão Eleitoral Federal, aumentando a lista de candidatos às primárias.

No seu primeiro comício, na Charleston Southern University, na Carolina do Sul, Scott relembrou as suas origens humildes, sublinhando que os Estados Unidos são o país onde “uma criança criada na pobreza por uma mãe solteira” pode um dia ser presidente.

Apesar de estar atrás de Trump e de DeSantis nas sondagens, os principais financiadores do Partido Republicano parecem acreditar que este senador fará o seu caminho, levando-o a já ter conseguido arrecadar mais de 20 milhões de euros em donativos. Scott foi reeleito para o seu cargo no Senado em novembro passado, com quase 70% dos votos nas eleições intercalares, o que parece tê-lo motivado a dar o ‘salto’ para a corrida presidencial.

De acordo com as sondagens, o principal candidato a representar os interesses Republicanos nas eleições de novembro de 2024 é o ex-Presidente Trump, com quem Scott não mantém uma relação cordial. Aliás, quando Trump era Presidente, Scott criticou severamente a Casa Branca por manifestações racistas.

Scott admoestou Trump pela sua falta de empenho quando, em agosto de 2017, grupos de extrema-direita se manifestaram em Charlottesville, Virgínia, para protestar contra a remoção de uma estátua de um general da Confederação durante a Guerra Civil (1861-65). A equipa de campanha do ex-presidente já reagiu à entrada de Scott na corrida presidencial, dizendo que o senador apenas conseguirá ganhar eleições para o Congresso.

Além de Scott, de Trump e de DeSantis (que deverá formalizar a sua candidatura nos próximos dias), três nomes destacam-se nas primárias Republicanas: a ex-embaixadora dos Estados Unidos na ONU Nikki Haley, a ex-governadora do estado de Arkansas Asa Hutchinson e o empresário Vivek Ramaswamy.

No lado Democrata, a situação é menos competitiva e apenas três candidaturas se destacam: a do Presidente Joe Biden, a da progressista Marianne Williamson e a de Robert F. Kennedy Jr., ativista antivacinas e sobrinho do ex-Presidente John F. Kennedy. No final de abril, o Presidente Biden anunciou a sua recandidatura, dizendo que pretende “terminar o trabalho” iniciado em 2020, quando conseguiu destituir Donald Trump da Casa Branca.

 

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Grupo Nobu Hotels de Robert de Niro anuncia abertura do 1.º hotel em Lisboa

  • Lusa
  • 22 Maio 2023

O primeiro hotel em Portugal do grupo do ator norte-americano ficará na Avenida da Liberdade.

O grupo Nobu Hotels, gerido pelo ‘chef’ Nobu Matsuhisa, pelo ator Robert De Niro e pelo produtor de cinema Meir Teper, anunciou a abertura do seu primeiro hotel em Portugal, que ficará em Lisboa, na Avenida da Liberdade.

O primeiro Nobu Hotel e Restaurante em Portugal ficará situado no coração de Lisboa, na famosa Avenida da Liberdade”, pode ler-se no site da empresa.

“Este endereço de prestígio, conhecido pelas suas boutiques de luxo e arquitetura distinta do século XIX, oferece aos viajantes mais exigentes acesso direto ao retalho de luxo da cidade, restaurantes de cinco estrelas e importantes marcos culturais”, realça o grupo Nobu Hotels.

Numa pequena nota, sem indicar o valor do investimento, nem data de abertura, o grupo realça que “a zona da Baixa, o badalado bairro do Chiado e o famoso Castelo de São Jorge estão apenas a uma curta distância a pé, tornando esta localização a base perfeita para explorar tudo o que a cidade tem para oferecer”.

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Mitsotakis rejeita tentar formar Governo e devolve tarefa à presidência grega

  • Lusa
  • 22 Maio 2023

Se se repetirem as eleições, será incluído um bónus de até 50 lugares para o partido mais votado, o que permitirá à Nova Democracia obter a desejada maioria de 151 dos 300 mandatos parlamentares.

O primeiro-ministro grego, o conservador Kyriakos Mitsotakis, vencedor das eleições legislativas de domingo, devolveu esta segunda-feira à Presidente da Grécia, Katerina Sakelaropulu, o mandato para formar Governo poucas horas depois de receber essa missão.

Dessa forma, o líder do partido Nova Democracia (ND), no poder, recusou-se a tentar chegar a um acordo de governação com qualquer dos seus adversários, esperando que estes também não consigam formar um executivo com maioria parlamentar e que, assim, seja necessário convocar novas eleições. De acordo com o sistema proporcional de distribuição dos 300 assentos do parlamento grego que se aplica ao resultado eleitoral, nenhum dos partidos conseguiu alcançar maioria absoluta para governar sozinho.

Mas, se se repetirem as eleições, será incluído um bónus de até 50 lugares para o partido mais votado, o que permitirá à ND obter a desejada maioria de 151 dos 300 mandatos parlamentares.

Mitsotakis já tinha informado os líderes dos partidos políticos de que devolveria esta segunda à tarde a missão de formar um novo executivo e que o Governo em funções “sugerirá” à Presidente da República a “aceleração” da dissolução do novo parlamento, para que a nova ida às urnas possa ser convocada para 25 de junho, indicou o gabinete do primeiro-ministro.

Em cumprimento da lei grega, a chefe de Estado mandatará na terça-feira para formar Governo o ex-primeiro-ministro de esquerda Alexis Tsipras, líder do Syriza, na oposição, que, com cerca de 20% dos votos, foi o segundo partido mais votado no escrutínio de domingo.

Segundo a imprensa grega, espera-se que também Tsipras devolva no mesmo dia o mandato – uma vez que os três partidos de esquerda na oposição não somam, juntos, os lugares necessários para obter maioria absoluta -, devendo seguir-se Nikos Andrulakis, líder dos socialistas, que também não tem hipótese de alcançar esse objetivo.

Katerina Sakelaropulu poderá ainda fazer uma última tentativa, convocando os líderes de todos os partidos políticos, ou ordenar de imediato a dissolução do parlamento, convocar novas eleições e nomear um Governo interino que dirija o país até ao escrutínio.

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Modelo Continente, Fuel e Arena lideram investimento em abril

No acumulado dos primeiros quatro meses do ano surge como maior anunciante a Altice Portugal. Nas agências de meios a liderança é da OMD e nas agências criativas da Fuel. 

O Modelo Continente recuperou em abril a posição de maior anunciante do país, estatuto nos últimos dois meses ocupada pela Altice e pela Nos.

Com um investimento a preços de tabela de 44,5 milhões de euros, o modelo Continente investiu cerca de 42,6 milhões em televisão, um milhão em internet, 444 mil euros em outdoor, 315 mil euros em rádio e 78 mil euros em imprensa. Este valor, recorde-se, é sem a aplicação dos descontos negociados com os meios/agências.

Na segunda posição surge, com 43,3 milhões, o Ediclube, aproximando-se da posição que ocupou em janeiro, quando liderou o ranking de anunciantes. Com exceção de 74 mil euros canalizados para imprensa, todo o investimento da empresa de televendas é em televisão, sendo o maior anunciante deste meio.

A L’oreal Portugal, com 33,7 milhões de euros, fecha os lugares do pódio. Também neste caso o investimento é sobretudo em televisão, com 280 mil euros em outdoor e 24 mil em imprensa a representarem a exceção.

Unilever Fima, McDonald’s Portugal, Altice, Lidl, Nos, Pingo Doce e Viva Melhor Sempre são os restantes anunciantes que integram o top 10 em abril, este último já abaixo dos 30 milhões de euros a preços de tabela.

Por meios, para além do Ediclube que, como já vimos, é o maior anunciante em televisão, surge o Wizink Bank com o maior investimento em internet (2,8 milhões), a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas em outdoor e a Cofina – dona do Correio da Manhã, Jornal de Negócios, Record e Sábado, entre outros – é o maior anunciante em impresa. Em rádio, o maior investidor é a Nutribalance e em cinema a Nos Comunicações.

Na liderança do ranking das agências de meios surge em abril a Arena, com um investimento a preços de tabela de 134,4 milhões de euros. A OMD está agora na segunda posição, com 130,4 milhões, e a Carat mantém a terceira posição, com 129,1 milhões.

Initiative, Wavemaker, Zenith, Havas Media, Mindshare, Medicom e PHD são as restantes agências nos lugares cimeiros.

Nas agências de publicidade, a dianteira é em abril da Fuel. Segue-se, do mesmo grupo, a Havas Worldwide e, na terceira posição, a Publicis. VMLY&R e BBDO encerram o top 5. Dentsu Creative, Santa Fé Orange, O Escritório, TBWA Lisboa e McCann Erickson Portugal ocupam as restantes cinco posições.

No acumulado dos primeiros quatro meses do ano surge como maior anunciante a Altice Portugal. Nas agências de meios a liderança é da OMD e nas agências criativas da Fuel.

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Costa elogia ex-ministro Pedro Nuno e diz que será paga a Loures dívida com 30 anos

  • Lusa
  • 22 Maio 2023

O ex-ministro e o ex-presidente da IP "demonstraram uma "grande determinação no sentido de dar execução à decisão de proceder à remoção do terminal de contentores" da Bobadela", disse.

O primeiro-ministro afirmou esta segunda-feira que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) constitui uma oportunidade para pagar uma dívida com 30 anos a Loures, entregando-lhe uma frente ribeirinha, num discurso em que elogiou o ex-ministro Pedro Nuno Santos.

Esta mensagem foi transmitida por António Costa no discurso que proferiu no final de uma visita que efetuou aos terrenos da JMJ, cujas cerimónias vão decorrer entre 1 e 6 de agosto, em grande parte na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e de Loures.

Num discurso com cerca de 20 minutos, em que lembrou os múltiplos desafios que se colocaram há 25 anos à Expo 98, o líder do executivo defendeu que a JMJ, além de poder deixar um imenso legado material e imaterial, vai constituir também “a grande oportunidade de pagar a grande dívida que a cidade de Lisboa, que a área metropolitana, que o país tem para com o concelho de Loures”.

Uma dívida, segundo António Costa, no sentido de “permitir agora ao concelho de Loures passar a ter também uma verdadeira frente ribeirinha de que possa fruir, que possa utilizar e que valorize efetivamente todo esse território” da zona da Bobadela.

António Costa fez mesmo questão de frisar que antes de a jornada começar terá de ser assinado “o auto de cedência do Estado ao município de Loures de toda essa área do território”. E alegou que “depois de 30 anos de espera é melhor que fique tudo passado a escrito, devidamente carimbado em notário, para que ninguém tenha alguma vez alguma ideia de não fazer aquilo que está decidido há 30 anos ser feito”.

No seu discurso, quando falava sobre a recuperação da zona ribeirinha destinada à JMJ, o primeiro-ministro referiu-se também a quem vive “sempre a ansiedade do dia a dia”, recomendando então que “é sempre bom gastar algum tempo para explicar que nada como ter a tranquilidade que a longevidade permite alcançar”.

“Quando uma pessoa tem mesmo uma ideia na cabeça e tem mesmo a persistência aguenta 30 anos até a ver concretizada, mas desde que não desista vai mesmo concretizar-se. Portanto, por mim agradeço muito terem-me proporcionado a oportunidade de, finalmente, 30 anos depois, ter podido concretizar uma ideia. E por isso é para mim um momento de uma enorme gratidão poder celebrar os 25 anos da abertura da Expo98 com este testemunho da concretização de uma ideia que na minha cabeça tinha três décadas”, disse.

Na sua intervenção, o líder do executivo deixou um elogio ao seu ex-ministro Pedro Nuno Santos, bem como ao ex-presidente das Infraestruturas de Portugal, engenheiro António Laranjo. Na opinião de António Costa, os dois demonstraram uma “grande determinação no sentido de dar execução à decisão de proceder à remoção do terminal de contentores” da Bobadela.

“Não podemos viver sem um parque de contentores, agora podemos é ter um parque de contentores localizado onde tem de estar localizado. Os contentores saíram, a Galp já retirou o que tinha a retirar e neste momento o parque urbano já está a ser devidamente construído. Já começou mesmo em alguns dos talhões a ser semeado, já a está ser devidamente infraestruturado para o futuro, o passadiço está a ser feito”, apontou.

No entanto, para o primeiro-ministro, “mais do que o passadiço, que só permite passar”, vão existir “muitos hectares que as pessoas vão poder fruir para fazerem piqueniques, para jogar à bola, para correr, para namorar, para contemplarem o Tejo, para verem a beleza do sapal, para verem as aves, para fruírem”. “E o concelho de Loures vai finalmente ter a sua plataforma ribeirinha devidamente valorizada e devidamente tratada”, acrescentou.

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Sintra investe 1,3 milhões de euros na requalificação do espaço público

Autarquia avança com três empreitadas para requalificar o espaço público no concelho de Sintra. "Não é só o centro histórico que tem de ser preservado, mas sim todo o concelho", defende Basílio Horta.

A Câmara Municipal de Sintra vai investir 1,3 milhões de euros na requalificação do espaço público concelhio, dando continuidade à estratégia da autarquia, liderada por Basílio Horta, no sentido de “melhorar e aumentar a qualidade de vida” dos residentes. “É mais um passo nessa estratégia, pois importa devolver o território ao usufruto das populações, e valorizar a memória e a identidade dos nossos lugares”, começa por afirmar o edil socialista.

Não é só o centro histórico que tem de ser preservado, mas sim todo o concelho. E estas novas empreitadas, que vão arrancar, são a prova clara da estratégia da autarquia para promover a qualidade de vida dos munícipes”, sublinha Basílio Horta.

Nesse sentido, a autarquia assinou esta segunda-feira os autos de consignação que marcam o início de três empreitadas de requalificação do espaço público, no valor de 1,3 milhões de euros. São elas: requalificação da centralidade de Covas, da Rua João Villaret, uma outra obra nas Mercês, e a 2.ª fase da requalificação da Ribeira da Lage.

Não é só o centro histórico que tem de ser preservado, mas sim todo o concelho. Estas novas empreitadas são a prova clara da estratégia da autarquia para promover a qualidade de vida dos munícipes.

Basílio Horta

Presidente da Câmara Municipal de Sintra

Num investimento conjunto da autarquia e dos Serviços Municipalizados de Sintra, envolvendo um investimento de cerca de 900 mil euros, a empreitada de requalificação de Covas insere-se na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Rio de Mouro Velho. Segundo a autarquia, a obra prevê a revitalização da identidade do local com base no reforço das características singulares de uma pequena aldeia saloia. Também visa “o incremento do conforto e segurança da população no usufruto do espaço público”, avança o município de Sintra.

A requalificação do espaço público, em Covas, “irá privilegiar a circulação pedonal e outros modos de circulação suave, criando condições para que a rua e os largos voltem a ser pontos de agregação e sociabilização da comunidade”, adianta a autarquia.

Uma outra obra vai avançar na Rua João Villaret, na Área de Reabilitação de Mem-Martins / Rio de Mouro, num investimento conjunto da autarquia e dos Serviços Municipalizados de Sintra, na ordem dos 340 mil euros. Segundo a autarquia, a obra contempla a execução de mais 40 lugares na zona de estacionamento assim como o arranjo paisagístico do arruamento e a execução de uma ligação com as zonas envolventes.

Já a requalificação paisagística e ambiental Ribeira da Lage – 2.ª fase, no valor de 90 mil euros, inclui o arranjo de áreas verdes, criação de percursos pedonais e cicláveis em betão drenante, horticultura urbana, assim como a criação de zonas de estadia e valorização das existentes, e introdução de medidas de mitigação de riscos de cheias.

“Esta empreitada visa aumentar a oferta de espaços verdes à população, nomeadamente da Serra das Minas e da Rinchoa favorecendo ligações a outras infraestruturas e equipamentos municipais”, conclui a autarquia.

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CIM Viseu Dão Lafões lança concurso de 50 milhões de euros para transportes

  • ECO e Lusa
  • 22 Maio 2023

Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões lança concurso internacional para a exploração do serviço de transportes rodoviários de passageiros no valor de cerca de 50 milhões de euros.

Num investimento de 50 milhões de euros, a Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões lançou um concurso internacional para a exploração do serviço de transportes rodoviários de passageiros durante cinco anos. O concurso prevê 139 autocarros, com ar condicionado e wi-fi gratuito, que no final deste ano servirão todas as localidades do território com mais de 40 habitantes.

“Com este concurso, queremos estimular o uso dos transportes públicos por parte dos habitantes da região Viseu Dão Lafões. Os pressupostos que integram o caderno de encargos asseguram que a frota vai ser mais amiga do ambiente, além de recente e confortável para o uso diário”, afirmou o presidente da CIM Viseu Dão Lafões, Fernando Ruas.

Na opinião do autarca, que também preside a Câmara de Viseu, “a Internet a bordo e o ar condicionado são mais-valias importantes, que seguramente irão atrair cidadãos de todas as idades para o serviço”.

Com este concurso, queremos estimular o uso dos transportes públicos por parte dos habitantes da região Viseu Dão Lafões. Os pressupostos que integram o caderno de encargos asseguram que a frota vai ser mais amiga do ambiente, além de recente e confortável para o uso diário.

Fernando Ruas

Presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões

Para o secretário executivo da CIM, Nuno Martinho, “este concurso representa uma verdadeira revolução na forma como os cidadãos de Viseu Dão Lafões vão olhar para o serviço público de transportes”. Segundo o responsável, “o processo iniciou-se agora, mas acreditamos que em setembro teremos os resultados do concurso“.

Como depois “haverá um período para a empresa vencedora se instalar no terreno”, Nuno Martinho estimou que, “no final deste ano ou, o mais tardar, no primeiro trimestre do próximo ano”, os cidadãos poderão usufruir do novo serviço.

Os pressupostos do novo concurso tornam-no mais atraente para as empresas do setor, uma vez que o período de vigência foi alargado para cinco anos [e] o modelo passa a ser uma prestação de serviços, segundo o qual o operador é remunerado através de um pagamento anual, e não uma concessão, como previa a proposta anterior.

Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões

Este concurso surge depois de, em 2019, um primeiro não ter registado concorrentes. No entender da CIM, “os pressupostos do novo concurso tornam-no mais atraente para as empresas do setor, uma vez que o período de vigência foi alargado para cinco anos [e] modelo passa a ser uma prestação de serviços, segundo o qual o operador é remunerado através de um pagamento anual, e não uma concessão, como previa a proposta anterior”.

A CIM adiantou ainda que, “para assegurar o conforto dos passageiros, do caderno de encargos consta a obrigatoriedade de ar condicionado e de internet wi-fi gratuita nos autocarros, além de um sistema de GPS integrado, para que seja possível conectar os transportes a plataformas digitais“.

Com este concurso, a CIM Viseu Dão Lafões espera “gerir todo o serviço público de transporte de passageiros no território através de um só operador, em todas as linhas municipais (excluindo a rede e serviços concessionados pelo município de Viseu), intermunicipais e inter-regionais, bem como em dois novos circuitos urbanos a criar nas cidades de Mangualde e Tondela”.

“Os passageiros poderão utilizar todos os autocarros ao longo do percurso para o qual tenham adquirido passe, sendo a bilhética e os tarifários únicos e integrados para toda a CIM Viseu Dão Lafões. Esta mecânica permite potenciar economias de escala e de rede”, explicou o líder da Comunidade Intermunicipal. “Está também previsto assegurar a interoperabilidade do sistema de bilhética com os operadores adjacentes, viabilizando assim a criação de títulos intermodais”, completou.

A CIM Viseu Dão Lafões integra os municípios de Aguiar da Beira (do distrito da Guarda), Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela (do distrito de Viseu).

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Novobanco testa mercado de dívida arriscada após queda do Credit Suisse

Banco português tenta convencer investidores a trocarem obrigações subordinadas emitidas em 2018, no montante 400 milhões de euros, por novos títulos.

O Novobanco está no mercado para convencer os investidores a trocarem obrigações subordinadas Tier 2 emitidas em 2018 – e pelas quais paga 8,5% – em contrapartida de novos títulos com maturidade mais longa.

O banco liderado por Mark Bourke tem em vista avançar com duas operações: uma operação de recompra dos títulos antigos (na ordem dos 400 milhões de euros) e uma emissão de novos instrumentos semelhantes, com o objetivo de baixar o custo e alongar o prazo desta dívida convertível e que conta para os rácios de capital.

A transação está a ser vista como um teste ao mercado europeu destes instrumentos, depois da desconfiança que se gerou na sequência das perdas de 16 mil milhões que foram imputadas aos detentores de obrigações AT1 no resgate ao Credit Suisse, há dois meses.

No caso do Novobanco, o montante máximo que aceitará recomprar dependerá do valor de novos títulos que emitir, sendo que os termos da nova dívida, nomeadamente a taxa de juro, estão sujeitos às condições do mercado, de acordo com os bancos que estão a coordenar este processo, o Credit Suisse e o JPMorgan, no memorando enviado à bolsa de Dublin, onde estão cotadas as obrigações do banco português.

O Novobanco fala em “gerir proactivamente a sua estrutura de capital” e “fornecer liquidez aos investidores” destas obrigações. O banco propõe-se a pagar em numerário 100% do valor dos notes e a pagar os juros acumulados.

Na emissão de novos títulos, o banco vai dar prioridade a quem tenciona trocar os notes antigos.

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