“Não vamos comprar tantos comboios como a CP queria” para a Alta Velocidade, diz ministro
CP tinha prevista a aquisição de 16 novos comboios para a Alta Velocidade. Miguel Pinto Luz garante que serão menos, para impedir que exista um quase monopólio da empresa.
“A CP não terá o monopólio e nem sequer será maioritária” na operação das linhas de Alta Velocidade em Portugal, afirmou o ministro das Infraestruturas no Parlamento. Empresa tinha a ambição de comprar 16 comboios, Miguel Pinto Luz garante que serão menos.
“Não vamos comprar tantos comboios como a CP queria. A CP tinha uma ambição de comprar comboios e ficar com uma quota de 80%. Acreditamos que isso não é saudável para o mercado”, afirmou esta quarta-feira o ministro das Infraestruturas na audição na Comissão de Orçamento e Finanças do Parlamento.
A empresa tinha planos para adquirir 16 comboios para a sua operação de Alta Velocidade, com um custo global de 520 milhões de euros, segundo noticiou o Jornal de Negócios.
Miguel Pinto Luz garantiu que a CP não terá “o monopólio” e não será “sequer maioritária”. “Com a nossa visão de economia não é saudável”, disse o ministro, acrescentando que “outros virão em concorrência. Vamos oferecer transportes mais baratos aos que querem viajar em alta velocidade”.
O governante disse, no entanto, que “a CP estará no mercado, agressiva e com boa qualidade de serviço“.
A operadora ferroviária pretende lançar este ano o concurso para a aquisição dos comboios. Uma encomenda que se somaria aos 117 comboios adjudicados em novembro à Alstom, dos quais 62 unidades automotoras para o serviço urbano e 55 para o serviço regional.
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