ENTRAJUDA celebra 20 anos de luta contra a pobreza em Portugal

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  • 30 Abril 2024

Desde a sua fundação, a ENTRAJUDA tem apoiado as instituições de solidariedade em Portugal, com o objetivo de combater a pobreza de forma mais eficiente.

A ENTRAJUDA, organização pioneira na inovação social, assinala este ano o vigésimo aniversário, celebrando duas décadas de dedicação ao fortalecimento do setor social através da gestão e organização. Desde a sua fundação, a ENTRAJUDA tem sido uma peça fundamental na transformação das instituições de solidariedade, com o objetivo de combater a pobreza de forma mais eficiente.

Em 2023, em parceria com organizações sociais de todo o país, a ENTRAJUDA ajudou cerca de 885 mil pessoas, evidenciando a crescente necessidade de suporte em Portugal, onde a taxa de pobreza continua a ser uma preocupação significativa. Através de três principais áreas de atuação – transmissão de conhecimento, mobilização de voluntariado e recuperação para reutilização de bens – a instituição tem conseguido gerar valor social e ambiental, alinhado com os princípios da Economia Circular.

Ao longo de 20 anos, a ENTRAJUDA tem vindo a prestar de forma anónima uma ajuda estruturante, disponibilizando ferramentas e recursos qualificados, capazes de potenciar a eficiência dos meios e a eficácia dos resultados, contribuindo para um setor social mais forte

“Nos 20 anos de atividade, estamos profundamente gratos pelo impacto que temos conseguido gerar. Mas é também um momento de projetar o futuro, conscientes das necessidades crescentes das comunidades em Portugal. Temos vindo a ter a oportunidade de transformar vidas, promovendo não só a inclusão social, mas também a dignidade humana”, refere Isabel Jonet, Presidente da ENTRAJUDA, em comunicado de imprensa.

Dotar as instituições de solidariedade com mais gestão e organização

Ao longo de 20 anos, a ENTRAJUDA tem vindo a prestar de forma anónima uma ajuda estruturante, disponibilizando ferramentas e recursos qualificados, capazes de potenciar a eficiência dos meios e a eficácia dos resultados, contribuindo para um setor social mais forte, capaz de atender às múltiplas necessidades e solicitações das pessoas que dele dependem, por vezes como única resposta efetiva e afetiva.

A elevada taxa de pobreza em Portugal, o grande número de pessoas que dependem de apoios para ter uma vida digna, representam um desafio para propor ideias inovadoras e novas soluções a quem delas cuida. É isso que a ENTRAJUDA tem feito em três grandes áreas de atividade que se completam:

– Transmissão de conhecimento através da elaboração de planos de apoio executados com a ajuda de voluntários tutores, ações de formação ou aplicações informáticas específicas para dar resposta a necessidades comuns, replicando soluções que possam ser formatadas. É este o maior ativo da ENTRAJUDA: o conhecimento muito próximo das Instituições sociais com carismas e identidades próprias, mas empenhadas na ajuda a quem mais precisa. Este conhecimento, reunido em base de dados atualizada, permite que várias empresas e entidades confiem à ENTRAJUDA a tarefa de validar as Instituições que lhes endereçam pedidos ou delegando o apoio concedido a Instituições que pedem apoio em bens.

– Mobilização de voluntários qualificados que querem dar o seu tempo por uma causa, no âmbito da Bolsa do Voluntariado e de Projetos Solidários. A ENTRAJUDA considera a formação como o pilar da transformação das Instituições. Tem uma área destinada a capacitar as Instituições não lucrativas com ferramentas de suporte à organização e gestão permite a melhoria e qualidade dos serviços prestados aos seus beneficiários. Criada em 2005, a Bolsa do Voluntariado é o maior site português de voluntariado, com 58.242 voluntários registados e 2.346 Instituições/Organizações de diversas áreas (solidariedade, ambiente, cultura, defesa dos direitos humanos, proteção dos animais) que criaram 5.493 oportunidades de voluntariado.

– Recuperação para reutilização de bens não alimentares e equipamentos, entregues pelo Banco de Bens Doados, em colaboração com o Banco de Equipamentos. Em todos os casos é gerado valor social. No último, acresce o valor ambiental alinhado com os princípios da Economia Circular. Há muitos excedentes de produção da indústria e da distribuição, produtos não comercializáveis por razões diversas, mobiliário e bens doados por particulares e empresas, de casa e de escritório, tintas, produtos de higiene de casa e de higiene pessoal, roupa nova, brinquedos, produtos elétricos e eletrónicos. Sempre que possível recuperar para reutilizar e, como última opção, conduzir para correta reciclagem. A distribuição é feita em parceria com instituições registadas na ENTRAJUDA que lutam contra a exclusão social e a pobreza.

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Grupo Santander com lucros de mais de 2,8 mil milhões de euros no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 30 Abril 2024

O grupo financeiro espanhol Santander obteve lucros de 2.852 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, mais 11% em termos anuais.

O grupo financeiro espanhol Santander obteve lucros de 2.852 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, mais 11% em termos anuais, foi anunciado esta terça-feira.

Os resultados são suportados pelo “forte crescimento” das receitas e pelo controlo de custos, que compensaram o aumento das provisões e o impacto de 335 milhões de euros da taxa bancária extraordinária, de acordo com um comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola (CNMV).

O Santander, que é dono em Portugal do Santander Totta, indicou que a margem financeira do período, que inclui quase todas as receitas, aumentou 18% para um recorde de 11.983 milhões de euros, graças ao crescimento da atividade em todos os negócios.

A presidente do grupo, Ana Botín, congratulou-se com a sustentabilidade destas contas e com o êxito da transformação digital, que permite ao banco “oferecer uma experiência de maior qualidade ao cliente e melhorar a eficiência, que se situa em 42,6%, uma das melhores entre os bancos comparáveis”, referiu a mesma nota.

Os recursos dos clientes (depósitos mais fundos de investimento) aumentaram 5%, com uma subida de 3% dos depósitos e uma forte subida dos depósitos a prazo (+2%), no contexto atual de taxas de juro mais elevadas e do aumento de cinco milhões de clientes, com o consequente aumento da atividade.

O crescimento das receitas (+9%) superou o crescimento dos custos (+5%), o que permitiu melhorar o rácio de eficiência em 1,5 pontos percentuais para 42,6%.

As provisões para perdas de crédito aumentaram 7%, refletindo a normalização esperada na atividade de consumo.

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Governo de Costa deixa medidas por pagar

  • ECO
  • 30 Abril 2024

Apuramento feito pelo novo Executivo liderado por Montenegro identificou várias decisões sem dotação orçamental. Entre elas está a última fase do apoio aos combustíveis nos transportes públicos.

Após um levantamento de medidas que transitaram do Governo de Costa, o novo Executivo identificou várias decisões sem dotação orçamental, avança a Renascença. Entre elas está a última fase do apoio aos combustíveis nos transportes públicos.

No total são cerca de 16 milhões de euros que deviam ter sido pagos pelo Fundo Ambiental com verbas do Orçamento do Estado de 2023. Agora terão de ser incluídos no Orçamento deste ano. Os pagamentos estavam inicialmente previstos para até ao final de março, mas o anterior Governo prolongou o prazo por um mês, para depois das eleições.

O apoio “extraordinário e excecional” em causa dava dez cêntimos por litro nos combustíveis fósseis e 30 cêntimos por litro no gás natura. Foi criado em 2022 para apoiar os transportes públicos face ao aumento do preço dos combustíveis. Segundo fonte próxima do Governo, entre julho e dezembro de 2023, foram apresentadas cerca de 400 candidaturas, avaliadas em cerca de 16 milhões.

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Sacyr, Acerinox, Fluidra, Repsol e Amadeus lideram o IBEX na redução da dívida

  • Servimedia
  • 30 Abril 2024

A empresa que mais conseguiu reduzir o seu endividamento em termos percentuais foi a Sacyr, com um corte de 51%.

Em 2023, as empresas não financeiras do IBEX aumentaram a sua dívida líquida global em 4 132 milhões de EUR, para 182 381 milhões de EUR. Isto representa um aumento de 2,3% em relação a 2022. Este aumento ocorreu num contexto em que as taxas de juro subiram para 4,5%, o que aumentou os custos de financiamento, mas algumas empresas conseguiram navegar na situação e diminuir os seus encargos financeiros durante esse ano.
A empresa que mais conseguiu reduzir o seu endividamento em termos percentuais foi a Sacyr, com um corte de 51%, passando de 546 milhões de euros em dezembro de 2022 para 269 milhões de euros no final de 2023. Além disso, o seu rácio de dívida líquida com recurso ao EBITDA e às distribuições de ativos concessionados situa-se em 0,8x face a 1,6x em 2022, mostrando uma posição sólida em termos de endividamento.

De acordo com a empresa, a venda da Valoriza e da Sacyr Facilities, bem como a rotação de participações minoritárias na Autovía del Eresma (Espanha) e na N6 (Irlanda), contribuíram no ano passado para alcançar o objetivo de redução da dívida.

A Acerinox também se destacou pela sua capacidade de reduzir a sua dívida financeira líquida em 23% para 341 milhões, com o rácio dívida/lucro operacional a situar-se em 0,49x. De acordo com a empresa, “esta redução foi atribuída à geração de caixa da empresa, o que lhe permitiu investir em novas iniciativas estratégicas e recompensar os acionistas com dividendos atrativos”.

A Fluidra conseguiu reduzir a sua dívida líquida em cerca de 150 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 11% face ao ano anterior e um rácio de dívida sobre EBITDA de 2,6x. Esta diminuição foi atribuída a uma gestão rigorosa do fundo de maneio, refletindo a capacidade de geração de caixa da empresa. A redução da dívida permitiu que, apesar da diminuição das vendas, a alavancagem se mantivesse estável em relação ao ano anterior.

No caso da Repsol, a dívida líquida situou-se em 2.096 milhões de euros no final do quarto trimestre de 2023, representando uma diminuição de 160 milhões em relação ao final de 2022, com um rácio de alavancagem de 0,2x. A empresa explica que “esta redução foi atribuída à forte geração de fluxo de caixa das operações durante o ano, que excedeu os investimentos orgânicos, juros e dividendos em dinheiro”.

Finalmente, a Amadeus conseguiu reduzir a sua dívida financeira líquida em 6% em relação ao ano anterior, para 2.141 milhões de euros no final de 2023, equivalente a 1,0 vezes o seu lucro operacional. Esta solidez financeira permitiu à empresa “não só manter a remuneração ordinária dos acionistas, mas também anunciar programas de recompra de ações num total de mais de mil milhões de euros em 2023”.

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Hoje nas notícias: Governo, Justiça e estágios

  • ECO
  • 30 Abril 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O novo Executivo identificou várias decisões tomadas pelo Governo de António Costa sem dotação orçamental, como a última fase do apoio aos combustíveis nos transportes públicos. Desde 2016 que o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais deu prioridade aos processos fiscais de mais de um milhão de euros, mas especialistas têm dúvidas sobre legalidade da medida. Veja as notícias em destaque esta terça-feira na imprensa nacional.

Governo de António Costa deixa medidas por pagar

Após um levantamento, o novo Executivo de Montenegro identificou várias decisões tomadas pelo Governo de António Costa sem dotação orçamental. Entre elas está a última fase do apoio aos combustíveis nos transportes públicos, em que o Governo anterior devia ter pago cerca de 16 milhões de euros e que agora terão de ser incluídos no Orçamento deste ano. Este apoio “extraordinário” e “excecional” foi criado em 2022 para apoiar os transportes públicos com a escalada do preço dos combustíveis.

Leia a notícia completa na Renascença (acesso livre)

Prioridade aos processos fiscais de mais de um milhão de euros suscita dúvidas

Após extinguir equipas especiais criadas no tempo da troika, o Conselho Superior dos Tribunais e Administrativos e Fiscais (CSTAF) atribuiu prioridade “à movimentação dos processos tributários de valor superior a um milhão de euros”. Ou seja, em caso de diferendo fiscal com a AT e de necessitar de ir a tribunal, se o caso for de valor superior a um milhão de euros terá provavelmente uma decisão mais rápida. Em vigor desde janeiro de 2016, os especialistas têm dúvidas sobre a legalidade desta medida. Entre as razões, está um artigo que refere que, uma vez cumpridos os fins que ditaram a criação das equipas extraordinárias, estas deviam ser extintas.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Migrações: “Portugal era uma referência na UE, agora é fonte de preocupações”

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, revelou que as políticas públicas portuguesas para as migrações e os vários atrasos na execução de medidas de controlo das fronteiras estão a ser alvo de apreensão de países da União Europeia (UE). Leitão Amaro avançou que a estimativa é que haja mais de 400 mil processos em atraso na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), sendo uma “preocupação” para todos. O ministro esteve na segunda-feira em Bruxelas numa reunião onde os estados-membros da UE começaram a apresentar os seus projetos para “operacionalizar” o novo Pacto de Migrações e Asilo.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Câmaras dispensam 61% dos estagiários pagos pela Europa

Ao abrigo do Programa de Estágios Profissionais na Administração Local (PEPAL), os municípios só contrataram 39% dos trabalhadores que acolheram, dispensaram 61% dos jovens e metade das contratações tem vínculo precário. Segundo o relatório de balanço do PEPAL, a obrigatoriedade de realização de concurso público e os limites à despesa são os principais problemas. O PEPAL é financiado, desde 2018, com fundos nacionais e europeus. Dos 17 milhões que custou, 12 milhões são fundos de Bruxelas e cinco milhões são das câmaras.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Providence Equity Partners compra grupo de ginásios VivaGym

A Providence Equity Partners, uma gestora de fundos de capital de risco, chegou a um acordo para a compra do Grupo VivaGym, um operador ibérico de ginásios low cost, à Bridges Fund Management, um fundo de sustentabilidade e impacto. O acordo está sujeito às condições habituais e regulamentares de fecho, incluindo a aprovação pelas autoridades da concorrência portuguesas e espanholas. A conclusão da operação está prevista até ao final do segundo trimestre de 2024.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

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Falta de profissionais de cibersegurança pode comprometer integridade das organizações

  • Servimedia
  • 30 Abril 2024

É urgente reforçar o desenvolvimento de talentos especializados neste domínio para fazer face às crescentes ciberameaças, indica estudo da Cipher, a divisão de cibersegurança do Grupo Prosegur

Numa era de digitalização acelerada, acompanhada por rápidos avanços nas tecnologias da informação, as empresas estão cada vez mais conscientes da necessidade de reforçar a cibersegurança para proteger as suas infraestruturas críticas. De acordo com um estudo da Cipher, a divisão de cibersegurança do Grupo Prosegur, é urgente reforçar a formação e o desenvolvimento de talentos especializados neste domínio para fazer face às crescentes ciberameaças.
A transformação digital trouxe consigo desafios adicionais, como a proteção de sistemas em nuvem e a gestão de dispositivos IoT, áreas que exigem competências específicas e avançadas. Com a adoção maciça de serviços em nuvem, existe uma grande procura de especialistas em segurança capazes de implementar arquiteturas seguras em ambientes híbridos, públicos e privados. Esses profissionais são essenciais para garantir a integridade e a privacidade dos dados e aplicativos corporativos, especialmente em plataformas como AWS, Azure e Google Cloud Platform.

A inteligência artificial (IA) e o machine learning (ML) estão também a revolucionar a capacidade de detetar e responder a ameaças, exigindo especialistas capazes de desenvolver soluções que automatizem e otimizem a resposta a incidentes de segurança. A procura de profissionais com competências em IA aplicadas à cibersegurança está a crescer rapidamente.

A segurança da tecnologia blockchain, embora frequentemente associada a criptomoedas, também tem aplicações críticas na proteção da integridade dos dados e na gestão da identidade, reforçando a necessidade de especialistas que possam implementar e gerir soluções de segurança baseadas nesta tecnologia.

Por fim, a expansão dos dispositivos IoT no ambiente corporativo aumentou a importância de profissionais especializados em proteger esses dispositivos contra ataques, garantindo a segurança e a comunicação eficaz entre eles.

A Cipher salienta que, para além das competências técnicas específicas, existe uma procura crescente de profissionais com conhecimentos sobre as regulamentações do setor, como a NIS2 e a ISO 27001, que são essenciais para manter as organizações em conformidade e a salvo de potenciais violações. A formação e o desenvolvimento contínuos dos profissionais de cibersegurança são mais críticos do que nunca e constituem um fator essencial para garantir a continuidade e a segurança das operações comerciais num mundo cada vez mais ligado e digitalizado.

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Lucro da Galp subiu 35% no primeiro trimestre para 337 milhões de euros

O negócio comercial (que inclui a venda de combustível nas bombas) registou um EBITDA de 64 milhões de euros no primeiro trimestre, uma quebra homóloga de 9%.

A Galp Energia aumentou o lucro em 35% nos primeiros três meses do ano para 337 milhões de euros, devido a um “sólido desempenho da exploração e produção”, assim como da refinação e pelo “contributo das atividades de gestão de energia”.

O lucro do grupo antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de 974 milhões de euros, no primeiro trimestre, que comparam com 864 milhões no mesmo trimestre do ano passado e com 720 milhões no conjunto dos três meses anteriores. Este desempenho foi bem recebido pelo mercado. Na abertura da bolsa, as ações valorizavam 2,27% para os 20,79 euros.

Os resultados foram impulsionados, em especial, pelas áreas de exploração e produção de petróleo (upstream) e industrial (onde se inclui a refinação), cujo EBITDA aumentou 8% e 34%, respetivamente, para 591 milhões e 314 milhões de euros.

Menos positivo foi o negócio comercial (que inclui a venda de combustível nas bombas) registou um EBITDA de 64 milhões de euros no primeiro trimestre, uma quebra homóloga de 9%, reflexo das quebras na venda de produtos petrolíferos, sobretudo a clientes empresariais em Espanha. E as energias renováveis registaram uma quebra face ao mesmo período do ano passado de 75%, “num trimestre de geração sazonalmente baixa”, agravado “por preços de energia excecionalmente baixos na Península Ibérica”.

De acordo com as contas apresentadas ao mercado esta terça-feira, a dívida aumentou 12%, no primeiro trimestre para 1,5 mil milhões de euros. E a margem de refinação baixou para 12 dólares por barril, face aos 14,3 dólares por barril do primeiro trimestre de 2023.

No primeiro trimestre, o investimento líquido quase triplicou para 310 milhões de euros, sendo a maior parte canalizado para o Brasil e para a Namíbia. “Na Namíbia, juntamente com os nossos dois parceiros locais, Namcor e Custos, reduzimos significativamente o risco do complexo de Mopane depois de concluirmos os primeiros dois poços e o DST em Mopane 1X. Encontrámos colunas significativas de petróleo leve em condições de reservatório de alta qualidade, colocando Mopane como uma potencial grande descoberta comercial”, sublinhou o presidente executivo da Galp, no comunicado enviado ao mercado. Filipe Silva considera que “isto deverá apoiar o perfil de crescimento da Galp nas próximas décadas”.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Premier League segue exemplo de LALIGA e implementa controlo económico após anos de um modelo deficitário

  • Servimedia
  • 30 Abril 2024

A competição inglesa segue o exemplo da LALIGA e imita um modelo que é liderado há anos pela organização presidida por Javier Tebas, com o objetivo de procurar a sustentabilidade dos clubes.

A Premier League votou a favor do estabelecimento de regras de controlo financeiro que limitarão os salários e o montante que os clubes ingleses podem gastar em transferências, com a única oposição do Manchester United, do Manchester City e do Arsenal, que se abstiveram. Desta forma, a competição inglesa segue o exemplo da LALIGA e imita um modelo que é liderado há anos pela organização presidida por Javier Tebas, com o objetivo de procurar a sustentabilidade dos clubes e do ecossistema que envolve o futebol.
Entre as condições mais importantes do acordo, que entrará em vigor na época 2025/2026, os clubes que não participam nas competições continentais poderão gastar até 85% do seu orçamento de transferências para reforçar os seus plantéis. No caso dos clubes que participam na Liga dos Campeões, na Liga Europa ou na Liga da Conferência, a percentagem mantém-se nos 70%. Estas percentagens incluem igualmente as comissões dos agentes dos jogadores.

O objetivo destas medidas é combater as diferenças entre as equipas mais poderosas e as mais modestas, embora se espere que seja criada uma “âncora” para controlar o limite anual dos clubes. Para além disso, as despesas dos clubes serão limitadas a um múltiplo – ainda por definir – do montante recebido pelo clube que recebe menos na distribuição audiovisual.

A decisão vem na sequência das sanções aplicadas a clubes como o Everton, a quem a Federação Inglesa de Futebol retirou seis pontos esta época por incumprimento das regras de despesa, bem como ao Nottingham Forrest, que também foi punido pela Premiership com quatro pontos deduzidos em março por ter gasto quase 35 milhões de euros a mais do que o limite máximo de 61 milhões de euros que tinha de gastar em transferências no triénio de 2022 a 2025.

Este tipo de multas e sanções no campeonato inglês começa a ser efetivo, depois de a associação patronal ter vindo a adiar este tipo de medidas corretivas nos anos anteriores, uma vez que deu prioridade a um modelo económico deficitário e permitiu que os seus clubes se endividassem sem controlo para reforçar os plantéis ou pagar salários aos jogadores.

Este modelo vem na sequência do implementado pela LALIGA já em 2013, quando acordou que entraria em funcionamento uma regra autoimposta pelos clubes para garantir a sustentabilidade financeira das competições e das próprias equipas. Este controlo é feito preventivamente, e em paralelo com as medidas de Fair Play Financeiro da UEFA, para que os clubes saibam antecipadamente qual o orçamento que têm disponível, por exemplo, para contratar novos jogadores.

No entanto, apesar das diferenças de gastos nos últimos anos entre os clubes ingleses e espanhóis, os resultados desportivos atestam que as equipas da LALIGA continuam a reinar na Europa. Desde o início do século XXI, os clubes espanhóis conquistaram 35 títulos continentais, enquanto os ingleses ganharam 13, o que demonstra que o sistema económico da Premiership não foi tão bem sucedido como se esperava e está agora a chegar ao fim.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 30 de abril

  • ECO
  • 30 Abril 2024

Ao longo desta terça-feira, 30 de abril, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Paisagem dos olivais impulsiona atividade de alojamento em centenas de aldeias em Espanha

  • Servimedia
  • 30 Abril 2024

A atividade da Airbnb ligada a aldeias e zonas próximas de áreas de azeite com Denominação de Origem Protegida (DOP) gerou mais de 120 milhões em despesas de empresas locais em 2023.

O encanto paisagístico dos olivais espanhóis transformou as suas cidades num destino próspero para quem procura uma escapadela em família, rodeada de natureza e cultura gastronómica.
Uma análise da atividade na plataforma da Airbnb em zonas com Denominações de Origem Protegida (DOP) para o azeite revela um impulso nas economias e nos cidadãos destas cidades. A crescente popularidade do trabalho à distância e as ferramentas introduzidas na plataforma que incentivam as estadias em zonas afastadas dos pontos turísticos mais saturados facilitaram estadias mais longas e ajudaram os viajantes espanhóis a optar por destinos rurais quando procuram alojamento através da Airbnb, contribuindo assim para o crescimento económico das cidades olivícolas em toda a Espanha.

As receitas dos anfitriões da Airbnb em cidades DOP como um todo totalizaram quase 24 milhões de euros em 2023, um aumento de 16% em relação ao ano anterior e mais de 50% em relação a 2019, o ano anterior à pandemia. O crescimento do número de viajantes tem sido muito semelhante e em 2023 quase 260.000 pessoas ficaram em alojamentos anunciados na Airbnb e localizados numa DOP de azeite espanhola, um aumento de 15% em relação a 2022 e 40% em relação a 2019. As despesas por dia e por pessoa variam entre 96 euros na Extremadura e 152 euros nas cidades das DO de Madrid, o que dá uma despesa total de quase 123 milhões de euros em 2023 no conjunto das DO.

Nestas localidades e paisagens olivícolas, o anfitrião típico é uma mulher (55%), com quase 50 anos de idade e que ganha cerca de 3.100 euros por ano, uma quantia modesta que não ultrapassa os dois salários médios mensais em Espanha, mas que é fundamental para quem precisa deste rendimento para fazer face às despesas. A grande maioria dos anfitriões, 8 em cada 10, tem apenas um anúncio, o que reflete o impacto que este rendimento tem nas famílias locais que beneficiam diretamente do turismo e ganham um rendimento extra, graças a este único alojamento.

A idade média dos hóspedes nestes destinos (mais de 40 anos), o número de dias passados no conjunto das regiões de Olivos (4 dias) e o número médio de hóspedes (quase 5) mostram que o turismo nestas regiões é maioritariamente familiar ou de grupo.

As classificações deixadas pelos hóspedes são, na sua esmagadora maioria, de 4,8 em 5 estrelas, pontuações elevadas que refletem o elevado grau de satisfação dos viajantes. Em 80% dos anúncios, a ocupação é inferior a 30 dias, o que demonstra que a atividade é, em muitos casos, ocasional ou complementar a outras utilizações, como uma segunda habitação, um espaço dentro de uma casa existente ou o aluguer ocasional da casa de família na aldeia enquanto esta está desocupada.

Embora o preço dependa de uma grande variedade de fatores, em 2023 o preço médio por noite no conjunto das DOP era ligeiramente superior a 150 euros, um valor competitivo tendo em conta que a maioria das reservas nas DOP eram para viagens de grupo ou em família, pelo que o preço médio por pessoa e por noite era consideravelmente inferior.

Desde a pandemia, a plataforma tem visto um claro impulso nas viagens domésticas e nos últimos dois anos (2022 e 2023) consolidou que 70% das noites reservadas em Espanha ocorrem em áreas de baixa densidade populacional e as estadias estão espalhadas por milhares de locais em todo o país.

A flexibilidade das empresas em termos de presença no trabalho e a popularização do trabalho remoto tornaram possível prolongar as estadias entre um e dois dias em média, especialmente em destinos rurais ou no interior. Assim, enquanto a estadia média nas zonas urbanas de alta densidade mal ultrapassa as 4 noites, nas zonas rurais ou de baixa densidade é de 5 noites, valores que coincidem também com as regiões com paisagens olivícolas.

“O azeite é, sem dúvida, um dos tesouros mais preciosos da cultura espanhola, profundamente enraizado na nossa história, pela sua importância na gastronomia e pelo seu impacto económico no país. Na Airbnb, valorizamos o interesse que desperta entre os viajantes, tanto nacionais como internacionais, e reconhecemos o papel fundamental que o turismo do azeite desempenha na distribuição de visitantes por zonas mais rurais e menos saturadas, promovendo assim um desenvolvimento turístico mais equilibrado e sustentável”, diz Sara Rodriguez, Diretora de Políticas Públicas e Campanhas da Airbnb Marketing Services, SL.

Em 2023, os hóspedes que encontraram alojamento através da Airbnb viajaram para mais de 100 000 cidades e vilas em todo o mundo, o que faz deste o ano mais disperso da plataforma. Em Espanha, cerca de 150 pequenas cidades e municípios (99% localizados em zonas rurais) receberam o seu primeiro hóspede em 2023, e já mais de 5 000 locais estão representados na plataforma através de um anfitrião dessa zona. A Airbnb permite que os viajantes encontrem novos destinos, muitos deles sem oferta de alojamento tradicional, e ajuda os anfitriões a beneficiarem diretamente do turismo.

Tendências entre os DOP petrolíferos

A Andaluzia é a comunidade autónoma onde o turismo associado às regiões oleícolas e às DOP mais cresceu. 8 das 9 DOP andaluzas analisadas duplicaram o número de hóspedes num ano.

Antequera (Andaluzia), Montes de Toledo (Castilla La Mancha), Madrid, Navarra, Siurana (Catalunha), Les Garrigues (Catalunha) e La Alcarria (Castilla La Mancha) são as DOP em que os anfitriões típicos obtiveram os rendimentos mais elevados: mais de 4.000 por ano.

As DOP com um preço médio por noite igual ou inferior a 130 euros são Bajo Aragón, Villuercas-Ibores-Jara (Extremadura), Comunidad Valenciana, Sierra del Moncayo (Aragón), Campo de Calatrava (Castilla La Mancha), La Rioja, Monterubio (Extremadura). As mais exclusivas são Les Garrigues (Catalunha), Montes de Toledo (Castilla La Mancha), La Alcarria (Castilla La Mancha) e Estepa (Andaluzia).

As DOP com maior percentagem de hóspedes estrangeiros (mais de 45%) são Sierra de Cádiz (Andaluzia), Siurana (Catalunha), Antequera (Andaluzia), Estepa (Andaluzia), Poniente de Granada (Andaluzia) e Navarra.

As DOP que atraem mais turismo interno são Cuenca La Alcarria (Castilla La Mancha), Gata-Hurdes (Extremadura), Monterrubio (Extremadura), Campo De Montiel (Castilla La Mancha).

Os mais bem classificados são Monterrubio (Extremadura), Estepa (Andaluzia), Priego de Córdoba (Andaluzia), Les Garrigues (Catalunha), Terra Alta (Catalunha), Villuercas-Ibores-Jara (Extremadura).

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 30 Abril 2024

O dia fica marcado pelos resultados semestrais da Galp e Santander, num dia em que são conhecidos dados sobre a inflação e PIB, a nível nacional e europeu.

A época de resultados continua esta terça-feira, desta vez com a Galp, Santander e Inapa a apresentarem resultados referentes ao primeiro trimestre, numa altura em que serão conhecidas estimativas rápidas sobre a inflação e PIB, relativos ao mês de abril. Destaque ainda para a reunião de dois dias da Reserva Federal dos Estados Unidos, que arranca esta terça-feira, sobre a política monetária do país.

Galp, Santander e Inapa apresentam resultados

A temporada de divulgação de resultados prossegue esta terça-feira. Desta vez, com a Galp, antes da abertura de mercados, Santander, e a Inapa. Os investidores e analistas estarão particularmente aos dados da petrolífera depois de na semana passada a Galp se ter tornado na cotada mais valiosa da bolsa de Lisboa, acima dos 15 mil milhões de euros, mais do que o valor de mercado da EDP Renováveis e da EDP.

Inflação e PIB em foco cá dentro…

O dia ficar marcado pela publicação de um conjunto de indicadores pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), com maior destaque para a estimativa rápida dos dados da inflação, referente ao mês de abril. No mês anterior, a inflação voltou a subir, em concreto 0,2 pontos percentuais, para 2,3%. Ademais, o gabinete de estatística português liberta os dados sobre as contas nacionais trimestrais até março, assim como o índice de volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas no comércio, referente a março.

…e lá fora

Também o Eurostat divulgará um conjunto de dados macroeconómicos, esta terça-feira. O gabinete de estatística europeu divulga a estimativa rápida sobre a evolução do PIB no primeiro trimestre do ano, tanto na zona euro, como na União Europeia. É ainda conhecida a estimativa rápida da inflação em abril em ambos os blocos.

Execução orçamental

Tal como todos os meses, a Direção-Geral do Orçamento DGO vai divulgar a síntese de execução orçamental, desta vez referente ao mês de março, altura em que o Governo de António Costa ainda estava em funções.

Fed reúne-se por causa dos juros

A Reserva Federal dos Estados Unidos arranca a reunião de dois dias sobre a política monetária, esta terça-feira. Em cima da mesa, está a possibilidade de a Fed sinalizar uma descida nos juros, numa altura em que o Banco Central Europeu já admitiu avançar nesse sentido em junho. No dia 1 de maio, quarta-feira, será comunicada a decisão da Fed.

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Novartis usa inteligência artificial para fazer “match” entre trabalhadores e oportunidades de carreira

Nova diretora de recursos humanos da Novartis Portugal avança ao ECO que a farmacêutica está a usar IA para fazer "match" mais personalizado entre trabalhadores e oportunidades de formação e carreira.

Ao fim de 13 anos na Novartis, Cláudia Ferreira assume agora a liderança dos recursos humanos do ramo português da farmacêutica. Ao ECO, afirma que “acredita e muito” na experiência personalizada dos trabalhadores, sendo que a Novartis já está a usar, revela, a inteligência artificial nesse sentido. A multinacional disponibiliza uma plataforma que faz um match entre os profissionais e as oportunidades de formação e carreira mais adequadas às suas expectativas, explica a responsável, na sua primeira entrevista enquanto diretora de pessoas.

“Não acredito no one size fits all [tamanho único]. Obviamente que temos políticas transversais, mas acredito muito numa experiência personalizada. Já estamos um pouco mais à frente. Estamos a trabalhar com inteligência artificial“, sublinha Cláudia Ferreira, em conversa com o ECO.

De acordo com a responsável, na plataforma digital Talent Match, o trabalhador dá a conhecer não só o seu percurso passado, mas também a sua avaliação atual — “as suas forças e pontos de desenvolvimento” — e as oportunidades que gostaria de ter.

Com base nessa informação, a ferramenta de inteligência artificial procura dentro da Novartis (em Portugal, e não só) as oportunidades que melhor se encaixam nessas expectativas, em termos de formação, funções e de projetos.

“Depois de preencher as informações, o trabalhador vai recebendo pop-ups semanais“, explica Cláudia Ferreira. Ou seja, o trabalhador passa a receber no seu telemóvel alertas de vagas ou de novas ofertas formativas, que estejam em linha com o desejado.

“Não tenho dúvidas de que isto contribui para a fidelização do talento”, reforça a diretora de pessoas, que elege a atração e retenção de talento como um dos desafios atuais.

Recrutar depois de cortar

Neste momento, a Novartis Portugal conta com 234 trabalhadores, “divididos em várias unidades”. Na primavera do ano passado, a farmacêutica reduziu em 20% os seus trabalhadores, numa reformulação interna com vista a sedimentar o foco na inovação.

Já para 2024, Cláudia Ferreira adianta ao ECO que a previsão é “contratar cerca de 5% do headcount“, ou seja, para cerca de 12 posições. Isto desde “funções de liderança a funções estratégicas e core, como medical e marketing“, detalha.

A responsável admite que o recrutamento não tem sido fácil, o que tem levado à aposta em certos pilares, como as oportunidades de progressão, a política de compensação e benefício e uma cultura onde há “abertura para apresentar novas ideias, onde há responsabilidade individual sem ser muito bossy“.

“Criamos as condições necessárias para que os nossos colaboradores ao fim de dois ou três anos mudem de função, ou localmente para uma progressão vertical ou horizontal, ou para experiências internacionais”, adianta a mesma.

Quer saber quanto ganha o seu colega?

Outra das políticas de recursos humanos que a Novartis tem adotado é a transparência salarial, destaca a nova diretora de pessoas. Todos os anos, os trabalhadores recebem uma carta, na qual ficam a saber como compara o seu salário com a média do mercado para as mesmas funções, bem como com os outros ordenados praticados para pessoas com o mesmo emprego.

Consigo ver como me posiciono em termos salariais no mercado e junto dos meus pares. Evita especulação futura sobre este tema da remuneração.

Cláudia Ferreira

Diretora de pessoas da Novartis Portugal

“Consigo perceber quanto ganha quem ganha menos na minha função e quanto ganha quem ganha mais. Ou seja, consigo ver como me posiciono no mercado e como me posiciono junto dos meus pares“, salienta Cláudia Ferreira, que entende que esta política contribui para um “ambiente confortável e saudável“, de honestidade e tranquilidade, no qual é possível ter “conversas reais” sobre compensação.

“Evitar especulação sobre este tema”, acrescenta a responsável, que é formada em Relações Públicas e tem uma pós-graduação em Recursos Humanos.

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