PPM também vai entrar na Aliança Democrática com PSD e CDS

Os monárquicos tinham recusado integrar a histórica aliança por não terem lugares elegíveis no Parlamento. Mas o PSD comunicou esta quarta-feira que o PPM, afinal, vai fazer parte da coligação.

Afinal, o Partido Popular Monárquico (PPM) vai integrar a Aliança Democrática, a coligação pré-eleitoral que junta ainda o PSD e o CDS, anunciou esta quarta-feira o partido liderado por Luís Montenegro. Inicialmente, o PPM tinha recusado integrar a histórica coligação por não ter lugares elegíveis no Parlamento e chegou a ameaçar recorrer aos tribunais pelo alegado uso indevido da sigla AD.

“O PSD comunica que o PPM vai integrar a coligação Aliança Democrática em conjunto com o CDS-PP. O PSD quis assim recuperar na íntegra a antiga Aliança Democrática para apresentar ao país a alternativa reformista e moderada que Portugal precisa”, indicam os social-democratas em comunicado divulgado esta quarta-feira.

Num comunicado, em cinco pontos, o PSD aponta ainda as razões que levaram à recuperação da histórica coligação, que remete para 1979, altura em que juntou Francisco Sá Carneiro, Diogo Freitas do Amaral e Gonçalo Ribeiro Telles. A AD promete agora “muito mais ambição, para elevados níveis de prosperidade, de crescimento da economia e dos rendimentos e oportunidades para todos os portugueses”, bem como uma “coragem reformista”, tendo em vista fomentar a “competitividade das empresas, a qualificação dos portugueses, a inovação e geração de valor acrescentado” e reabilitar “o Estado Social do definhamento em curso”, nomeadamente nas áreas da saúde, educação e habitação.

Por outro lado, a coligação pré-eleitoral que volta a juntar social-democratas, centristas e monárquicos comprometem-se a “combater a pobreza” e a “reativar a mobilidade social”, garantindo que se forem Governo terão uma “elevada exigência ética, integridade, responsabilidade política, respeito pela separação de poderes e pelas instituições, e empenho efetivo no combate à corrupção e tráfico de influências”.

Por fim, a AD propõe-se a defender os princípios europeístas, assim como a defender a “liberdade” e a “igualdade de oportunidades”, respeitando a propriedade privada e apostando no desenvolvimento sustentável e na cultura.

A nova coligação pré-eleitoral que trará de volta os centristas à Assembleia da República foi anunciada a 21 de dezembro e contará também com um conjunto de personalidades independentes. Na altura, o PPM tinha recusado integrar a coligação por considerar que seria uma “desonra” devido ao facto de não terem lugares elegíveis e as condições propostas.

Além disso, no comunicado assinado por Valdemar Almeida, porta-voz da Comissão Política Nacional do PPM, o partido tinha considerado que o uso da sigla AD não era lícito e admitiu ar nota ao Tribunal Constitucional”.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h06)

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