Exclusivo Teresa Fiúza e Tiago Mateus vão integrar nova comissão executiva do Banco de Fomento

Gonçalo Regalado e Tiago Mateus são os dois administradores cooptados que iniciam funções em janeiro. Vice-presidente da Portugal Ventures, Teresa Fiúza, só entra em fevereiro ou março.

Teresa Fiúza e Tiago Mateus vão integrar a nova comissão executiva do Banco Português de Fomento. A vice-presidente da Portugal Ventures e o diretor de CRM e Customer Intelligence do BCP são dois elementos da equipa de Gonçalo Regalado, que ainda aguarda luz verde do Banco de Portugal, mas vão entrar no banco promocional em momentos diferentes.

Tiago Mateus, juntamente com o futuro CEO, são os dois administradores cooptados que deverão iniciar funções já em janeiro, tal como o ECO avançou terça-feira. Em conjunto com o atual CFO, Bruno Rodrigues — que se manterá em funções tal como o ECO já avançou — os três administradores asseguram o número mínimo exigido pelos estatutos do banco e dão garantia de continuidade às atividades da instituição e evitar qualquer perturbação decorrente da renúncia ao cargo de três dos atuais administradores executivos: Ana Carvalho, a presidente executiva, Pedro Ventaneira e Sofia Machado.

O Banco de Fomento tem 1,32 mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para executar até dezembro de 2025 e a esta altura estão realizados apenas 93 investimentos.

Nenhum dos três administradores mostrou disponibilidade para permanecer no banco após o fim do mandato a 31 de dezembro de modo a assegurar uma transição de pastas para a nova administração. Mas, existe a confiança na instituição de que o Banco de Portugal deverá concluir, muito rapidamente, o procedimento fit and proper de Gonçalo Regalo e Tiago Mateus.

Os restantes elementos da equipa só deverão chegar ao Banco de Fomento em fevereiro ou março, ao que o ECO apurou. A atual vice-presidente da Portugal Ventures, que está na capital de risco do Estado desde 2022, é uma dela. A responsável tem uma vasta experiência em banca, tendo já passado pelo Montepio, Novobanco e Banco Espírito Santo.

A nova comissão executiva vai ter seis elementos, mais um face à atual estrutura, tal como o conselho de administração passará a ter 12. Na prática é mais um elemento em cada um dos órgãos. O objetivo é dar maior robustez ao banco e cumprir as boas práticas defendidas pelo regulador.

Outro dos elementos da equipa de Gonçalo Regalado virá da área comercial do HSBC, apurou o ECO.

Ainda está por decidir qual a modalidade eletiva dos restantes membros da cúpula do Banco de Fomento. Se através de uma assembleia-geral eletiva ou um processo mais simplificado à semelhança do que aconteceu com a própria Ana Carvalho, quando esta substituiu Beatriz Freitas à frente do Banco, isto porque o Estado é o único acionista.

Os acionistas do banco são a DGTF (41,285% do capital), o IAPMEI (47,015%), o Turismo de Portugal (7,93%) e a Aicep (3,77%), entidades tuteladas pelas Finanças e pela Economia.

O chairman Carlos Leiria Pinto também deverá entrar na instituição em fevereiro ou março.

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