Bandeira da UE foi proibida na Eurovisão devido a contexto “político global sensível”

  • Lusa
  • 16 Maio 2024

Em 2024, "o contexto político global sensível e de riscos de segurança sérios no recinto" restringiu a lista de bandeiras permitida, explica a União Europeia de Radiodifusão.

A União Europeia de Radiodifusão justificou esta quinta-feira à Comissão Europeia a proibição da bandeira da União Europeia na edição deste ano do Festival Eurovisão da Canção com o “contexto político global sensível” e questões de segurança no recinto.

De acordo com uma carta endereçada pela União Europeia de Radiodifusão ao executivo comunitário, divulgada pelo vice-presidente Margaritis Schinas na rede social X, houve “certos desafios” na organização do festival que este ano se realizou na cidade de Malmo, na Suécia.

“Gostaríamos de clarificar que nunca houve proibição da bandeira da União Europeia no Festival Eurovisão da Canção e isso foi visível nas edições anteriores”, advertiu o organismo audiovisual.

A utilização de bandeiras durante o festival, quase sempre pelas pessoas na plateia, é “baseada na abordagem positiva, uma lista inclusiva de bandeiras dos países participantes e também a bandeira arco-íris” (alusiva à comunidade LGBTQIA+).

“Na edição de 2024, por causa do contexto político global sensível e de riscos de segurança sérios no recinto, a lista de bandeiras permitidas, assim como outras políticas de segurança, foi aplicada de uma maneira mais restritiva”, completou a União Europeia de Radiodifusão.

“Queremos assegurar que nunca foi a nossa intenção desacreditar a bandeira da União Europeia como um símbolo importante da unidade e solidariedade europeia, e asseguramos-lhe que vamos fazer uma revisão da nossa política no próximo ano”, finalizou o diretor-geral, Noel Curran, que assina a missiva. Margaritis Schinas comentou na rede social X que “apreciou a resposta positiva” por parte da União Europeia de Radiodifusão.

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Provedora da Santa Casa “encontrou um cancro financeiro, mas tratou-o com paracetamol”, diz ministra

Com críticas muito duras, ministra disse que a provedora da Santa Casa "encontrou um cancro financeiro, mas tratou-o com paracetamol" e admite que as perdas no Brasil podem atingir os 80 milhões.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social reitera que a mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) teve uma atuação “negligente” na gestão da instituição, acusando Ana Jorge de se preocupar “apenas com a gestão corrente” e de “usar a bengala do Estado” para “tapar” o défice. Com críticas muito duras, Maria do Rosário Ramalho afirmou ainda que a provedora “encontrou um cancro financeiro, mas tratou-o com paracetamol” e admite que as perdas com o projeto de internacionalização no Brasil podem atingir os 80 milhões de euros.

O Governo decidiu exonerar, na semana passada, toda a mesa da SCML, incluindo a provedora Ana Jorge, acusando a administração de ser “incapaz de enfrentar os graves problemas financeiros e operacionais da instituição” e de “atuações gravemente negligentes”, que poderão comprometer a “curto prazo” a “fundamental tarefa de ação social que lhe compete”. Ainda assim, a provedora vai manter-se em gestão corrente até ser nomeada nova equipa.

Na intervenção inicial, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social reiterou que tem os “fundamentos” todos para exonerar a mesa da SCML, referindo que a “situação financeira muito grave” da Santa Casa “já vem da mesa anterior, mas agravou-se com esta provedora”, acusando a atual administração de “incapacidade de gestão”. “A provedora encontrou um cancro financeiro, mas tratou-o com paracetamol”, atirou Maria do Rosário Ramalho, que está a ser ouvida na comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, na sequência de um requerimento do PS da Iniciativa Liberal (IL).

A ministra reitera, perante a “rutura iminente de tesouraria”, que a atual mesa da SCML não foi capaz de “implementar um plano estratégico de restruturação”, tendo tomado apenas “medidas avulsas” e “anulado” o impacto da eliminação dos suplementos remuneratórios de “40 dirigentes”, no valor de um milhão de euros”, com “um aumento das despesas com pessoal“, à boleia da revisão do acordo de empresa, que fez os gastos com pessoal aumentaram de 147,6 milhões de euros em 2022, para 151 milhões de euros em 2023 e estando orçamentados 162 milhões em 2024. “Ou seja, os custos com pessoal subiram cerca de 11 milhões de euros de 2023 para cá”, sustentou.

Audição da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, na Assembleia da República - 16MAI24
Audição da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, na Assembleia da RepúblicaHugo Amaral/ECO

Suspensão da parceria no Brasil “sem plano de desinvestimento” e perdas podem atingir os 80 milhões de euros

Por outro lado, Maria do Rosário Ramalho aplaude a decisão de suspender as operações no Brasil, mas diz que esta “foi executada sem plano de desinvestimento que pudesse mitigar” as perdas, que “podem atingir os 80 milhões de euros”.

Segundo a ministra, Ana Jorge decidiu ainda suspender “inexplicavelmente” a operação de venda da sociedade gestora do Hospital Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) – na qual a SCML detém uma participação de 55% – “o que custou 29 milhões de euros” e de ter “transferido responsabilidades” para a Parpública (que detém os restantes 45% do capital da CVP) no valor de “três milhões de euros”. Ou seja, apesar de o processo ter sido retomado há um saldo negativo para a Santa Casa de 33 milhões de euros, cujas contas serão “saldadas com a venda” do hospital, explicou.

Por fim, a governante considera que a atual mesa revelou uma “incapacidade manifesta” de fazer face ao decréscimo das receitas das jogos, pelo aponta que não percebe o “racional” para que a mesa estime, no Plano de Atividades e Orçamento, um “acréscimo de 12% das receitas para este ano, face a 2023. “Mas o primeiro trimestre já demonstra o erro”, dado que caíram 10%, diz. Além disso, Maria do Rosário Ramalho diz que há uma “preocupação da deterioração” da atividade assistência de ação social da Santa Casa, que foi inclusivamente “confirmada” pela Câmara Municipal de Lisboa (CML).

A governante aponta ainda que o relatório e contas referente a 2023, apesar de apontar para um resultado líquido positivo de 2,4 milhões de euros, “veio confirmar” que a situação da Santa Casa “é mais grave” do que quando a atual mesa tomou posse, sustentando que o passivo “aumentou cerca de 31% de 2022 para 2023”, dado que as “decisões [tomadas] em vez de diminuírem prejuízos aumentaram os prejuízos” e que a mesa da SCML “não apresentou estratégia de reestruturação”.

“A rutura [de tesouraria só não se concretizou em 2023 pelo recorrente recurso a fundos públicos”, acusou a ministra do Trabalho, apontando como exemplos a transferência de uma dívida antiga da Segurança Social no valor de 34 milhões de euros, mas que só foi paga em agosto, a “transferência de responsabilidades da CVP para a Parpública” ou a “solicitação à tutela em fevereiro deste ano de mais 15 milhões de euros de 15 milhões de euros da almofada financeira do saldo de tesouraria”. A “preocupação” da provedora “era apenas a gestão corrente” e usar bengala do Estado para tapar défice financeiro”, rematou.

Ministra acusa mesa de “ocultar dois contratos” para aumento de 20% de salários de médicos e enfermeiros

A ministra lamentou ainda “mensagem pública de vitimização da provedora” e diz-se “estupefacta com membro da mesa que confundia um plano de atividades com plano de restruturação”. “A inação custou dinheiro” e as “medidas avulsas contraditórias resultaram num aumento da despesa”, argumentou. Maria do Rosário Ramalho acusou ainda a “ocultar” que assinou dois contratos tendo em vista aumentos salariais de 20% para médicos em enfermeiros (dois quais 10% em 2024 e 10% em 2025%), ou seja assumindo “compromissos”.

Já sobre o acordo de empresa, que permitiu atualizações salariais médias de 6,5% para os trabalhadores da Santa Casa a ministra deu o exemplo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que é “talvez a empresa mais rica do Estado” e aumentou os funcionários em 3,5%, referindo que lhe faz “confusão” que uma empresa na situação financeira da SCML “tivesse essa opção”. E ao contrário do que havia sido sugerido pelo ex-provedor Edmundo Martinho a ministra garantiu ainda que a privatização dos jogos sociais da Santa Casa “não está em cima da mesa neste Governo. Nunca esteve”, rematou.

Na sua audição, Ana Jorge garantiu que desde junho de 2023 tem aplicado medidas urgentes para fazer face à situação financeira da Santa Casa e que na reunião que teve com a nova ministra do Trabalho, a 12 de abril, entregou 35 documentos (entre os quais relatórios de contas de 2021 e 2022 e a auditoria da consultora BDO).

A antiga ministra contou ainda que quando a governante lhe falou no plano de reestruturação lhe perguntou quantos funcionários iria despedir. “Eu disse nenhum”, garantiu. A ministra rejeita essa indicação referindo que nunca falou em despedimentos coletivos.

(Notícia atualizada pela última vez às 21h24)

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Marcelo promulga decreto que elimina rendimentos dos filhos como critério de acesso ao CSI

  • Lusa
  • 16 Maio 2024

O diploma "altera os critérios de atribuição do CSI [Complemento Solidário para Idosos], eliminando-se a relevância dos rendimentos dos filhos".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou esta quinta-feira o decreto-lei que elimina os rendimentos dos filhos como critério de acesso ao Complemento Solidário para Idosos (CSI).

Esta promulgação foi divulgada através de uma nota no sítio oficial da Presidência da República na Internet, na qual se lê que o chefe de Estado promulgou “dois diplomas do Governo”, um dos quais o “diploma que altera os critérios de atribuição do CSI, eliminando-se a relevância dos rendimentos dos filhos”.

De acordo com a mesma nota, Marcelo Rebelo de Sousa promulgou também o “diploma que procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 72/2023, de 23 de agosto, que aprova o regime jurídico do cadastro predial e estabelece o Sistema Nacional de Informação Cadastral e a carta cadastral”.

O Conselho de Ministros aprovou há uma semana, em 09 de maio, vários decretos-lei que adotam medidas relacionadas com o CSI, um dos quais para “eliminar os rendimentos dos filhos como critério e fator de exclusão na atribuição” desta prestação destinada ao combate à pobreza dos idosos.

De acordo com o comunicado dessa reunião do Governo PSD/CDS-PP, o universo atual de beneficiários do CSI “é de cerca de 140 mil pessoas” e entre as medidas aprovadas está “um primeiro aumento, extraordinário, do valor de referência do CSI em 50 euros, para 600 euros”, a partir de junho deste ano.

O executivo decidiu, por outro lado, “reforçar para 100%, isto é, para comparticipação integral da aquisição pelos pensionistas e reformados beneficiários de CSI dos medicamentos sujeitos a prescrição médica comparticipados”, medida que segundo o referido comunicado “entrará em vigor no mês seguinte após a conclusão da consulta dos órgãos de governo das regiões autónomas já em curso”.

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+M

Corum Investments é a principal patrocinadora do quinto circuito de golfe “The Pairs”

  • + M
  • 16 Maio 2024

Os oitos pares vencedores dos torneios do Corum Investments “The Pairs” vão disputar a final nacional. O vencedor da final tem a possibilidade de representar Portugal no Circuit Masters, na Escócia.

A Corum Investments é a principal patrocinadora da quinta edição do circuito de golfe “The Pairs, que decorre no Vidago Palace Golf Course, a 19 de maio.

“É um orgulho para a Corum Investments associar-se a um evento, promovido e organizado pela VIQ, que tem já um vasto historial em Portugal. Este é um circuito de golfe especial pela competição, em si, mas principalmente pelo convívio que é fomentado pela particularidade de ser jogado a pares”, diz Miguel Costa Santoso, country manager da Corum Portugal.

O Corum Investments “The Pairs” é disputado na modalidade de pares (sejam duas mulheres, dois homens ou duplas mistas) em oito campos de golfe. A competição arrancou no Estela Golf Club, tendo-se seguido o torneio do Aroeira Golf Club, sendo que a 19 de maio chega ao Vidago Palace Golf Course.

Os oitos pares vencedores dos vários torneios do Corum Investments “The Pairs” – a serem apurados até meados do verão – vão depois disputar a final nacional, numa data ainda a definir. O vencedor da final tem depois a possibilidade de representar Portugal no Circuit Masters que se realiza na Escócia.

O circuito de golfe “The Pairs”, que conta com o apoio da Corum Investments este ano, cumpre a sua quinta edição. O mesmo foi lançado pela VIQ após 10 anos a organizar uma competição franchisada, a International Pairs.

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CNE dá 48 horas a Moedas para retirar cartazes devido a proximidade das eleições europeias

  • + M
  • 16 Maio 2024

A ação da CNE surge na sequência de duas queixas feitas contra a autarquia lisboeta por publicidade institucional proibida no âmbito das eleições europeias, que decorrem no dia 9 de junho.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) deu 48 horas à Câmara Municipal de Lisboa para retirar das ruas três cartazes sobre medidas que a autarquia está a promover nos setores da Habitação e da Saúde. Em causa está a aproximação das eleições europeias.

A CNE considera que os cartazes são propaganda e não informação, o que a levou a “ordenar ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa que, no prazo de 48 horas, promova a ocultação ou remoção dos cartazes com mensagens de publicidade institucional, sob pena de incorrer na prática do crime de desobediência“, refere-se no parecer da Comissão, segundo a CNN Portugal.

Em causa estão três cartazes, um sobre o plano de saúde gratuito da autarquia, outro sobre uma medida no âmbito da habitação onde se lê “Lisboa ajuda a pagar a sua renda. Conheça os programas e candidate-se”, e outro “igual” ao segundo.

A CNE adverte ainda o presidente da Câmara Municipal de Lisboa “para que, até ao final do processo eleitoral, se abstenha de praticar quaisquer ações que possam consubstanciar publicidade institucional proibida“.

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Nasceu a PAPT, a primeira associação representativa do lobbying em Portugal

  • + M
  • 16 Maio 2024

Fortalecer, credibilizar e dignificar os assuntos públicos em Portugal, trabalhando para a profissionalização, regulação e transparência da atividade, são os objetivos da associação.

Já nasceu aquela que é a primeira associação representativa do setor de public affairs e de lobbying em Portugal. O objetivo da PAPT (Associação de Public Affairs Portugal) passa por “fortalecer, credibilizar e dignificar os assuntos públicos em Portugal, trabalhando para a profissionalização, regulação e transparência da atividade, e para que seja praticada segundo os mais elevados padrões de ética”.

O setor já se preparava há uns meses para fundar uma associação que representasse os profissionais dedicados à atividade de representação de interesses, próprios ou de terceiros, de origem portuguesa ou estrangeira, a operar no mercado nacional – tal como já tinha escrito o +M , associação que vê então agora a luz do dia.

“A atividade de public affairs é fundamental para a tomada de decisão pública, permitindo que se façam escolhas mais informadas e fundamentadas, ouvindo as diferentes partes e fomentando a participação cívica”, diz Sofia Cartó, presidente da recém-criada associação.

O trabalho conjunto entre profissionais e organizações que se dedicam a este setor é determinante para a profissionalização e reconhecimento de uma atividade legítima e alinhada com as melhores práticas a nível Europeu. Este foi o grande objetivo que nos levou à criação da PAPT“, acrescenta a também managing partner da Loyal Ecosystem, citada em comunicado.

À presidente Sofia Cartó junta-se Rita Serrabulho (managing partner da Political Intelligence Portugal) e Gonçalo Boavida (partner da Lift Consulting), enquanto vice-presidentes da associação.

Já Gonçalo Almeida Simões é o presidente da mesa da assembleia-geral, enquanto Luís Rhodes Baião assume a função de secretário da mesa da assembleia-geral.

A associação portuguesa será membro e funcionará em “estreita relação” com a PACE (Public Affairs Community of Europe), entidade “de reconhecido mérito que agrega associações de diferentes países da Europa, das quais são associadas grandes empresas locais e mundiais”, refere-se em nota de imprensa.

A PAPT mostra-se também disponível para trabalhar com outras associações e organizações na regulamentação da representação legítima de interesses, vulgo lobbying, “prática já adotada pelas mais robustas democracias da Europa, comprometendo-se a desenvolver um Código de Conduta que paute a ação e comportamento dos seus associados no desempenho da atividade em Portugal“, lê-se na mesma nota.

“Estão igualmente contempladas atividades de formação para profissionais de assuntos públicos, bem como iniciativas de informação e educação dirigidas à sociedade civil e outros stakeholders sobre gestão de assuntos públicos e representação legítima de interesses”, conclui-se.

Enquanto fundadores da PAPT encontram-se as empresas Atrevia, Lift Consulting, Loyal Ecosystem e PoliticalIntelligence Portugal. A título individual estão os profissionais Gonçalo Almeida Simões e Luís Rhodes Baião.

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Aon apresenta seguro para empresas de armazenamento de carbono

  • ECO Seguros
  • 16 Maio 2024

Com este produto, a corretora quer promover o papel dos seguros na redução dos riscos globais de CCS, colmatar a lacuna de proteção nestas operações e alterar a perceção do que pode ser segurado.

Após 18 meses de desenvolvimento, a Aon apresentou um produto de seguro dedicado às empresas de transporte internacional e armazenamento que se dedicam ao armazenamento de carbono, avançou o Reinsurance News.

Este novo produto irá cobrir os principais riscos associados à captura e armazenamento de carbono (CCS), segundo a corretora mencionada pelo jornal.

Também visa promover o papel dos seguros na redução dos riscos globais de CCS, o que deverá abrir acesso a fornecedores de capitais e investimentos, alterará a perceção do que pode ser segurado e deverá colmatar a lacuna de proteção nestas operações.

“A captura, utilização e armazenamento de carbono aborda aspetos ambientais, sociais e de governação (ESG), reduzindo as emissões de carbono e permitindo que a energia e outras indústrias emissoras atinjam as suas metas e objetivos de zero emissões líquidas”, explicou a Aon.

Para William Lynch, líder de negócios de recursos naturais da Aon, “A captura de carbono é um componente fundamental para reduzir as emissões e apoiar a transição energética. Embora os desafios permaneçam, esta é uma solução inédita de transferência de riscos, destinada a fornecer uma cobertura abrangente sob uma formulação de apólice acordada, para empresas de transporte e armazenamento envolvidas em CCS.”

Segundo a Aon, este produto foi criado através do seu papel como corretora de seguros da Eni UK, empresa líder no consórcio que está a desenvolver o projeto HyNet Noth West (cluster que visa desbloquear uma economia com baixas emissões de carbono no Noroeste de Inglaterra e no Norte do País de Gales) e a faz parte da Northen Endurance Partnership (NEP) que incluí a bp, Equinor e a TotalEnergies e visa construir uma infraestrutura de transporte e armazenamento de dióxido de carbono no East Coast cluster do Reino Unido.

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Rui Costa e Vieira suspeitos de desviar fundos da Benfica SAD

  • ADVOCATUS
  • 16 Maio 2024

Ex-líder Luís Filipe Vieira, juntamente com Rui Costa, Domingos Soares Oliveira e Paulo Gonçalves, suspeitos dos crimes de recebimento indevido de vantagem e fraude fiscal qualificada.

O antigo presidente do Sport Lisboa Benfica, Luís Filipe Vieira, o atual presidente, Rui Costa, o ex-administrador Domingos Soares Oliveira e o ex-assessor jurídico, Paulo Gonçalves, são suspeitos de desviar cerca de seis milhões de euros da Benfica SAD.

Em causa alegados contratos de intermediação de jogadores falsos. Segundo avança o Observador, o DCIAP e a PJ estão prestes a concluir o inquérito e poderão acusar Rui Costa, os restantes ex-dirigentes benfiquistas ainda antes das férias judiciais.

O DCIAP e a PJ estão prestes a concluir o inquérito e deverão acusar antes das férias judiciais Rui Costa, os restantes ex-dirigentes benfiquistas, assim como responsáveis do Vitória de Setúbal envolvidos nestes factos indiciários. Mas falta ainda ouvir Luís Filipe Vieira- que será a 12 de junho, e Domingos Soares Oliveira.

Rui Costa, presidente do BenficaLusa

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e a Polícia Judiciária (PJ) suspeitam que Luís Filipe Vieira e a administração da Benfica SAD – entre 2014 e 2020 – planearam um alegado plano para desviar cerca de seis milhões de euros do clube através de contratos de intermediação de jogadores falsos. O MP imputa os crimes de fraude fiscal qualificada e recebimento indevido de vantagem. Este último crime está relacionado a injeção de cerca de 1,3 milhões de euros no Vitória de Setúbal através de contratos de compra e venda e de empréstimos de jogadores em que o Benfica chegou a pagar duas vezes pelo mesmo passe de um jogador de Setúbal.

As autoridades desconfiam de algumas contratações do Benfica: três exemplos de jogadores em final de contrato que praticamente nunca jogaram na equipa principal: Daniel dos Anjos, Hermes e Luís Felipe.

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Miranda Sarmento reconhece que redução do IRS vale “350 milhões de euros” este ano

Governo vai acompanhar a proposta do PSD que baixa mais as taxas do 3.º e 4.º escalões, mas mantém que o custo da medida é de 1.500 milhões em comparação com 2023.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, reconheceu esta quinta-feira que a proposta do Governo para a redução do IRS até ao 8.º escalão vai custar “350 milhões de euros”, este ano, um valor inferior ao inicialmente apresentado. Contudo, afirma que “o montante anunciado de 1.500 milhões de euros se mantém em comparação com 2023”, defendeu o governante durante uma audiência na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, na sequência de um requerimento apresentado pelo Chega.

“A redução das taxas de redução até ao 8º escalão vai perfazer uma diminuição global de cerca de 1.500 milhões de euros face ao ano passado”, reforçou, citando o primeiro-ministro, perante as questões colocadas pelos deputados do Chega, Rui Afonso, e da IL, Bernardo Blanco. “Na minha intervenção de 11 de abril, disse que iríamos reduzir o IRS e vamos começar já, reduzindo as taxas de imposto face a 2023 em 1.500 milhões, recuperando a proposta do PSD de setembro de 2023 e para o Orçamento do Estado para 2024”, continuou.

Contudo, esclareceu, que se for tida em consideração “a estimativa para 2024”, a descida do IRS “representa uma redução da receita adicional de 348 milhões de euros”. Ora a diferença corresponde ao impacto da medida já aprovada pelo Governo anterior do PS de cerca de “1.100 milhões de euros”. “Se juntar mais cerca de 350 milhões dá cerca de 1.500 milhões de euros”.

A forma como a medida foi anunciada, inicialmente, provocou uma onda de contestação, uma vez que já incluía a diminuição do imposto, aprovada pelo Governo de maioria absoluta socialista para 2024. Expurgando esse efeito, na realidade o impacto da descida do IRS preconizada pelo Executivo de Luís Montenegro será de 348 milhões este ano, por via da diminuição das tabelas de retenção na fonte, a que se somam 115 milhões com os reembolsos de 2025.

Miranda Sarmento indicou ainda que, na sequência da proposta do PSD, “o Governo vai acompanhar” esse projeto que “iguala a proposta do PS no 3.º e 4.º escalões”, isto é, de quem recebe entre 1.100 e 1.800 euros mensais brutos, “e que tem taxas marginais mais baixas no 6.º escalão”, que corresponde a um salário bruto entre 2.200 e 3.100 euros brutos.

O governante considera que, agora, “há chão comum para poder ter uma proposta que reúna o apoio maioritário no Parlamento e que permita aos portugueses pagar menos 350 milhões de euros de IRS no segundo semestre, se for possível refletir já essa descida nas tabelas de retenção a partir de julho”.

Audição do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, na Assembleia da República - 16MAI24
Audição do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, na Assembleia da RepúblicaHugo Amaral/ECO

Alívio no bolso pode chegar mais tarde, “em agosto ou setembro”

Ora essa poupança vai depender da entrada em vigor da medida e do seu efeito sobre as tabelas de retenção na fonte. Por isso, Miranda Sarmento alertou que, se os trabalhos parlamentares derraparem, a descida nos descontos que os portugueses fazem todos os meses às Finanças só terão efeito “em agosto ou setembro”, o que significa que a poupança poderá ser inferior para as famílias.

O Governo aponta para “a entrada em vigor das tabelas de retenção na fonte em julho”, salienta. Mas tudo depende da Assembleia da República. “Quanto mais rápido o Parlamento decidir, mais rápido o Governo poderá publicar as novas tabelas de retenção, Seria bem vindo esse alívio fiscal o mais rápido possível”, frisou.

De recordar que a proposta do Governo passa pela diminuição das taxas marginais até ao 8.º escalão entre 0,25 pontos percentuais (p.p.) e 3 p.p., sendo que a maior redução será no 6.º escalão, que vai passar de uma taxa de 37% para 34%.

O diploma do Executivo prevê uma diminuição da taxa do 3.º escalão, entre 11.623 e 16.472 rendimentos brutos anuais, em 0,5 pontos percentuais (p.p.), de 23% para 22,50%. Ora o projeto do PSD visa baixar mais 0,5 p.p. para 22%.

No 4º escalão, entre 16.472 e 21.750 euros anuais, o Governo pretendia diminuir a taxa em 0,5 p.p., de 26% par 25,50%. Os sociais-democratas propõem agora recuar o imposto mais 0,5 p.p. para 25%. Desta feita, o grupo parlamentar equipara a proposta do PS e do Chega.

Como contrapartida, e para “não violar a norma-travão”, o PSD foi “ao encontro do PS e aproximou-se do 6.º escalão”, baixando menos a taxa deste intervalo de rendimentos, revelou na quarta-feira o líder da bancada do PSD, Hugo Soares. Isto significa que a taxa deste patamar de retribuições, entre 28.500 e 35.500 euros brutos anuais, em vez de baixar 3 p.p., de 37% para 34%, deverá ter uma redução menor, de 2 p.p., para 35%, em linha com o que propõe o PS. Ainda que o projeto dos socialistas aponte para uma taxa mais alta, de 36%, para este escalão.

Em relação ao IRS Jovem, o governante referiu que vai custar cerca de “mil milhões de euros já este ano”. De recordar que a proposta do Executivo passar por baixar todas as taxas, exceto as do último escalão, em um terço, até 15%. “A medida atualmente em vigor custa 200 milhões, a nossa medida custa 1,2 mil milhões, o impacto líquido é de mil milhões”, explicou.

Em termos globais, Miranda Sarmento garantiu que a diminuição do IRS vai gerar uma poupança para os contribuintes de “três mil milhões de euros até ao final da legislatura”. Juntando “a redução em IRC, IMT e Imposto de Selo para a compra da primeira casa pelos jovens, o Governo vai avançar com uma descida de impostos no valor de cinco mil milhões de euros até 2028”. “Esta redução entre 2024 e 2028 é de 1,5 pontos percentuais do PIB para um PIB de 332 mil milhões de euros em 2028”, defendeu o governante durante uma audiência na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, na sequência de um requerimento apresentado pelo Chega.

“Este é o primeiro passo para a redução global que será a redução mais significativa da carga fiscal em período de crescimento económico”, afirmou.

“Temos disponibilidade para analisar” a dedução dos juros dos créditos à habitação

Quanto à proposta do Bloco de Esquerda de alargamento da dedução dos juros de contratos de crédito à habitação posteriores a 2012, Miranda Sarmento referiu que “o PSD tomará a decisão que entender”. “Do lado do Governo, temos disponibilidade para analisar a medida”, afirmou, respondendo à deputada do BE, Marisa Matias.

O projeto do BE prevê a dedução de 15% dos juros do crédito à habitação até um máximo de 360 euros. Neste momento, só os contratos assinados até 2011 podem abater este custo no IRS até um limite que está fixado em 296 euros. Entretanto, o diploma que o PSD deu entrada no Parlamento, e que determina uma diminuição maior nas taxas dos escalões do 3.º e 4.º escalões, também já coloca em cima da mesa a possibilidade de estender a dedução dos juros, indo ao encontro dos bloquistas.

“O Governo pondera a extensão do alargamento da dedução de encargos com juros de dívidas contraídas no âmbito de contratos de crédito à habitação”, lê-se no projeto.

De recordar que, no ano passado, o grupo parlamentar do PSD, na altura liderado por Joaquim Miranda Sarmento, propôs “a dedução extraordinária à coleta em sede de IRS, para vigorar apenas para os exercícios de 2023 e 2024, relativa aos valores pagos a título de juros na aquisição de habitação própria e permanente com recurso a crédito habitação”.

A líder parlamentar do PCP, Paulo Santos, desafiou o ministro a avançar com a atualização da dedução específica, que está congelada nos 4.104 euros há mais de uma década. Esta parcela abate diretamente ao rendimento coletável, o que permite reduzir o imposto a liquidar. Joaquim Miranda Sarmento também deixou a porta aberta a esta medida: “Sobre a atualização da dedução específica em função do Indexante de Apoios Sociais (IAS), podemos avaliar para 2025. Para este ano, não era comportável, tendo em conta que a margem que tínhamos era de 350 milhões”.

Em julho do ano passado, os comunistas propuseram o aumento daquele instrumento em 800 euros ou cerca de 19,5% para 4.804 euros, mas a proposta acabou por ser chumbada por PS, PSD, Chega e Iniciativa Liberal.

Até 2010, ou seja, antes da entrada da troika em Portugal, a dedução específica seguia uma regra de atualização em que o seu valor deveria ser igual a 72% de 12 vezes o salário mínimo nacional, que no este ano, subiu para 820 euros. Ou seja, se o Executivo aplicasse a fórmula pré-resgate financeiro, em 2024, teria de subir aquele abatimento em 2.980,8 euros ou 72,6% para 7.084,8 euros.

Audição do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, na Assembleia da República - 16MAI24
Audição do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, na Assembleia da RepúblicaHugo Amaral/ECO

Governo ainda vai avaliar se há necessidade de um Orçamento retificativo

O ministro afirmou que o Governo pretende “cumprir todas as medidas do programa eleitoral”, recordando que, “no programa havia duas medidas para 2024, esta redução de IRS que está nesta comissão e o plano de emergência para a saúde”. Miranda Sarmento indicou que está disponível para “antecipar medidas”, referindo-se ao complemento solidário para idosos (CSI) e à contagem do tempo dos professores no arranque do próximo ano letivo. “Não pode pedir ao Governo que em 30 poucos dias que leva faça o programa de 200 páginas pensado para quatro anos e meio”.

Quanto ao orçamento retificativo, “o que existe são alterações orçamentais de competência da Assembleia da República e competência do Governo”. “O Governo fará as alterações orçamentais da sua competência que entender necessárias para prosseguir os seus objetivos e avaliará até final do ano se há necessidade de pedir alteração orçamental que seja da competência da Assembleia da República nos termos da Constituição e da Lei”.

Questionado novamente pelo deputado do Chega, Eduardo Teixeira, se o Governo tenciona avançar com um Orçamento Retificativo, Miranda Sarmento respondeu que essa “será uma decisão do Governo”. “Se for necessário eventualmente trazer uma alteração orçamental à Assembleia da República, vulgo retificativo, essa será uma decisão que tomaremos ao longo do ano, sem deixar de cumprir o nosso programa e as nossas medidas”, rematou.

(Artigo em atualizada às 20h39)

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Prévoir apoia vinda de delegação Escola de Negócios e Seguros à Católica

  • ECO Seguros
  • 16 Maio 2024

Quatro profissionais da seguradora irão partilhar as suas experiências e competências profissionais com os formandos. No último dia, será promovida uma visita técnica à sede da Prévoir.

A Prévoir apoia iniciativa que traz delegação de 27 alunos da Escola de Negócios e Seguros (ENS) do Brasil às instalações da Católica Porto Business School entre os dias 20 a 24 de maio que visa proporcionar o aprofundamento dos conhecimentos dos alunos em “Práticas Europeias em Produtos e Distribuição em Seguros”, deu conta a seguradora em comunicado.

2ª Conferência Anual ECOSeguros - 28OUT21
Luiz Ferraz, CEO da PRÉVOIR: “Estamos entusiasmados por fazer parte desta iniciativa pioneira que reforça a nossa missão de promover a educação e o desenvolvimento profissional no setor de seguros. Através desta parceria com a ENS, reafirmamos o nosso compromisso com a formação de talentos capazes de liderar e inovar no mercado segurador.”.Henrique Casinhas/ECO

Este programa irá abordar estratégias de negócios, produtos, tecnologias, processos de trabalho e principais desafios do mercado europeu, em particular do português. “Este programa de imersão destina-se a enriquecer a formação de profissionais do setor segurador interessados em explorar o mercado português, permitindo-lhes uma experiência prática e próxima de algumas das referências nesta área.”, lê-se no comunicado.

A participação da Prévoir nesta iniciativa materializar-se com o envolvimento de “quatro dos seus profissionais de topo” nas formações, onde vão partilhar as suas experiências e competências. Luiz Ferraz, CEO da Prévoir focar-se-á nas principais tendências do mercado segurador europeu; Paulo Silva, Chief Sales Officer da Prévoir, irá dedicar-se à “estrutura do mercado de seguros em Portugal”, José Gonçalves, Chief Financial Officer irá apresentar “Mercado português em números” e Maria do Carmo Farto, a coordenadora comercial da Prévoir, partilhará a sua perspetiva sobre a mediação com o tema “como ser mediador de seguros em Portugal”.

Além disso, no dia 24 será promovida uma visita técnica à sede da Prévoir, onde Paulo Padilha, Chief Information Officer da Prévoir, irá abordar temas sobre tecnologia e Paulo Silva o panorama da mediação de seguros no mercado português.

“Estamos entusiasmados por fazer parte desta iniciativa pioneira que reforça a nossa missão de promover a educação e o desenvolvimento profissional no setor de seguros. Através desta parceria com a ENS, reafirmamos o nosso compromisso com a formação de talentos capazes de liderar e inovar no mercado segurador.”, afirmou Luiz Ferraz, CEO da PRÉVOIR citado em comunicado.

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Hospital sem seguro contra incêndios. Governo paga pelos danos

  • ECO Seguros
  • 16 Maio 2024

O Hospital Divino Espírito Santo, em São Miguel, não tinha seguro "dado o valor do prémio de seguro e pela casuística deste tipo de incidentes", explica a administração.

O Hospital do Divino Espírito Santo (HDES) “nunca teve, nem tem, qualquer seguro contra incêndios”, disse em declarações aos jornalistas a presidente do Conselho de Administração do hospital Manuela Menezes, avançou o Açoriano Oriental.

O que, segundo a mesma, “é uma prática comum” em edifícios públicos, como os hospitais públicos “dado o valor do prémio de seguro e pela casuística deste tipo de incidentes”. Por isso, “quando isto acontece, são assegurados pelo Governo os danos provocados”, esclarece a presidente do Conselho de Administração.

Aliás, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, anunciou que o Governo da República vai apoiar a reconstrução do Hospital de Ponta Delgada, depois uma visita ao espaço, dois dias depois do incêndio que lá deflagrou, a 4 de maio, e obrigou à transferência de todos os utentes que estavam internados.

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Lucros dos bancos subiram 33% para 1,2 mil milhões no arranque do ano

Juros renderam mais 20% aos bancos no primeiro trimestre do ano, mas banqueiros admitem que pico já passou. Negócio estabilizou em termos de depósitos e crédito. Custos aceleram quase 10%.

O ambiente de altas taxas de juro continuou a impulsionar os resultados dos maiores bancos em Portugal no arranque do ano. Caixa, BCP, Santander, Novobanco e BPI lucraram mais de 1,2 mil milhões de euros nos três primeiros meses, uma subida de 33% em comparação com o mesmo período de 2023. Mas o “balão” da margem financeira começa a esvaziar, enquanto os banqueiros tentam controlar a subida dos custos perante a agudizar da luta dos sindicatos por aumentos salariais mais expressivos do que os bancos oferecem.

Sem surpresas, os rendimentos com as taxas de juro voltaram a dar força aos resultados dos bancos, com a margem financeira – que corresponde à diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos – a subir 20% para 2,4 mil milhões de euros. Os bancos admitem que o pico já terá passado, ainda assim. A Caixa superou o BCP.

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A perspetiva de alívio do Banco Central Europeu (BCE) já se está a refletir numa redução da prestação da casa, uma tendência que irá acentuar-se se confirmar o desaperto dos juros – o primeiro corte nas taxas diretoras pode acontecer já no início do próximo mês.

Por outro lado, a concorrência nos spreads dos empréstimos e nas remunerações dos depósitos deixa os bancos a admitirem que a margem irá a partir de agora começar a estreitar.

O BCP já está a assistir a uma redução da margem de juros em Portugal, de resto, enquanto o BPI acredita que atingiu o pico no último trimestre do ano passado.

Já as comissões estabilizaram nos 608 milhões de euros, fazendo-se já sentir o impacto do fim de algum comissionamento que o Parlamento aprovou em meados do ano passado, como a comissão de processamento da prestação da casa.

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Neste contexto de perspetiva de estabilização de receitas, os bancos olham para o lado dos custos, sobretudo quando crescem as pressões dos sindicatos para aumentarem os salários dos trabalhadores, depois dos lucros históricos alcançados no ano passado – e que deverão voltar a atingir recorde este ano.

Os custos operacionais tiveram um aumento de 9% para 980 milhões de euros. Nos “espanhóis” BPI e Santander estabilizaram, mas subiram de forma pronunciada no Novobanco e no BCP. O CEO deste último, Miguel Maya, assegurou que continua a fazer uma “gestão de custos muito rigorosa” e que o banco se encontra “num patamar de elevada eficiência”, mas revelou que concorrência por talento na Polónia está a aumentar os encargos com pessoal.

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Em todo o caso, o primeiro trimestre manteve-se com níveis de rentabilidade robustos para a banca nacional, com os lucros expressivos a refletirem em ROE (rentabilidade dos capitais próprios) iguais ou superiores a 15%. O Santander alcançou o melhor desempenho neste capítulo, com um ROE de 27%.

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Ao nível do balanço, a evolução do volume de negócio dá conta de uma certa recuperação tanto nos depósitos como no crédito em relação ao “retrato” de há um ano.

Os depósitos tiveram um aumento de 1% para 216 mil milhões de euros em comparação com março do ano passado, altura em que os bancos estavam a assistir a uma fuga para os Certificados de Aforro que se prolongou até o Governo cortar a taxa de juro em junho.

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Quanto ao crédito, a carteira dos bancos cresceu mais de 3% para 188,9 mil milhões de euros, mas o nível restritivo dos juros deverá continuar a condicionar através de duas formas: menos procura e mais famílias a amortizarem antecipadamente os empréstimos da casa.

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