Sánchez não se demite. Continua à frente do Governo de Espanha
Pedro Sánchez decidiu não se demitir na sequência do inquérito que visa a sua mulher por alegado tráfico de influências e corrupção, e continua à frente do Governo de Espanha.
O primeiro-ministro de Espanha, o socialista Pedro Sánchez, anunciou esta segunda-feira que não se demite e continua à frente do Governo espanhol.
“Decidi ficar com ainda mais força à frente da presidência do Governo de Espanha. Assumo o compromisso de trabalhar sem descanso com firmeza e com serenidade pela regeneração pendente da democracia”, afirmou Sánchez, que está à frente do Governo espanhol desde 2018.
Numa declaração em Madrid, no Palácio da Moncloa, a sede do Governo, Sánchez ressalta que esta decisão é uma forma de “mostrar ao mundo como se defende a democracia”.
O líder dos socialistas espanhóis admitiu, na semana passada, abandonar o cargo devido ao inquérito que visa a sua mulher, Begoña Gomez, por alegado tráfico de influências e corrupção. No entanto, após cinco dias de reflexão decidiu manter-se no cargo.
O líder do Partido Socialista espanhol (PSOE) e do Governo de Madrid disse que ele próprio e a mulher, Begoña Gómez, estão há meses a ser vítimas da “máquina de lodo” da direita e da extrema-direita (Partido Popular e Vox) e que não sabia se valia a pena continuar a desempenhar o cargo perante um “ataque sem precedentes, tão grave e tão grosseiro”.
No caso que envolve Begoña Gómez estão em causa ligações da mulher de Pedro Sánchez a empresas privadas, como a companhia aérea Air Europa, que receberam apoios públicos durante a crise da pandemia de Covid-19 ou assinaram contratos com o Estado quando o marido era já primeiro-ministro.
(Notícia atualizada às 10h31)
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