“O BCP está bem e recomenda-se”, garante Nuno Amado
Nuno Amado garante que a venda de 5,6% do capital do BCP por parte da Fosun não é preocupante e que o banco atravessa um bom momento.
Nuno Amado, presidente do Conselho de Administração do BCP BCP 0,00% , não está preocupado com a venda de 5,6% da participação que os chineses da Fosun tinham no banco e que levou a uma redução da sua posição para perto dos 20%.
“O BCP está bem e recomenda-se”, referiu Nuno Amado à saída da apresentação do projeto “Comparar para Crescer” da associação Business Roundtable Portugal, esta terça-feira em Lisboa.
Nuno Amado sustenta ainda o seu otimismo notando que, “nos últimos dois anos, o BCP valorizou-se muito”. Neste período, a cotação do banco subiu 131%, passando de 11,62 cêntimos a 24 de janeiro de 2021 para os atuais 26,81 cêntimos de euro.
Com a concretização da venda de 5,6% do BCP, a Fosun arrecadou 235,2 milhões de euros, mas garantiu que “continuará a apoiar o desenvolvimento do BCP” através da manutenção de uma participação de referência no banco.
Fonte oficial do grupo chinês revelou que a decisão de venda das ações foi “um comportamento de investimento normal e uma operação financeira”, considerando “a forte subida no preço das ações dos bancos portugueses e do BCP num período recente”.
A Fosun revelou ainda que esta alienação também “não deve ser interpretada como um sinal de que a Fosun deixou de estar otimista em relação ao mercado português, sob quaisquer circunstâncias”, e que assegurou que o grupo chinês vai manter uma posição superior a 20% no BCP, considerando outros investimentos, como a Fidelidade, como “componentes muito importantes”.
Para os analistas ouvidos pelo ECO, a redução de 30% para 20% alimenta o cenário de fusões e aquisições (M&A) em torno do banco português.
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