Fitch sobe ratings da Caixa Geral de Depósitos
"Com este upgrade, no decurso do ano de 2024, a Caixa vê o seu rating elevado pelas três agências que a avaliam, diz o banco.
A Fitch subiu os ratings da Caixa Geral de Depósitos (CGD), tendo os depósitos melhorado para A- e o emissor de longo prazo para BBB+, com perspetiva estável adiantou o banco, em comunicado.
De acordo com o banco público, a Fitch Ratings anunciou esta sexta-feira que “subiu os ratings Long-Term Issuer Default Rating (IDR) de BBB para BBB+, com perspetiva estável, e Viability Rating (VR) de bbb para bbb+”.
Paralelamente, “o rating Short-Term Issuer Default Rating subiu de F3 para F2 e o rating dos depósitos de longo prazo foi elevado a A-, um nível acima do IDR”.
“A Fitch salienta na sua avaliação o reforço dos indicadores financeiros da Caixa, incluindo a melhoria estrutural da rendibilidade, da qualidade dos ativos e da posição de liquidez“, salientou o banco.
Por outro lado, esta subida é impulsionada “pela melhoria da avaliação do operating environment [ambiente de operação] da banca portuguesa, que subiu de bbb para bbb+, e que estava a limitar a evolução do rating da Caixa”, assegurou o banco.
“Com este upgrade [subida], no decurso do ano de 2024, a Caixa vê o seu rating elevado pelas três agências que a avaliam, à semelhança do que se verificou em 2023″, rematou a CGD.
CGD cumpre requisitos mínimos determinados pelo BCE para 2025
A Caixa Geral de Depósitos adiantou esta sexta-feira que os rácios de capital, com referência em 30 de setembro, excedem os novos requisitos mínimos do Banco Central Europeu (BCE) para 2025, segundo um comunicado enviado ao mercado.
“Os rácios de capital da Caixa, com referência em 30 de setembro de 2024, excedem os novos requisitos exigidos em matéria de CET1, Tier1 e Capital Total com margens muito significativas (12,23 pontos percentuais (pp.), 10,39 pp. e 8,16 pp., respetivamente), evidenciando a solvabilidade robusta da instituição”, lê-se num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Na mesma nota, a CGD também divulgou os requisitos mínimos prudenciais para 2025, que são de 8,819% no CET1, 10,675% no Tier 1 e 13,150% totais.
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