Estes são os representantes de Portugal na competição internacional Young Lions

  • + M
  • 23 Abril 2024

No fim de semana, os 70 finalistas do bootcamp responderam aos briefings das sete categorias a concurso. As propostas foram defendidas ontem e, em junho, os vencedores rumam a Cannes.

Está escolhida a comitiva que vai representar Portugal a competição internacional Young Lions, durante o festival Cannes Lions, em junho. Durante o fim de semana, os 70 finalistas do bootcamp, que teve lugar nas instalações da NTT Data, no Saldanha, responderam aos briefings das sete categorias a concurso e, durante o dia de segunda-feira, os jovens criativos defenderam as suas propostas perante o painel de jurados, constituído por profissionais do setor.

Este ano registamos um aumento de 16% do número de candidaturas, um crescimento que espelha a vontade dos jovens profissionais em ir mais além, em desafiar as suas capacidades e pôr o seu nome na história da criatividade. As duplas vencedoras têm, agora, a oportunidade de “ficar na cabeça” e “no ouvido” das mentes mais criativas a nível internacional, num dos maiores festivais de criatividade do mundo”, refere Ana Paula Costa, representante do Lions Festivals, lembrando que os vencedores dos Tangity Young Lions Portugal vão concorrer com duplas de 70 países.

Na edição deste ano, o Turismo de Portugal lançou o briefing da categoria Filme, cuja proposta vencedora foi a dupla de Francisco Machado (Judas) + Daniel Gordon (Trix). Os vencedores do desafio lançado pela Betclic, na categoria Imprensa/ Outdoor foram Maria Branco (Judas) + Catarina Araújo (VML). Em Design, foram David Canaes (Fuel) + Francisco Roque do Vale (VML) a superar o desafio proposto pela MOP.

Com um briefing lançado pela Nos na categoria Digital foram Tomás de Matos Almeida (BBDO) + João Chicau (VML) a dupla vencedora do desafio, e na categoria de Media, João santos (Arena Media) + Débora Jaime (Arena Media), conquistaram o primeiro lugar, destacando-se no desafio proposto pela Leroy Merlin. No briefing lançado pela EDP, Beatriz Raposo (LLYC) + Rita Paulo (LLYC) desenvolveram a proposta mais criativa na categoria de Relações Públicas. A dupla que venceu o desafio lançado pela Worten, na categoria de Marketing foi Mariana Coimbra (ERA Imobiliária) + Francisco Vaz Santos (NOVA SBE).

Duplas vencedoras

Media (Briefing: Leroy Merlin)

1º Lugar: João Santos (Arena Media) + Débora Jaime (Arena Media)

2º Lugar: Margarida Brilhante (Mindshare) + Bernardo Graça (Mindhsare)

3º Lugar: Leonor Moniz (Group M) + Mafalda Aleixo (EssenceMediacom)

PR (Briefing: EDP):

1º Lugar: Beatriz Raposo (LLYC) + Rita Paulo (LLYC)

2º Lugar: Sofia Melo Mendes (Verlingue) + Inês de Amorim Almeida (EDP New)

3º Lugar: Hernâni Correia (Leo Burnett) + Manuel Menezes (Havas)

Marketing (Briefing: Worten)

1º Lugar: Mariana Coimbra (ERA Imobiliária) + Francisco Vaz Santos (NOVA SBE)

2º Lugar: Sara Aguiar (P&G) + Filipe Santiago Lopes (NOS)

3º Lugar: Catarina Espírito Santo (NOS) + Vanessa Marques (NOS)

Filme (Briefing: Turismo de Portugal):

1º Lugar: Francisco Machado (Judas) + Daniel Gordon (Trix)

2º Lugar: Carlota Real (Judas) + Luís Ferreira Borges (Stream and Tough Guy)

3º Lugar: Miguel Valente (Bar Ogilvy) + Beatriz Roque (BBDO)

Imprensa/Outdoor (Briefing: Betclic):

1º Lugar: Maria Branco (Judas) + Catarina Araújo (VML)

2º Lugar: Joana Quintela Moura (Havas) + Mariana Trindade (Uzina)

3º Lugar: Guilherme Kaufmann (FunnyHow) + Rúben Vilaça (FunnyHow)

Digital (Briefing: Nos)

1º Lugar: Tomás de Matos Almeida (BBDO) + João Chicau (VML)

2º Lugar: Nuno Miguel Coelho (ACNE Lisboa) + Tomás Toste (Freelancer)

3º Lugar: Welzimar Silva + Pedro Silva (O Escritório)

Design (Briefing: MOP)

1º lugar: David Canaes (Fuel) + Francisco Roque do Vale (VML)

2º lugar: Michelle Silva (Judas) + Carolina Gonçalves (Judas)

3º lugar: Mercedes Alves (This is Pacifica) + Eduardo Abilheira (abilheira.design)

“Costumo dizer que os Young Lions representam o futuro do setor da publicidade, criatividade e marketing e são sempre uma “fotografia do setor”. Este grupo de 70 jovens reflete isso mesmo: uma mistura de jovens de grande qualidade que trabalham em agências e empresas consagradas com outros de novas agências mais recentes que cada vez mais têm dado cartas neste mercado”, acrescenta Vasco Perestrelo, CEO da MOP, entidade representante do Lions Festivals em Portugal.

A partir do dia 17 de junho, em Cannes, as duplas vão receber os briefings de uma Instituição de Solidariedade Social ou ONG, tendo 24 horas (48 horas no caso da categoria de Filme) para a concretização de uma estratégia que vá ao encontro do desafio proposto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

UTAO alerta para risco de descer impostos e subir salários na Função Pública

Na avaliação ao Programa de Estabilidade, a UTAO avisa o Governo de que há medidas cujo impacto não está contabilizado mas que podem ser um risco orçamental.

O Governo não incluiu o impacto das medidas que pretende aplicar já este ano no Programa de Estabilidade, mas o cenário já permite antever que há medidas como a diminuição do IRS e do IRC ou a subida dos ordenados dos funcionários públicos que se apresentam como “riscos orçamentais”, alerta a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), na apreciação do documento.

“O impacto orçamental da adoção de novas medidas, face ao cenário orçamental em políticas invariantes apresentado no PE/2024-28, representa, logo à partida, riscos orçamentais”, sinaliza o organismo. “Dependendo da sua dimensão financeira, as novas medidas de política orçamental que venham ser adotadas podem constituir um risco orçamental”, sendo disso exemplo as “medidas anunciadas de redução da tributação em sedes de IRS e IRC e de valorização salarial do pessoal”.

No Programa de Estabilidade, que o Governo entregou a 15 de abril no Parlamento mas cujo cenário não tem em conta eventuais novas medidas, projeta-se um excedente orçamental de 0,3% do PIB. Este é o valor que se atingiria, segundo os cálculos da equipa das Finanças, caso não fosse aplicada mais nenhuma medida.

Mas o Governo está já a avançar em algumas promessas que fez durante a campanha eleitoral. A redução do IRS anunciada pelo Governo na semana passada terá um impacto adicional de 348 milhões de euros já este ano, por via das tabelas de retenção, mas a medida ainda terá que passar no Parlamento.

Vão também a decorrer ao longo destas semanas negociações do Governo com vários grupos de profissionais da Função Pública, nomeadamente professores, polícias e médicos e enfermeiros.

A UTAO avisa que o cenário para este ano apresenta “um quadro orçamental menos benévolo do que o anterior: a retirada dos estímulos orçamentais respeitantes às medidas transitórias (pacote COVID-19 e inflação) e a evolução previsional da receita não são suficientes para compensar o agravamento da despesa primária com medidas permanentes e encargos com a dívida, refletindo-se na erosão do saldo”.

O Governo não terá, assim, um enquadramento tão favorável para aplicar medidas. Sendo que, apesar de Fernando Medina ter deixado um excedente de 1,2% do PIB, o novo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, já alertou que isso não dá margem para responder a todas as reivindicações.

Como salienta a UTAO, “a desaceleração da receita ao longo do horizonte previsional e as pressões públicas conhecidas para a adoção de medidas de política discricionária que agravam o saldo, não incluídas no PE, constituem riscos descendentes adicionais”.

Apelo a reformas para “especialização produtiva”

Apesar destes alertas, o organismo liderado por Rui Baleiras sinaliza que “Portugal regista um triplo equilíbrio ímpar nos últimos 50 anos”, com “uma situação de equilíbrio interno, externo e orçamental”. Assim, defende que os decisores políticos “podem aproveitar esta oportunidade para alavancar as reformas da especialização produtiva da economia e do processo legislativo orçamental, ou contentarem-se em fazer mais do mesmo, na esperança vã de que os resultados sejam diferentes”.

“Os decisores de política económica encontram-se, pois, numa encruzilhada: mantendo a responsabilidade financeira, o espaço de escolhas para vencer as fragilidades estruturais da economia e do processo orçamental é agora bem maior do que no passado”, salienta a UTAO, apontando que “o combate a essas fragilidades pode finalmente passar para o cerne da governação económico-orçamental“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bastonária da Ordem Advogados homenageia presos políticos

Fernanda de Almeida Pinheiro prestou uma pública homenagem, no EP de Caxias, a todos os presos políticos do antigo regime. Durante a tarde realiza-se na OA sessão comemorativa dos 50 anos.

A Ordem dos Advogados assinala o cinquentenário da Revolução de 25 de Abril de 1974 com uma sessão comemorativa, a realizar no Salão Nobre da OA, no dia 23 de abril, terça-feira, pelas 14h30.

Nesta cerimónia será entregue a Medalha de Ouro da Ordem dos Advogados a Maria Lucília Miranda Santos, que o Conselho Geral deliberou atribuir pelo seu “exemplo de uma Advocacia livre, independente e combativa pelos direitos liberdades e garantias dos cidadãos e pela oposição ao regime fascista e defesa do Estado de Direito democrático. Valores estes que nortearam a sua longa carreira como Advogada”.

Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados, em entrevista ao ECO/Advocatus - 15ABR24
Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

Decorrerá também a conferência “50 anos de Advocacia em liberdade: antes, depois e que futuro”, que contará com os testemunhos de Advogados e Advogadas de várias gerações. O início das comemorações, a 1 de abril, foi marcado pela colocação de um painel na fachada do edifício da Ordem dos Advogados, onde estão representados/as parte dos/as Advogados/as que defenderam presos políticos nos Tribunais Plenários, e que irão ser homenageados no próximo dia 23 de abril.

Na manhã de terça-feira, Fernanda de Almeida Pinheiro prestou homenagem, no EP de Caxias, a todos os presos políticos do antigo regime.

Programa

10h00 | Visita ao Estabelecimento Prisional de Caxias

Evocar a libertação dos presos políticos e dos advogados que os defenderam durante o Estado Novo

14H30 | Sessão de Abertura

15h00 | Conferência “50 anos de Advocacia em Liberdade: Antes, Depois e que Futuro”

Levy Baptista

Saúl Nunes

Cecília Meireles

José Pereira da Costa

Bárbara Miranda Lencastre

Moderadora | Liliana Monteiro

17h00 | Homenagem à Dra. Maria Lucília Miranda Santos

Atribuição da Medalha de Ouro da Ordem dos Advogados, a título póstumo

17h20 | Momento musical

17h30 | Sessão de Encerramento

Fernanda de Almeida Pinheiro, Bastonária da Ordem dos Advogados

17h45 | Sessão evocativa dos Advogados que defenderam Presos Políticos nos Tribunais Plenários

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sindicatos da banca unem-se para reivindicar aumentos e melhores condições

  • Lusa
  • 23 Abril 2024

Sete sindicatos do setor bancário vão avançar com um calendário de ações conjuntas para apoiar os trabalhadores do setor na reivindicação de melhores condições de trabalho, foi hoje anunciado.

Sete sindicatos do setor bancário vão avançar com um calendário de ações conjuntas para apoiar os trabalhadores do setor na reivindicação de melhores condições de trabalho, foi esta terça-feira anunciado.

Os sindicatos do setor bancário [STEC, SNQTB, Mais Sindicato, SBN, SIB, SBC, e Sintaf] reunidos esta segunda-feira, 22 de abril, decidiram unir esforços e avançar com um calendário de ações conjuntas para a defesa dos trabalhadores bancários“, referem as sete estruturas em comunicado hoje divulgado.

No documento os sindicatos apontam que os trabalhadores bancários enfrentam perda acumulada de poder de compra, pressão para a concretização de objetivos irrealistas, assédio laboral, aumento dos casos de burnout ou não pagamento de horas extraordinárias.

De igual forma, apontam para desafios com a “destruição massiva de postos de trabalho” e com a insatisfação e indignação de clientes face à falta de balcões e de recursos humanos, mas também quanto ao pagamento de comissões cada vez mais elevadas.

A nota, assinada por Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC), Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), Mais Sindicato, Sindicato Independente da Banca (SIB), Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN), Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias (SBC) e Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Financeira (SinTAF), considera que o ano de 2023 foi “excelente para a banca”.

Mas, infelizmente, os bons resultados não chegaram àqueles que para eles contribuíram: os trabalhadores bancários“, lamentam as estruturas, que denunciam uma “atitude de arrogante intransigência” pela banca na negociação.

Nesse sentido, e “apesar dos enormes lucros, a proposta de aumentos salariais da banca para 2024 não cobre, sequer, a inflação registada em 2023” ou compensa o poder de compra perdido.

Os bancários merecem salários e pensões dignas — para tal, tabelas salariais e pensões de reforma têm de ser atualizados na justa medida“, apontam, no documento.

Reconhecendo que há falta de resposta da banca em resolver os problemas que enfrentam os trabalhadores do setor, os sete sindicatos do setor bancário “decidiram definir uma estratégia de ações conjuntas e elaborar propostas concretas”.

Os sindicatos deverão divulgar “em breve” as datas e as ações previstas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo prepara novo regulamento para “maior transparência” do Fundo Ambiental

  • Lusa
  • 23 Abril 2024

Ministério do Ambiente está a desenvolver um novo regulamento para o Fundo Ambiental, para "maior competência e transparência" no financiamento das políticas públicas ambientais.

O Governo está a desenvolver um novo regulamento para o Fundo Ambiental, para “maior competência e transparência” no financiamento das políticas públicas ambientais, com prioridade para a pobreza energética e água, disse hoje à Lusa o Ministério do Ambiente.

“O Ministério do Ambiente e Energia encontra-se a desenvolver um novo regulamento para o Fundo Ambiental e conta levar a cabo, entre outras medidas, a publicação de um plano semestral de avisos, a definição de prioridades de investimento e de orientação para resultados; nomeadamente, a contratualização de ações e a publicitação de todos os apoios concedidos no portal do Fundo Ambiental”, apontou o Governo, em resposta escrita à Lusa.

Numa entrevista ao Público, publicada na segunda-feira, o ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, disse que terá de haver “melhorias” no Fundo Ambiental e que “tem de ser gerido com transparência“, contribuindo também “para a agricultura, para a floresta e para o objetivo, estruturante, do plano de armazenamento, abastecimento e uso eficiente de água”.

Questionado pela Lusa, o Ministério do Ambiente disse que entre as prioridades, no âmbito do Fundo Ambiental, “estão o combate à pobreza energética e a busca de soluções para a questão da água“.

“Por forma a credibilizar a gestão do Fundo Ambiental e assegurar que é devidamente aplicado nas políticas públicas, o Governo está a avaliar os seus resultados e a proceder a alterações que introduzam maior competência e transparência no processo”, sublinhou o Ministério liderado por Maria da Graça Carvalho.

O Fundo Ambiental foi criado em 2017, pelo Governo liderado por António Costa, e tem como objetivo apoiar políticas ambientais e de ação climática, financiando entidades, atividades ou projetos nos setores dos transportes, da energia, da ação climática, dos resíduos, dos recursos hídricos, das florestas e da agricultura.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Continente foi o maior anunciante de março, mês da nova estratégia de comunicação

A Dentsu Media foi a agência que alocou mais investimento em março e a VML liderou entre as criativas. No acumulado do ano, Modelo Continente, Ediclube e Lidl são os maiores anunciantes.

Após um início de ano em que o investimento publicitário foi liderado pelas televendas e, em fevereiro, pela Nos, o Continente voltou a ser o maior anunciante do país em março, mês em que apresentou o novo posicionamento para a comunicação.

A preços de tabela — ou seja, sem os descontos negociados com os meios —, a insígnia da MC investiu em publicidade 55,2 milhões de euros, mais 11 milhões do que o Meo, que também subiu em março ao pódio dos maiores anunciantes. Na terceira posição surge este mês outra operadora de telecomunicações, a Vodafone, com um investimento a preços de tabela de 42,5 milhões se euros.

O meio televisão absorve, de acordo com os dados MediaMonitor, a esmagadora maioria do montante investido por estes três anunciantes.

Ediclube, com 39,8 milhões, e Lidl, com 30,7 milhões, encerram o top cinco. No ranking mensal elaborado pela empresa do grupo Marktest, surgem ainda a Unilever Fima, a L’Oreal Portugal, a Med&cr – Serviços de Gestão de Cartões de Saúde, a Procter & Gamble e a Pharma Continente. A Wells, recorde-se, lançou em março a maior campanha desde o lançamento da marca, como explicou Marta Castro ao +M.

Entre as agências de meios, também a preços de tabela, o mês de março voltou a ser liderado pela Dentsu Media, com 163,4 milhões de euros. Seguem-se a Arena Media (145,4 milhões) e a OMD (139,8 milhões). As primeiras cinco posições ficam preenchidas com a Wavemaker e Initiative.

Zenith, Mindshare, Havas Media, Universal McCann e Starcom MediaVest Group encerram o top 10.

Nas agências criativas o mês foi liderado pela VML, Fuel e Publicis Publicidade. Seguem-se a Dentsu Creative e a Havas Worldwide, na quarta e quinta posições. McCann Erickson, Bar Ogilvy, Santa Fé Orange, O Escritório e BBDO Portugal ocupam as cinco posições seguintes.

Analisando o acumulado dos primeiros três meses do ano, Modelo Continente, Ediclube e Lidl são os maiores anunciantes. Nas agências de meios as primeiras posições são preenchidas pela Dentsu Media, Arena e OMD e, nas criativas, o ranking é encabeçado pela VML, Havas Worldwide e Fuel.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Preços das casas baixam pela primeira vez em mais de um ano

No último trimestre do ano passado, pela primeira vez desde o setembro de 2022, houve uma queda trimestral dos preços da habitação. Valor mediano das vendas das casas em Portugal caiu para 1.619 €/m2.

O mercado à habitação teve um forte desaceleramento no último trimestre do ano passado. O valor mediano das vendas dos alojamentos familiares registou uma correção trimestral de 1,3% no quarto trimestre de 2023, segundo os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Foi a primeira vez desde setembro de 2022 que os preços das casas registaram uma correção em cadeia de um trimestre para o outro, com o valor mediano das vendas das casas em Portugal a passar 1.641 metros quadrados (€/m2) no terceiro trimestre de 2023 para 1.619 €/m2 no último trimestre do ano.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Na área metropolitana do Porto, por exemplo, os preços tiveram uma queda trimestral média de 6,6%, com o valor mediano das vendas de casas a passar de 1.902 €/m2 para 1.776 €/m2. As maiores correções em cadeia deram-se nos municípios de Espinho e de Matosinhos, onde o valor mediano das vendas no quarto trimestre de 2023 caiu 18% e 14,4%, respetivamente.

Na área da Grande Lisboa, a correção foi menos acentuada, com o valor mediano das habitações a corrigir 2,4%, com o preço do médio quadrado a passar de 2.795 €/m2 no terceiro trimestre para 2.728 €/m2 no último trimestre. As maiores correções de preços sentiram-se nos municípios de Loures e Oeiras, onde o valor mediano das vendas caiu 3,82% e 3,73%, respetivamente.

Entre os 24 municípios mais populosos, apenas oito não registaram uma correção em cadeia dos preços das casas no último trimestre do ano. A maior exceção foi Braga, onde o valor mediano das vendas dos alojamentos familiares registou uma subida trimestral de 4,7%, passando de 1.520 €/m2 para 1.591 €/m2.

Apesar do movimento de queda registado no último trimestre do ano passado, o INE revela também que em 2023 o preço das casas voltou a subir face ao ano anterior — se bem que no ritmo mais lento dos últimos três anos.

Segundo os dados divulgados esta terça-feira, o valor mediano dos alojamentos familiares em Portugal em 2023 foi de 1.611 €/m2, que correspondeu a uma variação homóloga de 8,6%, “tendo as sub-regiões Grande Lisboa (2.740 €/m2), Algarve (2.613 €/m2), Península de Setúbal (1.901 €/m2), Região Autónoma da Madeira (1.889 €/m2) e Área Metropolitana do Porto (1.800 €/m2) registado valores superiores ao nacional”, destaca o INE.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Parlamento Europeu dá “luz verde” a novas regras orçamentais da UE

Novas orçamentais da União Europeia são mais flexíveis e adaptadas a cada Estado-membro, mas mantêm metas para a dívida pública e défice.

O Parlamento Europeu já aprovou, na votação final, as novas regras orçamentais na União Europeia. Este quadro de governação económica tinha estado suspenso durante a pandemia e após a crise energética espoletada pela guerra na Ucrânia, mas regressou agora e com reformas. Os limites de 60% do PIB para a dívida pública e 3% para o défice mantêm-se, mas as regras tornam-se mais flexíveis e adaptadas às especificidades de cada país.

No debate que antecedeu a votação, dois comissários europeus fizeram intervenções a apelar ao voto neste novo quadro. Valdis Dombrovskis, vice-presidente da Comissão Europeia, defendeu que a adoção desta lei pelo Parlamento “permitirá que entre em vigor no final de abril e comece a guiar as políticas económicas dos Estados-membros”. Para o comissário, estas mudanças são importantes para “assegurar uma governação económica modernizada, numa altura em que a dívida pública alta é crucial manter a sustentabilidade das contas públicas”.

Já Paolo Gentiloni, comissário europeu para Assuntos Económicos e Monetários, assumiu que a adoção da nova governação económica “não vai resolver todos os problemas”, nomeadamente relativos à necessidade de investimentos, mas assegurou que as novas regras vão “preparar-nos melhor para o futuro, com reformas para reforçar o crescimento e redução realista dos níveis de dívida pública”.

Relativamente à questão do investimento — já que as regras limitam as despesas que os Estados podem fazer — a eurodeputada socialista Margarida Marques, uma das correlatoras das propostas em votação, defendeu que se deve “criar um instrumento permanente de investimento ao nível europeu que complemente estas regras”.

É de recordar que Portugal já vai ter de cumprir as novas regras de disciplina orçamental europeias, que determinam um teto para o crescimento da despesa primária, no plano de ajustamento a quatro ou sete anos que tem de enviar a Bruxelas até 20 de setembro. No entanto, o excedente de 0,3% do PIB que o Executivo estima para 2025, e que consta do Programa de Estabilidade, dá margem para furar aquele limite imposto pela Comissão Europeia sem qualquer sanção, pelo menos enquanto o país conseguir manter o saldo positivo ou próximo do equilíbrio orçamental.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CCDR-N e entidades intermunicipais assinam contratos de 1,4 mil milhões de euros

Contratos no valor de 1,4 mil milhões de euros visam o desenvolvimento e a coesão territorial.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) assina esta quarta-feira, no Castelo de Penedono (distrito de Viseu), diversos contratos no valor 1,4 mil milhões de euros, com a Autoridade de Gestão do Norte 2030, as Comunidades Intermunicipais (CIM) da região e a Área Metropolitana do Porto (AMP).

Com vista ao desenvolvimento e coesão territorial, esta contratualização prevê o financiamento dos Investimentos Territoriais Integrados (ITI), por parte do Programa Norte 2030. Esta sessão será presidida pelo ministro adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, e pelo presidente da CCDR-N, António Cunha.

“Através da execução de planos de ação de âmbito territorial é reforçado o papel das entidades intermunicipais enquanto instituições com responsabilidades na implementação de estratégias de desenvolvimento territorial, conforme estabelecido na Estratégia Norte 2030″, explana a CCDR-N num comunicado.

Esta medida visa, por isso, uma atuação mais integrada, eficiente e eficaz ao nível do apoio ao desenvolvimento económico e social dos territórios.

Segundo a CCDR-N, o “Norte 2030 apoia o Plano de Ação do Investimento Territorial Integrado acordado com cada entidade intermunicipal, com uma dotação global de fundo que se reparte entre o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e o Fundo Social Europeu Mais (FSE+)”. O objetivo é comparticipar os projetos enquadrados nos objetivos específicos e tipologias previstas no NORTE 2030 e no respetivo plano de ação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucro do grupo Pestana desce 4% para 105 milhões em 2023

A descida resulta de uma comparação desfavorável com 2022, quando o grupo vendeu de um hotel no Algarve. Receitas subiram 23%, para 557 milhões. CEO admite aquisições este ano.

O lucro do grupo Pestana desceu 4% para 105 milhões de euros em 2023, face aos 109,5 milhões do ano anterior, afirmou esta terça-feira o presidente executivo (CEO), José Theotónio, explicando que a queda resulta de um lucro extraordinário obtido em 2022 com a venda de um hotel no Algarve.

Em maio de 2022, o grupo vendeu o Pestana Blue Alvor, um resort de cinco estrelas e 500 quartos, à espanhola Azora.

As receitas subiram 23% para 557 milhões de euros em 2023, adiantou o gestor, num encontro com jornalistas, numa das unidades do grupo hoteleiro em Lisboa.

“O crescimento das receitas foi impulsionado pela hotelaria, que representa 67% da receita total do grupo, mas também pela área imobiliária, que opera sob a marca Pestana Residences, e que conta com um peso de 16%”, adiantou a empresa, em comunicado. As outras atividades do grupo, incluindo golfe, Pestana Vacation Club e Empresa de Cervejas da Madeira, contribuíram com 17% da receita.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) atingiu os 189 milhões de euros, menos 5% que em 2022.

Em termos recorrentes, o EBITDA subiu 25% em termos homólogos, enquanto o lucro líquido avançou 30%.

O grupo é o maior do setor hoteleiro em Portugal, com 108 hotéis em funcionamento, do quais 76 em território nacional.

A renovação de hotéis ou a aquisição de empreendimentos representou, em 2023, um investimento do grupo de 85 milhões de euros. O grupo adiantou que renovou os hotéis Pestana Vila Lido Madeira e Pestana Blue Alvor Beach, e adquiriu o empreendimento turístico Vila Sol, em Vilamoura, no qual já detinha a gestão operacional do hotel e do respetivo campo de golfe.

Em Lisboa, o grupo concluiu a construção e abriu a Pousada Alfama e o Pestana Rua Augusta. Para este valor de investimento contribuíram ainda vários projetos na área imobiliária nas regiões do Algarve, Costa Alentejana e Madeira.

José Theotónio explicou aos jornalistas que a empresa amortizou de forma antecipada dívida com taxa variável no valor de 120 milhões, reduzindo o rácio de dívida líquida face ao EBITDA para 0,9% no final de 2023, o que compara com 3,9% no final de 2021. “Portanto estamos numa situação em que, se quiséssemos, num ano terminávamos com a nossa dívida financeira”, vincou.

Os resultados permitiram, já no início de 2024, prosseguir com a expansão do Pestana Hotel Group, fortalecendo a presença do grupo nos Estados Unidos, com a aquisição do Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e prosseguir com o desenvolvimento dos projetos em curso, nomeadamente a construção do eco-resort Pestana Dunas, em Porto Santo e do Pestana CR7 Paris.

Boas perspetivas para 2024

“Os primeiros três meses deste ano – também não era difícil comparado com o ano passado, porque este ano tivemos a Páscoa em março e no ano passado foi em abri – foram superiores aos de 2023, nesse sentido temos aqui boas perspetivas e as reservas que temos nos livros, para os próximos meses, também são superiores às que tínhamos nesta altura no ano passado“, afirmou. “As perspetivas são positivas.”

“Agora, eu desde fevereiro de 2020 que não conto com o ovo no rabo da galinha, porque nessa altura estávamos eufóricos, tínhamos aberto o centésimo hotel e tínhamos perspetivas para ter um ano fabuloso e depois no dia 16 de março fechámos o primeiro hotel e no dia 31 tínhamos os 100 hotéis fechados”, admitiu o CEO.

O grupo não vai abrir hotéis este ano, mas pode vir a expandir através de aquisições. “Temos uma equipa de desenvolvimento liderada pelo José Roquette, à qual chegam todos os dias projetos, alguns deles de vez em quando têm pernas para andar, apesar de haver uma taxa de rejeição grande”.

José Theotónio deu o exemplo da abertura do hotel, em fevereiro deste ano, em Orlando, na Florida, resultado da compra de uma unidade em Lake Buena Vista, que era operada pela rede Comfort Suites, do grupo Choice Hotels, e que pertencia a um investidor americano.

“Aqui há um ano se me dissesse que daqui a um ano tem um hotel em Orlando, diria que era improvável, mas depois apareceu”, referiu, adiantando que a oportunidade surgiu “a um preço muito bom porque tinha sido feito com muito financiamento alheio, capitais alheios, e o promotor, com a subida das taxas de juro nos Estados Unidos estava a começar a ficar atrapalhado, rapidamente precisava de vender e nós tivemos a flexibilidade para rapidamente fazer due diligence e a proposta”.

“Isto pode acontecer, pode aparecer aqui mais alguma oportunidade, mas neste momento em concreto não há nenhuma, mas também não garanto que até ao final do ano não possa aparecer“, acrescentou.

[Notícia atualizada às 14h34]

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Europeus mais satisfeitos com relações do que com as suas finanças

  • Joana Abrantes Gomes
  • 23 Abril 2024

Em 2022, a satisfação dos cidadãos da União Europeia com as suas relações pessoais (7,8) foi maior do que a satisfação com a sua situação financeira (6,6).

Os cidadãos europeus estão mais satisfeitos com as suas relações pessoais do que com as suas finanças, segundo dados referentes a 2022 sobre a satisfação com a vida na União Europeia (UE), divulgados esta terça-feira pelo Eurostat. Já em termos globais os europeus estavam ligeiramente menos satisfeitos com a vida nesse ano do que no ano anterior.

Com uma pontuação de 7,8, numa escala de 0 (muito insatisfeito) a 10 (muito satisfeito), a satisfação dos europeus com os seus relacionamentos supera a satisfação com as suas finanças pessoais (6,6 pontos).

Se, por um lado, a satisfação com as finanças pessoais aumentou significativamente entre 2013 (com uma pontuação de 6,0) e 2018 e depois se manteve estável até 2022 (6,6), a satisfação com as relações pessoais, por outro, manteve-se elevada e geralmente estável durante o período 2013-2022, com um ligeiro aumento para 8,0 pontos em 2018.

De acordo com o gabinete estatístico, a satisfação global com a vida na UE foi em média de 7,1, uma pontuação “ligeiramente inferior” face a 2018 (7,3) em 2018 e “consistente” com a média de 7,0 pontos em 2013.

Maior escolaridade, maior satisfação

Em 2022, a satisfação dos cidadãos da UE ao nível financeiro e nas relações pessoais foi maior nos níveis de escolaridade mais elevados, indica o Eurostat.

Enquanto a satisfação financeira variou entre 6,0 para as pessoas com o ensino básico e 7,1 para as pessoas com o ensino superior, no que respeita à satisfação com as relações pessoais, as disparidades foram menos acentuadas, com os valores a oscilarem entre 7,6 no ensino básico e 8,0 no ensino superior.

Tendência inversa verificou-se na satisfação com o tempo pessoal, isto é, a quantidade de tempo de lazer: as pessoas com níveis de escolaridade mais baixos registaram uma satisfação ligeiramente superior, com uma pontuação de 6,9 para o ensino básico, seguida de 6,8 para o ensino secundário e 6,6 para o ensino superior.

Fonte: Eurostat

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euribor desce nos três prazos

  • Lusa
  • 23 Abril 2024

Esta terça-feira, a taxa Euribor desceu a três meses para 3,882%, enquanto nos prazos a seis e a 12 meses caiu para 3,844% e 3,718%, respetivamente.

A taxa Euribor desceu esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira. Com estas alterações, a Euribor a três meses, que recuou para 3,882%, permanece acima da taxa a seis meses (3,844%) e da taxa a 12 meses (3,718%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, baixou esta terça-feira para 3,844%, menos 0,006 pontos, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,7% e 24,6%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também caiu esta terça-feira, para 3,718%, menos 0,016 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses recuou, ao ser fixada em 3,882%, menos 0,009 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Na reunião de política monetária de 11 de abril, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência no nível mais alto desde 2001 pela quinta vez consecutiva, depois de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 6 de junho em Frankfurt.

A média da Euribor em março manteve-se em 3,923% a três meses, desceu 0,006 pontos para 3,895% a seis meses (contra 3,901% em fevereiro) e subiu 0,047 pontos para 3,718% a 12 meses (contra 3,671%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.