Adclick, Wace e Inphluent juntam-se e dão origem à agência Adclick Group

  • + M
  • 20 Junho 2024

O grupo, através das diferentes agências, conta com clientes como ActivoBank, Continente, Cofidis, ISDIN, Medicare, AICEP, Prio, Unilabs, Caixa Geral Depósitos, Rádio Popular, Scwheppes ou Smile Up.

As agências Adclick, Wace e Inphluent juntaram-se e deram origem à Adclick Group, uma “nova agência especializada em content marketing data driven com soluções para impactar toda a buyer journey“.

A Adclick Group é assim composta pela junção das agências Adclick, especialista em paid media, performance e criação de audiências, Wace, especialista em content marketing, e Inphluent, agência integrada de marketing de influência e criação de conteúdo.

Ao integrar a Adclick, Inphluent e a Wace Studio, fortalecemos significativamente a nossa capacidade de oferecer aos clientes soluções de marketing digital verdadeiramente abrangentes e personalizadas. Estamos comprometidos em fornecer resultados excecionais para os nossos clientes, e esta união irá permitir fazer isso de maneira ainda mais eficiente e estratégica”, diz Nuno Soares, CEO da Adclick Group, citado em comunicado.

Já Bruno Salomão, chief growth officer, refere a existência de uma “equipa experiente e dedicada,
pronta para oferecer a estratégia certa”. “Como missão, temos o valor que iremos aportar aos nossos clientes, independentemente do stage e objetivo. Com um grande foco no conteúdo, performance e social landscape, o Adclick Group irá permitir criarmos um modelo flywheel, com 44 pessoas com enorme expertise nas diferentes áreas”, acrescenta.

O grupo, através das diferentes agências, conta com clientes como ActivoBank, Continente, Cofidis, ISDIN, Medicare, AICEP, Prio, Unilabs, Caixa Geral Depósitos, Rádio Popular, Scwheppes ou Smile Up.

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Iniciativa Liberal volta a propor regulamentação do lobbying

  • Lusa
  • 20 Junho 2024

Segundo a IL, a regulamentação do lobbying é "essencial para que se combatam os preconceitos associados a esta atividade". Esta permite também a democratização do acesso aos decisores públicos.

A Iniciativa Liberal (IL) propôs esta quinta-feira a regulamentação do lobbyin e a criação de um “sistema de transparência dos poderes públicos” que prevê a disponibilização de vários dados sobre entidades lobistas e a sua eventual influência no processo legislativo.

O partido já tinha apresentado um projeto de lei sobre regulamentação do lobbying na anterior legislatura, que tinha sido aprovado na generalidade – à semelhança dos diplomas do PS, PSD e PAN -, mas tinha posteriormente caído com a dissolução do parlamento.

A IL já tinha apresentado um projeto de lei sobre regulamentação do lobbying na anterior legislatura que, embora aprovado na generalidade, acabou por cair com a dissolução do parlamento.

Agora, o partido volta a apresentar um diploma sobre o tema, com algumas alterações, no qual defende que a regulamentação do lobbying é “essencial para que se combatam os preconceitos associados a esta atividade, que pode e deve ser exercida no estrito cumprimento das normas aplicáveis de forma lícita e insuspeita“.

“A atividade de representação de interesses perante as entidades que exercem poderes públicos já se realiza, e continuará a realizar-se, quer se opte pela sua regulamentação, quer não”, sublinha o partido, que refere que “a regulamentação destes processos contribui para que se afaste a presunção da ilicitude erradamente associada à representação de interesses“.

O partido defende ainda que, “não havendo regulamentação, há uma maior possibilidade de influência por parte de certos grupos de interesses que, por um motivo ou outro, têm mais capacidade de chegar junto de determinados poderes públicos e que, por isso, veem os seus interesses injustamente privilegiados”.

“Assim, a regulamentação da atividade contribuirá também para a democratização do acesso aos decisores públicos, no estrito âmbito da representação de interesses“, sustenta a IL, que acrescenta que a representação de interesses “deve ser vista como uma das formas de participação de qualquer cidadão, bem como da sociedade civil em geral, na vida pública”.

Nesse sentido, a IL propõe que a atividade de representação de interesses seja profissionalizada e que seja criado um “sistema de transparência dos poderes públicos”, que funcionaria junto da Entidade para a Transparência.

Esse sistema, segundo o projeto de lei, seria composto por um “registo de transparência“, no qual todas as entidades consideradas lobistas teriam de se inscrever, e que permitiria conhecer vários dados sobre essa entidade, designadamente se recebeu fundos europeus, os setores de atividade em que opera e a “enumeração de todas as pessoas afetas à atividade do lobista, incluindo os que tenham sido titulares de cargos políticos nos dez anos anteriores à data do registo”.

O sistema de transparência proposto pela IL prevê também a criação de um “mecanismo da pegada legislativa“, que visa garantir que “todas as consultas ou interações” com entidades lobistas feitas por partidos durante a elaboração de um projeto ou proposta de lei devem ser “obrigatoriamente identificadas através de formulário”

“Todos os projetos e propostas de lei submetidos à Assembleia da República são obrigatoriamente acompanhados do formulário referido no número anterior devidamente preenchido, que é divulgado na secção de acompanhamento da iniciativa legislativa na página da Assembleia da República na ‘internet'”, lê-se na iniciativa.

Caso alguma das normas que constam no diploma da IL não seja cumprida, o partido prevê, consoante a gravidade da infração, “a suspensão, total ou parcial, de uma entidade do registo“, ou ainda a “determinação de limitações de acesso de pessoas singulares que tenham atuado em representação da entidade infratora“.

“Para a Iniciativa Liberal é fundamental aprovar uma lei que reconheça, regulamente e discipline, de forma consequente e eficaz, a atividade de representação de interesses no nosso país, assegurando a transparência destas atividades e a integridade da conduta dos envolvidos, sejam eles titulares de cargos políticos e cargos públicos, sejam eles representantes de interesses”, refere o partido.

O Conselho de Ministros reúne-se esta quinta-feira para aprovar um conjunto de medidas contra a corrupção, o qual esteve a ser elaborado nos últimos meses pelo Ministério da Justiça com contribuições e propostas dos vários partidos. Embora o teor deste pacote anticorrupção com cerca de 30 medidas não seja ainda conhecido, no mesmo devem constar medidas relacionadas com a regulamentação do lobbying.

A maioria dos partidos já se alinhou anteriormente a favor da regulamentação. Entretanto, perante os avanços e recuos, foi criada recentemente a primeira associação representativa do setor de public affairs e de lobbying em Portugal, a APAT (Associação de Public Affairs Portugal). O objetivo desta associação passa por “fortalecer, credibilizar e dignificar os assuntos públicos em Portugal, trabalhando para a profissionalização, regulação e transparência da atividade, e para que seja praticada segundo os mais elevados padrões de ética”.

Em março, a APECOM (Associação Portuguesa das Empresas de Conselho em Comunicação e Relações-Públicas) também lançou um código de conduta de assuntos públicos para a representação legítima de interesses (lobbying). No mesmo é defendido um conjunto de princípios e valores em matéria de ética nas interações entre empresas, sociedade civil e decisores públicos.

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Turismo académico internacional cresceu 46% em Portugal em oito anos

Educação de qualidade, segurança, multiculturalismo, custo de vida acessível ou estabilidades políticas, económicas e sociais contribuíram para que Portugal testemunhasse um aumento entre 2013 e 2020.

Portugal registou um aumento de 46% nos turistas académicos internacionais, que chegaram a Portugal para frequentar o ensino superior por períodos inferiores a um ano, entre os anos letivos 2013/2014 e 2019/2020, revela um estudo da Universidade de Coimbra (UC). No entanto, há assimetrias regionais com as instituições de ensino superior mais afastadas dos grandes centros urbanos a receberam menos estudantes internacionais em mobilidade,

No artigo científico Exploring Higher Education Mobility through the Lens of Academic Tourism: Portugal as a Study Case, publicado na revista Sustainability, a equipa de investigação nota que “Portugal experienciou um crescimento notável”, impulsionado por “atributos como a educação de qualidade, a segurança, o multiculturalismo, o custo de vida acessível, ou as estabilidades políticas, económicas e sociais” que “contribuíram para que Portugal testemunhasse um aumento de estudantes em mobilidade entre 2013 e 2020”, destaca a docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) e investigadora do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT) da UC, Cláudia Seabra.

Atributos como a educação de qualidade, a segurança, o multiculturalismo, o custo de vida acessível ou as estabilidades políticas, económicas e sociais contribuíram para que Portugal testemunhasse um aumento de estudantes em mobilidade entre 2013 e 2020.

Cláudia Seabra

Docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

As investigadoras revelam ainda que os “os turistas académicos em Portugal (ou seja, os estudantes que estão no país por períodos inferiores a 12 meses) são predominantemente oriundos de outros países da Europa, nomeadamente Espanha (16%), Itália (12%), Polónia (8%) e Alemanha (7%). Já os estudantes internacionais que passam mais de 12 meses em Portugal – por norma, para frequentar ciclos de estudos completos, ou seja, cursos de licenciatura, mestrado ou doutoramento – são maioritariamente oriundos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, com os brasileiros a representar 38% dos estudantes internacionais, seguidos de Cabo Verde (11%), Angola (10%) e Guiné-Bissau (5%).

As autoras reforçam ainda a importância desta dinâmica da mobilidade de estudantes para o turismo no país: “Apesar de representar uma pequena percentagem do total de turistas que visitam Portugal, a sua importância aumentou, especialmente devido à duração média das estadias dos estudantes, que é maior do que a dos turistas convencionais”.

Relativamente aos desafios que o turismo académico enfrenta e enfrentará, esta investigação chama a atenção para “o padrão de crescimento assimétrico pelo país, o que desafia a noção de desenvolvimento regional equilibrado”, refere Cláudia Seabra. De acordo com o mesmo estudo, nos anos letivos 2013/2014 e 2020/2021, foram Lisboa e Porto que receberam mais de 50% dos turistas académicos. Coimbra, Aveiro e Braga receberam 13,5%, 3,6% e 3,4%, respetivamente.

Esta assimetria pode ser enfrentada “com medidas específicas empreendidas pelas Instituições de Ensino Superior (IES) e pelas autarquias. Por exemplo, incentivos como bolsas de estudo e descontos em alojamento podem atrair um número significativo de turistas académicos. Estratégias abrangentes para promover diversas regiões e cidades em Portugal, mostrando as suas características e atrações únicas, atrairão igualmente um público mais amplo”, revelam as investigadoras.

São também desafios a criação de estratégias para envolver os turistas académicos nas comunidades locais e destinos de forma a contribuírem para a sua sustentabilidade. Dina Amaro, estudante da FLUC e primeira autora do artigo científico, acrescenta ainda que “as Instituições de Ensino Superior e as autarquias poderiam contribuir ainda mais, promovendo parcerias com comunidades locais para garantir que o turismo académico beneficie o destino, através do incentivo na colaboração em projetos comunitários, programas de intercâmbio cultural ou iniciativas de voluntariado; incentivar os estudantes a apoiar empresas, mercados e artesãos locais, promovendo produtos, serviços e experiências culturais locais. Isto, por sua vez, contribui para o desenvolvimento económico da comunidade anfitriã”.

Este estudo foi realizado no âmbito do Doutoramento em Turismo, Património e Território da Faculdade de Letras da UC, pela estudante Dina Amaro, primeira autora do artigo científico, e contou com a colaboração das docentes da FLUC e investigadoras do CEGOT, Ana Maria Caldeira e Cláudia Seabra.

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Falsos recibos verdes, recrutamento e expatriados. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" leva até si, todas as quintas-feiras, tudo o que precisa saber sobre o que está a fazer mexer o mercado de trabalho nessa semana.

O que está a fazer mexer o mercado de trabalho? Todas as quintas-feiras, o podcast “Ao trabalho!” conta-lhe tudo o que precisa saber. Esta semana falamos sobre o reconhecimento de contratos a falsos recibos verdes, o otimismo dos empregadores quanto ao próximo trimestre, os melhores mestrados em Portugal e ainda sobre o custo de Lisboa para os trabalhadores expatriados.

Ouça o episódio abaixo ou aqui.

Quase dez mil empresas foram notificadas pela ACT por terem falsos recibos verdes e cerca de duas mil regularizam as situações. Já a olhar para o futuro, quase quatro em cada dez empregadores querem contratar mais trabalhadores no próximo trimestre.

Do trabalho para a formação, Portugal tem quatro dos melhores mestrados em finanças. Destaque ainda para o custo de Lisboa para os trabalhadores expatriados, que voltou a subir.

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Marcelo tem de “lutar para que o Orçamento passe”, diz Nuno Morais Sarmento

  • ECO
  • 20 Junho 2024

Antigo dirigente do PSD vê no Presidente da República um player essencial para a viabilização do Orçamento do Estado para 2025. “Vai procurar que haja condições de Governo para lá do OE”, refere.

Nuno Morais Sarmento considera que o secretário-geral do PS “tem genericamente feito o caminho certo”, mas descreve-o como um político “binário”, pelo facto de uns dias defender uma coisa e noutros o seu contrário. Em entrevista à Rádio Renascença (acesso livre) e ao Público (acesso condicionado) no programa “Hora da Verdade”, o ex-governante social-democrata acredita que os socialistas estão sob forte pressão para aprovar o Orçamento do Estado (OE) do próximo ano, argumentando que caberá também ao Presidente da República garantir que o documento será viabilizado.

Depois do que foi a união de facto com o Governo [de António Costa], Marcelo vai ter de fazer a mesma coisa“, isto é, na procura de condições de governo para lá do OE. O Chefe de Estado vai ter de “lutar para que o Orçamento passe“, defende o ex-vice-presidente do PSD durante a liderança de Rui Rio e antigo ministro-adjunto e da Presidência e dos Assuntos Parlamentares. Para Morais Sarmento, o Presidente da República “quer tudo menos a dissolução [do Parlamento] até ao fim do mandato”.

Numa avaliação ao desempenho do atual Executivo, o social-democrata acha que “tem corrido bem”, ressalvando, porém, que não faz sentido comparar Luís Montenegro a Cavaco Silva — “são pessoas muito distintas”. Ainda assim, elogia o novo primeiro-ministro por preferir “largar um bocado a política” e, em vez disso, “falar das iniciativas do Governo”. “Fá-lo de uma forma não agressiva, que não procura dividir, que procura somar”, sustenta.

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AMG Critical Materials compra 15,77% da Savannah Resources, dona do lítio do Barroso

Empresa cotada em Amsterdão investe 19 milhões de euros através de aumento de capital da dona da mina do lítio do Barroso. Parceria inclui reforço do financiamento e compra de parte da produção.

A Savannah Resources, proprietária do Projeto de Lítio do Barroso, anunciou esta quinta-feira que vendeu 15,77% do capital da empresa ao grupo AMG Critical Materials N.V. Group por 19 milhões de euros, numa parceira que inclui ainda o reforço do financiamento para o projeto e a venda de parte da produção.

“Este acordo é o primeiro resultado do Processo de Parceria Estratégica anunciado previamente pela Savannah”, informou a Savannah, em comunicado. “O acordo com a AMG, uma empresa global de materiais críticos e um dos líderes na fileira do lítio na Europa, coloca o Projeto de Lítio do Barroso, o maior recurso de espodumena de lítio na Europa, numa posição de grande estabilidade“.

A Savannah Resources é uma empresa de desenvolvimento de recursos minerais com cerca de 15 anos de atividade e é a única proprietária do Projeto de Lítio do Barroso, no norte de Portugal, o maior recurso de espodumena de lítio identificado até à data na Europa, e onde concentrou os seus esforços nos últimos sete anos.

A Savannah adiantou que o acordo prevê um aumento de capital para a entrada de capital da AMG na Savannah feito com um prémio de 35% face à cotação média dos últimos 30 dias.

Explicou que a parceria inclui financiamento para reforço do projeto, com a Savannah a assegurar “financiamento total para completar os seus fluxos de trabalho em curso e planeados, incluindo por exemplo a expansão da equipa e aquisições de terrenos relevantes”.

Compra de parte da produção de lítio: a AMG compromete-se a comprar 45 ktpa da produção de espodumena da Savannah (até 25% do total) ao longo dos primeiros 5 anos de produção”, revelou a mineira.

A Savannah referiu que a parceria tem espaço para mais acordos. “A Savannah mantém a maioria da sua capacidade produtiva não alocada. Tal permite-lhe vendê-la a um parceiro adicional ou no mercado aberto. A mistura de quartzo e feldspato para a indústria cerâmica mantém-se também livre para novas parcerias”.

A AMG e a Savannah também trabalharão juntas numa série de oportunidades mutuamente benéficas, incluindo um estudo para a construção conjunta de uma unidade piloto de feldspato/espodumena adicional em Portugal e um estudo de construção de uma refinaria de espodumena para carbonato de lítio, a instalar em Portugal ou Espanha.

Emanuel Proença, CEO da Savannah, disse, citado em comunicado: “É com grande satisfação e orgulho que vejo a parceria entre a Savannah e a AMG, uma empresa internacional consolidada e que lidera na fileira do lítio a nível Europeu. Este acordo reconhece o grande potencial do recurso de espodumena de lítio do Barroso”.

“A parceria anunciada vai permitir à Savannah continuar a fazer crescer a sua equipa em Portugal e continuar a desenvolver as suas várias frentes de trabalho. Representa também uma maior probabilidade de reforço do investimento na fileira do lítio nacional, pelos estudos para a possível construção de uma unidade piloto de feldspato e outra refinaria de espodumena de lítio pela AMG”, adiantou.

O presidente e CEO da AMG, Heinz C. Schimmelbush, acrescentou, também citado no comunicado: “Esta parceria com a Savannah avança a estratégia de expansão do lítio da AMG e solidifica ainda mais o nosso fornecimento de espodumena”.

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Banco Montepio acorda aumento salarial de 3% este ano

Subida da remuneração está em linha com as restantes instituições bancárias: Novo Banco, BPI, Santander, Bankinter, BBVA, Credibom e Haitong.

O Banco Montepio chegou a acordo com um dos sindicatos bancários, o Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), e vai aumentar os salários em 3%. A medida abrange os trabalhadores no ativo e reformados.

“O Banco Montepio, no âmbito do processo de revisão do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), chegou a acordo com um dos sindicatos bancários sobre a atualização da sua tabela salarial e cláusulas de expressão pecuniária, em 3%, para 2024”, anunciou o banco em comunicado enviado às redações, sublinhando que este “aumento representa um esforço significativo do grupo, face à sua estratégia e trajetória de ajustamento e normalização”.

Esta atualização contemplará todos os colaboradores ativos e reformados das instituições subscritoras do Acordo Coletivo do Grupo Banco Montepio“, acrescenta a mesma nota.

Este aumento está em linha com as restantes instituições bancárias abrangidas pelo acordo fechado entre o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) e o Grupo Negociador das Instituições de Crédito (GNIC), coordenado pela Associação Portuguesa de Bancos (APB). O entendimento, conseguido em maio, ditou um aumento de 3% para este ano, retroativo a janeiro, e abrangeu o Novo Banco, BPI, Santander, Bankinter, BBVA, Credibom e Haitong.

Em comunicado o SNQTB considera que se trata de “um acordo que, considerando o valor previsível da inflação no final de 2024, irá permitir, pelo segundo ano consecutivo, recuperar uma parte do poder de compra que foi escandalosa e irresponsavelmente perdido em 2022”. “Este acordo traduz um desfecho equilibrado”, defende o sindicato.

Na quarta-feira, os sindicatos bancários afetos à UGT disseram em comunicado ter rejeitado o aumento salarial de 3% este ano proposto pelo Montepio, garantindo que o irão fazer “em todas as mesas negociais que apresentarem valores iguais”, considerando que perante os lucros dos bancos e o custo de vida os aumentos salariais têm de ser mais elevados.

Assim, os sindicatos da UGT reiteram a sua recusa em fechar acordos por 3% de aumento e avisam que passarão todos os processos negociais onde não haja um acordo superior a 3% para a fase de conciliação no Ministério do Trabalho. “Se os bancos têm margem para atribuir prémios – que não são iguais, não abrangem todos os ativos nem são pensionáveis, e não chegam aos reformados – a solução é simples: deixem de subverter a negociação coletiva e canalizem essas verbas para as matérias contratualizadas, como níveis e cláusulas de expressão pecuniária”, remataram Mais Sindicato, SBN e SBC.

Nota: Notícia atualizada com reação do SNQTB

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Governo quer confiscar bens que resultem da atividade criminosa de corruptos

  • ECO
  • 20 Junho 2024

Diferença entre bens declarados no IRS e sinais de riqueza serão considerados produto de atividade criminosa. Medida será aprovada na reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira.

O Governo prepara-se para criar um mecanismo de perda alargada de bens, que pode incluir, em certos casos, a dispensa do pressuposto da condenação, avança o Correio da Manhã (acesso pago). A medida faz parte do pacote anticorrupção, uma promessa e prioridade assumida pelo Governo de Luís Montenegro desde o primeiro momento e que deverá ser aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros.

Este instrumento, que visa combater o enriquecimento ilícito, pretende assegurar que os corruptos não ficam com o produto da sua conduta criminosa — que, de acordo com dois diplomas já em vigor, presume-se que abranja a diferença entre o património e os rendimentos declarados no IRS e os sinais de riqueza exibidos, embora o arguido tenha sempre a possibilidade de provar que esta presunção não é verdadeira.

As “mais de 30 medidas” assentes em “três eixos — prevenção, educação e repressão”, como indicou recentemente a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, devem ser implementadas de imediato, sem prejuízo de, no decorrer da legislatura atual, ser preparada e aprovada uma nova Estratégia Nacional Anticorrupção.

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“É fundamental que a advocacia se afirme como independente e livre”, diz bastonária

A bastonária da Ordem dos Advogados (OA) participou na sessão de encerramento da 7ª edição da Advocatus Summit que decorreu de 20 a 23 de maio, no estúdio ECO, em Lisboa.

“A advocacia tem que apoiar os negócios porque é evidente que, independentemente do negócio que estejamos a fazer, a falar, seja do cidadão ou da cidadã, seja da energias renováveis, o papel da advocacia é absolutamente fundamental. Em quê? Na prova, na prevenção, no aconselhamento, na identificação dos problemas”. As palavras são da bastonária da Ordem dos Advogados (OA), na sessão de encerramento da 7ª edição da Advocatus Summit que decorreu de 20 a 23 de maio, no estúdio ECO, em Lisboa.

Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos AdvogadosHugo Amaral/ECO

“Uma perceção que existe agora é que os advogados ajudam os seus clientes a cometer crimes e a contornar a lei. Nada mais errado! Os advogados, eu pelo menos tenho essa experiência, aconselham tantas vezes os seus constituintes a fazerem aquilo que devem e depois eles fazem o contrário e vêm ter connosco nessa altura”, explicou a líder dos 37 mil advogados. “E, portanto, é absolutamente fundamental que a advocacia se afirme como independente, livre, apoiando os seus clientes, apoiando a sociedade naquilo que é o futuro e naquilo que são os projetos”.

“Mas atravessamos uma fase em que nós temos que nos reinventar, temos ferramentas novas, temos que saber como lidar com elas. Estamos todos muito receosos por saber se vamos ser substituídos ou não. Eu tenho a convicção de que nunca vamos ser substituídos. Podemos deixar de fazer determinadas tarefas que são repetitivas. Mas vai fazer sempre falta um advogado e uma advogada para isto mesmo, para aprender, para suportar, para apoiar, para aconselhar”.

Recentemente, a bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro fez um balanço do primeiro ano de mandato, identificou as prioridades a apresentar à ministra da Justiça e pediu mudanças no estatuto dos advogados, numa entrevista publicada na Advocatus e que fez capa na edição de maio.

Fernanda de Almeida Pinheiro tomou posse no dia 9 de janeiro de 2023 como bastonária dos advogados. Tem 54 anos, é licenciada em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa, tendo exercido a profissão como advogada de empresa entre 2002 e 2007 e como diretora de recursos humanos, junto de sociedades da área das Tecnologias de Informação. É advogada em prática individual na Comarca de Lisboa desde junho de 2008, estando inscrita no Sistema de Acesso ao Direito e aos Tribunais desde 2010. Foi vogal do IAD – Instituto do Acesso ao Direito da Ordem dos Advogados entre junho de 2011 e maio de 2012, vice-presidente do IAPI – Instituto do Advogado em Prática Individual, entre 2014 e dezembro de 2016 e foi Vice-Presidente da APAPI–ADV – Associação Portuguesa da Advocacia em Prática Individual entre maio de 2020 e 2022.

Na entrevista à Advocatus enunciou as expectativas relativamente à nova ministra da Justiça e do que ainda tem de ser feito na tabela de acesso ao direito, na Caixa de Previdência e relativamente ao estatuto dos advogados. E explicou a decisão do investimento que a Ordem dos Advogados vai fazer num imóvel de 3,4 milhões de euros.

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Especialistas debatem os desafios e oportunidades da IA no Setor Jurídico

  • BRANDS' ADVOCATUS
  • 20 Junho 2024

No próximo dia 27 de junho, vamos debater os desafios e as oportunidades da inteligência artificial no setor Jurídico. O evento acontece no Estúdio ECO, a partir das 9h30. Inscreva-se aqui.

A Advocatus em parceria com a Code for All_, PLMJ, CCA, Costa Pinto & Associados e Legau vão juntar-se no Estúdio ECO para uma análise detalhada sobre os impactos da Inteligência Artificial no setor jurídico. Este evento de uma hora será dividido em duas partes de 30 minutos, de forma a proporcionar uma visão abrangente e equilibrada sobre os desafios e oportunidades da IA no contexto jurídico.

Na primeira metade do evento, contaremos com a presença de Domingos Cruz (CCA), José Costa Pinto (Costa Pinto & Associados) e José Rodrigues da Ponte (IRN), que irão discutir os potenciais desafios associados à implementação da IA no setor jurídico. Abordarão questões como privacidade de dados, segurança e os desafios éticos que surgem com o uso crescente da tecnologia na área do direito. Esta será uma oportunidade para compreender as precauções necessárias e as medidas a serem adotadas para mitigar estes desafios.

Na segunda metade, Luís Alves Dias (Legau), Bruno Ferreira (PLMJ) e João Magalhães (Code for All_), focarão nos benefícios e oportunidades que a IA traz para o setor jurídico. Irão explorar como a IA pode aumentar a eficiência, melhorar a precisão dos processos jurídicos e aumentar a produtividade de vários processos. Esta discussão destacará casos de sucesso e exemplos práticos de aplicação da IA, oferecendo uma perspetiva inovadora sobre o futuro do direito com a tecnologia.

No evento, será também discutido quais as competências a serem agora desenvolvidas pelos profissionais deste setor de forma a capitalizar um uso responsável e produtivo da inteligência artificial a curto prazo.

O evento será presencial e terá lugares limitados. Registe-se aqui.

Programa

9h30 – 10h00 Os desafios associados à implementação da IA no setor jurídico
Domingos Cruz Managing Partner CCA
José Costa Pinto Founding Partner Costa Pinto & Associados
Jorge Rodrigues da Ponte Vice-Presidente IRN

10h00 – 10h30 Benefícios e oportunidades da IA para o setor jurídico
Luís Alves Dias CEO & Co-Founder Legau
Bruno Ferreira Partner PLMJ
João Magalhães CEO & Co-Founder Code for All_

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Hoje nas notícias: corrupção, investidores e Orçamento

  • ECO
  • 20 Junho 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo prepara-se para criar um mecanismo de perda alargada de bens no âmbito da “Agenda Anticorrupção”. Um grupo de 19 investidores internacionais vai realizar uma centena de reuniões na próxima semana com 20 empresas da bolsa portuguesa. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Governo avança com perda de bens sem condenação

A criação de um mecanismo de perda alargada de bens, que pode incluir, em certos casos, a dispensa do pressuposto da condenação, é uma das medidas incluídas na “Agenda Anticorrupção”, que deverá ser aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros. Este instrumento visa combater o enriquecimento ilícito, assegurando que os corruptos não ficam com o produto da sua conduta criminosa — que, de acordo com dois diplomas já em vigor, presume-se que abranja a diferença entre o património e os rendimentos declarados no IRS e os sinais de riqueza exibidos.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Capital estrangeiro vem a Portugal conhecer cotadas

A convite da Euronext e da Associação de Empresas Emitentes de Valores Cotados em Mercado (AEM), um grupo de 40 investidores, 19 dos quais estrangeiros, vai realizar uma centena de reuniões na próxima semana com 20 empresas cotadas na bolsa nacional. Os ministros da Economia e das Finanças, respetivamente Pedro Reis e Joaquim Miranda Sarmento, estarão presentes nestes encontros presenciais, no âmbito do Capital Markets Day 2024. “É também uma oportunidade para os investidores internacionais tomarem contacto com o novo Governo”, segundo o presidente da direção da AEM.

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Marcelo tem de “lutar para que o OE passe”, diz Morais Sarmento

Nuno Morais Sarmento considera que o secretário-geral do PS “tem genericamente feito o caminho certo”, mas vê-o como um político “binário”, pelo facto de uns dias defender uma coisa e noutros o seu contrário. Em entrevista ao programa “Hora da Verdade”, o ex-governante social-democrata acredita que os socialistas estão sob forte pressão para aprovar o Orçamento do Estado do próximo ano, argumentando que caberá também ao Presidente da República garantir que o documento será viabilizado. “Depois do que foi a união de facto com o Governo [de António Costa], Marcelo vai ter de fazer a mesma coisa”, disse Morais Sarmento.

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Adesão de médicos à dedicação plena no SNS é residual

Até 24 de abril, o regime jurídico de Dedicação Plena, em vigor desde 1 de janeiro de 2024, tinha sido adotado por apenas 5.260 dos 21 mil médicos especialistas que trabalham no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Para a presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam), Joana Bordalo e Sá, esta adesão “residual” explica “os problemas deste regime”, continuando a defender que “contém cláusulas que violam direitos adquiridos” e que o vai levar, de novo, para a mesa de negociação com a ministra da Saúde com a intenção de ser revisto.

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Estado gasta mais com apoios sociais a idosos do que com crianças

É uma realidade que se verifica desde 2012: o Estado gasta mais dinheiro em respostas sociais destinadas a idosos do que com crianças, no âmbito dos acordos de cooperação com as instituições particulares de solidariedade social e entidades equiparadas. Só em 2022, dos 1.779 milhões de euros de gastos nos acordos de cooperação com a rede solidária, 44,2% relacionavam-se com o apoio a idosos e 37,6% a crianças e jovens, uma diferença que se traduz em 116,9 milhões de euros, de acordo com a Carta Social, um relatório publicado anualmente pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que traça o retrato do estado dos equipamentos sociais do país.

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Corticeira Amorim cria nova unidade de negócio

Para estancar perdas da Amorim Cork Floring, vão ser encerradas as empresas de distribuição próprias no exterior e ajustada a produção. CEO foi afastado.

A Corticeira Amorim vai criar uma nova unidade de negócio, a Amorim Cork Solutions, que resulta da reorganização dos setores “não rolha” e que será dirigida pelo atual CEO da Amorim Cork Composites. Para estancar as perdas da Amorim Cork Floring, além dos ajustamentos da estrutura produtiva, que se iniciaram em maio, a empresa decidiu encerrar as empresas de distribuição próprias no exterior.

Em maio deste ano, iniciou-se um processo de reestruturação” da unidade de negócio Amorim Cork Floring, “que implicou o ajustamento da sua estrutura produtiva e de suporte à dimensão atual das vendas, de forma a reduzir as perdas operacionais e aumentar a eficiência pela otimização industrial”, avança a empresa num comunicado ao mercado no dia em que realiza o seu primeiro Capital Markets Day. “Este processo inclui ainda medidas de otimização comercial e consequente alteração do modelo de distribuição, que prevê o encerramento ou otimização das empresas de distribuição próprias no exterior”, lê-se no mesmo comunicado.

A Corticeira justifica o desempenho negativo do negócio de revestimentos, nos últimos anos, com o “exigente contexto económico e a intensificação da concorrência” que “têm impactado o mercado de pavimentos na Europa e, consequentemente, penalizado a atividade desta unidade de negócio”.

Assim, a solução encontrada pela empresa liderad por Rios Amorim foi afastar o atual CEO desta unidade. Será João Pedro Azevedo, atual CEO da Amorim Cork Composites, que assumirá esse cargo em acumulação com as funções que já exerce. A partir de janeiro de 2025 passará a ser o CEO da Amorim Cork Solutions, a nova unidade que a corticeira vai criar.

“Esta nova unidade de negócio potenciará o crescimento sustentável da Corticeira Amorim e as sinergias obtidas conduzirão a uma organização mais eficiente das operações “não rolha”, o que levará, a médio prazo, a um melhor desempenho, contribuindo para a diversificação do seu portefólio de aplicações”, acredita a administração da corticeira.

Nos resultados do primeiro trimestre deste ano — período no qual os lucros registaram uma queda homóloga de 32%, fixando-se nos 16,1 milhões de euros (desde 2021 que a empresa não fechava o primeiro trimestre com resultados tão baixos) — António Rios Amorim confirmou a notícia avançada em primeira mão pelo ECO, de que, no curto prazo, seria implementado um plano de otimização industrial na Amorim Cork Flooring.

(Notícia atualizada com mais informação)

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