Lucro do Crédito Agrícola sobe 55% com mais juros e menos imparidades
Crédito Agrícola registou uma subida de 54,7% do resultado nos primeiros nove meses do ano. Margem financeira ajudou mas também as menores necessidades de provisões e imparidades.
O Crédito Agrícola viu o lucro até setembro subir 54,7% para 347,1 milhões de euros, um desempenho que se deveu essencialmente ao aumento da margem financeira e às menores necessidades de reforço de provisões e imparidades, segundo anunciou a instituição esta quarta-feira.
A margem financeira aumentou 10,3% para 592,8 milhões de euros, com o banco a beneficiar do contexto de taxas de juro elevadas, tal com o resto do setor. Já as comissões baixaram 0,5% para 113,3 milhões, “justificado pela não cobrança de comissões aplicáveis ao crédito à habitação até final de 2024 e pelo não agravamento do preçário”, explica o grupo liderado por Licínio Pina. Na parte seguradora, os resultados de contratos de seguros renderam mais 12,4% para 71,8 milhões. O que, somando tudo, levou o produto bancário core a aumentar 8,8% para 777,9 milhões.
Por outro lado, as imparidades e provisões tiveram um reforço líquido de 8,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que compara com os 71,7 milhões em termos homólogos, o que ajuda também a explicar o desempenho do Crédito Agrícola desde o início do ano.
Os custos de estrutura ascenderam a 331,4 milhões de euros, mais 6,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. No final de setembro o rácio de eficiência era de 41,3%.
Do lado do balanço, a carteira de crédito cresceu 1,5% para 12,2 mil milhões de euros, isto apesar da diminuição dos empréstimos às famílias em 1,4% para 4,9 mil milhões, o que foi compensado com o aumento de 3,4% no segmento das empresas.
Os depósitos aumentaram 6,1% para 21,2 mil milhões de euros.
A Caixa Central do Crédito Agrícola integra uma rede de cerca de sete dezenas de caixas regionais espalhadas por todo o país, com mais de 600 agências.
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