Combustíveis voltam a subir na próxima semana. Gasóleo fica três cêntimos mais caro e gasolina 2,5 cêntimos
A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,609 euros por litro de gasóleo simples e 1,688 euros por litro de gasolina simples 95.
Os preços dos combustíveis vão voltar a subir na próxima semana. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá ficar três cêntimos mais caro e a gasolina deverá subir 2,5 cêntimos a partir de segunda-feira, disse ao ECO uma fonte do setor.
A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,609 euros por litro de gasóleo simples e 1,688 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). É preciso recuar ao final de novembro para encontrar preços mais elevados em ambos os combustíveis.
Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. A redução de impostos determinada pelas medidas atualmente em vigor é de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 26 cêntimos por litro de gasolina.
Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent à sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. É ainda de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.
Esta semana, os preços do gasóleo e da gasolina subiram 1,8 cêntimos, ligeiramente abaixo da expectativa do mercado, que previa uma subida de dois cêntimos em ambos os combustíveis.
O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está a descer esta sexta-feira (0,66%) para 81,89 dólares por barril. Apesar de negociar ligeiramente abaixo dos 82 dólares que atingiu na quinta-feira, tudo aponta para uma forte subida semanal, alimentada pelo bom desempenho económico dos EUA e o anúncio de um novo estímulo à economia chinesa. Em causa pode estar o maior aumento semanal desde outubro, segundo a Reuters, que é suportado também pela incerteza na oferta no Médio Oriente.
A economia norte-americana terá crescido 3,3% no último trimestre do ano passado, muito acima do esperado pelos analistas, que apontavam para um crescimento de 2%. O banco central da China anunciou que iria injetar o equivalente a 140 mil milhões de dólares na economia para estimular um crescimento mais rápido, reduzindo a quantidade de reservas que os bancos locais precisam de deter. E no Médio Oriente, os huthis iemenitas atacaram esta semana um navio de carga dos EUA, após a segunda ronda de ataques a alvos no Iémen pelas forças norte-americanas e britânicas.
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