ID Foods quer criar proteínas alternativas, novas embalagens e melhorar a fruta nacional até 2026
“Na totalidade, o projeto tem um investimento de cerca de dez milhões de euros, e um incentivo financeiro de em média 50% deste valor”, precisou ao ECO, fonte oficial da MC Shared Services.
O projeto ID Foods, desenvolvido por várias empresas do agroalimentar e a academia, quer criar proteínas alternativas, novas embalagens e melhorar a fruta nacional até 2026. Em causa está um investimento de 9,7 milhões de euros apoiados em cerca de metade por incentivos financeiros.
A minuta final do contrato de investimento assinado entre a Aicep e a MC Shared Services (o novo nome da Sonae MC Serviços Partilhados), líder deste consórcio, foi publicada em Diário da República na segunda-feira e revela que o investimento em investigação e desenvolvimento tecnológico («I&DT») é de, aproximadamente, 9,7 milhões de euros e que “dado o seu impacto macroeconómico” “reúne as condições necessárias à concessão de incentivos financeiros previstos para os grandes projetos de investimento, o que justificou a obtenção da pré-vinculação das Comissões Diretivas do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização e do Programa Operacional Regional de Lisboa”.
“Na totalidade, o projeto tem um investimento de cerca de dez milhões de euros, e um incentivo financeiro de em média 50% deste valor”, precisou ao ECO, fonte oficial da MC Shared Services.
Segundo o despacho assinado pelo ministro da Economia e o secretário de Estado da Internacionalização, o projeto ID foods “contribui diretamente para o aumento do volume de despesas em I&DT do setor empresarial” com um “investimento de 4,4 milhões de euros por parte das empresas que integram o consórcio promotor”, tem prevista a contratação de 29 pessoas como bolseiros de investigação e colaboradores com elevados níveis de qualificação.
O projeto teve início em 2020 com o objetivo de transformar o setor alimentar nacional através de uma atuação em três eixos e vai decorrer até junho de 2026, avançou a mesma fonte.
Em parceria com a Frulact, que fabrica preparados à base de fruta, e com a Mendes Gonçalves (responsável pelos molhos Paladin), mas também com as Universidades do Minho e do Porto e do INL – Laboratório Ibérico de Nanotecnologia, o objetivo é criar “produtos alimentares saudáveis e proteínas alternativas, bem como na confeção alimentar inovadora”.
No eixo da agroindústria 4.0, com o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, promove o “desenvolvimento de melhorias nas espécies autóctones de frutas nacionais e o aumento” da durabilidade dos produtos.
O terceiro eixo é o da sustentabilidade, no qual se “pretende desenvolver novas embalagens mais sustentáveis e um modelo integrado de economia circular para produtos em fim de vida”. A tarefa está a cargo do Instituto de Investigação da Floresta e do Papel (RAIZ), do Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) e da Silvex.
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