BRANDS' ECO Estes capacetes cirúrgicos são portugueses e usam inteligência artificial
Desenvolvidos pelo 4LifeLAB, estes capacetes inovadores prometem transformar a medicina através da inteligência artificial e do 5G.
A ideia de criar um capacete médico nasceu em plena pandemia, com o objetivo de proporcionar proteção individual, conforto e segurança aos profissionais de saúde, mantendo o rosto destapado. Desenvolvidos pelo 4LifeLAB, um laboratório que pretende posicionar Portugal nas cadeias de valor globais do setor da saúde, estes equipamentos prometem evoluir tecnologicamente, incorporando funcionalidades inovadoras.
Apresentados durante o evento organizado pela NOS para celebrar o terceiro aniversário do 5G, os capacetes cirúrgicos destacam-se como um projeto ambicioso, que utiliza a quinta geração móvel para impulsionar a digitalização da medicina. Inicialmente concebidos como equipamentos de proteção individual para ambientes com agentes infeciosos de alto risco, estes capacetes foram desenhados para oferecer ventilação adequada em blocos operatórios ou unidades de cuidados intensivos.
Com a evolução do projeto, os capacetes passaram a integrar soluções tecnológicas avançadas, como câmaras para transmissão de vídeo e áudio em tempo real, realidade aumentada e virtual para formação imersiva e simulação cirúrgica, e inteligência artificial com machine learning para apoiar decisões clínicas. Estas funcionalidades tornam possível, por exemplo, a realização de intervenções remotas ou o suporte em situações críticas, elevando a eficiência e a segurança dos procedimentos médicos.
De acordo com Bernardo Nunes, da 4LifeLAB, “com o recurso ao 5G e a uma câmara integrada, conseguimos fazer a transmissão de imagens para situações de educação, simulação ou apoio à tomada de decisão”.
O desenvolvimento destes capacetes insere-se na agenda HfPT, que visa consolidar Portugal como um hub global de inovação em saúde. Esta agenda abrange quatro áreas principais:
1. Desenvolvimento de soluções smart health no segmento medtech digital;
2. Criação de um repositório nacional inteligente de dados de saúde de referência internacional;
3. Capacitação e crescimento do segmento de estudos clínicos em Portugal;
4. Criação de soluções que maximizem o potencial do ecossistema de recolha e benchmark de dados clínicos e custos associados à prestação de cuidados de saúde.
Com 88 copromotores, entre os quais a NOS, a HfPT concentra os recursos necessários para lançar 99 novos produtos no mercado, contribuindo para a sofisticação e expansão do setor da saúde em Portugal.
Até ao momento, já foram realizadas quatro campanhas de testes em ambiente real, simulando cirurgias, e estão em desenvolvimento as pré-séries para testes e certificação.
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