CEO da Mota-Engil considera que ações continuam “subvalorizadas”. Subiram 256% num ano
O CEO da construtora, Carlos Mota Santos, afirma que cotação da Mota-Engil ainda não reflete o valor da empresa. Algumas metas do plano estratégico até 2026 serão antecipadas.
Carlos Mota Santos garante que a Mota-Engil vai atingir mais cedo alguns dos objetivos previstos para 2026, depois de a construtora ter apresentado um lucro recorde de 113 milhões de euros no ano passado. A cotação das ações mais do que triplicou no último ano, mas o gestor considera que continua a não refletir corretamente o valor da construtora.
“Continuo a considerar que as ações estão subvalorizadas”, afirmou o CEO em entrevista telefónica à Bloomberg. “Há novos projetos em curso que suportam a nossa opinião de que alguns preços-alvo deveriam ser mais elevados“, acrescentou. Os títulos da Mota-Engil valorizam 256% nos últimos seis meses.
Carlos Mota Santos, que assumiu a liderança da Mota-Engil há pouco mais de um ano, referiu ainda à agência norte-americana que “alguns dos objetivos para 2026 serão antecipados”. “As metas que gostava de antecipar são as que estão ligadas à rentabilidade”, precisou o gestor.
O plano estratégico 2022 – 2026 prevê um crescimento do volume de negócios para 6.040 milhões de euros até ao final do período, com o EBITDA a atingir 955 milhões e o resultado líquido 180 milhões de euros.
A Mota-Engil fechou 2023 com resultados que considera ser “os melhores da sua história”. A empresa liderada por Carlos Mota dos Santos viu os lucros mais do que duplicarem para 113 milhões de euros, traduzindo-se num disparo de 120% quando comparado com o período homólogo.
No ano passado, o volume de negócios da empresa cresceu 46% para 5.552 milhões de euros. Um patamar que alcança “pela primeira vez na história do grupo”, depois de em 2022 ter registado um recorde de 3,8 milhões de euros. Carlos Mota Santos afirmou à Bloomberg que o crescimento da receita irá evoluir de forma mais moderada até 2026.
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