Albuquerque diz que ainda não foi ouvido sobre corrupção na Madeira

  • Lusa
  • 4 Abril 2024

O presidente demissionário da Madeira, Miguel Albuquerque, reiterou que já pediu para ser ouvido no processo que investiga suspeitas de corrupção no arquipélago, mas até agora não foi notificado.

O presidente demissionário do Governo da Madeira (PSD/CDS-PP), o social-democrata Miguel Albuquerque, reiterou esta quinta-feira que já pediu para ser ouvido no processo que investiga suspeitas de corrupção no arquipélago, mas até agora não foi notificado.

“Eu pedi para ser ouvido no processo. Até agora ainda não me disseram para ser ouvido. Quando for, vou com certeza”, disse o governante, vincando que quer ser ouvido para “esclarecer as coisas”.

Miguel Albuquerque, que falava à margem de uma visita à Direção Regional dos Transportes Terrestres, no Funchal, explicou, por outro lado, que mantém a imunidade por inerência das funções que desempenha.

O Governo da Madeira, de coligação PSD/CDS-PP, com o apoio parlamentar do PAN, está em gestão desde o início de fevereiro, depois de o presidente do executivo ter pedido a demissão do cargo após ter sido constituído arguido no âmbito de um processo em que são investigadas suspeitas de corrupção no arquipélago e de o PAN lhe ter retirado a confiança política.

Na sequência da crise política, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dissolveu o parlamento da Madeira e convocou eleições antecipadas para 26 de maio.

Esta decisão foi anunciada pelo chefe de Estado no dia 27 de março, depois de ouvir os nove partidos com assento parlamentar na região — PSD, PS, JPP, Chega, CDS-PP, PCP, IL, BE e PAN — e de presidir ao Conselho de Estado.

Já no âmbito da visita à Direção Regional dos Transportes Terrestres, Miguel Albuquerque disse que, desde que entrou em vigor a portaria que estabelece o passe social gratuito para estudantes até aos 23 anos e utentes a partir dos 65 anos, em janeiro deste ano, foram emitidos 71.000 títulos, o que corresponde a 92,9% do total.

Isto corresponde a um esforço de política social do Governo muito acentuado”, realçou, indicando que a medida representa um investimento anual de 6 milhões de euros em ajudas compensatórias às empresas de transporte público.

O executivo madeirense investe também 8,5 milhões de euros por ano em ajudas compensatórias para outras modalidades de passe.

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Marcelo convoca europeias para 9 de junho. Mais de meio milhão de eleitores serão estreantes

O Presidente da República assinou esta quinta-feira o decreto que convoca oficialmente eleições europeias para 9 de junho, com vista à eleição de 21 eurodeputados para o Parlamento Europeu.

Estão oficialmente convocadas as eleições europeias de 2024. O Presidente da República assinou esta quinta-feira o decreto que marca o sufrágio para o próximo dia 9 de junho, com vista à eleição dos 21 eurodeputados que representam Portugal no Parlamento Europeu.

“O Presidente da República assinou hoje o decreto marcando para o dia 9 de junho a eleição dos 21 deputados ao Parlamento Europeu eleitos em Portugal, data que tinha sido fixada por decisão do Conselho de Ministros da União Europeia, estando também prevista a possibilidade de votação em mobilidade”, informa Marcelo Rebelo de Sousa numa nota publicada no site da Presidência.

Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), compilados pelo Eurostat, mostram que 10,9 milhões de eleitores são chamados às urnas nestas eleições europeias e que 641.779 são cidadãos que atingiram a maioridade desde as eleições anteriores, o que significa que mais de meio milhão de portugueses votarão pela primeira vez numas europeias.

Segundo os números divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat, o país da União Europeia com mais eleitores é a Alemanha, com 64,9 milhões de pessoas, das quais mais de cinco milhões votam pela primeira vez. Segue-se França, com quase 50 milhões de eleitores e quatro milhões de estreantes.

As eleições europeias nos 26 países do bloco vão ter lugar entre 6 e 9 de junho. Portugal vai a eleições no último dia do prazo estipulado, um domingo. A data tem causado preocupação por ser entre o feriado de 30 de maio (Corpo de Deus) e o de 10 de junho (Dia de Portugal), sendo estas historicamente as eleições menos participadas no país.

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Peso da remuneração variável dos administradores da Sonae sobe até 76%

  • ECO
  • 4 Abril 2024

Acionistas da Sonae votam proposta para reforçar “alinhamento e compromisso” dos administradores executivos com “os interesses de médio e longo prazo da sociedade e com a sua estratégia empresarial”.

A Sonae vai propor na assembleia geral de acionistas agendada para 30 de abril alterações à política de remunerações dos administradores executivos que elevam para 76% o peso máximo da remuneração variável, de acordo com os documentos enviados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A comissão de vencimentos fala em “fortalecer a competitividade” e reforçar o “alinhamento e compromisso” dos administradores executivos com “os interesses de médio e longo prazo da sociedade e com a sua estratégia empresarial, reforçando e premiando a sua contribuição, individual e coletiva, para o sucesso da sociedade”.

A revisão proposta pela comissão de vencimentos composta por Artur Santos Silva, José Côrte-Real e Ramon O’Callaghan consiste nas seguintes alterações à política de remuneração atualmente em vigor e que tinha sido aprovada na última reunião magna anual:

  • Introdução de um novo Key Performance Indicator (KPI) coletivo – o KPI de Transformação – com um peso relativo de 20% no conjunto dos KPI’s Coletivos, e consequente revisão do peso relativo dos KPIs Económicos, que passará de 80% para 60%;
  • Aumento do objetivo pré-definido aplicável à remuneração variável, que passará a oscilar entre 35% e 65% da remuneração total;
  • Alteração do montante máximo de remuneração variável que poderá ser auferida por cada administrador executivo dependendo do atingimento dos objetivos pré-definidos, podendo atingir um máximo de 76% da remuneração total;
João Dolores (CFO), Cláudia Azevedo (CEO) e João Günther Amaral (CDO) durante a apresentação de resultados da Sonae.Ricardo Castelo 13 março, 2024

Entre as propostas em cima da mesa da assembleia geral anual da Sonae está a aprovação dos resultados individuais e consolidados do exercício de 2023, em que o grupo registou um lucro de 357 milhões de euros, 6,4% superior ao do ano anterior, assim como a distribuição de um dividendo de 5,6 cêntimos por ação.

Os acionistas serão ainda chamados a deliberar sobre a ratificação da cooptação de Maria Teresa Ballester Fornes para assumir as funções de administradora não executiva independente até ao termo do quadriénio 2023/2026, a apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade, a aquisição e alienação de ações e obrigações próprias até ao limite legal de 10% e a aquisição e/ou detenção de ações representativas do capital social da sociedade por sociedades dela dependentes.

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Há 55 vagas para vincular professores de escolas portuguesas no estrangeiro

Das 55 vagas, 31 são para a Escola Portuguesa de Moçambique, 11 para a Escola Portuguesa Ruy Cinatti, 9 para a Escola Portuguesa de São Tomé e Príncipe e 4 para a Escola Portuguesa de Cabo Verde.

Foi publicada esta quinta-feira em Diário da República uma portaria que cria 55 vagas, tendo em vista a vinculação de professores das escolas portuguesas no estrangeiro aos quadros do Ministério da Educação. Em causa está um concurso externo extraordinário que vai decorrer no próximo ano letivo (2024/2025).

Das 55 vagas abertas para a vinculação dos docentes de escolas portugueses no estrangeiro, 31 são para a Escola Portuguesa de Moçambique, 11 para a Escola Portuguesa Ruy Cinatti, em Timor Leste, nove para a Escola Portuguesa de São Tomé e Príncipe e quatro para a Escola Portuguesa de Cabo Verde.

O diploma, assinado ainda pelo antigo Executivo liderado por António Costa, justifica a abertura das vagas com “a necessidade de criação de um quadro de vinculação de docentes à Administração Pública portuguesa nas Escolas Portuguesas no Estrangeiro” e sinaliza que as vagas são para “preencher pelo concurso externo extraordinário, no ano escolar de 2024/2025”.

O Governo cessante aprovou, em novembro de 2023, um decreto-lei para a vinculação dos professores das escolas portuguesas no estrangeiro. Na prática, este diploma estipulou que os “docentes em regime de contrato a termo resolutivo em exercício de funções nestes estabelecimentos de educação e de ensino passam a ter a possibilidade de vincularem aos quadros destas escolas nos mesmos moldes em que tal vinculação ocorre nos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas que integram a rede pública do Ministério da Educação”, lê-se no diploma publicado em Diário da República.

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Portuguesas Data4Deals, Paynest e Starkdata entram no programa de inovação da Visa

Mais de 100 startups de 25 nacionalidades candidataram-se à segunda edição do "Visa Innovation Program Europe". Conheça as oito vencedoras da edição ibérica, incluindo as representantes nacionais.

Data4Deals, Paynest e a Starkdata são três as fintechs portuguesas de um total de oito selecionadas para a edição ibérica do “Visa Innovation Program Europe”. Ao todo candidataram-se 115 startups de 25 nacionalidades à segunda edição do programa de aceleração que visa impulsionar a inovação no setor financeiro e de pagamentos.

“É com grande satisfação que anunciamos as oito fintechs que se juntam à nova edição do Visa Innovation Program Europe – Portugal e Espanha. Este programa provou-se um enorme sucesso na sua primeira edição em Portugal em 2023″, diz Gonçalo Santos Lopes, country manager da Visa em Portugal.

“Na Visa mantemos o compromisso em colaborar estreitamente com o ecossistema português das fintechs, proporcionando-lhes acesso à nossa rede e a visibilidade necessária para que possam expandir os seus negócios e liderar a próxima geração de pagamentos”, refere ainda.

Durante seis meses, as fintechs escolhidas vão trabalhar com a Visa, Hackquarters e a portuguesa Fintech House Solutions, recebendo mentoria, acesso às suas redes, parceiros, visando o crescimento destes projetos a uma escala global.

O programa decorre em sete países europeus — Portugal, Espanha, Grécia, Itália, Chipre, Malta, e Turquia — tendo recebido nesta última edição quase 300 candidaturas no conjunto de países onde está presente. Envolveu quase 100 fintech e uma “rede de mais de 200 parceiros comerciais – de retalhistas, neobancos, fornecedores de BaaS, gigantes do comércio eletrónico a empresas de logística.”

Desde o seu lançamento em 2018, o “Visa Innovation Program”, apoiou mais de 100 projetos-piloto e/ou acordos comerciais, tendo recebido candidaturas de mais de 1.200 fintechs, de mais de 50 países.

Conheça os vencedores da edição ibérica

Das oito vencedoras da edição ibérica, três são portuguesas, três espanholas e duas outras de fintechs dos EUA e República Checa.

  • Data4Deals (Portugal): Utiliza os dados para perceber as “preferências e comportamentos dos clientes e ajuda as instituições financeiras na personalização da experiência do cliente (recompensas personalizadas baseadas em cartões e monetização de dados transacionais)”.
  • Paynest (Portugal): “Plataforma flexível de pagamento de salários, criada a pensar no bem-estar financeiro das empresas e dos seus colaboradores.” No final do ano passado levantou dois milhões de euros para impulsionar a expansão europeia. Integra ainda o mais recente cohort da Unicorn Factory Lisboa.
  • Starkdata (Portugal): Desenvolveu um “framework de Inteligência Artificial e Machine Learning responsável, focado na gestão de informações úteis dos ciclos de vida dos clientes.”
  • Orama (Espanha): Software como um serviço (SaaS) para “previsão e controlo de tesouraria para uma tomada de decisões baseadas em dados.”
  • Shakers (Espanha): Plataforma que “ajuda as empresas a enfrentar desafios tecnológicos através do desbloqueamento de talentos flexíveis em escala.”
  • Uelz (Espanha): “Primeira API de automatização de faturação para empresas com receitas recorrentes.”
  • Sharpei (EUA): O seu software “simplifica a oferta de opções flexíveis, como alugueres, subscrições e leasing-to-own no checkout, promovendo o comércio circular.”
  • Lemonero (República Checa): “Solução baseada em IA para PSPs (Payment Service Provider), comércio eletrónico e mercados, que disponibiliza adiantamentos em numerário e gestão financeira através de chatbot com IA a PME subfinanciadas.”

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Acesso à consulta das gémeas luso-brasileiras foi ilegal, conclui auditoria. Inspeção-Geral deixa “recomendação” ao Ministério da Saúde

  • Lusa e ECO
  • 4 Abril 2024

Auditoria da IGAS conclui que "não foram cumpridos os requisitos de legalidade no acesso das duas crianças à consulta de neuropediatria" para serem tratadas no SNS com o medicamento Zolgensma.

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) concluiu ter sido ilegal o acesso à consulta de neuropediatria das gémeas luso-brasileiras tratadas no Hospital Santa Maria (Lisboa) com um medicamento que custou um total de quatro milhões de euros.

Nas conclusões do relatório da inspeção, divulgadas esta quinta-feira em comunicado, a IGAS refere que “não foram cumpridos os requisitos de legalidade no acesso das duas crianças à consulta de neuropediatria” uma vez que a marcação da consulta não cumpriu a portaria que regula o acesso dos utentes ao Serviço Nacional de Saúde.

A IGAS conclui ainda que a prestação de cuidados de saúde às crianças decorreu “sem que tenham existido factos merecedores de qualquer tipo de censura”. Na sequência deste caso, a entidade emitiu também três recomendações à Unidade Local de Saúde de Santa Maria (que agrega o hospital onde as gémeas foram tratadas com o medicamento Zolgensma), à Secretaria-Geral do Ministério da Saúde e ao Infarmed.

Ao Hospital Santa Maria recomenda que “garanta o cumprimento, no acesso de utentes à primeira consulta de especialidade”, seguindo os requisitos legais. Enquanto à Secretaria-Geral do Ministério da Saúde recomenda que “assegure que a documentação que lhe é encaminhada por parte dos gabinetes dos membros do Governo, para tratamento, foi objeto de despacho pelo membro do Governo, ou pela pessoa do gabinete na qual tenha sido delegada essa responsabilidade”.

Segundo a TVI, a primeira consulta das gémeas luso-brasileiras terá sido pedida por uma secretária de António Lacerda Sales, à época secretário de Estado da Saúde. O ex-governante tem rejeitado qualquer intervenção no processo e, em declarações esta quinta-feira à RTP e à Rádio Renascença, disse que mantém “a consciência tranquila”, sem, no entanto, querer tecer mais comentários sobre o caso.

Por fim, a IGAS insta ainda o regulador do medicamento a cumprir o “circuito de submissão, avaliação e aprovação dos pedidos de autorização de utilização excecional (AUE)” nos termos previstos, “através do Sistema de Informação para a Avaliação das Tecnologias de Saúde (SIATS)”.

O caso das duas gémeas residentes no Brasil que adquiriram nacionalidade portuguesa e receberam em Portugal, em 2020, o medicamento Zolgensma, com um custo total de quatro milhões de euros, foi divulgado pela TVI em novembro, e está ainda a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Por outro lado, uma auditoria interna do Hospital Santa Maria concluiu que a marcação de uma primeira consulta hospitalar pela Secretaria de Estado da Saúde foi a única exceção ao cumprimento das regras neste caso.

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Ações do FC Porto disparam 8% no “regresso” à bolsa após suspensão da CMVM

SAD portista voltou a negociar na bolsa ao fim de uma semana. Títulos dispararam 8% depois da suspensão da CMVM e de anunciar um financiamento de 250 milhões e um acordo de 70 milhões com o estádio.

As ações da SAD do FC Porto dispararam quase 8% no regresso à negociação esta manhã, depois da suspensão determinada pelo regulador do mercado e na sequência da informação divulgada sobre o financiamento de 250 milhões para reestruturar a dívida e sobre o acordo relacionado com o estádio e que permitirá um encaixe de 70 milhões.

Os títulos valorizaram 7,83% para 1,24 euros em relação à sessão da passada quinta-feira, a última em vez que tinham negociado. Mais de 4.700 títulos trocaram de mãos, nove vezes mais do que é habitual (média diária dos últimos três meses).

Por ter níveis de liquidez e de dispersão bolsista reduzidos, a negociação de ações da SAD do FC Porto decorre por chamada e não em contínuo, ocorrendo duas vezes por dia (às 10h30 e 15h30). Embora as ordens estejam sempre a entrar no sistema da Euronext, que opera a bolsa portuguesa.

A negociação das ações da sociedade portista esteve suspensa na terça-feira, por decisão da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que forçou os dragões a prestarem informação ao mercado na sequência das revelações do presidente Pinto da Costa em entrevista à SIC, realizada na véspera.

Foram precisos dois comunicados da SAD portista para que o regulador liderado por Luís Laginha de Sousa permitisse o “regresso” à negociação em bolsa já esta quarta-feira.

No primeiro comunicado, enviado ao final da manhã desta terça-feira, a SAD revelou uma “reformulação da dívida de médio e longo prazo” e no âmbito da qual estava a fechar um contrato de financiamento de 250 milhões com uma “taxa de juro competitiva”.

E também que o acordo sobre o estádio iria render 70 milhões, num negócio consubstanciado na venda de uma participação minoritária numa empresa do grupo do FC Porto e que iria elevar os capitais próprios da SAD na mesma magnitude.

Estas informações não foram suficientes para a CMVM e, ao final da tarde, a SAD portista divulgou um segundo comunicado com mais detalhes. Informou então que a injeção de capital por parte de uma empresa internacional deverá ocorrer durante o mês de abril ao abrigo de um acordo que irá refletir-se na venda de participação minoritária de até 30% numa nova empresa, dedicada exclusivamente à exploração comercial do estádio, tendo sob a sua gestão a exploração dos serviços de corporate hospitality, a bilhética e o naming do estádio do Dragão.

Relativamente à reestruturação da dívida, os responsáveis dos dragões acrescentaram que “fruto da permanente auscultação ao mercado em busca de melhores condições financeiras, a sociedade está ainda em fase de negociação, pelo que não pode concretizar detalhes da operação, como taxas de juro e/ou contrapartidas associadas”.

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Escola Internacional de Torres Vedras fecha investimento de um milhão de euros em tecnologia e recursos humanos

Escola Internacional de Torres Vedras está a implementar os planos curriculares Cambridge (inglês) e Dual Diploma (norte-americano), assim como o processo de certificação Microsoft Showcase School.

A Escola Internacional de Torres Vedras (EITV) vai fechar o ano letivo de 2023/24 cumprindo um ciclo de investimento na ordem de um milhão de euros, que tem como objetivo reforçar a aposta na “educação de excelência”. Em particular na implementação dos planos curriculares Cambridge (inglês) e Dual Diploma (norte-americano), bem como no processo de certificação Microsoft Showcase School.

A EITV iniciou este ano letivo com a estreia do Plano Curricular Cambridge, acolhendo de imediato 61 alunos de 17 nacionalidades. “Graças ao investimento realizado, principalmente em recursos humanos e tecnologia, porque a infraestrutura já a tínhamos e também é de excelência, desenvolvemos capacidade de resposta num Plano Curricular Cambridge, que é crucial para a internacionalização da nossa oferta e no qual estamos preparados para continuar a crescer, dobrando o número de alunos já em 2024/25”, afirma o diretor, Eduardo Castro.

Fundada em 2005, a Escola Internacional de Torres Vedras, localizada a 40 minutos de Lisboa, tem uma oferta desde o berçário até ao 12.º ano e conta com alunos de 25 nacionalidades. Atualmente, ainda de acordo com os dados divulgados num comunicado de imprensa, acolhe um total de 442 alunos, sendo que 61 seguem o currículo Cambridge.

Desenvolvemos capacidade de resposta num Plano Curricular Cambridge, que é crucial para a internacionalização da nossa oferta e no qual estamos preparados para continuar a crescer, dobrando o número de alunos já em 2024/25.

Eduardo Castro

Diretor da Escola Internacional de Torres Vedras

Paralelamente, em 2023/24, a EITV prosseguiu o Plano Dual Diploma estreado em 2020/21, assegurando a possibilidade de um aluno alcançar dois diplomas em simultâneo: o secundário do país de origem, presencial, conjugado com o norte- americano American High School Diploma, lecionado online como oferta extracurricular.

Além disso, diz ter iniciado o processo de certificação como Microsoft Showcase School, candidatando-se assim a um programa de transformação escolar para escolas pioneiras de todo mundo. Este programa está focado na criação de experiências centradas nos alunos, através de novos recursos, em particular, do digital.

“Setenta equipamentos Microsoft Surface estão já ativos na EITV, num primeiro passo para implementação do projeto, rumo à certificação como Microsoft Showcase School. Este é mais um investimento significativo, não apenas na tecnologia, mas na implementação de novas práticas que decorrem da mesma e que nos posicionam como uma das raras escolas em Portugal a disponibilizar estes recursos para os alunos”, completa Eduardo Castro.

 

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Grupo Your compra empresa de contabilidade de Castelo Branco para reforçar aposta no interior do país

Depois de adquiriu a empresa B. Time, o grupo liderado por Sara do Ó compra a Travemestra, de Castelo Branco. Objetivo passa por reforçar a aposta do grupo no interior do país.

A Your Finance, empresa do Grupo Your especializada em serviços de contabilidade e payroll, adquiriu a empresa albicastrense Travemestra, que conta com 36 colaboradores e soma uma carteira de 457 clientes ativos. Com esta aquisição, o grupo liderado por Sara do Ó pretende reforçar a aposta no interior do país. O valor da aquisição não foi revelado.

“Esta aquisição é uma aposta na região, que tem um tecido empresarial importante para o país e no qual muito queremos apostar. Estamos não apenas a expandir a nossa presença, mas também a contribuir ativamente para o desenvolvimento do interior de Portugal, através da captação de mais investimento, novos empreendedores e recursos humanos qualificados”, afirma Sara do Ó, chairwoman da Ó Capital e fundadora e CEO do Grupo Your.

Estamos não apenas a expandir a nossa presença, mas também a contribuir ativamente para o desenvolvimento do interior de Portugal, através da captação de mais investimento, novos empreendedores e recursos humanos qualificados.

Sara do Ó

Chairwoman da Ó Capital e founder e CEO do Grupo Your

Em comunicado, o grupo liderado por Sara do Ó, realça que a Travemestra “prima pela expertise da equipa nos serviços de apoio aos empresários no que respeita aos incentivos à contratação e incentivos ao investimento que decorrem de medidas governamentais e que se aplicam quer na região quer em outras zonas do país, assim como a captação de talento na zona interior do país”.

Após em 2020 ter ficado com a CERB, de Manuel Homem de Melo, num negócio avaliado em cerca de cinco milhões de euros, a Your Finance adquiriu no início deste ano a B. Time, com uma faturação de 1,5 milhões de euros, 31 colaboradores e um total de 350 clientes no momento da operação.

O Grupo Your, que há um ano viu a Explorer Investiments entrar no capital, que continua a ser 100% nacional, conta com cinco áreas de negócios e soma uma carteira de cerca de 5.740 clientes. Nos escritórios de Lisboa, Porto, Santarém, Algarve, Lourinhã, Beloura e Luanda (Angola) emprega 520 pessoas.

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Rendibilidade das empresas baixou pelo segundo trimestre consecutivo para 9%

Os setores das sedes sociais e do comércio lideram as quebras de rendibilidade no quarto trimestre de 2023. Autonomia financeira das empresas atinge máximos de 2006, apesar do aumento dos custos.

A rendibilidade das empresas portuguesas voltou a recuar no quarto trimestre de 2023, depois de já ter contraído nos três meses anteriores, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal.

A rendibilidade das empresas, medida pelo rácio entre os resultados antes de amortizações, depreciações, juros e impostos (EBITDA) e o total do ativo, foi de 9% no quarto trimestre, abaixo dos 9,4% registados no terceiro trimestre de 2023, e compara com os 9,2% fixados no período homólogo.

Após dez trimestres consecutivos de subida, a rentabilidade das empresas portuguesas recuou pelo segundo trimestre consecutivo no final do ano passado.

Os setores das sedes sociais e do comércio foram os que registaram as quebras de rendibilidade mais expressivas face ao período homólogo, com a rendibilidade a baixar 3,4 pontos percentuais para 6,8%, e 2,1 pontos percentuais para 8,1%, respetivamente.

Em sentido oposto, o setor da eletricidade, gás e água registou um aumento da rendibilidade de 5,5 pontos percentuais para 12,5%. Um crescimento que o Banco de Portugal justifica maioritariamente com o aumento da produção de energia renovável.

O setor da construção foi o outro grupo que escapou às quebras neste indicador nos últimos três meses do ano. A rendibilidade avançou 0,2% em termos homólogos, para 6,9%.

Já a autonomia financeira das empresas aumentou para máximos de 2006. Medida pelo peso do capital próprio no total do ativo, foi de 44,3% no quarto trimestre de 2023. Um valor superior ao registado no trimestre homólogo (41,7%) e o mais elevado observado desde o início da série.

“Refira-se que o Orçamento do Estado de 2023 contemplou um novo regime de incentivo à capitalização das empresas (ICE)”, sublinha o Banco de Portugal.

Em termos setoriais, em comparação com o trimestre homólogo, a autonomia financeira das empresas privadas aumentou em todos os setores, com exceção da construção e das sedes sociais. Os setores de atividade que mais contribuíram para este aumento foram a indústria (+3,6 pp) e a eletricidade, gás e água (+10,2 pp).

A autonomia financeira das PME subiu de 42,2% para 44,5%, e a das grandes empresas aumentou de 35,4% para 40,0%.

À semelhança do que tem acontecido desde o início de 2022, os custos de financiamento voltaram a aumentar. Estes encargos cresceram, em termos homólogos, de 3% para 4%.

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Campanha da Rádio Comercial mostra Pedro Ribeiro, Markl, Palmeirim e Vera Fernandes a envelhecerem 45 anos

  • + M
  • 4 Abril 2024

Nos spots é possível acompanhar o processo de envelhecimento de Pedro Ribeiro, Nuno Markl, Vasco Palmeirim e Vera Fernandes ao longo de 45 anos. A campanha estreia esta quinta-feira. Veja os vídeos.

Já imaginou o processo de envelhecimento das caras das Manhãs da Comercial – Pedro Ribeiro, Nuno Markl, Vasco Palmeirim e Vera Fernandes – ao longo de 45 anos? É isso que a Rádio Comercial mostra nos vídeos daquela que é a “sua maior campanha de publicidade de sempre“, que visa assinalar os 45 anos de existência da rádio. Os spots começam a ser transmitidos esta quinta-feira em televisão.

Assinada pela DJ, a campanha “45 anos da Comercial” marca assim presença em televisão, mas também em outdoors e redes sociais. A Nova Expressão foi a agência responsável pelo planeamento de meios.

“Sempre que estamos felizes com o percurso feito, tudo o que desejamos é que os próximos anos sejam tão bons como os já vividos. Por isso se ouvem tantos discursos de aniversário que terminam com a famosa expressão ‘venham mais…’. Tentámos, por isso, imaginar o que será a Rádio Comercial daqui a 45 anos e o resultado está à vista: a equipa das Manhãs com os mesmos espírito e otimismo de sempre, mas com mais umas décadas de rugas e cabelos brancos em cima”, explica Diogo Anahory, fundador e diretor criativo da DJ.

“Para comemorar esta data tão importante para a Rádio Comercial, quisemos, mais uma vez, inovar num plano de meios muito criativo e inovador, tendo como protagonistas as personalidades únicas do nosso programa da manhã. Toda a campanha é surpreendente, pela dinâmica única desta equipa, mas também pela qualidade do conceito criativo e sua respetiva materialização”, diz Manuel Simões de Almeida, diretor de marketing da Bauer Media Áudio Portugal, dona da rádio.

Após uma sessão fotográfica, foram necessárias mais de 70 horas de pós-produção para envelhecer 45 anos as quatro caras da equipa do programa matinal da Rádio Comercial.

No âmbito dos seus 45 anos, a Rádio Comercial também assinalou a efeméride com a colocação de mais de 300 outdoors com mensagens dos ouvintes espalhados pelo país e com a realização de um sorteio extra do “Show Me The Money”, em que o prémio de 45 mil euros foi dado por Ricardo Araújo Pereira.

 

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EDP instala com os CTT a sua maior rede privada de carregamentos elétricos

Esta rede, 550 pontos de carregamento em 110 localizações, deverá estar completamente instalada até ao segundo trimestre deste ano.

Os CTT – Correios de Portugal e a EDP Comercial estão a concluir a instalação de carregadores de veículos elétricos em localizações em Portugal Continental, na Região Autónoma da Madeira e na Região Autónoma dos Açores.

Os CTT escolheram a EDP Comercial como fornecedor exclusivo desta solução integrada e passam a ter 550 pontos de carregamento em 110 localizações, criando uma rede ampla de fornecimento de energia para os seus mais de 700 veículos elétricos e híbridos, que representam a maior frota elétrica do setor logístico nacional. Esta rede deverá estar completamente instalada até ao segundo trimestre deste ano.

Estes pontos de carregamento da EDP Comercial estão a ser instalados em localizações estratégicas dos CTT — armazéns, lojas e centros de distribuição –, criando hubs de mobilidade elétrica nestes locais. A respetiva monitorização é garantida através de uma plataforma digital, assim como a gestão inteligente da rede de carregamento, para assegurar que mais veículos possam estar a carregar em simultâneo.

A frota sustentável dos CTT percorre aproximadamente 13.200 quilómetros por dia e, no âmbito da transição energética, a empresa conta com cinco centros de entrega ‘verdes’, em que a distribuição é feita sem emissões de dióxido de carbono: Cascais, Arroios, Junqueira e ainda ilhas da Graciosa e Porto Santo, com ambição de expansão a outros centros.

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