Médicos da Santa Casa de Lisboa vão ter aumento salarial de 10% com retroativos a 1 de janeiro
Acordo prevê um aumento salarial de 10% para os médicos da SCML, com retroativos a 1 de janeiro de 2024, e progressão na carreira para todos os que tenham mais de cinco anos de carreira.
Os médicos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vão ter um aumento de 10% nos ordenados e progressão na carreira para todos os que tenham mais de cinco anos de carreira, anunciou esta segunda-feira o Sindicato Independente dos Médicos.
Em comunicado, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) diz ter assinado, no dia 26 de julho, um “acordo histórico” com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, e em conjunto com o Sindicato dos Médicos da Zona Sul, para revisão do Acordo de Empresa.
As “principais conquistas” passam por um aumento salarial de 10%, com retroativos ao dia 1 de janeiro de 2024, uma medida que “representa um primeiro passo significativo na valorização dos profissionais que têm dedicado anos de serviço à Santa Casa”.
Em segundo lugar, e em relação à progressão na carreira, o acordo define que “todos os médicos com mais de cinco anos na categoria de assistente, que anteriormente se viam impedidos de progredir para assistente graduado, poderão agora fazê-lo”.
“Este acordo encerra uma longa injustiça e promove a equidade e a justiça na progressão de carreira dos nossos colegas”, diz o SIM.
O sindicato defende, no comunicado, a necessidade de investir na carreira médica com recursos humanos diferenciados, de modo a “valorizar e fortalecer instituições de referência na área da saúde, nomeadamente o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão e o Hospital Ortopédico de Sant’Ana”.
“Acreditamos que este acordo, junto com as novas medidas de gestão a implementar pela nova mesa, contribuirá significativamente para o desenvolvimento e a excelência contínua destas unidades”, defende a estrutura sindical.
O SIM aproveita para elogiar a “celeridade, capacidade de diálogo e empenho demonstradas” pelo novo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Paulo Sousa, apontando que “a resolução destes problemas complexos reflete um compromisso genuíno com a valorização dos recursos humanos e com a justiça para com os médicos da instituição”.
Segundo o SIM, “em menos de dois meses” foi possível “alcançar um acordo que, não só resolve problemas pendentes há anos, mas também estabelece uma base sólida para futuras negociações”, aproveitando para anunciar que a próxima reunião negocial irá decorrer em outubro.
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