Endividamento da economia cresce 1,3 mil milhões em março devido à emissão de títulos do Tesouro
A dívida do setor não financeiro atingiu em março 801,7 mil milhões de euros, mantendo-se abaixo do recorde alcançado em setembro de 2023.
O endividamento da economia aumentou em 1,3 mil milhões de euros no passado mês de março, face ao mês anterior, revelou esta quinta-feira o Banco de Portugal.
A dívida total do setor não financeiro alcançou 801,7 mil milhões de euros, mantendo-se abaixo do máximo histórico de 812 mil milhões, atingido em setembro de 2023.
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O crescimento do endividamento da economia portuguesa, que inclui todas as entidades não financeiras, incluindo Estado, empresas privadas e particulares, foi quase todo justificado pelo endividamento do setor público, que aumentou 1,2 mil milhões de euros, “em grande medida, pela emissão de títulos do Tesouro”, detalha o Banco de Portugal.
Já a dívida do setor privado aumentou cerca de 100 milhões de euros no mesmo período, com a dívida dos particulares a subir em 400 milhões e a das empresas privadas a descer em 300 milhões, aproximadamente.
Em relação aos particulares, onde se incluem as famílias e as instituições sem fim lucrativo ao serviço destas, o montante total de dívida atingiu em março os 151,01 mil milhões de euros. Apesar deste aumento, em março de 2023 o endividamento dos particulares era ligeiramente superior e ascendia a 151,25 mil milhões.
No caso das empresas não financeiras privadas, cujo montante em dívida ascendia a 290,73 mil milhões de euros no final de março, verifica-se uma redução consistente praticamente desde setembro, com uma breve interrupção em fevereiro deste ano. Para comparação, em março, as empresas privadas deviam, no seu conjunto, mais cerca de 4,5 mil milhões de euros do que no mesmo mês do ano anterior.
A próxima atualização das séries relacionadas com o endividamento do setor não financeiro pelo Banco de Portugal está agendada para 21 de junho de 2024.
(Notícia atualizada pela última vez às 11h43)
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