Entrevista a Rui Patrício. Edição de março da Advocatus
Na Advocatus de março pode ler a entrevista ao sócio da Morais Leitão e ainda especiais sobre os riscos jurídicos do TGV, as novas regras europeias sobre a IA e sobre a transição de clientes.
Rui Patrício, sócio da Morais Leitão desde 2005, é um dos advogados mais mediáticos do mercado, mediatismo esse que começou com o processo da ponte Entre-os-Rios. Entre os seus clientes está o Sporting, o Benfica, Hélder Bataglia na Operação Marquês, Manuel Vicente na Operação Fizz, Hernâni Vaz Antunes, arguido na Operação Picoas e defendeu também a revista Visão, tendo estado com Pedro Camacho e Rui Costa Pinto no célebre processo contra José Sócrates e Júlio Pereira na sequência da capa “A secreta oculta de Sócrates”. Patrocinou ainda a Índia no caso da extradição do terrorista Abu Salem e dos EUA na extradição do George Wrigth.
Em entrevista à Advocatus, assegura que alguns procuradores poderiam ganhar se “tivessem mais mundo, uns, outros se trabalhassem mais e, outros, se perdessem a ‘síndrome de quase-juiz’”. Sobre a auditoria a João Tiago Silveira e Rui de Oliveira Neves, afirma que “compete à sociedade decidir se faz ou não um esclarecimento público sobre essa matéria da sua vida interna, e para isso há regras e há órgãos”.
Considerado um dos maiores investimentos em Portugal no século XXI, há vários riscos e desafios associados à nova linha de alta velocidade que pretende ligar Lisboa ao Porto em 1h20. Desde o risco de financiamento ao contratual, vários são os argumentos apontados pelos advogados à Advocatus, num especial dedicado ao TGV.
Nesta edição a Advocatus foi também explorar o novo regulamento que está a ser discutido a nível europeu que visa garantir que os sistemas de IA implementados e utilizados na UE são seguros e respeitam os direitos fundamentais e os valores europeus. Apesar de reconhecerem que Portugal, de um modo geral, tem conseguido adaptar-se “positivamente” aos novos regulamentos europeus, a diversidade do tecido empresarial pode ser uma dificuldade, principalmente para as PMEs.
Pode ler também na revista de março um especial sobre a transição de clientes. A saída de um sócio ou responsável de departamento de um escritório de advogados pode implicar planos de transição dos clientes. Mas nem todas as firmas têm. Uma coisa é certa, um bom plano de transição de clientes pode beneficiar a reputação e o negócio dos escritórios.
Mariana Tavares é a advogada do mês desta edição. A sócia da CVA assume estar convencida de que a IA que poderá ser uma “ótima oportunidade” para a inovação na prestação de serviços jurídicos. A advogada sublinhou que o direito da concorrência ao controlar o poder de mercado, serve como um “mecanismo para promover o desenvolvimento económico e a democracia”.
Francisco Monteiro Pacheco, sócio da SPCB LEGAL, explicou como está a ser a implementação no mercado deste novo player da advocacia. À Advocatus, referiu que os primeiros meses de atividade têm sido “atípicos” pela entropia que a estruturação de um projeto destes acarreta na atividade diária. O sócio avançou que pretendem apostar em áreas que ainda são “nicho”, como as de e-commerce e compliance. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.
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