Reestruturação da Deloitte sem impacto nos investimentos e postos de trabalho em Portugal
A reestruturação da atividade no país passa por um reagrupamento das áreas de negócio, promovendo uma simplificação na oferta de serviços. Postos de trabalho e investimentos não estão em risco.
A reestruturação da Deloitte em Portugal não irá colocar em risco os investimentos anunciados no país, nem irá implicar a redução do número de trabalhadores, adiantou fonte da consultora ao ECO. À semelhança do que irá acontecer noutras localizações a nível global, a Deloitte Portugal vai reorganizar as suas áreas de negócio, promovendo uma simplificação dos serviços.
“Estamos a desenvolver, a nível global, um novo modelo de agrupamento das nossas áreas de negócio, que tem como objetivo otimizar a nossa abordagem ao mercado e alinhar a nossa oferta e competências com as prioridades dos nossos clientes”, adiantou fonte oficial da Deloitte Portugal, em resposta a questões colocadas pelo ECO a propósito da reestruturação global avançada pela consultora.
A mesma fonte garante que “esta reorganização da nossa oferta de serviços é crítica para manter a nossa liderança de mercado e não implica quaisquer planos de redução de postos de trabalho ou a alteração de quaisquer planos de investimento em curso no nosso país”.
Esta reorganização da nossa oferta de serviços é crítica para manter a nossa liderança de mercado e não implica quaisquer planos de redução de postos de trabalho ou a alteração de quaisquer planos de investimento em curso no nosso país.
A Deloitte está a implementar a maior reestruturação numa década. A consultora pretende reduzir a complexidade da organização, através de uma promoção da redução das unidades de negócio, e, assim, reduzir os custos.
O plano de reestruturação prevê uma redução das unidades de negócios da Deloitte de cinco para quatro – auditoria e garantia; estratégia, risco e transações; tecnologia e transformação; e fiscal e jurídica. De acordo com uma fonte próximo do processo, citada pelo Financial Times, a reorganização reduzirá os custos em toda a empresa, mas não há ainda uma estimativa para o valor do corte de custos.
“Este modelo surge da necessidade de oferecer ao mercado serviços mais integrados, que simplifiquem a forma como operamos e a criação de soluções de negócio com elevado valor
acrescentado”, explicou fonte da Deloitte Portugal ao ECO. “Em Portugal, o impacto desta reorganização global será sentido apenas na forma como estruturamos a oferta de serviços que prestamos aos nossos clientes”, garante.
Em Portugal, o impacto desta reorganização global será sentido apenas na forma como estruturamos a oferta de serviços que prestamos aos nossos clientes.
A Deloitte tem vindo a investir no país, ao longo dos últimos anos. Ainda no início do ano, a consultora, uma das chamadas big four, anunciou que vai criar um novo centro tecnológico da Deloitte, que dará emprego a 2.500 profissionais qualificados. Em causa, está um investimento de 25 milhões de euros.
O centro, cuja construção deverá estar terminada no fim do próximo ano, será também morada do novo hub da Deloitte dedicado à inteligência artificial generativa, acrescentou o mesmo responsável.
A Deloitte conta atualmente com quase seis mil trabalhadores em Portugal, dos quais quatro mil em Lisboa.
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