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Rock in Rio é o parceiro da nova edição da pós-graduação em Social Media do IADE

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  • 4 Abril 2024

Worten, Dr. Bayard, Control, Licor Beirão, Chicco, Pecol e Manzwine foram as marcas parceiras das edições anteriores com as quais os estudantes tiveram oportunidade de colaborar.

Este ano, e naquela que é a oitava edição da pós-graduação online em Social Media promovida pelo IADE, o parceiro é o Rock In Rio. Em todas as edições há uma marca parceira que lança um briefing real aos alunos no início do curso.

No âmbito desta parceria, e de modo a terem uma experiência imersiva, os alunos que participarem nesta pós-graduação têm assim a oportunidade de integrar a equipa de produção de conteúdos do Rock in Rio Lisboa, festival que assinala a sua 20ª edição.

“Esta experiência será a título facultativo e constitui uma oportunidade para perceberem como decorre o processo de criação de conteúdos neste tipo de eventos, enriquecendo assim a sua aprendizagem”, explica-se em nota de imprensa.

Em todas as edições há uma marca parceira que desafia os alunos da pós-graduação com um briefing real com o objetivo de que estes trabalhem sobre esse briefing ao longo dos diferentes módulos previstos na pós-graduação.

Worten, Dr. Bayard, Control, Licor Beirão, Chicco, Pecol e Manzwine foram as marcas parceiras das edições anteriores com que os estudantes tiveram oportunidade de colaborar.

A pós-graduação 100% online em Social Media começa no dia 18 de abril com uma welcome session, com a primeira aula prevista para 24 de abril. As inscrições, no entanto, estão abertas até ao final de abril. A coordenação da pós-graduação é de António Mendes, diretor da RFM.

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Preços negativos no mercado elétrico chegam a Portugal esta sexta-feira

Esta sexta-feira, pela primeira vez, o preço da eletricidade leiloada no mercado elétrico estará abaixo de zero.

O mercado grossista da eletricidade, onde os produtores a vendem aos comercializadores, marcou, pela primeira vez em Portugal, um valor negativo durante o leilão para o dia seguinte. Esta sexta-feira, entre as 15 e as 16 horas, os produtores pagam 1 cêntimo por megawatt-hora para ceder a sua eletricidade.

Este fenómeno já se tinha registado do lado espanhol esta segunda-feira, dia 1 de abril, também uma estreia. Do lado português, os preços para o mesmo momento ficaram em zero, com a incursão ao lado negativo a registar-se apenas cinco dias depois.

O aparecimento de preços negativos no mercado do dia seguinte é normal na Europa, mas não tinha ainda acontecido no mercado ibérico, diz Antonio Vidigal, consultor de energia. Os preços negativos não são, contudo, uma completa novidade: embora nunca se tivessem verificado no mercado para o dia seguinte, já se haviam registado preços negativos na Península Ibérica, mas nos leilões intradiários, nos quais produtores e compradores voltam a “reunir-se” para alguns ajustes, de forma a corrigir desvios entre oferta e procura.

O consultor de energia António Vidigal vê os preços negativos como “situações que vão aparecer mais frequentemente”. Estes preços negativos registam-se porque há produtores que estão disponíveis para pagar a injeção de eletricidade no sistema, para não terem parar a produção.

Fonte do setor ressalva, contudo, que preços negativos não significam necessariamente que o produtor tenha ficado com prejuízo ao pagar um cêntimo para oferecer a respetiva eletricidade, já que pode ter tarifas garantidas que o remunerem, de qualquer forma, por essa eletricidade, já fora do espaço do leilão.

Consumidores podem usufruir, mas depende do tarifário

Os preços negativos no mercado grossista não se refletem diretamente na conta da luz dos consumidores, embora nalguns tarifários – os indexados – se sinta o efeito mais diretamente. A baixa de preços no mercado grossista incita a redução dos preços dos mercados futuros, pelo que “influenciará os preços da luz dos clientes cujo contrato está indexado aos preços do mercado spot [diário] ou do mercado futuro”, indica a Aleasoft, uma empresa espanhola que se dedica à análise dos mercados energéticos. Este tipo de contrato, o indexado, é mais comum no mundo empresarial, mas também está disponível para consumidores domésticos.

Já no que toca às tarifas com preços fixos, as mais comuns entre os consumidores domésticos, “também verão refletida a descida dos preços do mercado grossista”, já que este é uma referência, mas “quando e quanto dependerá das características de cada contrato”, diz a empresa.

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Peritos criticam divulgação da versão preliminar do livro verde da Segurança Social

Versão preliminar do livro verde sobre a Segurança Social ainda nem chegou às mãos dos parceiros sociais, mas já tem sido divulgado pela comunicação social. Comissão que o criou critica.

Os especialistas que estiveram a estudar a sustentabilidade da Segurança Social no último ano, a pedido do Governo, defendem que deve haver, sim, um “debate alargado” na sociedade sobre este tema, mas só quando a “versão definitiva” do livro verde estiver finalizada e for entregue à nova ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho.

“Não compete a esta comissão divulgar publicamente estes documentos, ainda menos na versão provisória em que se encontram, pelo que se lamenta a divulgação, entretanto, ocorrida. Esta comissão entende que deve haver um debate alargado na sociedade sobre estes temas, a partir dos contributos que decorreram dos seus trabalhos, mas na sua versão definitiva e no respeito pelos termos com que a Comissão foi criada”, sublinha o grupo de peritos composto por Ana Fernandes, Amílcar Moreira, Armindo Silva, Manuel Caldeira Cabral, Susana Peralta e Vítor Junqueira.

Desde o verão do ano passado que uma comissão de peritos tem estado a estudar a Segurança Social, sendo que na última quinta-feira, esta comissão entregou ao Ministério do Trabalho uma versão preliminar do livro verde.

Essa versão ainda nem foi entregue aos parceiros sociais para discussão, mas o Expresso noticiou esta manhã que nela é proposto, nomeadamente, que a idade de acesso às várias modalidades da reforma antecipada deve subir, de modo a ficar mais próxima da idade legal de acesso à pensão, bem como que se deve pôr um ponto final nas reformas antecipadas aos 57 anos para quem esgote o subsídio de desemprego.

Em reação, o professor Amílcar Moreira já tinha criticado no X (antigo Twitter) a divulgação da versão preliminar, salientando que tem mantido o sigilo “por respeito aos parceiros sociais”.

Aliás, entre os parceiros sociais, também já se ouvem críticas: a UGT critica a forma como o livro verde foi divulgado, tendo em conta a sensibilidade do tema, e já pediu que o novo Governo deixe claro que “os parceiros sociais são a sua primeira linha de informação e construção de soluções e que cabe à concertação social continuar a desempenhar um papel central em matéria de Segurança Social”.

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Luz Saúde aprova contas de 2023 e dá mais uns passos rumo à bolsa

Acionistas do grupo de saúde liderado por Isabel Vaz aprovaram contas de 2023 e a não distribuição de dividendos porque tem em curso um “ambicioso projeto de expansão”.

A assembleia geral de acionistas da Luz Saúde aprovou as contas relativas a 2023, que fecharam com lucros de 31 milhões de euros, com o grupo de saúde a dar mais uns passos rumo ao muito aguardado regresso à bolsa de Lisboa.

Todos os pontos da ordem de trabalhos da assembleia geral marcada para esta quinta-feira foram aprovados, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO. A Luz Saúde não quis fazer comentários.

Isto inclui, além do exercício do ano passado, uma proposta de alteração da política de remunerações, que prevê um “bónus de IPO” de 4,2 milhões de euros para a comissão executiva liderada por Isabel Vaz caso o regresso à bolsa seja bem-sucedido, e ainda a adoção do Código de Governo das Sociedades do Instituto Português de Corporate Governance, que estabelece boas práticas de gestão das empresas cotadas.

A Luz Saúde é detida em 99,85% pela Fidelidade, sendo que a seguradora é controlada pela Fosun (85%) e pela Caixa Geral de Depósitos (15%).

A Fidelidade tem vindo a preparar o IPO da Luz Saúde ao longo do último ano, estando em cima da mesa a venda de uma posição minoritária no grupo de saúde com a expectativa de obter uma avaliação de mais de mil milhões de euros.

“Ambicioso plano de expansão” trava dividendo

A Luz Saúde registou uma subida de 16% dos lucros no ano passado, para 31 milhões de euros. Apesar de haver resultado disponível para distribuir pelos acionistas, o conselho de administração entendeu não pagar dividendos tendo em conta que o grupo tem “em curso um ambicioso projeto de expansão”.

Desse modo, o grupo poderá “afetar os fundos disponíveis à concretização da estratégia projetada”, justificou a administração da Luz Saúde.

Já os trabalhadores e administradores executivos irão receber parte dos lucros, num montante total de 668,5 mil euros.

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Lacerda Sales critica IGAS por dar mais valor à palavra da secretária pessoal no caso das gémeas

  • Lusa
  • 4 Abril 2024

"Qual o motivo para a inspeção-geral dar mais credibilidade ao depoimento da secretária pessoal que ao do secretário de Estado da Saúde", questiona António Lacerda Sales.

O ex-secretário de Estado António Lacerda Sales critica a inspeção-geral da Saúde por ter dado menos valor à sua palavra do que à da sua secretária pessoal, que contactou o Hospital de Santa Maria para agendar a consulta das gémeas. “Qual o motivo para a inspeção-geral dar mais credibilidade ao depoimento da secretária pessoal que ao do secretário de Estado da Saúde”, questiona António Lacerda Sales, no contraditório que é parte integrante do relatório da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) sobre o caso das gémeas tratadas em Santa Maria.

Na inspeção ao caso, a IGAS concluiu pela ilegalidade do acesso à consulta de neuropediatria das gémeas que receberam em Santa Maria um medicamento de milhões de euros. “Não foram cumpridos os requisitos de legalidade no acesso das duas crianças à consulta de neuropediatria” uma vez que a marcação – feita através da Secretaria de Estado da Saúde – não cumpriu a portaria que regula o acesso dos utentes ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), refere a IGAS.

Lacerda Sales contesta diversos pontos do documento e diz que, ao contrário do afirmado pela sua secretária pessoal, nunca solicitou a marcação de qualquer consulta. Lembra que a sua secretária pessoal tinha exercido funções no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) – que pertencia ao Hospital de Santa Maria – e, por isso, poderia já ter conhecimento do caso das gémeas, cujos pedidos de ajuda tinham começado em setembro de 2019.

No relatório, a IGAS refere que o ex-secretário de Estado teve conhecimento do caso das duas crianças gémeas após reunião realizada, a 7 de novembro de 2019, com Nuno Rebelo de Sousa (filho do Presidente da República), na qual lhe foi solicitada a colaboração para a obtenção de tratamento com o medicamento Zolgensma.

No documento, a que a Lusa teve acesso, a IGAS escreve que, em data por apurar, “mas situada entre 07 e 20 de novembro de 2019”, o ex-secretário de estado solicitou à sua então secretária pessoal que contactasse telefonicamente Nuno Rebelo de Sousa, que pretendia que fosse marcada uma consulta para duas crianças no Hospital de Santa Maria, tendo-lhe fornecido o número telefónico para o efeito, informação que Sales nega.

Na sequência deste contacto – diz a IGAS –, a secretária pessoal “obteve informação, que remeteu para o CHULN, E.P.E. de acordo com as orientações do SES [secretário de Estado da Saúde], quanto à identidade das crianças, data de nascimento, diagnóstico e datas em que os pais poderiam estar presentes no referido hospital”.

“Apesar de o então SES negar o seu envolvimento na obtenção de informação sobre as gémeas junto do Dr. Nuno Rebelo de Sousa e posterior encaminhamento para o CHULN, E.P.E., para marcação de consulta, não se descortina como a sua secretária pessoal, atento o seu grau de autonomia, poderia ter tido conhecimento do caso das duas crianças gémeas e da sua informação pessoal, e comunicado com o CHULN, E.P.E., que não fosse através do modo e contactos referidos”, acrescenta a IGAS.

Sobre este contacto da sua secretária pessoal com o Santa Maria, Sales sublinha o facto de não constar ‘em CC’ (com conhecimento) no email e questiona: “Porque é que não existe qualquer indicação no mail de que o mesmo foi enviado a pedido do SES? Não seria prudente, considerando que a então secretária estava ali, no exercício das duas funções, há pouco mais de 15 dias?”.

Sales chega mesmo a abordar a forma como a secretária pessoal se dirige à diretora do departamento de pediatria (“Cara Prof Isabel Lopes” e “Mais uma vez muito agradeço a sua preciosa ajuda”) questionando: “Qual o grau de intimidade entre as intervenientes? Já se conheciam anteriormente?”.

No final do contraditório, Sales pergunta ainda: “Porque é que o projeto de relatório, considerando o vários contactos prévios ao email do dia 20 de novembro de 2019,não equaciona outra hipótese que fosse determinativa para o agendamento das consultas? Pela Casa Civil ou outros colegas ou outras instituições de saúde?”.

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Contrato assinado. Novos donos do JN seguram TSF por mais dois milhões

O negócio vai ser fechado por 16 milhões de euros, valor que já inclui os dois milhões que o consórcio pagou a mais para ficar com a TSF.

O contrato promessa de compra e venda do Jornal de Notícias, O Jogo, Revistas JN História, Notícias Magazine, Evasões, Volta ao Mundo e TSF já foi assinado e, tal como o +M avançou na última semana, o grupo de empresários que vai ficar com os títulos ainda da Global Media conseguiu segurar a TSF. O negócio vai ser fechado por 16 milhões de euros, valor que já inclui os dois milhões que o consórcio pagou a mais para ficar com a rádio.

Existia, recorde-se, a possibilidade de a TSF ser vendida à parte, o que só não aconteceria se o consórcio formado pela Parsoc (30%), pela OTI Investimentos (25%), por Domingos de Andrade (20%), pela Mesosytem (15%) e pela Ilíria (10%) cobrissem em dois milhões a proposta pela rádio, novamente liderada por Domingos de Andrade, agora como diretor-geral, o que veio a acontecer, sabe o +M.

Segue-se agora a comunicação à Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), que tem que dar parecer prévio no caso da TSF, e também à Autoridade da Concorrência. Os processos devem dar entrada nos dois organismos até ao início da próxima semana.

Entretanto, e apesar de em grupos separados, está também previsto que se mantenham sinergias, nomeadamente comerciais, entre a nova empresa e os títulos que não estão no perímetro da operação, como o Diário de Notícias.

De resto, Marco Galinha, Kevin Ho, José Pedro Soeiro e Mendes Ferreira, acionistas que detêm 74,45% da Global Media, ficam com uma participação de 30% na Notícias Ilimitadas, a nova dona dos títulos

Por resolver está ainda a saída do World Opportunity Fund, atualmente com os direitos de voto e patrimoniais suspensos, da Páginas Civilizadas, empresa de Marco Galinha.

Esta quarta-feira, um dia após a tomada de posse do novo governo, a deputada única do PAN, Inês de Sousa Real, requereu a constituição “imediata” e “obrigatória” de uma Comissão Parlamentar de Inquérito ao processo de alteração da propriedade do Global Media Group envolvendo o World Opportunity Fund.

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Palácio da Bolsa: um local único para eventos com assinatura

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  • 4 Abril 2024

A elegância intemporal do Palácio da Bolsa confere-lhe um estatuto difícil de igualar, o que o torna num dos mais icónicos e exclusivos espaços para a realização de eventos no Porto e em todo o país.

Uma das lojas de decoração mais prestigiada do país, a AREA, conta com várias peças de arte e dá especial protagonismo aos locais escolhidos para o registo fotográfico das mesmas, de forma a valorizar o conceito visual de toda a coleção.

Foi, assim, que o Pátio das Nações se tornou o cenário do catálogo 2023/2024 da AREA, ao promover um casamento perfeito entre o mosaico de inspiração greco-romana do Pátio, a sua imponente cúpula de vidro e metal, e os ambientes escolhidos pela marca para a sua última temporada.

A provar a versatilidade do espaço mais central e amplo do Palácio da Bolsa, a Fever, principal plataforma global de descoberta de entretenimento ao vivo e criadora dos concertos Candlelight, escolheu o mesmo local para oferecer um novo formato ao público do Porto. Desde junho de 2023, é agora possível desfrutar de um dos mais visitados monumentos da região Norte, na companhia de algumas das composições mais conhecidas na história da música, com o original décor da luz das velas.

Também a agência responsável pelo spot promocional ao Huawei Pocket 2 se deixou encantar pelo charme clássico deste edifício do século XIX, outrora o local em que se negociava a Bolsa de Valores do Porto e onde, durante décadas, os eventos se resumiam a acontecimentos muito especiais ou a receções de Estado, como aconteceu com a Rainha Isabel II, em duas épocas diferentes.

Hoje, a sede da Associação Comercial do Porto é um monumento vivo e aberto às mais diferentes utilizações, como provam os exemplos já referidos. Ao longo do ano, acolhe ainda eventos de maior dimensão e expressão públicas, como a já tradicional Essência do Vinho – que cumpriu a sua 20ª edição, em 2024 – ou acontecimentos culturais, como o Festival In Spiritum ou o Porto Piano Fest.

A elegância intemporal do Palácio da Bolsa confere-lhe um estatuto difícil de igualar, o que o torna num dos mais icónicos e exclusivos espaços para realização de eventos no Porto e em todo o país. Enquanto equipamento de vocação multidisciplinar, o edifício torna-se um verdadeiro centro de cultura e conferências, capaz de oferecer as condições técnicas e logísticas necessárias às empresas que promovem as iniciativas. Conheça alguns dos seus espaços mais emblemáticos:

Pátio das Nações

Com mais de 500 m2, é o corpo interior central do Palácio da Bolsa e permite acolher eventos de maior dimensão, como feiras, congressos, apresentações ou concertos. A sua capacidade máxima é de 700 lugares sentados, permitindo ainda a utilização dos claustros laterais como área de apoio técnico ou logístico.

Sala do Tribunal

É um dos mais elegantes e exclusivos espaços de todo o edifício, devendo a sua designação ao antigo tribunal de comércio ali instalado. As pinturas emblemáticas de Veloso Salgado conferem-lhe uma identidade única, numa área com 140 m2, que consegue acolher eventos até 100 pessoas, em formato auditório.

Sala Dourada

O nome provém da folha de ouro que sobressai na decoração em estuque, no teto. O ambiente acolhedor e a área de 84 m2 aconselham a realizações de pequena dimensão, como reuniões, palestras ou apresentações. A Sala Dourada serve ainda de espaço de apoio a iniciativas de maior dimensão.

Sala das Assembleias Gerais

É a sala mais institucional do Palácio da Bolsa, que acolhe diversos atos formais da Associação Comercial do Porto. A sua rica decoração em estuque, que simula um revestimento em madeira, confere um ambiente singular a este espaço, que pode acolher eventos com capacidade máxima para 150 pessoas.

Auditório António Calém

O Palácio da Bolsa dispõe de um pequeno auditório, com 127 m2, para acolher iniciativas até 100 participantes. O espaço tem equipamento audiovisual próprio à disposição, estando apto a receber conferências, apresentações, reuniões ou ações de formação.

Salão Árabe

É a área mais nobre de todo o edifício e uma referência incontornável para o turismo da região. Mas o Salão Árabe está também disponível para acolher eventos mais restritos, como cerimónias ou jantares de gala, tendo uma área total de 315 m2 e uma capacidade máxima, em formato auditório, para 300 pessoas.

Para mais informações sobre o Centro de Cultura e Conferências – Palácio da Bolsa, deve consultar a página www.palaciodabolsa.com ou entrar em contacto para o número 223 399 064 ou através do email [email protected].

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Enfermeiros alertam para a falta de vacinas do Plano Nacional de Vacinação

  • Lusa
  • 4 Abril 2024

a Ordem dos Enfermeiros explica que estão em falta "vacinas essenciais", que protegem a população contra doenças como o Tétano, a Difteria ou a Hepatite B.

Os enfermeiros dos cuidados de saúde primários reportaram à Ordem dos Enfermeiros (OE) constrangimentos na distribuição de vacinas que integram o Plano Nacional de Vacinação, disse esta quinta-feira a OE em comunicado.

Na mesma informação, a Ordem dos Enfermeiros explica que estão em falta “vacinas essenciais”, que protegem a população contra doenças como o Tétano, a Difteria, a Hepatite B, e ainda as hexavalentes, pentavalentes e tetravalentes, que “agregam uma proteção vacinal contra várias doenças”.

De acordo com a OE, estas vacinas têm vindo a ser entregues nos centros de saúde em pequenas quantidades, o que a ordem considera não ser “suficientes para suprir as necessidades” da população.

Citado no comunicado, o bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Luís Filipe Barreira, diz que a ordem “está muito preocupada” com a falta de vacinas do Plano Nacional de Vacinação e que é preciso “uma intervenção direta da Direção Executiva do SNS para que o problema seja resolvido com a maior brevidade”.

“Os enfermeiros portugueses têm assegurado que o nosso país tem uma das mais elevadas taxas de vacinação do mundo, mas sem vacinas não fazem milagres”, lê-se na nota.

Segundo a ordem, a falta de vacinas em Portugal pode ter implicações na saúde pública, ao provocar “a diminuição do número de indivíduos com uma cobertura vacinal atempada e adequada”, conclui o comunicado.

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Ex-eurodeputada Ana Gomes absolvida de difamar Mário Ferreira de narcotráfico

  • Lusa
  • 4 Abril 2024

Segundo o juiz do tribunal do Bolhão, onde decorreu o julgamento, a conduta da antiga eurodeputada e ex-candidata à Presidência da República não preenche crime de difamação.

A ex-eurodeputada Ana Gomes foi absolvida, esta quinta-feira, de difamar o empresário Mário Ferreira de estar ligado ao narcotráfico numa publicação numa rede social. Segundo o juiz do tribunal do Bolhão, onde decorreu o julgamento, a conduta da arguida não preenche crime de difamação.

Em causa está a publicação que a antiga eurodeputada fez a 14 de março de 2021 na sua página da rede social Twitter, hoje denominada X, de um comentário alusivo a uma notícia do jornal Expresso sobre o investimento de Mário Ferreira numa empresa de aviação, afirmando que o empresário do Porto pretendia “emular” a OMNI Aviação e Tecnologia, companhia que viu ser apreendidas 500 toneladas num avião seu proveniente do Brasil.

No decorrer do julgamento, Mário Ferreira teve no rol de testemunhas figuras como o antigo ministro da Defesa Nacional e, agora, novo presidente da Assembleia da República José Pedro Aguiar Branco, o antigo vice-primeiro-ministro Paulo Portas, o antigo embaixador José Pereira Gomes ou o dono da consultora de comunicação WLP, Luís Bernardo.

Este é o quarto processo que o dono do grupo Mystic Invest/Douro Azul e da TVI move por difamação contra a ex-candidata a Presidente da República.

Em setembro de 2023, a antiga eurodeputada foi condenada a pagar uma multa de 2.800 euros e uma indemnização de 8.000 euros a Mário Ferreira por o ter apelidado de “escroque”, também num tweet. Entretanto, a 1 de fevereiro de 2024, o Tribunal da Relação do Porto absolveu-a deste crime.

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Governo mantém 2% do PIB em defesa em 2030 mas quer “credibilizar” trajetória

  • Lusa
  • 4 Abril 2024

"A meta era os 2% em 2030, portanto, é aquilo que está acordado, vamos ver como é que vamos credibilizar essa nossa resposta", sublinhou hoje o novo ministro dos Negócios Estrangeiros.

O Governo vai manter o objetivo de atingir pelo menos 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa até 2030, mas quer mostrar na NATO que essa meta é concretizável, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros.

“Evidentemente que a meta é para cumprir, temos é de ter uma trajetória credível nessa matéria, a meta era os 2% em 2030, portanto, é aquilo que está acordado, vamos ver como é que vamos credibilizar essa nossa resposta“, sustentou Paulo Rangel, no final de uma reunião ministerial no quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas.

Durante a campanha para as eleições legislativas de 10 de março, o presidente do PSD, Luís Montenegro, já tinha rejeitado que Portugal antecipasse a meta estabelecida, apesar dos apelos insistentes do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jens Stoltenberg, e até dos Estados Unidos.

De acordo com o relatório do secretário-geral da NATO de 2023, Portugal investiu cerca de 1,48% do PIB na área da defesa, abaixo dos 1,66% previstos pelo Governo anterior.

Na cimeira da NATO do ano passado, os países aliados comprometeram-se com o investimento de pelo menos 2% do PIB em defesa, para responder à crescente militarização da Rússia e de outros países cuja influência geopolítica preocupa a Aliança Atlântica.

O relatório de Jens Stoltenberg dá conta de que em 2023 apenas 11 dos 31 Estados-membros (na altura a Suécia ainda não tinha aderido) contabilizados tinham atingido a meta mínima.

A Polónia liderou o ranking, investimento 3,94% do PIB nas Forças Armadas.

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UGT rejeita “soluções radicais” nas pensões

"Surpreendida" com notícias sobre versão preliminar do livro verde sobre a Segurança Social, UGT critica forma como propostas dos especialistas estão a ser conhecidas.

A UGT diz estar contra “soluções radicais” que coloquem em causa a proteção social na velhice e critica, assim, as propostas dos especialistas escolhidos pelo Governo para estudar a sustentabilidade da Segurança Social. E também a CGTP já se mostrou preocupada com as medidas sugeridas pelos peritos.

Desde o verão do ano passado que uma comissão de peritos tem estado a estudar a Segurança Social. Na última quinta-feira, esta comissão entregou ao Ministério do Trabalho uma versão preliminar do livro verde, na qual é proposto, segundo noticiou o Expresso esta quarta-feira, que a idade de acesso às várias modalidades da reforma antecipada deve subir, de modo a ficar mais próxima da idade legal de acesso à pensão, bem como pôr um ponto final nas reformas antecipadas aos 57 anos para quem esgote o subsídio de desemprego.

Em reação, a central sindical liderada por Mário Mourão já fez saber que “não perfilha soluções radicais que coloquem em causa a proteção social na velhice e a solidariedade que presidiu à alteração da legislação em matéria de antecipação de reformas, num claro sinal de valorização das longas e muito longas carreiras contributivas, daqueles que iniciaram o seu percurso profissional em idade precoce ou que se encontram numa situação em que a reinserção no mercado de trabalho se afigura mais difícil”.

“Atendendo a que estaremos apenas perante uma potencial (porque preliminar) proposta a apresentar, a UGT espera, primeiro que tudo, que a mesma não signifique um acolhimento como proposta do Governo“, atira ainda a central sindical.

De notar que esta versão preliminar não é pública, neste momento, e ainda nem foi partilhada com os parceiros sociais. A UGT diz-se, portanto “surpreendida” pelas notícias que foram publicadas esta manhã, criticando-as, já que está em causa uma matéria de elevada sensibilidade.

“A UGT recorda que sempre foi afirmado que aos parceiros sociais apenas seria entregue a versão final do Livro Verde, de modo a obstar nomeadamente à criação de perturbações a uma discussão que deve ser realizada de forma séria e refletida. Fomos assim surpreendidos pela divulgação à comunicação social, de forma que nos parece extemporânea e contrária a uma discussão mais profícua, na medida em que alheia os representantes dos contribuintes do regime previdencial”, sublinha.

A central sindical liderada por Mário Mourão manda ainda um recado ao novo Governo, assinalando que espera que este clarifique que “os parceiros sociais são a sua primeira linha de informação e construção de soluções e que cabe à concertação social, como noutras áreas, continuar a desempenhar um papel central em matéria de Segurança Social”.

“Devemos deixar claro que consideramos inaceitável que a Segurança Social, um dos pilares fundamentais do nosso Estado de Direito Democrático, com impactos significativos na vida de milhões de portugueses, possa ser usada como uma arma de arremesso político“, realça a UGT.

Numa publicação no X (antigo Twitter), o professor Amílcar Moreira, membro da referida comissão de peritos, também já veio criticar a divulgação da versão preliminar, salientando que tem mantido o sigilo “por respeito aos parceiros sociais“.

Um “retrocesso inaceitável”

Também a CGTP, perante as notícias publicadas esta quinta-feira, já veio confessar estar preocupada com as propostas dos peritos. “A CGTP-IN não pode deixar de, perante algumas das ideias que estão a ser divulgadas, manifestar desde já a sua profunda preocupação quanto ao futuro do sistema público de pensões, bem como quanto aos direitos dos trabalhadores e dos pensionistas”, sublinha.

No entender da central sindical liderada por Tiago Oliveira o sistema de pensões no modelo atual (público, de base contributiva, fundado na solidariedade laboral e geracional, e gerido em regime de repartição) “é o mais adequado à garantia dos direitos de todos a uma pensão“.

“No entender da CGTP-IN, o debate sobre a sustentabilidade e o futuro do sistema de pensões não pode desembocar sempre em soluções e medidas que apontam para a redução dos direitos sociais dos trabalhadores e pensionistas“, defende.

A central sindical vai mais longe, dizendo que a introdução do critério da evolução da esperança média de vida também na definição da idade de acesso a reformas antecipadas seria mesmo “um retrocesso inaceitável“.

Da parte da comissão de especialistas, já chegou a nota de que deve ser feito, sim, um “debate alargado” sobre estes temas, mas critica-se a divulgação da versão preliminar do livro verde.

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Falência de histórica fábrica de calçado em Felgueiras deixa 80 trabalhadores sem emprego

Depois de uma quebra nas encomendas, a Rolando da Cunha Melo (RCM) pediu a insolvência, deixando cerca de 80 trabalhadores sem emprego. Empresa pagou salários de março e garantiu subsídio de férias.

A Rolando da Cunha Melo (RCM), uma das mais antigas fábricas de calçado do concelho de Felgueiras, avançou com um pedido de insolvência no início deste mês, na sequência da falta de encomendas. Em causa estão cerca de 80 postos de trabalho.

A novidade chegou aos trabalhadores através de uma carta em que era mencionado que a empresa de calçado “já não tem condições para pagar os ordenados referentes ao mês de abril”. Segundo apurou o ECO/Local Online, já pagou o salário do mês de março e garantiu também o pagamento do subsídio de férias.

“A empresa deixou de ter encomendas e começou a perder clientes. Já estava com este problema há mais de um ano. Sempre agiu corretamente com os trabalhadores e não estávamos a contar que fosse uma vítima da crise que esta indústria está a passar no concelho de Felgueiras”, relata fonte conhecedora do processo, que pediu para não ser identificada.

A mesma fonte salvaguarda que a administração da RCM “está a agir de forma correta, conforme o que está previsto na lei” e que “entretanto os trabalhadores vão ser contactados para entregar a declaração que lhes permite o acesso ao apoio social de desemprego”.

O presidente da União das Freguesias de Margaride, Várzea, Lagares, Varziela e Moure, José Lemos, confirma ao ECO/Local Online que os trabalhadores se concentraram na quarta-feira em frente à fábrica felgueirense.

De acordo com dados da consultora InformaDB, relativos a 2022, esta empresa nortenha, que exportava praticamente toda a produção, fechou esse exercício com uma faturação de 4,2 milhões de euros.

Fundada em 1963 por Rolando da Cunha Melo, esta unidade industrial com uma área total de 1.600 metros quadrados começou a laborar com uma equipa de apenas dez trabalhadores e uma produção diária de 25 pares. Nos últimos anos chegou a fabricar cerca de 700 pares de sapatos por dia e a empregar 90 pessoas.

Foi em 1975 que a empresa apostou na internacionalização e começou a exportar para França e, posteriormente, para os Estados Unidos da América. De acordo com os últimos dados oficiais disponíveis, os mercados externos absorviam 96% da produção.

“Crise profunda” no setor do calçado

O desaparecimento da histórica Rolando da Cunha Melo (RCM) é apenas mais um caso na indústria portuguesa do calçado, que só no ano passado perdeu 56 empresas e 1.361 postos de trabalho face a 2022. Como o ECO noticiou no início de março, a falta de encomendas está a parar várias fábricas e a destruir empregos neste setor tradicional, com os empresários do cluster a admitirem que “em 30 anos nos sapatos nunca [viram] uma crise tão profunda”.

A indústria portuguesa vendeu menos dez milhões de pares de calçado no estrangeiro durante o ano passado, segundo dados do INE, compilados pela associação do setor (APICCAPS). Esta redução das quantidades exportadas (-11,3%, para um total de 66 milhões de pares) foi superior à perda de 8% em valor em relação ao ano anterior.

Nas últimas duas semanas, duas das três maiores fabricantes de calçado em Portugal deram sinais de instabilidade. A multinacional dinamarquesa Ecco vai despedir 54 funcionários em Santa Maria da Feira, com a direção da empresa a atribuir a medida à necessidade de garantir a sua “competitividade e sustentabilidade”.

Também a gigante alemã Ara Shoes anunciou o despedimento coletivo de 130 pessoas em Seia, no distrito da Guarda, tendo a Câmara Municipal recebido a garantia de que a empresa se vai manter na cidade. O autarca, Luciano Ribeiro, referiu à Lusa que a empresa germânica alegou a “necessidade de proceder a uma adaptação ao mercado”.

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