Despedimentos coletivos disparam e deverão piorar ainda este ano

Em 2024, mais de 8.000 pessoas devem ficar sem trabalho pela via do despedimento coletivo, valor que vai superar o ano da pandemia. Nesse ano, foram despedidos 7.513 empregados.

O número de trabalhadores despedidos como resultado de despedimentos coletivos está a aumentar ao ritmo mais rápido desde o início a pandemia, tendo disparado quase 40% entre janeiro a outubro deste ano face a 2023.

Segundo os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), analisados pelo Diário de Notícias, esta quinta-feira, a tendência deverá piorar e refletir-se nas estatísticas do ano de 2024 como um todo. Os dados indicam que as empresas anunciaram a intenção de despedir 5.253 pessoas desde o início do ano e até final de outubro, tendo efetivamente despedido 4.959 trabalhadores.

O jornal faz ainda uma comparação homóloga e conclui que o número de trabalhadores efetivamente despedidos disparou mais de 82%, o que significa que, em 2024, será fácil atingir a marca de 8.000 a 9.000 pessoas despedidas em conjunto, valor que vai superar o total alcançado no ano da pandemia. Nesse ano, foram despedidos 7.513 empregados por conta de outrem.

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